AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Palestra sobre liberação das drogas abre Simpósio de Neurociências

Palestra sobre liberação das drogas abre Simpósio de Neurociências
Sérgio Ramos trouxe índices sobre o aumento do consumo no país (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Entre as drogas mais conhecidas estão o álcool e o tabaco, mas foi a maconha que teve o maior aumento de consumo nos últimos anos, segundo o psiquiatra Sérgio Paula Ramos, que esteve na noite de hoje (19/9) na Unesc, para a palestra de abertura do 12º Simpósio de Neurociências. Para ele, o discurso favorável à liberação da maconha colabora para o crescimento do número de usuários.

Segundo Ramos, o consumo do tabaco caiu com as campanhas de restrição de uso e proibição de propaganda. Além disso, também existem projetos para proibir radicalmente o uso de álcool em menores de 18 anos no Brasil.

Então qual seria a vantagem de fazer o processo inverso com a maconha? Para ele, a pergunta deve ser feita diferente: Quem vai se beneficiar com a liberação da droga?
Em pauta, o palestrante trouxe pesquisas que mostram quais os meios de negócios mais utilizados entre grupos de empresários. “Conversando com um economista abri meus olhos para um fato interessante. Segundo ele, após o petróleo, a pelica (couro fino e valioso) e as “guerras” entre países, o terceiro campo a ser empreendido é a maconha. O fato é que esse é o único negócio que ainda pode ser explorado, sendo assim um novo campo”, explica.

A palestra foi alusiva ao tema deste ano do Simpósio de Neurociências: “Dependência Química: Avanços e Desafios no Tratamento”. Psicoterapia na dependência química, Epidemiologia, Terapias de família, entre outros assuntos fazem parte da programação.

Segundo a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc, Luciane Ceretta, as discussões trazem temas interessantes. “O Simpósio é sempre um diferencial em nossa Universidade”, comenta. O evento vai até amanhã (20/9), no Auditório Ruy Hülse.

Programação

Saiba mais

Sérgio Paula Ramos trabalha há 40 anos com dependência química. Ele é doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, e especialista em Dependência Química pela Reutgers University, e em Psiquiatria, pelo Instituto Nacional de Previdência Social. Faz parte da Associação Brasileira de Psicanálise, da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre e da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas.

 

Fonte: Secom

19 de setembro de 2014 às 21:24
Compartilhar Comente

Deixe um comentário