PPGCA - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

Defesa Pública de Dissertação - RENAR FRANCIONE PACHECO

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais convida a comunidade acadêmica para a Defesa Pública de Dissertação abaixo relacionada:

Mestrando: RENAR FRANCIONE PACHECO

Título: “ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE NO USO DE FLORAIS COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DE FLORAIS POR CLAE”.

COMISSÃO EXAMINADORA

Membros Titulares:
Profa. Dra. Patrícia de Aguiar Amaral (Presidente e Orientadora)

Profa. Dra. Teresinha Maria Gonçalves (UNESC)

Prof. Dr. Walter Ferreira de Oliveira (Membro Externo- UFSC)

Membro Suplente:

Profa. Dra. Viviane Kraieski de Assunção (UNESC)

Resumo: O modelo Biomédico, hegemônico na doutrina e prática que informa a medicina na atualidade, é o sistema de saúde predominante em nossa sociedade. As contribuições científicas que trouxe e ainda traz para nosso cotidiano são diversas, erradicando e tratando milhares de doenças. Porém, muitas pessoas o consideram um modelo limitante por reduzir o processo saúde-doença à sua dimensão estritamente biológica e por não satisfazer as demandas de vários estudiosos da saúde que se dão conta das reações psicológicas dos seus pacientes e dos problemas socioeconômicos envolvidos na doença, mas não veem como incorporar essas informações na formulação diagnóstica e nos programas terapêuticos atuais. Diante desse contexto, observa-se um crescimento no número de praticantes de terapias holística, que surgem como uma opção de tratamento não alopático para complementar, contribuir e diversificar o quadro conceitual da medicina ortodoxa. Dentre as várias opções de práticas holísticas, encontramos os florais que são utilizados como remédios para tratar aspectos temperamentais de seus usuários. A terapia floral foi criada por Dr. Edward Bach, e consiste em uma solução líquida obtida a partir da diluição de flores. Então, tendo em vista o crescimento da adesão de profissionais e pacientes em relação a terapia floral, esse estudo teve como perspectiva avaliar a percepção de profissionais da saúde na indicação de florais como prática alternativa utilizada no processo de saúde-doença. Para isso realizou-se entrevistas semi-estruturadas com profissionais da saúde prescritores (grupo 1) e não prescritores (grupo 2) de terapia floral como forma de tratamento. As percepções sugerem que o grupo 1 utilize terapia floral porque buscam uma forma menos agressiva ao organismo de tratamento, principalmente para os aspectos mentais e emocionais dos pacientes, além de acreditarem que as doenças são resultadas da consolidação de sentimentos negativos e hábitos inadequados. Já o grupo 2 relaciona a falta de estudos científicos e o pouco incentivo das Universidades ao conhecimento das práticas integrativas, os principais fatores que não os incentivam a conhecer essa forma de tratamento. Paralelamente ao estudo de identificação do perfil prescritor, um outro objetivo deste estudo era realizar a identificação e quantificação do metabólito secundário 2-hidroxi-1,4-naftoquinona no floral impatiens, algo que foi conquistado através do equipamento Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A intensão da identificação desse marcador químico é sugerir a ANVISA que seja criado um método de controle de qualidade de florais.

Palavras-chave: Terapia floral. Terapia holística. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Floral Impatiens. CLAE.

Data: 27/06/2019     Horário: 09h30         Local: Bloco P – Sala 207

Por: Michele Ribeiro Dos Santos 26 de junho de 2019 às 09:39
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Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola

Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola
Grupo esteve na Universidade para atividade da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Em mais uma noite de compartilhamento de conhecimento na 14ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos, a Unesc recebeu, nesta quarta-feira (5/6), integrantes da comunidade de Quilombolas Catarinenses, de Praia Grande. O grupo, formado por moradores e professoras da comunidade, dividiu experiências, compartilhou anseios e, principalmente, preocupações quanto a sua sobrevivência no espaço em que vivem. Mediaram a conversa, realizada no Auditório Ruy Hülse, os professores Alex Sander da Silva e Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

Defensores do meio ambiente e dos meios sustentáveis de sobrevivência, o grupo trouxe ao debate questões como a utilização de terras de forma inapropriada e invasiva, a discriminação do povo quilombola, o cuidado com a água e a utilização de agrotóxicos, entre outros temas.

O debate, conforme Carlyle, foi iniciado já na chegada dos visitantes a Universidade, onde foram recebidos com um café. De acordo com o professor, o diálogo firmado já direcionou para a assinatura de um Termo de Cooperação entre a comunidade e a Unesc muito em breve. “Já lhes adianto isso em primeira mão. Queremos estreitar cada vez mais nossos vínculos e estarmos mais próximos na luta pelos seus direitos, na resistência e na busca pela demarcação de terras”, salientou.

A acadêmica Maria Eduarda de Azevedo, da segunda fase do curso de Ciência Biológicas, foi uma das participantes que fez questão de deixar seu pronunciamento no evento. Emocionada, Maria Eduarda destacou sua emoção ao ouvir de perto relatos como os dos visitantes e agradecê-los pelos seus papeis na sociedade. “Isso é muito lindo de ver. Estamos tendo a oportunidade de conhecer de perto aquilo que só vimos por meio dos estudos no Ensino Médio. Ter essa troca de experiências é simplesmente maravilhoso e só podemos agradecer por estarem aqui e pela Universidade nos proporcionar esse contato”, relatou.

A programação do evento segue até sábado (8/6) com atividades em Forquilhinha.

Mayara Cardoso -  Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 05 de junho de 2019 às 22:55
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Mesa redonda abre a 14ª edição da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos

Mesa redonda abre a 14ª edição da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos
Evento segue até sábado com extensa programação na Unesc (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

O Auditório Ruy Hülse recebeu, na noite desta segunda-feira (3/6), a abertura oficial da 14ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos. A edição de 2019 conta com o tema: "Povos e Comunidades Tradicionais e a sua importância para a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade socioambiental", mesma temática levantada na mesa redonda que abriu o evento.

A solenidade de abertura da Semana contou com a presença da diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônegodo presidente da Comissão do Meio Ambiente e Valores Humanos da Unesc, Carlyle Torres Bezerra de Menezes; da representante do PPGCA (Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais), Patrícia de Aguiar Amaral; do professor Juliano Bittencourt Campos; do professor João Alberto Ramos Batanolli; e das lideranças comunitárias Maria Aparecida Ferreira e Maria Elizabeth da Rocha, de Imbituba.

Representando a organização do evento, Carlyle agradeceu a todos os que se envolveram ao longo dos últimos meses em prol da realização de mais uma edição da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos. “A programação que montamos tomou proporções muito maiores do que imaginávamos e isso nos deixou muito felizes. Desejamos que todos sejam muito bem acolhidos e estejam conosco aproveitando tudo o que o evento terá a oferecer ao longo dos próximos dias”, destacou.

Para Fernanda, diretora que representou a reitoria da Universidade, o sentimento ao compor a mesa com tais colegas é de muita honra. “Me sinto realmente honrada em estar ao lado de vocês na abertura desse evento tão importante para a nossa Instituição. Nós precisamos nos envolver diretamente com assuntos que dizem respeito a essas comunidades tradicionais. Espero que todos nós possamos realmente fortalecer nossas ações de biodiversidade por meio do aprendizado que teremos com eles nesta semana”, salientou.

Abrindo a roda de conversa, João Batanolli destacou a importância dos grupos tradicionais, não apenas sob do ponto de vista da sua conservação em função de um caráter comunitário e de resistência de um jeito de ser. “Mas principalmente por representarem um jeito de saber que nós, autoproclamados desenvolvidos, precisamos urgentemente prestar atenção. Esses saberes representam para nós a possibilidade de sobrevivência em um sistema de desenvolvimento insustentável que criamos. Nós apenas sabemos desenvolver e transformar matéria rumo ao processo insustentável, predatório”, pontuou.

O momento, conforme o professor, é de reflexão profunda e aprendizado. “Está na hora de nós, com a cabeça cheia de teorias e letrinhas, fazermos uma autocrítica profunda, sincera, a respeito de para onde vamos com o nosso jeito de ser. Está na hora, indubitavelmente, de questionarmos o que realmente aquece o nosso coração, o que nos faz feliz e dá sentido à vida humana, à organização social, ao ser e ao fazer”, questionou.

A programação da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos segue até sábado (8/6). Confira aqui a agenda completa de atividades.


Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 03 de junho de 2019 às 21:26
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