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Marlene Soccas dá nome à sala de Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação

Marlene Soccas dá nome à sala de Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação
Descerramento da placa ocorreu nesta quinta-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Marlene Soccas, um símbolo da luta pela ampliação e garantias de direitos civis, políticos e sociais, dentista e licenciada em História (pela Unesc), foi homenageada na noite desta quinta-feira (31/8) na Universidade. Ela deu nome à sala do Grupehme (Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação), que juntamente com os Programas de Pós-Graduação em Educação e Desenvolvimento Sócio Econômico da Unesc. A sala fica no segundo piso do prédio do Apoio Logístico. O descerramento da placa contou com a presença da reitora Luciane Ceretta e do vice Daniel Preve.

A militância de Marlene Soccas iniciou no final da década de 1960, no período da Ditadura Militar no Brasil, na cidade de São Paulo. Nesse período, por atuar em movimentos de resistência ao regime militar, foi presa ilegalmente e torturada pelos órgãos de repressão da época, sendo posteriormente condenada à prisão, onde permaneceu por mais de dois anos. “ Escolhemos a Marlene Soccas porque ela é uma representante da luta dos trabalhadores. Nunca perdeu a esperança de termos uma sociedade mais justa, mesmo sendo torturada pela Ditadura. Aos 82 anos, ensina que não podemos parar de buscar uma sociedade melhor” afirmou e pela líder do Grupehme, Giani Rabelo.

Emocionada, Marlene agradeceu pelo reconhecimento, cercada por familiares e amigos que acompanharam na solenidade, que além do descerramento da placa, contou com apresentação cultural do Musical Unesc. O professor da Universidade João Monteiro, ainda cantou uma música de sua autoria que fala sobre a sensibilidade, coragem e força de Marlene.

O evento contou ainda com uma mesa composta pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Indianara Becker, pelo diretor da UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação) Marcelo Feldhaus, pelo coordenador adjunto do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sócioeconômico) José Henrique Zanelatto, pelo coordenador do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Enducação) Carlos Renato Carola, pelo coordenador do Cedoc (Centro de Memória e Documentação da Unesc) e pela professora Marli Oliveira, que conduziu o cerimonial e falou sobre o papel do Grupehme em não deixar que as memórias daqueles que não tem voz se perderem.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

31 de agosto de 2017 às 21:59
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