Engenharia Ambiental e Sanitária

UNESC E FAMCRI AVANÇAM NO PROJETO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS DO RIO CRICIÚMA

UNESC E FAMCRI AVANÇAM NO PROJETO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS DO RIO CRICIÚMA
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O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNESC juntamente com a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (FAMCRI) e o Grupo de Pesquisa de Gestão de Recursos Hídricos e Ambientes Alterados da UNESC, estiveram em reunião nesta quinta-feira (18) a fim de avançar na proposta de monitoramento ambiental do Rio Criciúma. No encontro foram discutidos e escolhidos os pontos de coleta de água do rio, estabelecido uma metodologia de análise e apresentação dos índices de qualidade da água e quais os parâmetros que deverão ser considerados para apresentação das informações.

Segundo a Presidente da FAMCRI Anequésselen Bitencourt Fortunato “o projeto busca mostrar para os munícipes de Criciúma a importância de preservação do principal rio da cidade, bem como apresentar dados informativos qualitativos deste recurso hídrico.” O projeto possui dentre outros o objetivo de realizar monitoramento das águas do Rio Criciúma, incentivar práticas de educação ambiental, promover a recuperação de mata ciliar, tornar a cidade de Criciúma em exemplo em monitoramento ambiental e disponibilizar para a população informações referente a qualidade ambiental das águas do rio. De acordo com o Diretor de Licenciamento e Fiscalização Felipe Soratto Monteiro “o projeto, inicialmente, terá vigência por período de um ano, isso se torna necessário para que seja possível abranger um ciclo hidrológico, ou seja, que contemple as quatro estações do ano.”

A metodologia a ser utilizada para a elaboração do índice de qualidade da água (IQA) será a que foi criada pela National Sanitation Foundation em 1970, nos Estados Unidos e posteriormente adotada pela CESTESB em 1975 e utilizada como modelo nos estados brasileiros. Conforme estudo realizados pelos acadêmicos de Engenharia Ambiental e Sanitária essa metodologia teve que ser adaptada pelo fato de que nossa região possui uma grande influência da mineração. Conforme Paula Tramontin Pavei “a metodologia a ser utilizada para indicar a qualidade do IQA sofrerá algumas adaptações pelo fato de as águas do Rio Criciúma contém contaminantes provenientes da mineração de carvão, assim foram acrescentados outros parâmetros além daqueles definidos na metodologia para promover este projeto.” Afirma a Coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

A previsão de início do projeto é para agosto deste ano, sendo que antes está sendo organizado um reconhecimento dos pontos onde serão realizadas as coletas de água, para que assim estejam validados em campo as informações levantadas. O projeto é uma iniciativa da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma, a qual em parceria com cursos e órgãos da UNESC buscam promover o monitoramento ambiental do Rio Criciúma, assim como ser uma fonte geradora de conhecimento para a população criciumense.

19 de julho de 2019 às 16:51
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