Extensão

Ensino, Pesquisa e Extensão articulados na Unesc para melhora da qualidade de vida dos idosos

Ensino, Pesquisa e Extensão articulados na Unesc para melhora da qualidade de vida dos idosos
Desde 2014, o projeto LazerAtivo vem trilhando e consolidando o tripé atual do ensino superior(Foto; Divulgação) Mais imagens

Do estudo à prática, da prática para o bem-estar das pessoas. Assim é que os alunos da graduação desenvolvem suas habilidades de ensino, aprendidas nas disciplinas dos cursos de educação física e psicologia, na piscina da Unesc com as aulas de hidroginástica e análise de saúde mental, voltadas para beneficiar pessoas portadora de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).

Os atendimentos fazem parte do Ensino, Extensão e Pesquisa da universidade, integrando professores/pesquisadores e alunos em estudos investigativos sobre os efeitos dos exercícios físicos na saúde mental e muscular, nos idosos acima de 60 anos com diabetes.

Desde 2014, o projeto LazerAtivo vem trilhando e consolidando o tripé atual do ensino superior, com um diferencial: a inversão da parte da lógica, ou seja; ensino, extensão e por último, a pesquisa. “Isso só é possível, uma vez que os exercícios aquáticos bem orientados, não apresentem efeitos adversos a saúde”, destaca o professor pesquisador Luciano Acordi.

O questionamento da pesquisa, conduzido pelo Grupo de Pesquisa em Exercícios Aquáticos Avançados (GPEAA), em parceria com o Laboratório de Psicofisiologia do Exercício (LaPisCo), é descobrir quais das melhores estratégias de exercícios físicos aquáticos, proposto atualmente pela ciência, tem maior efeito no combate aos distúrbios de saúde mental e no melhoramento da saúde muscular, visando a promoção da saúde depois dos 60 anos.

Partindo desta premissa, o resultado do ensino e extensão, realizado pelos acadêmicos e pesquisadores, foi a publicação de mais um artigo intitulado, “Effect of aquatic exercise on mental health, functional autonomy, and oxidative damages in diabetes elderly individuals, na International Journal of Environmental Health Research”, em português: “Efeito do exercício aquático na saúde mental, autonomia funcional e danos oxidativos em idosos com diabetes”, no Jornal Internacional de Pesquisa em Saúde Ambiental, pelo GPEAA.

Neste trabalho, é demonstrado que um programa de exercícios com duração de 12 semanas e uma frequência semanal de duas vezes, utilizando o método progressivo linear, reduz significativamente escores de depressão, ansiedade e estresse, melhorando assim a qualidade do sono em idosos diabéticos. “Acreditamos que esses benefícios sejam decorrentes do aumento da autonomia funcional e redução de disfunção oxidativa, conseguido através do programa de exercícios físicos'', destacou o pesquisador.

Ainda, segundo Acordi, essa descoberta é importante, pois é mais uma evidência científica que sinaliza para os benefícios da prática regular de exercícios físicos. “Desta vez, nos parece que para a melhorar a saúde mental dos idosos, uma frequência baixa de exercícios (2 vezes por semana) físicos, seja suficiente. Isso servirá no futuro, se mais estudos apontarem este desfecho, para nortear políticas públicas mais fáceis de serem alcançadas, principalmente para idosos portadores de DCNTs, que não gostam de se exercitar”, destaca o pesquisador.

Os integrantes do GPEAA e do LaPisCo, já estão planejando desenvolver novas pesquisas, cruzando os protocolos de exercícios físicos aquáticos, na tentativa de elucidar qual deles seria mais eficaz para saúde mental, em tempos de COVID-19. Em função da pandemia, as atividades do GPEAA na piscina da Unesc, estão temporariamente suspensas.

O artigo poder ser visto acessando este link:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09603123.2021.1943324

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

02 de julho de 2021 às 18:24
Compartilhar Comente

Deixe um comentário