Projeto Colégio Unesc

Interação entre alunos mostra novas possibilidades para as aulas híbridas no Colégio Unesc

Interação entre alunos mostra novas possibilidades para as aulas híbridas no Colégio Unesc
Atividade sobre áreas urbanas e rurais ganhou novo significado a partir de experiência oportunizada por aluno que acompanha as aulas de forma remota (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Os conceitos de área urbana e área rural ganharam novo significado para a turma do terceiro ano do Colégio Unesc. Enquanto a professora da turma, Vanuza Martinello Rocha, explicava e exemplificava o conteúdo, o aluno Luís Miguel Alves Teodoro, de sete anos, se prontificou a mostrar o local onde mora, caracterizado como espaço rural. A interação possibilitada pela aula síncrona fez com que o assunto se tornasse inesquecível não só para ele, que mostrou orgulhoso os animais e a natureza que o rodeiam, mas para os colegas, que se surpreenderam com as imagens que viram.

Luís Miguel acompanha as aulas todos os dias pelo computador, sob supervisão da avó. Com o aumento no número de casos de Covid-19 e o contato próximo com a idosa, a família decidiu que, ao menos até que ela receba as duas doses da vacina contra a doença, essa será a forma de estudo do garoto. Apesar de não estar presente em sala de aula, a participação do estudante, conforme a professora, é constante. “Ele é muito participativo e comunicativo. Quando demonstrou que teria interesse em falar sobre o local rural onde mora eu perguntei se ele teria condições de fazer isso mostrando esse cenário em detalhes para os colegas e o resultado foi melhor que o esperado. Ele se saiu muito bem e os amigos na sala ficaram encantados”, descreve Vanuza.

Conforme a mãe do menino, Mônica Santana Alves, o contato do pequeno com o campo é uma paixão que herda da família. “Nós moramos em uma comunidade na qual todos são conhecidos e até fazem parte da mesma família. O Luís vive em contato com os animais e gosta de explicar sobre o que aprende, então foi a oportunidade perfeita para ele apresentar galinhas, vacas e ovelhas para os amigos que estavam na aula no Colégio”, comentou.

Para Mônica, a participação de forma virtual não tem prejudicado o aprendizado e a evolução do garoto. “Ele tem aprendido e se desenvolvido muito. Para isso nós também acompanhamos de perto, cobramos, orientamos que preste atenção, capriche nos cadernos e siga uma rotina escolar como se estivesse indo pra lá. É claro que o contato presencial com os amiguinhos faz falta, mas dentro das possibilidades está sendo muito bom dessa forma também”, garante.

O desempenho positivo é comprovado pela professora, que garante que os pequenos já estão adaptados com a nova realidade. “A estrutura que o Colégio Unesc nos oferece proporciona essa troca. Temos dois projetores na sala, sendo que um deles mostra durante toda a aula os alunos que estão em casa. Eles participam, comentam, fazem perguntas, apresentam trabalhos e mostram suas atividades”, aponta Vanuza, que comanda a turma de 26 crianças e que conta com aproximadamente dez delas acompanhando de forma remota.

Além do episódio inesquecível com a participação de Luís Miguel e suas atrações rurais, conforme a professora, outras oportunidades marcaram a turma e demonstraram os pontos positivos do novo formato de aulas. “Nosso desafio é perceber essas oportunidades e aproveitá-las da melhor forma possível para as experiências deles”, acrescenta.

A atenção especial aos detalhes e oportunidades criadas nas aulas, conforme a diretora do Colégio, Giselle dos Passos Vieira, faz parte do jeito de ser da escola e seu potencial ao fazer parte de uma grande Universidade. “No Colégio Unesc, nossos professores estão sempre atentos a todas as oportunidades que surgem, para tornar as aulas cada vez mais interessantes, seja de forma presencial ou on-line, auxiliando os alunos e alunas a realizarem as conexões necessárias para o aprendizado” acrescenta.

Os meses de aulas remotas não deixarão de estar entre as lembranças felizes da infância de Luís e sua turma. Conforme a mãe, já em 2020 foi possível perceber que lições especiais também sairiam deste período. “Na turma do segundo ano eles estavam aprendendo sobre meios de comunicação e precisavam fazer um modelo de jornalzinho. Na época ele estava com a outra avó, que mora em Laguna, e aproveitou isso também para contar a história do local no seu informativo. São pequenas coisas que fazem com que eles aprendam e se orgulhem ao contar aos colegas”, relembra a mãe orgulhosa.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

12 de abril de 2021 às 18:34
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