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Elas compartilham seu amor com a Universidade e seus filhos

Elas compartilham seu amor com a Universidade e seus filhos
Cerca de 340 mulheres dividem o seu amor diariamente entre os filhos e a Unesc (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Todos os dias, o campus da Unesc recebe milhares de pessoas. Cada uma em busca de um sonho, um atendimento, uma orientação, uma oportunidade. Homens e mulheres que circulam nos mais diferentes espaços e dão vida à Universidade. São Mariléias, que chegaram no campus ainda na época da Fucri para estudar. São Kamilas, que vêm em busca de um curso superior para melhorar as oportunidades da família. Elisabetes que superam limites para fazer um curso e exercer a profissão que ama. E Lucianes, que se dividem entre a sala de aula, a pesquisa e a gestão universitária. São mães, que escolheram ser ou foram escolhidas para ser, que dividem seu tempo entre a família e a carreira e deixam na Universidade a sua marca de carinho e dedicação.

As mães da Unesc estão presentes em todos os lugares, são aproximadamente 340 entre funcionárias, professoras e estagiárias. Entre elas, a reitora, Luciane Bisognin Ceretta, a primeira mulher a assumir o mais alto cargo de gestão acadêmica. Enfermeira, doutora em Ciências da Saúde, professora, pesquisadora, reitora e mãe de Vitória, 21 anos, estudante do curso de Direito.

Segundo ela, para uma mãe não há recompensa maior do que ver seu filho feliz, realizado e no caminho do bem. “As mulheres, ao tornarem-se mães, não ganham superpoderes ou a garantia da perfeição, mas o amor infinito, imensurável, aquilo que faz com que não haja mais limites de esforços para fazer da vida de um filho ou de uma filha a melhor possível. É dedicação, desprendimento, altruísmo e doses incessantes de amor e gratidão pela vida gerada”, afirma.

Para as mães, Luciane deseja que todas que possuem filhos, de sangue ou de coração, sintam-se queridas e homenageadas pelas suas famílias. “Como reverência às mães, portanto, desejo que possamos todos os dias sermos mais felizes e realizadas e, especialmente, não nos afastemos do caminho do bem, almejado pelas nossas eternas protetoras desde o início das nossas vidas”.

Mãe aluna

A acadêmica da quinta fase do curso de Letras, Kamila Martins de Carvalho, foi para a Unesc em busca do sonho de fazer um curso superior e conta que ganhou muito mais. “A Unesc me deu a oportunidade de cursar algo que não estava em meu alcance e ampliar as possibilidades para minha família. Ajudou no meu amadurecimento e se hoje sou uma boa profissional na área que escolhi, foi por meio da Universidade”, comenta.

Mãe de Gabriel, 10 anos, e Miguel, 5 anos, Kamila conta que os filhos a deram mais força para fazer um curso superior e correr atrás de seus sonhos. “Se hoje estou em uma Universidade, é por eles”. E se não tiver quem cuide dos meninos no período em que está em atividades acadêmicas, Kamila não pensa duas vezes e leva Gabriel e Miguel para a Unesc. “Meus filhos sempre foram muito bem recebidos por professores e colegas de sala”, conta. 

Segundo a estudante, todo esforço vale a pena quando vê os filhos com saúde e recebe o carinho deles. Ela define a maternidade como o maior desafio e a maior recompensa da vida. “Ser mãe é ser responsável, ter maturidade, virar uma leoa para proteger os filhos, buscar o melhor para eles, abrir mão de muitas coisas e ter uma motivação para lutar por um futuro brilhante para eles. Ser mãe é ter amor incondicional, viver intensamente, acordar com olheiras e não se importar. Só de ver um sorriso e ouvir ‘eu te amo mamãe’ já faz valer a pena”.

Mãe de aluno

Quando a Unesc entrou na vida de Mariléia Loch Pessoa Ghislandi ela ainda nem era mãe. Pedagoga formada pela Fucri, estudou na Instituição de 1989 a 1991 e participou do processo que antecedeu a transformação da Fundação Educacional em Unesc. “Fizemos abaixo-assinado pela criação de uma Universidade e ter visto a Fucri se tornar Unesc anos mais tarde foi um sonho concretizado”, conta.

Hoje, recém-aposentada da sala de aula, casada, mãe de João Luiz, 24 anos; Paulo Henrique, 21 anos; e Marco Antônio, 21 anos, a Universidade continua presente em sua vida. O marido é colaborador da Instituição e os filhos, Paulo Henrique e Marco Antônio, estudantes de graduação. Os filhos, aliás, são o grande orgulho da vida de Mariléia. “Todos eles são boas pessoas e estão trabalhando ou estudando algo que sempre demonstraram aptidão e apreço. O João Luiz é designer gráfico, o Paulo Henrique faz Medicina e o Marco Antônio, Educação Física. Parece que cada um deles já veio predestinado para a profissão que escolheu”, afirma Mariléia. “Fico feliz em ver que eles estão fazendo escolhas baseadas no que gostam. Trabalhei no que gosto e sei o quanto isso é importante”. 

Para ela, ser mãe é uma dádiva e uma doação constante. “Às vezes esquecemos de nós mesmas, mas isso tudo é por querer ver a felicidade dos filhos. Se eles estão bem, nós também estamos”. Para a pedagoga, ser mãe é tão bom que ela gostaria de ter tido mais filhos, só não teve em função da vida profissional. “Se não tivesse que trabalhar fora, teria mais filhos. Doía sair e deixá-los aos cuidados de outras pessoas. Mas tenho a alegria de ter conseguido educá-los para que sejam pessoas que saibam respeitar o outro e conviver com as diferenças”.

Mãe funcionária

A psicóloga da Sama (Sala Multifuncional de Aprendizagem) da Unesc, Elisabete Gonçalves Barbosa, é mais uma mãe da Unesc. Iniciou sua vida no campus em 2006 como acadêmica e em 2011 se tornou funcionária. Nesse período, teve a Ester, hoje com 6 anos e aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc. “Ser mãe é uma escola sem fim, é desafiador. A gente sabe muitas coisas na teoria, mas com a maternidade tudo se transforma na nossa vida, de uma maneira muito especial”.

A psicóloga aponta vários desafios de ser mulher, profissional, pessoa e mãe, como a dupla jornada, a culpa por não estar participando 100% da vida do filho e a preocupação com o crescimento da criança de forma saudável em um mundo cada vez mais violento. Mas, segundo Elisabete, poder trabalhar tão próximo da escola da filha, facilita bastante. “Qualquer problema que tiver, as professoras me ligam e logo estou no Colégio para resolver. Elas são muito acessíveis e convidam os pais para participarem. Já fui até falar sobre deficiência e inclusão na sala da Ester. As crianças adoraram e foram muito participativas”, conta.

Segundo Elisabete, o papel da mãe é sim orientar e ensinar, não só pela fala, mas pelo exemplo, no entanto, deixar o filho livre para que faça as próprias escolhas. “A Ester diz que quer ser professora de Artes, dentista ou escritora de livros em Braile. Ela também quer aprender Libras e Braile. Levamos isso de forma leve e estamos construindo um caminho para que a Ester faça as melhores escolhas para ela. O que eu realmente quero na vida é que a minha filha seja feliz”, afirma.

E a vontade da pequena Ester em escrever livros em Braile vem da observação da realidade que vive. Elisabete é cega e, desde muito cedo, explicou para a filha o seu problema e as consequências dele, deixando claro de quem é o papel de mãe na família. “Sou eu quem cuida dela e não o contrário. A Ester é muito esperta, amorosa, observadora e companheira. Todos os dias me surpreendo com minha filha”, afirma cheia de orgulho. 

 A Unesc também tem orgulho de todas as suas mães. Mulheres que diariamente, com o seu trabalho e amor, cuidam da Universidade e ajudam ela a crescer e se fortalecer cada vez mais. A vocês, toda a gratidão. Feliz Dia das Mães.

Milena Nandi - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de maio de 2019 às 18:00
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