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Perspectivas da arqueologia brasileira e mundial no contexto da crise global em debate

Perspectivas da arqueologia brasileira e mundial no contexto da crise global em debate
Mesa-redonda encerrou o penúltimo dia das Jornadas Internacionais (Foto: Andréia Limas) Mais imagens

Fechando o dia de debates na 9º Jornada de Arqueologia Ibero-americana e 1ª Jornada de Arqueologia Transatlântica, na Unesc, uma mesa-redonda discutiu as perspectivas da arqueologia brasileira e mundial no contexto da crise global. Atuaram como moderadores os professores doutorandos Jedson Francisco Cerezer, do (ITM) Instituto Terra e Memória, de Portugal, e Juliano Bitencourt Campos, da Unesc.

Os debatedores foram os professores doutores Hipólito Collado, da Unesx (Universidade da Extremadura), da Espanha, e Gilson Martins, da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), o doutor Ziva Domingos, do Instituto Nacional do Patrimônio Cultural de Angola e da UAN (Universidade Agostinho Neto), de Angola e a professora doutoranda Sara Cura, do ITM, de Portugal.

Os participantes manifestaram preocupação com o futuro da arqueologia no Brasil e no mundo. “O futuro das pesquisas e do conhecimento arqueológico no Brasil é questionado por uma crise de crescimento econômico”, destacou Gilson Martins, que defendeu o reconhecimento da profissão no país.

“Os problemas que encontramos na Espanha não mudam em relação a outros países. Falta profissionais bem formados, regulamentação do mercado de trabalho, difusão científica e social”, sustentou Collado.

Ele afirmou que nos últimos 25 anos, houve uma destruição significativa do patrimônio arqueológico mundial. Por isso, sugeriu a adoção de uma arqueologia preventiva, que acompanhe o desenvolvimento das cidades. Essa medida ampliaria o mercado de trabalho.

Para Ziva Domingos, a evolução da ciência passa pelas parcerias. “O caminho para o futuro são as parcerias sustentáveis e transparentes”, disse.

Minicursos encerram os eventos amanhã

As Jornadas foram encerradas oficialmente hoje (3/5), mas os eventos só serão finalizados de fato amanhã (4/5), com os minicursos Tecnologia, Cerâmica, Indústria lítica e Arte Rupestre. Serão duas turmas, com início às 14h, no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).

As Jornadas integram a programação oficial do Ano de Portugal no Brasil e para o Ano do Brasil em Portugal 2012/2013. Os eventos são organizados pela Unesc, NEN (Núcleo de Estudos Negros), IBIO (Instituto Bioatlântica) e UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), no Brasil, e ITM (Instituto Terra e Memória), CIAAR (Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo), CMM (Câmara Municipal de Mação), IPT (Instituto Politécnico de Tomar), em Portugal.

As jornadas contam ainda com o apoio da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Pela Unesc os eventos envolvem o Iparque (Parque Científico e Tecnológico), o Setor de Arqueologia, o PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), os cursos de História, Ciências Biológicas, Direito e Geografia, e os grupos de pesquisa em Arqueologia e gestão integrada de território, Ecologia de paisagem e de vertebrados e Planejamento e gestão territorial.

Programação

Fonte: Secom

03 de maio de 2013 às 22:39
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