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Profissionais ainda mais preparados para atuar nos laboratórios de águas do Iparque

Profissionais ainda mais preparados para atuar nos laboratórios de águas do Iparque
Treinamento nivelou e aprofundou conhecimento de técnicos do Ipat (Fotos: Fernanda Silveira) Mais imagens

Uma equipe preparada para qualquer situação. Este foi o objetivo do treinamento teórico-prático de Hidrogeologia e Amostragem de Água Subterrânea que o Centro de Pesquisas e Estudos Ambientais (CPEA), do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, ofereceu aos profissionais de amostragem dos laboratórios de águas do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat).

Embasado em conhecimentos teóricos e experiências práticas, o treinamento teve carga horária total de 10 horas, e foi ministrado pelo geólogo do CPEA, Gustavo Simão. “A equipe é composta por profissionais de diversas formações, então o curso visou nivelar a compreensão dos aspectos técnicos referentes a água subterrânea”, explicou o profissional. A proposta do treinamento foi oferecer uma capacitação que tenha relação com as atividades desenvolvidas pelos técnicos de campo, preparando-os para o cotidiano no laboratório.

Durante as 10 horas de curso, foram abordados conceitos básicos sobre a água, ciclo hidrológico e bacias hidrográficas. “Também passamos por aspectos relacionados a hidrogeologia, como tipos e classificação de aquíferos e sistemas de captação de água”, elencou o geólogo.

Após a nivelação dos conhecimentos, o treinamento abordou aspectos técnicos das normas NBR 15.495 e 15.847, da ABNT, que englobam a construção de poços de monitoramento ambiental e técnicas de Amostragem de Águas Subterrâneas em Poços de Monitoramento. “Tratamos, também, das diversas características construtivas e especificações técnicas dos poços e dos equipamentos de amostragem”, comentou o profissional.

Para finalizar o treinamento, os técnicos conheceram ferramentas e equipamentos utilizados na coleta e amostragem de água. “Fechamos o curso com os diferentes equipamentos de amostragem existentes e suas respectivas especificações”, disse Simão. Após a discussão dos aspectos técnicos, os profissionais realizaram atividades de amostragem em ambiente real de campo. 

As atividades práticas ofereceram o preparo necessário para a abordagem de um assunto tão importante para o meio ambiente. “A contaminação ambiental é um problema grave que pode prejudicar a qualidade de vida das pessoas, em casos extremos até expô-las a risco de vida, neste sentido, a amostragem ambiental deve sempre visar a obtenção de amostras representativas da condição hidroquímica do ambiente”, finalizou Simão.
Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de setembro de 2019 às 16:16
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