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Sala Edi Balod recebe exposição Escultura na Cabeça

Sala Edi Balod recebe exposição Escultura na Cabeça
A mostra conta com produções de 48 artistas (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

A exposição “Escultura na Cabeça” foi oficialmente aberta ao público nesta segunda-feira (3/9), na Sala Edi Balod da Unesc. A proposta, realizada pelos acadêmicos do curso de Artes Visuais (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade, foi idealizada e desenvolvida nas disciplinas de Escultura e Pesquisa e Ateliê de Escultura e coordenada pela professora Odete Calderan, durante os anos de 2016 e 2017.

O mote para o processo criativo e reflexivo se constrói centrado nos sentidos, valendo-se de gestos mínimos na composição da ‘escultura-corpo’ a fim de contemplar as mais variadas interferências, a partir do uso de objetos do cotidiano, com o objetivo de desestabilizar a percepção do observador.

Assim, 48 estudantes de Artes Visuais têm obras artísticas expostas no local. “Os acadêmicos elaboram suas produções como dispositivos que vão além do ato de esculpir, grafar, pintar e registrar ampliado pelas poéticas pessoais, e muito frequentemente, transforma-se em exercício sensível de experimentação criativa”, explica Odete.

De acordo com a coordenadora do curso de Artes Visuais, Aurélia Honorato, a temática faz com que os acadêmicos utilizem a sua cabeça como suporte da escultura. “A ideia foi de que o aluno pense a sua cabeça e monte, a partir das suas vivências, a obra de arte em si e então fotografe isso para a exposição”, ressalta.

Com a obra “My body, my rules”, a acadêmica Maiara Orben produziu sua obra em 2017 e buscou apresentar a sua vivência familiar na montagem e transmitir liberdade para o seu papel. “Minha família é recada e conservadora, então eu tive o objetivo de mostrar que eu sou mulher e livre”, explica. Além disso, Maiara trouxe em sua obra, o artesanato. “Eu incluí no meu trabalho o crochê, que eu faço e também é uma linguagem da arte”, complementa.

Já o acadêmico e estagiário da Sala Edi Balod, João Luís Ribeiro, que produziu a sua obra “B-Gud” em 2016, explica que na época abordou algo que representasse o momento em que estava vivendo. “Eu trouxe uma brincadeira de amigos, pois eu era conhecido como ‘Jhony B-Gud’, um cara que curtia e fazia rap”. O artista explica que hoje a abordagem seria diferente. “Eu faria algo relacionado com os protestos e tudo o que está acontecendo no país”.

A exposição fica aberta até o dia 21 de setembro. A Sala Edi Balod fica localizada no Bloco Administrativo da Universidade.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

04 de setembro de 2018 às 15:29
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