Coronavírus

Reitoras de universidades comunitárias dialogam sobre o pós-pandemia

Reitoras de universidades comunitárias dialogam sobre o pós-pandemia
Protagonismo do evento terá Luciane Bisognin Ceretta, da Unesc; Marcia Cristina Sardá Espíndola, da Furb, e Solange Sprandel da Silva, da UnC (Foto: Arquivo Unesc) Mais imagens

Qual o futuro das universidade comunitárias no pós-pandemia? Esta é a pergunta norteará o “Colóquio APEC (Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense)”. Evento virtual ocorre na quinta-feira (26/8), a partir das 16 horas, e tem a participação confirmada da reitoras Luciane Bisognin Ceretta, da Unesc; Marcia Cristina Sardá Espíndola, da Furb (Universidade Regional de Blumenau), e Solange Sprandel da Silva, da UnC (Universidade do Contestado).

O tema do encontro será “Educação superior na atual crise: desafios e ações em entidades comunitárias catarinenses”, e a proposta principal é ouvir a realidade de cada instituição, para entender o cenário interno, as dificuldades e perspectivas para o futuro. 

Para Luciane, o diálogo é necessário e pode trazer importantes perspectivas, refletindo em ações positivas para além das universidades. “Em meio a uma crise, a exemplo da pandemia de coronavírus, as instituições comunitárias assumem o protagonismo e lideram ações de enfrentamento à diversidade e suporte à vida.  Por isso precisam estar cada vez mais fortes. Nos últimos meses, a Unesc foi responsável por mais de 20 projetos de apoio à comunidade, e iniciativas como o Plano de Desenvolvimento Regional da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), identificando potencialidades e pontos de atenção para a retomada social e econômica”, evidencia.

Conforme Dimas de Oliveira Estevam, integrante da Associação e coordenador do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico) da Unesc, a iniciativa busca ouvir entidades catarinenses dos mais diversos segmentos. “A APEC está realizando colóquios sobre os efeitos da crise em Santa Catarina. Desta vez, devido a importância destas instituições, o protagonismo será das universidade comunitárias, fomentando um debate que possa levar a iniciativas que auxiliem diante deste desafio”, explica.

O link para participação já está disponível. O evento será transmitido no canal de YouTube da APEC. Clique aqui.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de agosto de 2020 às 14:28
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“É muito difícil emitir uma opinião sobre algo que não temos dados liberados para avaliar”, diz pesquisador da Unesc sobre vacina Russa

“É muito difícil emitir uma opinião sobre algo que não temos dados liberados para avaliar”, diz pesquisador da Unesc sobre vacina Russa
Detalhes técnicos do produto desenvolvido no país não foram liberados à comunidade científica (Foto: Divulgação) Mais imagens

Logo após o anúncio de que uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Rússia recebeu aprovação para ser testada em humanos, nesta semana, a notícia passou a ser o principal assunto nas rodas de conversa, seja pela esperança criada ou pelas dúvidas que giram em torno da novidade. Isso porque, ao contrário dos procedimentos padrões estabelecidos pela comunidade acadêmica mundial, os estudos em torno da vacina não foram publicados e não são de acesso de pesquisadores de outros países.

O assunto, conforme o professor e pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol, é de difícil avaliação, justamente pela falta de dados técnicos liberados para avaliação da comunidade científica. “Essa falta de informações não é usual. Além disso, existe a questão de que a Rússia iniciou uma grande quantidade de casos depois da China e Europa, então ele está com um estudo avançado demais tendo começado casos a menos tempo. Isso também é estranho”, comenta.

De acordo com Dal Pizzol, a China e os demais países que tiveram o início da pandemia mais cedo ainda estão desenvolvendo a vacina, o que já demonstra um avanço exagerado diante de algo que necessita de determinado período de avaliações. “Claramente eles têm tecnologia para isso, tem expertise, e até poderiam ter já pré-desenhado algumas vacinas esperando ter a população afetada e, assim, ter iniciado o teste logo que começou a pandemia, mas é difícil acreditar que eles possam estar mais avançados que a vacina chinesa, que a de Oxford ou a americana”, declara.

A realidade, conforme o professor, é de que possivelmente a Rússia tenha, de fato, uma promissora vacina sendo testada, mas a ideia de estar “quase pronta” de logo poder ser feita na população pode ser confusa. “Até podem estar fazendo a Fase 2 e começando a Fase 3 ao mesmo tempo, mas essa fase demora um tempo e a nós precisamos desse período para saber não só a efetividade, mas também a segurança do produto. Seria bom que eles liberassem esses dados para podermos ter uma ideia mais correta do que está acontecendo”, finaliza.

Reconhecimento internacional

Felipe Dal Pizzol participa de pesquisas internacionais acerca da Covid-19 desde o início da pandemia. O pesquisador é um dos dez profissionais brasileiros escolhidos para a elaboração do documento “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”, do Ministério da Saúde.

Na Universidade, Dal Pizol ainda coordena o PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde), um dos poucos programas nota 6 (de um máximo de 7) pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

14 de agosto de 2020 às 09:51
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Dia do Estudante ganha destaque no Boletim Informativo da Sala de Situação

Dia do Estudante ganha destaque no Boletim Informativo da Sala de Situação
Edição desta terça-feira (11/8) conta com material especial sobre a data (Foto: Reprodução) Mais imagens

A edição diária do Boletim Informativo da Sala de Situação da Unesc ganhou um conteúdo ainda mais especial nesta terça-feira (11/8). O material dedicou grande parte do seu espaço aqueles que são a grande razão de ser da Universidade: os estudantes!

Com uma matéria especial da Agência de Comunicação da Unesc, o Informativo deu ainda espaço para líderes estudantis da Universidade deixarem suas mensagens especiais nesta data.

Como não poderia deixar de ser, a edição desta terça-feira trouxe também dados sobre a situação da região no que diz respeito à Covid-19. O conteúdo explica ainda, por exemplo, quais fatores são levados em consideração para a classificação de risco de cada uma das cidades.

Para acessar o Boletim Informativo da Sala de Situação da Unesc clique aqui.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

11 de agosto de 2020 às 21:35
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Resultados de testes de vacinas para o coronavírus são animadores, diz pesquisador da Unesc

Resultados de testes de vacinas para o coronavírus são animadores, diz pesquisador da Unesc
Temática será abordada em Live no canal Unesc Oficial no Youtube (Foto: Arquivo/Unesc) Mais imagens

O trabalho de pesquisadores em todo o mundo em busca de respostas e soluções para combater o vírus que atinge nações mostram resultados animadores, avalia o professor, médico e pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol. Conforme o profissional, existem ao menos três vacinas em estágio mais avançado de estudo em fase de testes de segurança e efetividade inicial. Essas e outras possibilidades em estudo para o combate à Covid-19 serão assunto na live promovida pela Sala de Situação da Unesc nesta quinta-feira (23/7) às 19h pelo canal Unesc Oficial no YouTube.

Com a reunião dos grandes profissionais da área, professora doutora Silvia Dal Bó, professor doutor Silvio Ávila Júnior, professor doutor Lucas Helal e professor doutor Felipe Dal Pizzol, a Universidade promoverá esclarecimentos para toda a comunidade em torno do tema “Avanço das pesquisas de vacinas e medicamentos para a Covid-19”.

Expectativas elevadas

De acordo com Felipe, os resultados das três principais vacinas em estudo levam a expectativas positivas pela segurança e possibilidade de montar uma resposta imune. “Com o andamento e os indicadores da Fase 2, espera-se que elas sejam eficazes também nesta atual fase de testes, a Fase 3. Temo uma boa velocidade de inclusão de pacientes e, portanto, espera-se que até o final do ano esta etapa esteja completa, ao menos parcialmente, para podermos ter resultados mais definitivos sobre a eficácia e, posteriormente, a distribuição para a população”, explica.

Para conhecer melhor essas possibilidades e estar por dentro do assunto, as comunidades acadêmica e externa estão convidadas a acompanhar a transmissão ao vivo nesta quinta-feira às 19h garantindo informações atuais e de credibilidade repassadas por profissionais especialistas na área da saúde.

Nas próximas semanas a Sala de Situação deve promover novas transmissões para tratar sobre os principais assuntos ligados à Covid-19.

Canal Unesc Oficial

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de julho de 2020 às 15:18
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Sem evidências científicas claras, pacientes não devem fazer uso da Ivermectina sem indicação médica, afirma pesquisador da Unesc

Sem evidências científicas claras, pacientes não devem fazer uso da Ivermectina sem indicação médica, afirma pesquisador da Unesc
Pneumologista Felipe Dal Pizzol alerta para o perigo da automedicação e lembra que não há comprovação da eficácia da substância no combate à Covid-19 (Foto: Mayara Cardoso) Mais imagens

Conhecido medicamento comumente utilizado no combate a piolhos e sarna, a Ivermectina é o alvo da atual polêmica no que envolve a Covid-19. Isso porque a substância, apontada como possibilidade de tratamento de pacientes com o novo coronavírus, citada em algumas declarações em meios de comunicação e, principalmente, redes sociais, sumiu das prateleiras das farmácias e, mesmo ainda sem comprovação científica, está sendo utilizada pela comunidade em situações até sem prescrição médica.

O assunto, conforme o pneumologista, professor e pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol, é sério. Para Felipe, a orientação à comunidade neste momento é clara: procurar seu médico de confiança e evitar automedicação.

A utilização da Ivermectina, de acordo com o pesquisador, tem aumento não só na região Sul ou em Santa Catarina, mas em diversos locais do país. No entanto, apesar da esperança levantada em torno do assunto, conforme o entendimento do profissional, não existem evidências científicas suficientes para a indicação do medicamento para tratamento da Covid-19.

“Isso vale para todas as situações, profiláticas ou como tratamento. In vitro a medicação parece ter efeito antiviral, inclusive contra coronavirus, mas isto não implica que seja eficaz para tratar os pacientes”, destaca.

Os possíveis riscos e benefícios para cada paciente, de acordo com Felipe, devem ser discutidos por profissionais de saúde junto a cada caso. “Como não conhecemos os efeitos da substância para esta indicação, tanto a melhora quanto a piora podem ser possíveis, por isso a consulta com médico de confiança para pesar os riscos benefícios é tão importante”, completa.

Ao utilizar o medicamento sem prescrição e acompanhamento médico, conforme o pesquisador, o paciente está colocando em risco sua saúde sem quaisquer garantias. “Com a automedicação o uso pode ser perigoso. Não se sabe direito a dose a ser utilizada, por quanto tempo deve ser esse tratamento, entre outras questões. Usar sem acompanhamento é, sim, perigoso para a saúde”, acrescenta.

Experiência do pesquisador

Felipe Dal Pizzol atua em pesquisas nacionais e internacionais acerca da eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo coronavírus. Ele esteve ainda entre os dez pesquisadores escolhidos em todo o país para participar da formulação do documento “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”.

Na Universidade, Dal Pizzol coordena o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), um dos poucos programas nota 6 (de um máximo de 7) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Como médico, atua na linha de frente do enfrentamento à doença em atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

17 de julho de 2020 às 13:55
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