Dia do Professor: Nova realidade e perspectivas sob o olhar da gestão
A sociedade em constante mudança, a velocidade das informações e as possibilidades de conexões exigem, continuadamente, um movimento de ressignificação e de criação de novas formas de se relacionar com o outro e com o conhecimento. Tais situações, conforme a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, são percebidos pelos professores. “Eles percebem estes movimentos e vêm construindo novas formas de ensinar e aprender em todas as áreas do conhecimento, quer seja nas licenciaturas – que é o cenário de formação de professores; quer seja na saúde, nas ciências sociais ou nas engenharias, na medida em que promovem o desenvolvimento de competências individuais, interpessoais e de trabalho colaborativo”, afirma.
Os desafios, para Luciane, são cotidianos, porém encarados de frente. “Nossos professores têm buscado transformar a informação que nos dias atuais já vem com o estudante, em conhecimento, em oportunidades que ir meio de experiências de ensino, muito além da aula. Estas experiências são desenvolvidas a partir da orientação por metas, do pensamento sistêmico, da criatividade na solução de problemas, do conhecimento baseado na experiência, para a inserção no mundo do trabalho e para a aquisição de sucesso na vida profissional. Ser professor nos dias atuais, requer, portanto, a inteligência para ressignificar e a sabedoria para respeitar e manter as tradições e todo o conhecimento acumulado até então”, completa.
Compromisso da Universidade cinquentenária
A Unesc, nestes 51 anos, segue com forte compromisso com a formação de professores o que se comprova com os atuais nove cursos de licenciatura, sendo todas com bolsas institucionais. De acordo com a reitora, a Instituição tem um programa para fortalecimento das licenciaturas, ação que responde diretamente à Missão Institucional e ao caráter comunitário de forma que oferece bolsas com foco na ampliação da formação de professores.
“A nossa Universidade está comprometida com a formação de professores para a educação básica. Como reitora, não posso determinar o piso salarial dos professores da educação básica, porque não temos esta governabilidade, mas podemos valorizar a formação de professor na nossa Universidade; podemos lhes dar maior visibilidade; podemos dizer que está é uma das nossas primeiras preocupações, podemos receber os estudantes que estão nas licenciaturas e fortalecer as práticas de ensino e aprendizagem; podemos canalizar recursos para a formação docente como temos feito”, aponta.
A presença de um forte programa de mestrado e, agora, um doutorado em Educação, de acordo com Luciane, se mostra como forma de atender demais regionais e qualificar ainda mais o mercado. “Nenhum de nós nasce professor, nós nos tornamos professores. A formação deve ser um processo de constituição de uma cultura profissional, de um gesto profissional. Formar um professor é conseguir que alguém aprenda a conhecer, a pensar, a sentir e a agir como um profissional docente”, complementa.
Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
15 de outubro de 2019 às 16:43
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