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Engenharia de Produção: grande absorção de egressos no mercado de trabalho

Engenharia de Produção: grande absorção de egressos no mercado de trabalho
Atividades especiais reúnem acadêmicos para ouvir experiências diferenciadas e se espelharem em egressos que se destacam no mercado de trabalho Mais imagens

A engenharia de produção é hoje uma das áreas que mais encaminha profissionais para o mercado de trabalho. Processos industriais cada vez inovadores geram uma demanda por profissionais com formação superior na área. A boa notícia para quem vislumbra entrar na área, conforme o professor Leopoldo Pedro Guimarães Filho, coordenador do curso de Engenharia de Produção da Unesc, é que a maioria dos formados no curso já saem da faculdade com oportunidades no mercado de trabalho. “Considerando-se a situação atual do mercado de engenharia no Brasil, a área de engenharia de produção hoje no Brasil desfruta de um mercado bastante promissor. Todo o engenheiro de produção vem conseguindo boas colocações no mercado, principalmente em função do seu perfil que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje. Nosso curso de Engenharia de Produção forma profissionais que conseguem enxergar os problemas de forma global, não fragmentada”, explica.

Com duração de cinco anos, o curso se dedica ao projeto e implantação de sistemas integrados que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente, com objetivo de produzir bens e serviços de maneira econômica respeitando os preceitos étnicos e culturais. É um ramo da engenharia que está associado às engenharias tradicionais e vem ultimamente ganhando a preferência na escolha dos candidatos, por ter uma visão holística dos sistemas produtivos.

O egresso em Engenharia de Produção César Palone Ramos de Oliveira é um dos que finalizou o curso e já seguiu para o mercado de trabalho, com oportunidade em grandes empresas. “Escolhi a Engenharia de Produção através de pesquisas. Prejulguei que iria gostar da área e a partir do primeiro semestre, quando entrei na produção efetivamente, definitivamente já percebi que era aquilo que eu queria”.

Nesta trajetória acadêmica ele ressalta alguns pontos fundamentais, como a criação da empresa júnior do curso e a pesquisa que é muito importante. Ele conta que ao longo do curso aliou as cadeiras da faculdade com estágios e um intercâmbio internacional. Através do programa Ciência Sem Fronteiras esteve na Arizona State University, nos Estados Unidos. “Fiquei um ano e meio lá, onde tive duas oportunidades de pesquisa. Uma na Arizona State e outra na Universidade de Illinois. Fui pesquisador na Força Aérea Americana, num projeto de drones em alto mar, visando gerar tecnologias inovadoras que eliminassem o maior número possível de pessoas em alguns processos de combate, como reconhecimento. E na Illinois fiz uma pesquisa remota para aferir a dureza e durabilidade de materiais esportivos”, conta.

Agora formado, César segue a carreira aprovado em dois programas de trainee. Foi aprovado em duas áreas, um na área de consultoria, na Ernst Young, e o outro para operações, na Agropolo, no Pará. “Esse fator trainee vai ser fundamental no meu currículo e vai influenciar muito pela parte prática proporcionada”, conta.

O egresso Henrique Friedrich de Oliveira também segue para um novo desafio, após formar-se em Engenharia de Produção na Unesc. Ele foi aprovado para o mestrado em Engineering Management, na Universidade de Debrecen, na Hungria, onde vai permanecer por dois anos. Neste novo desafio ele pretende seguir os passos da universidade e da experiência profissional que teve na La Moda, onde atua no PCP – Plano de Controle de Produção.

“Sempre quis ter essa experiência, buscar uma nova cultura e encontrei esse edital na internet e fui atrás. Quando abriu já tinha tudo em mãos. Minha ideia é seguir na parte de processos industriais”, conta. Sobre o curso que concluiu em 2017, ela avalia que ajudou muito na atuação profissional e também como base para a entrevista que realizou para ingressar no mestrado.

De acordo com o coordenador do curso, destes, outros muitos casos de formados que hoje estão ocupando cargos de destaque ou empreendendo em negócios próprios. “O mercado de trabalho para o engenheiro de produção tem-se mostrado extremamente diversificado. Além do mercado tradicional, empresas e empreendimentos industriais e prestadoras de serviço, uma série de setores passou a buscar Engenheiros de Produção”, conclui Leopoldo.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de julho de 2019 às 16:39
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