PPGDS - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico

Pesquisa debate desigualdade de gêneros no trabalho

Pesquisa debate desigualdade de gêneros no trabalho
Projeto foi apresentado durante Semana de Ciência e Tecnologia (Foto: Alfa Comunicação) Mais imagens

Destacar e conscientizar a sociedade e principalmente as mulheres a respeito da sua participação produtiva no mercado de trabalho. Essa é a intenção do projeto de pesquisa da UNA CSA (Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas), liderado por duas mestrandas do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc), Vandreça Vigarani Dorregão e Giovana Ilka Jacinto Salvaro. “O objetivo deste ensaio é problematizar a discussão em torno da divisão sexual do trabalho, num paralelo entre mulheres urbanas e rurais e, claro, sensibilizar a comunidade a respeito da importância do envolvimento das mulheres no processo produtivo”, explica Vandreça. A apresentação do trabalho ocorreu durante a Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc.

O diagnóstico levantado pela dupla confirma que os homens ainda assumem a atividade produtiva principal e as mulheres os afazeres domésticos ou o trabalho da mulher é reconhecido como de apoio. “A participação feminina no trabalho ainda é encarada como coadjuvante, secundário e de apoio, mesmo quando elas trabalham tanto quanto os homens ou executam as mesmas atividades que eles”, constata Vandreça.

Através da pesquisa, as mestrandas detectaram, além da desvalorização das atividades desempenhadas pelas mulheres, uma “naturalização” da atribuição do trabalho reprodutivo às mulheres. “Independente do contexto rural ou urbano, as desigualdades de gênero se repetem nesses ambientes”, comenta Vandreça.

Apesar das conquistas de espaço no mercado de trabalho, de direitos adquiridos, para ela, o trabalho feminino ainda necessita ser repensado e discutido. “Essa desigualdade de gênero determina os modos de vida das mulheres e por isso mesmo precisamos explorar essa divisão sexual, através de estudos e pesquisas, pois isso permitirá entender a condição feminina para assim, criarmos uma conscientização, e conseguirmos mudá-la”, finaliza.

*Com colaboração da Alfa Comunicação

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

21 de outubro de 2016 às 15:51
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