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Projeto Solidariedade estimula trabalho voluntário em alunos da Unesc

Projeto Solidariedade estimula trabalho voluntário em alunos da Unesc
No primeiro semestre de 2018 foram desenvolvidas atividades em 49 instituições (Fotos: Divulgação) Mais imagens

O aprendizado se dá nos mais diversos ambientes e situações. E quando se fala em formação acadêmica, não há como esquecer a contribuição das atividades feitas fora da sala de aula na construção de um profissional diferenciado. É o que tem ocorrido na Unesc ao longo de seus 50 anos de vida, e que o primeiro semestre de 2018 impactou positivamente alunos dos cursos de Direito, Educação Física e Fisioterapia que desenvolveram trabalho voluntário em entidades da região, através do projeto Solidariedade.

Os 260 estudantes da Unesc desenvolveram 54 projetos em 49 instituições como asilos, Apaes e escolas neste primeiro semestre, totalizando 3.956 horas trabalhadas. As instituições beneficiadas estão localizadas nos municípios catarinenses de Araranguá, Balneário Gaivota, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Maracajá, Meleiro, Nova Veneza, Santa Rosa do Sul, Siderópolis, Sombrio e Urussanga e nas cidades gaúchas de Mampituba e Torres.

Nesses locais, os estudantes realizaram ações como palestras, cursos ou oficinas sobre “Política, Direitos Humanos e Cidadania” que envolveram pesquisa, estudo e elaboração teórica; intervenções práticas como pedágio para arrecadar recursos, limpeza e organização de biblioteca em escolas públicas, confecção de hortas e jardins, entre outros.

A coordenadora do projeto de extensão Solidariedade, Janete Trichês, conta que ele tem o objetivo de possibilitar aos estudantes que estão ingressando na Universidade a oportunidade de contato com realidades diferentes daquelas que eles têm no seu cotidiano, e a partir deste contato, vivenciar experiências de transformação pessoal e despertar a consciência e a responsabilidade cidadãs.

“Os alunos se dedicam muito às ações nas instituições que escolhem atuar. Ninguém que participa do projeto termina o mesmo e da mesma forma. É perceptível o crescimento dos jovens, que ficam mais maduros, mais responsáveis, mais colaborativos, mais sensíveis aos dramas humanos, além de descobrirem que o mundo que todos sonhamos é uma construção que envolve todos”, conta a coordenadora do Solidariedade.

Conhecimento para além da sala de aula

O conhecimento não se resume a sala de aula, na opinião da estudante Thais da Rosa de França, da primeira fase do curso de Direito da Unesc. Junto de seu grupo, ela participou do Solidariedade na Casa Atos, no Bairro Cristo Redentor, em Criciúma. “Quando a gente entra na Universidade, não pensa que vai fazer um projeto de tal magnitude. Com ele aprendi a olhar mais para os outros, do que para mim. Aprendi a valorizar coisas pequenas, as pessoas ao meu redor e tudo o que tenho. Descobri que a Universidade oferece uma infinidade de experiências que transformam vidas. E essa, com certeza, transformou a minha”, afirma.

Estudante da oitava fase do curso de Educação Física (Licenciatura) Leonan Peres Santana desenvolveu atividades na Apae de Santa Rosa do Sul, sua cidade. Nela foi diagnosticada a necessidade da reforma da cancha de bocha, local apreciado pelos alunos e que servia para a realização de aulas da Educação Física, mas estava sem uso em virtude da má conservação. A ação proposta foi a de realizar reforma da cancha e um posterior campeonato de bocha entre turmas.  

“Uma ação simples como a de reformar um ambiente foi tão bem aceita e festejada pelos alunos. Quem faz trabalho voluntário recebe algo que dinheiro nenhum dá: sorrisos sinceros, agradecimentos e olhares brilhantes”, comenta Santana.

Uma via de mão dupla

A Associação Beneficente Nossa Casa, que atualmente acolhe crianças e adolescentes, tem recebido há vários semestres o projeto Solidariedade. Nesta edição do projeto, os acadêmicos da Unesc repaginaram a Brinquedoteca, realizaram melhorias em um muro, reforma na recepção, benfeitorias no pátio interno da entidade, palestra e atividades de recreação com pizza e lanche.

A coordenadora da entidade, Santina Muniz, afirma que a Nossa Casa precisava de ajuda para melhorar alguns de seus espaços e que a vinda dos estudantes colaborou com o bem-estar dos acolhidos. “A integração entre os alunos da Unesc com a Nossa Casa é sempre muito produtiva para ambos. Os nossos acolhidos precisam de um contato com pessoas diferentes e com esse contato, aprendem. Já os estudantes conhecem uma outra realidade e se vêem fazendo algo diferente. É uma troca muito rica”, considera.

Desde 2009 realizando ações positivas

O projeto Solidariedade foi criado no segundo semestre de 2009 pela professora Janete Trichês, inicialmente desenvolvido apenas por acadêmicos do curso Direito. O projeto ocorre duas vezes ao ano – no primeiro e no segundo semestre letivo –  e é desenvolvido dentro da disciplina de Ciência Política. E no primeiro semestre de 2018 e agregou novos participantes. Alunos da disciplina de Sociologia dos cursos de Educação Física e Fisioterapia também doaram um pouco do seu tempo para ajudar entidades.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

20 de julho de 2018 às 11:25
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