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EdiUnesc lança três livros nesta terça-feira

A EdiUnesc e o Programa de Pós-Graduação em Educação convidam para os lançamentos que ocorrerão amanhã (21/05), a partir das 13h30, no Auditório Edson Rodrigues, sala 19 do bloco P.

O livro "Educação e experiência estética: desencantamento do conceito educativo", é de autoria do professor doutor, Alex Sander da Silva, que é uma adaptação da sua tese de doutorado, que aborda o encontro entre educação e filosofia, a fim de demonstrar que a filosofia está ao alcance de todos, estando bem próximos aos nossos interesses cotidianos, sendo muito mais familiar do que pensamos. E quando falamos da relação entre filosofia e educação isso não é diferente.  Este livro quer buscar um elo produtivo dos desafios diários como educadores e da experiência formativa nesse encontro entre educação e filosofia. E podemos iniciar este encontro a partir de uma pergunta fundamenta: o que é educação? Esta é uma pergunta que resiste a respostas uniformes, unívocas e predeterminadas. Mesmo assim, pensar sobre a educação ainda nos mobiliza a reflexão sobre o sentido do “educar” no mundo contemporâneo.     

Alex Sander também é organizador do livro "Educação, estética e experiência: entre saberes e práticas na contemporaneidade", juntamente com Luzia Batista de Oliveira Silva. A obra trata-se de uma coletânea, que é resultado de diálogo no âmbito da educação superior e do Ensino Fundamental e Médio, da fomentação de ideias, observações, debates, discursos e diálogos e da participação dos pesquisadores em Congressos Nacionais e Internacionais. Por isso, conta com uma vasta produção e criação crítico-reflexiva de docentes e discentes em diversos programas de educação no Brasil, com a participação de doze pesquisadores em nove capítulos.     

Já o livro "Formação humana na sociedade do espetáculo" é organizado pelos professores doutores André Cechinel e Rafael Rodrigo Mueller, que reuniram um conjunto de textos capazes de questionar aspectos fundamentais do funcionamento do nosso mundo educacional e de arrancar cada leitor da sua zona de conforto.

Guy Debord foi um homem extraordinário com um profundo respeito pela vida ordinária. A releitura de sua obra produz estupefação: como foi possível a um homem mergulhado no seu tempo ver com tanta clareza as estruturas do sistema e as suas contradições? O que revela profundamente Debord? Que a “sociedade não canta os homens e suas armas, mas as mercadorias e suas paixões”. Este livro desvela engrenagens. A sala de aula não pode se transformar numa mercadoria regida pela lógica do espetáculo para o qual não existe aluno, mas cliente ou consumidor.

Contestar o espetáculo em 2018 não significa necessariamente negar o prazer da cultura de massa. Implica, porém, uma visão de mundo que não se conforme com a falsa unificação das consciências. Este livro coeso certamente ajudará a compreender os desdobramentos do espetacular no último meio século. Debord vive. E nós? Vivemos diretamente ou sucumbimos ao simulacro da representação?       

20 de maio de 2019 às 14:02
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