PPGCA - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

Unesc forma primeira turma de Lideranças Sociais e Comunitárias

Unesc forma primeira turma de Lideranças Sociais e Comunitárias
Curso de Formação contou com a participação de alunos de 11 estados do país (Fotos: Reprodução) Mais imagens

A Unesc comemorou nesta semana a conclusão da primeira turma do curso de Formação de Lideranças Comunitárias e Sociais, projeto de Extensão promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Universidade. Os formandos foram recebidos em cerimônia virtual diretamente de 11 estados e 52 municípios de todo o país. O ciclo encerrado foi celebrado por toda a Instituição na noite de quarta-feira (28/4) e marca o primeiro passo de um projeto que leva as digitais da Universidade Comunitária que o desenvolve.

Promover cidadania, empoderamento e conhecimento para a comunidade, para a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento da Unesc, Gisele Coelho Lopes, é a marca da Unesc, carimbada no projeto que tem foco nas temáticas de direitos humanos, cidadania e políticas públicas. “Temos aqui multiplicadores de conhecimento em diferentes lugares e que, a partir dos seus Programas de Pós-graduação, enxergam na extensão a forma de compartilhar conhecimento. Como diz Paulo Freire, estamos aqui para combinar saberes e essa combinação é o que nos faz ser Universidade Comunitária. Meus profundos agradecimentos a todos os envolvidos em mais uma ação de sucesso que leva as sementes da Universidade Brasil afora”, destacou.

Junção de forças

Além do PPGD, o curso é organizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS); Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA); Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol); com a Comissão de Direitos Humanos da Subseção da OAB/Criciúma-SC; Secretaria de Diversidades e Ações Afirmativas da Unesc; com o curso de graduação em Direito e com o Centro Acadêmico de Direito da Universidade. O envolvimento de tantos profissionais, conforme a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego, foi o trampolim para os expressivos resultados.

“Vocês trabalharam em várias mãos, primaram pela indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Promoveram a cidadania, a democracia, o estímulo à defesa de políticas públicas, dos direitos humanos, a colaboração, a liderança. Estimularam o olhar ampliado para as causas sociais e enfatizaram a necessidade do envolvimento das pessoas para a construção coletiva de respostas para as questões que envolvem o cotidiano das comunidades, que por tantas vezes são deixadas de lado sem nem mesmo serem debatidas”, apontou Fernanda.

O grupo de formandos que celebra a formatura e leva adiante os conhecimentos trocados ao longo dos encontros, conforme a professora Janete Trichês, uma das concluintes do curso, é o primeiro, de muitos que virão. “Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, dizia que a educação não muda o mundo, muda as pessoas e as pessoas, então, mudam o mundo. Nossa gratidão a cada um de vocês por acreditarem na educação e nas mudanças que ela operou em cada um de nós ao longo desse curso. Já não somos mais os mesmos e nos sentimos mais preparados para pensar em mudar a realidade a partir do lugar que cada um de nós ocupa”, garantiu Janete, oradora da turma.

A defesa do básico e primordial

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Criciúma, Rafael Búrigo Serafim, prestigiou a noite de formatura e destacou a importância do projeto para o fortalecimento da cidadania. “Ter pessoas formadas hoje por esse curso oferecido pela Unesc é muito importante porque são mais vozes a defender aquilo que precisa ser diariamente dito. Sim, o óbvio precisa ser dito. O óbvio do respeito à vida, ao outro, a nossa condição de ser humano. Tão importante quanto a iniciativa da Universidade é vocês, alunos, terem se dedicado a esse projeto”, pontuou o presidente.

A partir de tamanho aprendizado oportunizado pela troca de experiências, conforme o coordenador-adjunto do PPGD, coordenador do programa Escola de Lideranças e do curso de Lideranças Sociais e Comunitárias, Reginaldo de Souza Vieira, o compromisso é levar adiante os ensinamentos na prática diária. “Foi incrível ver o compromisso e a sede de aprendizado que vocês tiveram. Cada um trouxe uma história de vida, uma contribuição importante. Tivemos a condição de realizar, em um estilo bem ‘freiriano’, de trocar, compartilhar, reinventar e construir conhecimento, aliando teoria e a prática e construindo uma intervenção social que pudesse transformar a vida das pessoas”, destacou. Ao lado de Reginaldo, coordenaram o curso de Lideranças Sociais e Comunitárias os professores Ismael Francisco de Souza e Fernanda da Silva Lima.

A formatura, para o coordenador PPGD, Antônio Carlos Wolkmer, significa uma vitória coletiva. “Temos uma experiência muito rica a partir da junção de forças dos Programas de Pós-Graduação, apoio da Instituição e da OAB, também sempre parceira. Trata-se do coroamento de um curso que buscou instrumentalizar lideranças comunitárias e conselheiros estimuladores de políticas públicas, capacitando a cidadania e o fortalecimento da democracia”, resume.

O curso contou com 90 horas de atividades realizadas semanalmente em formato virtual.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de abril de 2021 às 21:31
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Estudantes do Colégio Unesc conhecem história regional na prática

Estudantes do Colégio Unesc conhecem história regional na prática
A escavação arqueológica foi uma das atividades práticas realizadas durante a visita (Fotos: Paula Just Vassoler) Mais imagens

Os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc visitaram, na última segunda-feira (27/5), o Laboratório de Arqueologia Pedro Igácio Schmitz (Lapis), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc. O Lapis fica localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc.

Durante a visita, os estudantes puderam conhecer os costumes de alguns dos povos indígenas que habitaram a região, tais como os sambaquianos, conhecer utensílios utilizados pelos povos ancestrais catarinenses, a cerâmica Guarani e oficinas de escavação arqueológica, pintura rupestre e produção de vasilhames cerâmicos.

O sucesso do Lapis com os visitantes fica estampado no rosto de cada um ao final da visita. “Eu adorei fazer a argila, modelar a cerâmica e conhecer a escavação arqueológica”, ressaltou Lucas Kuczbick Rodrigues, aluno do Colégio Unesc.

Mas não foi só o Lucas que aproveitou a visita. A colega dele, Ana Carolina Olímpio Manenti, também saiu do Lapis com um largo sorriso no rosto. “Amei o laboratório. Aprendi sobre os povos sambaqui, a arte, a cultura e o modo de vida deles”, pontuou a estudante, que também brincou na escavação arqueológica. “É muito divertido”, disse.

Bons resultados no primeiro semestre

Os visitantes foram recebidos pelas bolsistas do projeto de extensão “Arqueologia pública do extremo Sul catarinense: patrimônio arqueológico e a história e cultura Guarani nas séries iniciais”, Francine Lunardi Calegari e Eloisa de Figueiredo. “O projeto busca educar as crianças sobre os povos indígenas da nossa região através de atividades lúdicas e divertidas, como a escavação arqueológica”, explicou Francine.

Por meio do projeto, o Lapis coletou bons resultados nos últimos três meses. Mais de 15 escolas já visitaram o Laboratório, somando quase 450 alunos. “A gente vê que eles saem daqui com um sorriso no rosto, comentando sobre o que aprenderam. É gratificante saber que o conhecimento está sendo repassado de forma divertida para as crianças”, comentou Eloisa.

O projeto é adaptado para diferentes idades, visto que adolescentes também visitam o Laboratório. “O conteúdo é direcionado de acordo com a idade e a grade de estudos”, expôs Francine. Até o fim do semestre, mais quatro escolas ainda visitarão o Lapis.

Teoria e prática andam juntas

Com a prática no Lapis, os estudantes podem entender com mais facilidade o conteúdo teórico das aulas de História e Ciências, ministradas pela professora regente do 4º ano, Paula Just Vassoler. “Estamos estudando os povos indígenas catarinenses em História, o que já casa muito bem com o estudo de fósseis e da paleontologia em Ciências”, colocou a docente. “Com a visita, fica bem mais fácil relacionar o que foi visto em sala, além de fixar melhor o conteúdo e ser uma experiência que os alunos dificilmente vão esquecer”, acrescentou Paula.

Durante a visita, os estudantes vivenciaram os hábitos culturais dos grupos indígenas pré-históricos e históricos da região, além verem utensílios, ossos e até fósseis. “Assim, eles acabam descobrindo um passado que se estrutura através da cultura material e arqueológica, pesquisados pela equipe do Laboratório”, frisou o coordenador do Lapis, professor doutor Juliano Bitencourt Campos.

O coordenador também ressaltou a importância da Unesc e da realização das atividades com os visitantes. “As iniciativas reforçam a missão institucional da Unesc, que, por meio do ensino, pesquisa e extensão, promove a qualidade de vida e sustentabilidade do ambiente”, finalizou Campos.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 28 de maio de 2019 às 17:00
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Projeto de extensão garante conhecimento do passado da região no Lapis, da Unesc, para estudantes

Projeto de extensão garante conhecimento do passado da região no Lapis, da Unesc, para estudantes
Lapis/Arquivo Mais imagens

Abril está sendo palco para o projeto “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Patrimônio arqueológico e a história e cultura Guarani nas séries iniciais” no Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc. O projeto busca contar a história da ocupação indígena na nossa região e também o cotidiano do arqueólogo para estudantes do Ensino Básico e Fundamental de Criciúma e região.

Durante a última quarta-feira (17/04), o Lapis recebeu 23 alunos do 6º ano da Instituição Padre Francisco Bertero, de Criciúma. “O objetivo é trazer os alunos para dentro da Universidade, para que eles possam conhecer, de maneira lúdica, as pesquisas arqueológicas desenvolvidas no Lapis”, coloca o coordenador do projeto e do Lapis, Dr. Juliano Bitencourt Campos. O laboratório é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc.

As atividades com os estudantes são desenvolvidas nos espaços escolares e também no Lapis, sempre adaptadas para a faixa etária dos participantes. “São contextualizados os diferentes grupos humanos, seguido de atividades e debate sobre o assunto”, coloca. Os alunos participam de oficinas de escavação arqueológica, pintura rupestre e produção de vasilhames cerâmicos. “Assim, o projeto consegue alinhar o conhecimento teórico com o prático”, complementa Campos.

O projeto foi aprovado no Edital Nº 200/2018 - Proacad (Pró-Reitoria Acadêmica) - Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias - Programa Institucional de Projetos de Extensão, conduzidas pelo Prof. Dr. Juliano Bitencourt Campos e pelas bolsistas pesquisadoras do Lapis, Eloisa de Figueredo e Francine Lunardi Calegari, acadêmicas do curso de Geografia. Escolas interessadas em participar do programa podem entrar em contato com a equipe de Educação Patrimonial do Lapis, através do telefone (48) 3444-3761 ou pelo e-mail lapis@unesc.net. É possível marcar visitas entre março e dezembro deste ano.

Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 18 de abril de 2019 às 17:05
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