Projeto da Unesc fica entre os finalistas estaduais do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora
O projeto “Engrossador de Cabos”, desenvolvido por acadêmicos dos cursos de Design – ênfase em Projeto de Produtos, Engenharia de Materiais e Engenharia Mecânica da Unesc, sob a orientação de professores, está entre os cinco melhores do Estado na categoria Educação Superior do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora. O objetivo do prêmio é reconhecer as boas práticas e incentivar que os alunos das instituições de ensino brasileiras desenvolvam e aperfeiçoem o comportamento empreendedor.
A trabalho da Unesc ficou entre os finalistas da etapa Estadual. Além da categoria Educação Superior, o prêmio reconhece iniciativas de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Técnico. Um projeto de cada categoria representará Santa Catarina na etapa regional Sul, que envolve projetos do Estado, do Paraná e do Rio Grande do Sul, antes da final brasileira.
“O projeto ficou entre cinco selecionados e, segundo a comissão avaliadora do Prêmio Sebrae, a disputa foi acirrada. Competir com instituições de todo o Estado e ficar entre estes selecionados em nossa primeira participação foi um grande êxito”, afirma o coordenador do projeto e do curso de Design da Unesc, João Rieth. A entrega da premiação ocorreu nesta quarta-feira (29/5) e participaram do evento os funcionários do CER (Centro Especializado em Reabilitação), Bruno Minotto Bom e Mayara Carames; os professores do curso de Design, Bárbara Alvarez, Felipe Silveira e João Rieth; e as estudantes do curso, Cássia Possamai e Cecília Turati.
Desenvolvida desde 2014 pelos cursos, em parceria com o CER, a ideia utiliza uma tecnologia de baixo custo capaz de levar qualidade de vida à pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação. O resultado da iniciativa foi um Engrossador de Cabos, reproduzido em impressão 3D, capaz de se moldar em ferramentas facilitadoras e ser utilizado por pessoas em recuperação e tratamentos.
Na busca por uma solução, os professores e estudantes acompanharam o dia a dia no CER para compreender as dificuldades envolvidas no tratamento e na rotina dos deficientes físicos. Após compreender, foi a vez de definir materiais, técnicas de produção e o conceito do trabalho. Depois, com o protótipo em fase de desenvolvimento, os pesquisadores geraram alternativas para estabelecer a versão mais assertiva e então foi iniciada a fase de entrega, visando a validação do produto e a realização de testes no modelo obtido.
O resultado final foi um produto em formato de cilindro, que requer um baixo investimento para a produção, capaz de ser moldado de acordo com as necessidades do usuário. O produto está em fase de patente e, atualmente, estuda-se a sua produção em escala por meio da impressora 3D e a distribuição para entidades sem fins lucrativos.
Milena Nandi e Leonardo Ferreira – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
29 de maio de 2019 às 16:32