Coronavírus

Site lançado pela Unesc reúne principais informações e dados sobre a Covid-19

Site lançado pela Unesc reúne principais informações e dados sobre a Covid-19
Página foi idealizada e será mantida pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Foto: Reprodução) Mais imagens

Dados sobre contaminados, óbitos, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), gráficos comparativos, entre centenas de outras informações estão disponíveis, a partir desta sexta-feira (29/5) no site do Comitê de Análise e Gestão Covid-19 - Covid.unesc.net, lançado em evento virtual da Unesc. A página foi idealizada e executada pela equipe do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGCSCol) da Universidade com foco na disseminação de informações completas e de credibilidade sobre a pandemia.

No site o grupo reúne os mais variados dados atualizados sobre a situação em todo o mundo, no país, no Estado e na região, além de materiais científicos que servem como base para pesquisa e abas para acesso ao atendimento aos programas de teletriagem referenciada e acolhimento emocional.

O evento de lançamento oficial do novo site, transmitido no YouTube pelo canal da Unesc TV, contou com a participação da reitora, Luciane Bisognin Ceretta, que dividiu a fala com a coordenadora do PPGSCol e responsável pelo Comitê de Análise e Gestão Covid-19, Cristiane Damiani Tomasi e com professor do PPGSCol e responsável pelo Observatório Epidemiológico Covid-19, Antônio Augusto Schafer.

Além de apresentar todos as funcionalidades da página e relatar os objetivos da equipe ao montar o site ao longo das últimas semanas, o lançamento contou com a apresentação geral das ações já lideradas pela Universidade em enfrentamento à pandemia até aqui. Após fazer a apresentação dos principais trabalhos realizados, a reitora da Unesc fez questão ainda de parabenizar a equipe do Programa e agradecer por todo o empenho em diversas frentes nas ações da Instituição.

“Esse é um momento muito importante no qual a Universidade entrega mais um trabalho, esse no qual reunimos informações sobre todo o conjunto de atividades que viemos desempenhando desde o início da pandemia. Nossa Unesc, neste caso mais especificamente o nosso mestrado em Saúde Coletiva, coloca toda a sua expertise à disposição da sociedade. Isso só é possível por meio de uma Universidade comunitária, que investe na produção da ciência de qualidade, e nos enche de orgulho”, salientou Luciane.

Para Cristiane, o cenário mundial impõe que, mais do que nunca, as pessoas estejam bem informadas e saibam onde encontrar informações confiáveis. “Da mesma forma, o cenário nos mostra ainda a importância da ciência, do Sistema Único de Saúde e da solidariedade. Foi pensando nisso, a partir do incentivo da Universidade para que nos mantivéssemos cada vez mais ativos em busca de soluções para a comunidade, que montamos cada detalhe dessa página”, descreveu a coordenadora do PPGCSCol.

Cada um dos aspectos e dados escolhidos e apurados para fazerem parte da página, conforme Antônio, tem o objetivo de colaborar e facilitar o entendimento não só dos profissionais de saúde, mas também da comunidade em geral “Desejamos que o site seja muito útil. Olhem, avaliem e façam sugestões. Nos dedicamos muito na formação dessa página e estaremos atualizando e colocando novos indicadores a partir das necessidades que surgirem. O objetivo é agregar cada vez mais”, completou.

As informações disponibilizadas foram elaboradas com a participação de professores e mestrandos do PPGSCOL com apoio ainda da equipe da Residência Multiprofissional da Unesc.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de maio de 2020 às 20:45
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Pesquisador da Unesc comenta resultados de pesquisas nacionais e internacionais que apontam para a não utilização dos medicamentos no tratamento à Covid-19

Pesquisador da Unesc comenta resultados de pesquisas nacionais e internacionais que apontam para a não utilização dos medicamentos no tratamento à Covid-19
Professor Felipe Dal Pizzol faz parte de pesquisas em nível internacional e integra a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação de Medicin Mais imagens

As substâncias que ao longo dos últimos meses já foram vistas como esperança frente à pandemia mundial e estiveram, inclusive, envolvidas em polêmicas protagonizadas por defensores ou não da sua utilização, a cloroquina e a hidroxicloroquina seguem entre os principais assuntos discutidos em todo o mundo.

Apesar de no Brasil o Ministério da Saúde recomendar a utilização das substâncias, conforme o pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol, os atuais apontamentos de estudos realizados em nível internacional mostram o contrário.

De acordo com Dal Pizzol, recente publicação da revista The Lancet, uma das mais importantes revistas médicas do mundo, mostra que, em estudo realizado com aproximadamente 100 mil pacientes que utilizaram a cloroquina ou hidroxicloroquina, os medicamentos não mostraram resultado efetivo. “Nesse estudo ela não só não foi efetiva, mas ao contrário. Os pacientes que as utilizaram tiveram mais tendência a morrer. Esse é mais um estudo que coloca em xeque a segurança do medicamento. Não é nem mais a efetividade, como vínhamos discutindo, mas, sim, a segurança. As melhores evidências, portanto, apontam que ela não só não é efetiva quanto pode potencialmente fazer mal”, afirma.

A opinião do pesquisador é embasada ainda nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, da Sociedade Brasileira de Infectologia, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, e em estudos realizados por forças-tarefa das quais ele também fez parte, publicados nos últimos dias na Revista Brasileira de Terapia Intensiva. “À medida que saírem novas evidências científicas talvez isso possa mudar. Vários estudos estão em andamento mundo afora. Essa é uma questão aberta, mas a indicação, na minha opinião, é de não uso neste momento”, completa.

A orientação do pesquisador é contrária ao posicionamento atual do Ministério da Saúde, que divulgou, no último dia 20 de maio, um protocolo no qual libera o uso das substâncias inclusive para pacientes com casos leves da doença. “Diferentemente de todas essas sociedades que citei, o Ministério da Saúde recomenda usar. É claro que existe um desequilíbrio entre essas recomendações, mas isso deve ser clareado em breve com o avanço de novos estudos”, opina.

Apesar do intenso trabalho de pesquisadores em todo o mundo, conforme Felipe, ainda não há respostas claras sobre um remédio que possa solucionar a questão. “Neste momento se sugere que nenhuma terapia farmacológica seja eficaz e que o tratamento indicado seja de suporte aos sintomas”, explica.

Em nível mundial, de acordo com o médico, o antiviral Remdesivir é apontado e estudado com possível ação efetiva no combate ao coronavírus, no entanto a substância não tem uso liberado pela Anvisa, o que impede sua utilização no Brasil. “Seguimos, então, acompanhando os estudos e utilizando os dados que a ciência nos coloca. Nossa orientação atual é voltada ao suporte dos sintomas e hábitos de vida saudáveis”, reforça.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2020 às 19:02
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Unesc lança site sobre Covid-19 para colaborar com gestores de saúde e informar a população

Unesc lança site sobre Covid-19 para colaborar com gestores de saúde e informar a população
Ferramenta traz dados da realidade da doença também no Sul e Extremo Sul catarinense (Foto: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc segue com o desenvolvimento de ações para colaborar por meio de sua expertise com a comunidade neste momento de pandemia de coronavírus. Nesta sexta-feira (29/5), às 19 horas, a Universidade vai realizar um evento online para abordar o “Panorama da Pandemia” e lançar o site de acompanhamento da Covid-19. O encontro virtual será transmitido pelo canal da Unesc TV no Youtube.

O evento online terá a participação da reitora, Luciane Bisognin Ceretta, que vai abordar a Unesc e o enfrentamento da Covid-19, da coordenadora do PPGSCol (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) e responsável pelo Comitê de Análise e Gestão Covid-19, Cristiane Damiani Tomasi e do professor do PPGSCol e responsável pelo Observatório Epidemiológico Covid-19, Antônio Augusto Schafer.

O site é uma realização do Comitê de Análise e Gestão Covid-19, do PPGSCol e da Unesc. O Comitê foi criado para, entre outras ações, dar suporte aos municípios, auxiliar na tomada de decisão referente a pandemia e aos pós-Covid-19 nas mais diversas áreas e disponibilizar materiais informativos produzidos pela Unesc.

Segundo Cristiane, com a pandemia, o PPGSCol viu a necessidade de criação do Comitê, pensando em todas as ações que o corpo docente pode auxiliar, tanto no serviço de saúde quanto nas indústrias (na área de saúde do trabalhador). E o site, é uma maneira de facilitar o acesso tanto dos gestores quanto dos profissionais de saúde e da comunidade em geral às informações. “O Comitê conta com uma forte parceria do Programa de Residência Multiprofissional da Unesc para o site, que possui inclusive, links para outras universidades. Este é um momento de solidariedade e queremos especialmente ofertar informações confiáveis da nossa e de outras instituições de ensino, criando um lugar que tenha informações seguras sobre a Covid-19”.

Dentro do Comitê, há o Observatório Epidemiológico Covid-19, que levanta dados do mundo, Brasil, Santa Catarina, Amurel, Amrec e Amesc que também são disponibilizados à população pelo site.

Segundo Antônio, as informações são captadas de diferentes bases de dados nacionais e internacionais. “Uma das situações que mais estávamos sentindo falta era de dados de credibilidade para a população e para os gestores da nossa região. O Observatório tem dados amplos, mas também traz informações da realidade de cada região próxima à Universidade e isso estará à disposição no site, assim como dados do Conselho Federal de Enfermagem. Traremos também coeficiente de incidência dos casos e gráficos”, comenta o responsável pelo Observatório Epidemiológico Covid-19. 

O site traz também informações sobre todas as ações da Unesc no enfrentamento da pandemia e uma calculadora que colabora com os gestores de saúde para a definição da quantidade de equipamentos de proteção individual necessários para os profissionais de saúde do município.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2020 às 16:17
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Especialistas apontam que amamentação deve ser mantida durante a pandemia

Especialistas apontam que amamentação deve ser mantida durante a pandemia
Cuidados como o uso de máscara e higienização das mãos devem ser tomados pelas lactantes (Foto: Divulgação) Mais imagens

Amamentar ou não durante a pandemia? Se você é lactante e está em dúvida, saiba que a recomendação de órgãos de saúde é a de que a amamentação não deve ser interrompida neste período. As pesquisas realizadas ainda não demonstraram dados que comprovem que o leite materno é um meio de transmissão do coronavírus e por isso, a orientação é que, desde que a mãe observe as orientações de higiene dos especialistas, o aleitamento deve ser continuado.

O professor da Unesc, ginecologista e obstetra e responsável pelo Banco de Leite do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, Allan Fagundes Pacheco, afirma que até o momento não há estudos conclusivos demonstrando que a contaminação de bebês se fez por meio da amamentação e não por outras formas de contágio, como gotículas de saliva.

Pacheco destaca que a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, Rede Fiocruz, o Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde recomendam a amamentação, destacando que os seus benefícios superam os riscos, e que as mulheres portadoras de Covid-19 que querem amamentar, devem ser estimuladas ao aleitamento.

Porém, é necessário que as lactantes observem as recomendações para garantir a segurança dos bebês. O professor da Universidade fala a seguir, quais as orientações mais recentes sobre aleitamento materno durante a pandemia:  

Agência de Comunicação da Unesc – Quais cuidados que as lactantes devem ter em no seu cotidiano?
Professor Allan Fagundes Pacheco – Como as puérperas que estão amamentando são população de risco, as recomendações são de evitar aglomerações de pessoas, evitar ao máximo sair de casa e caso tenha que fazer isso, que seja sempre com máscara e levando álcool em gel. Ao entrar em casa, a lactante deve tirar as roupas utilizadas na rua e colocar para lavar, tomar um banho e utilizar roupas limpas. Já em casa, deve lavar as mãos com frequência e antes e depois das mamadas. Higienizar sempre os utensílios do bebê com água e sabão e manter a criança em ambiente limpo e arejado.

Agecom – Uma mulher que está amamentando e tenha suspeita de estar infectada com o coronavírus deve tomar quais providências?
Professor – Deve ser estimulada a continuar o aleitamento observando algumas orientações como lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes e depois de tocar o bebê, usar máscara facial cobrindo completamente nariz e boca durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação. Se isso ocorrer, a máscara deve ser imediatamente trocada. É importante que a mulher utilize uma máscara limpa a cada mamada.

É importante também evitar que o bebê toque o rosto da mãe, especialmente boca, nariz, olhos e cabelo. Para mães com suspeita ou confirmadas, após a mamada, os cuidados do bebê como banho, hora do sono e troca de fraldas deve ser realizado por outra pessoa da casa que não tenha sintomas ou suspeita de estar infectada pelo vírus.

Agecom – Como fica a doação de leite materno neste período de pandemia de Covid-19?
Professor – A doação para Banco de Leite não é só recomendada como deve ser estimulada. Mas é contraindicada para mulheres que estejam com coronavírus e assim que o quadro for considerado curado, a doação poderá ser retomada. Vale lembrar que o leite doado passará por processo de pasteurização antes de ser entregue aos bebês.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2020 às 13:23
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Pesquisa sobre casos de Covid-19 inicia terceira etapa de coletas

Pesquisa sobre casos de Covid-19 inicia terceira etapa de coletas
Em cada fase, 500 testes são aplicados (Foto: Divulgação) Mais imagens

A pesquisa para o levantamento de dados que contribuam para a avaliação do cenário da pandemia de Covid-19 em Criciúma entrou em sua terceira fase nesta segunda-feira (26/5). A iniciativa, fruto da parceria entre Unesc e prefeitura de Criciúma realiza testes rápidos em pessoas de diferentes faixas etárias divididas entre moradoras das macrorregiões do município. Em cada período, são realizados 500 testes e geralmente, a coleta leva de quatro a cinco dias para ser concluída.

O estudo é aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unesc, reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep)/Ministério da Saúde e está analisando o perfil epidemiológico da população estudada, identificando, desta forma, a associação com comorbidades e morbidade com o exame aplicado.

A coleta de sangue para os testes é feita por profissionais da secretaria de Saúde de Criciúma. O material coletado é analisado no Laboratório Municipal e o resultado estudado de forma mais ampla com a equipe da Unesc, coordenada pela epidemiologista, médica e coordenadora do curso de Medicina da Unesc, Maria Inês da Rosa.

Resultados apontam mais de 17 mil infectados em Criciúma

Segundo o professor da Unesc, Kristian Madeira, matemático envolvido no trabalho de pesquisa, os resultados da primeira etapa de coleta, realizada entre 20 e 24 de abril, demonstraram que 11 das 500 pessoas testadas apresentaram resultado positivo para o vírus, ou seja, 2,2% de casos confirmados. Já na segunda etapa, com coleta feita entre 5 e 8 de maio, o número de pessoas com resultado positivo para o coronavírus foi de 40 entre as 500 que realizaram o teste, o que significa 8% de casos confirmados.

O professor da Unesc conta que a primeira estimativa feita pela amostragem coletada apontou que Criciúma contava naquele período, com 4.735 casos positivos. Após a segunda fase dos testes, a estimativa de moradores do município infectados pelo coronavírus saltou para 17.215 pessoas. Nos dois casos a margem de erro utilizada foi de 4,4% e o nível de significância de 95%.

“Essas pesquisas são como ‘fotografias’ daqueles momentos. Temos que fazer essas estatísticas diminuírem, saindo de casa só se for realmente necessário e tomar os cuidados de higiene, com o uso do álcool em gel e da máscara”, afirma Madeira.

Os resultados sugerem ainda que pessoas do sexo feminino estão sofrendo mais com a doença. Na primeira amostragem, dos casos positivos para Covid-19, nove eram femininos e dois masculinos. Na segunda etapa, foram 25 femininos para 15 masculinos.

De acordo com os dados tabulados pela equipe da Unesc, entre 20 e 24 de abril de 2020, 36,4% dos infectados com o vírus tinham entre 25 e 34 anos. Já os testes aplicados entre 5 e 8 de maio apontaram a faixa etária de 45 a 59 anos como o grupo com mais casos positivos: 32,5%.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc  

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de maio de 2020 às 16:59
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