Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas

Contaminação por flúor, petróleo e carvão é tema de debates no Iparque

Contaminação por flúor, petróleo e carvão é tema de debates no Iparque
Seminário ocorreu nesta terça-feira (Foto: Milena Nandi) Mais imagens

A contaminação das águas por flúor, petróleo e carvão e a gestão dos serviços hídricos foram tema de palestras nesta terça-feira (14/6), no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), durante o Seminário de Debates de Áreas Contaminadas. O evento foi realizado pelo Ipat (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) e pelo Grupo de Pesquisas Aplicadas em Meio Ambiente da Unesc.

“A intenção foi reunir profissionais vindos de instituições de ensino, órgãos como Ministério Público, CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) e Fatma, além de autarquias públicas como o Samae, para trocar conhecimento a respeito de um tema tão importante”, comentou Gustavo Simão, do Setor de Projetos Ambientais e um dos coordenadores do Seminário.

O Seminário contou com palestras nos períodos da manhã e da tarde, sendo que na primeira parte, foram debatidos assuntos relacionados a gestão de recursos hídricos – experiência de Caxias do Sul (RS) e o case de avaliação, remediação e evolução da contaminação relacionado ao vazamento de quatro milhões de litros de petróleo em Araucária (PR), projeto de recuperação que foi desenvolvido em oito anos. O gerenciamento das bacias de captação de água em Caxias do Sul também foi abordado.

Já durante a tarde, “O excesso de flúor nas águas subterrâneas do Brasil e do mundo: Origens e restrições de uso” foi o tema da palestra do professor do Instituto de Geociências da UFRGS, Antonio Pedro Viero. Entre os assuntos abordados pelo professor, estiveram os aquíferos Guarani e da Serra Geral, e as condições de suas águas.

A bacia carbonífera de Santa Catarina e o uso do ozônio e de microrganismos na mitigação da formação da drenagem ácida de mina encerraram os debates.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

14 de junho de 2016 às 17:22
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1 comentário

Jones

18 de junho de 2016 às 00:26

É lamentável investir nesta área que os países de primeiro mundo há horas diminuem sua dependência e indo em busca de energias limpas. Nosso carvão é sujo, tem muita cinza, enxofre etc. Tem lucro pra alguem na jogada.

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