Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas

Unesc participará do passeio ciclístico em Balneário Rincão

Unesc participará do passeio ciclístico em Balneário Rincão
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A Unesc marcará presença no 16º Passeio Ciclístico da Integração, em Balneário Rincão, que ocorrerá neste sábado (27/01), a partir das 14h. Além de promover ações de saúde e contar com um espaço para apresentação e atendimento à comunidade interessada nos cursos de graduação, a Universidade disponibilizará a oportunidade de os participantes enfeitarem suas bicicletas com adesivos e balões.

Conforme a reitora Luciane Bisognin Ceretta, mais uma vez a Instituição estará junto da comunidade em um evento que já é tradicional na região. “Estamos engajados na sociedade e comprometidos permanentemente com iniciativas como essa que promovam a educação, a saúde e a qualidade de vida”, diz a reitora, destacando que a Instituição também coloca à disposição 20 bicicletas para os funcionários que participarem do passeio. 

O passeio, que tem como tema 'Prevenir, para Salvar + Vidas', terá um percurso de 15 quilômetros pelas principais ruas do Balneário Rincão, com ponto de largada e chegada na Área de Eventos do município. Estima-se a participação de três mil ciclistas de diversas idades e localidades.

Em caso de condições climáticas adversas, o passeio será transferido para o sábado seguinte, dia 3 de fevereiro.

Calendário

O Passeio Ciclístico, integrado ao calendário de ações do Balneário Rincão, é organizado em parceria pela Cruz Vermelha – Criciúma, Equipe Multi-Institucional e Município de Balneário Rincão. 

Todos os participantes que doarem um quilo de alimento não perecível terão direito a sorteios de brindes. Além disso, a comunidade em geral também poderá fazer a doação de alimentos durante a ação, onde um veículo passará para recolher as contribuições solidárias.

Os mantimentos serão entregues para as famílias em vulnerabilidade social do Balneário Rincão conforme a distribuição organizada pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município.   

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de janeiro de 2024 às 16:51
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Secretaria da Diversidade da Unesc participa de Encontro de Negros e Negras do Judiciário Catarinense

Secretaria da Diversidade da Unesc participa de Encontro de Negros e Negras do Judiciário Catarinense
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A Secretaria Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc marcou presença no Segundo Encontro de Negros e Negras do Judiciário Catarinense, evento que teve como objetivo discutir a importância da educação emancipadora e antirracista, bem como debater a necessidade permanente de mudanças na forma como a justiça trata as pessoas negras. O encontro ocorreu na última semana, em Florianópolis.

A participação da coordenadora da Secretaria, a psicóloga Janaína Damásio Vitorio, foi destacada ao enfatizar a relevância do diálogo e das práticas que promovem uma educação voltada para a emancipação de crianças e jovens negros. Durante o evento, ela ressaltou a importância do Programa de Equidade Racial da Unesc, não apenas como uma política de ação afirmativa para o ingresso, mas também como um acompanhamento diário dos acadêmicos.

“Foi incrível observar a grandiosidade desse projeto, algo que muitas vezes pode passar despercebido em nossa rotina diária. Durante o painel, mediante as intervenções e questionamentos dos participantes, ficou evidente para mim o quão diferenciada é cada proposta do Programa. Desde a divulgação até o acolhimento, a matrícula e o acompanhamento dos acadêmicos, percebi o cuidado e a singularidade em cada etapa, especialmente através da atuação do Neabi e da Secretaria de Diversidades junto aos estudantes”, disse Janaina.

“Expresso minha gratidão ao Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (Sinjusc) pelo convite, pois ter a oportunidade de dialogar com pessoas que lidam com as leis e, muitas vezes, com o destino da população negra, me traz esperança. Vislumbro a possibilidade de um sistema judiciário baseado na equidade, no diálogo e no respeito mútuo nas relações interpessoais”, complementou.

O encontro também contou com a presença da Secretária-geral do Sindicato, integrante do Coletivo de Negras e Negros do Judiciário Catarinense, Ellen Pereira, que enfatizou a necessidade de uma nova educação que valorize os saberes ancestrais e as práticas societárias antirracistas.

“O evento realizado no Quilombo Vidal Martins, em Florianópolis, trouxe à tona discussões sobre a importância de uma educação pública, emancipadora e antirracista, bem como a urgência em alterar a abordagem preconceituosa geralmente adotada pelo sistema judiciário em relação às pessoas negras”, observou Janaina.

Um dos momentos mais significativos foi a intervenção de Paulo Galo, líder dos entregadores de aplicativos em São Paulo, que ressaltou a importância de conectar a luta sindical com a luta antirracista, destacando o papel histórico dos "aquilombamentos" na força dos sindicatos na sociedade brasileira.

A temática do evento foi inspirada nas palavras de Conceição Evaristo, enfatizando que as vivências negras não devem ser contadas para acalmar consciências injustas, mas sim para incomodar, resistir e transformar.

A candomblecista Sully Santos, auxiliar de serviços gerais e estudante de Ciências Políticas, trouxe à discussão a questão da ancestralidade e do conhecimento transmitido ao longo das gerações, ressaltando a importância da resistência e do pertencimento para o povo negro.

"Quando a gente lembra de onde a gente vem, a gente tem muita certeza de porque está ali. Porque a gente não está ali só, né? Eu estou aqui, mas tenho várias outras mulheres que não tiveram a mesma oportunidade que eu e eu estou aqui por elas e isso é muito gratificante, por que eu não me sinto só", disse Sully, ressaltando a importância da representatividade e da luta coletiva. 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

06 de dezembro de 2023 às 08:50
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Maio Negro: ações na Unesc iniciam com inspirações compartilhadas

Maio Negro: ações na Unesc iniciam com inspirações compartilhadas
17ª edição do evento é realizada pelo do Núcleo de Estudos Étnico-raciais, Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade (Foto: Mayara Cardoso) Mais imagens

A espontaneidade da artista Gugie Cavalcanti Gugie deu o tom da primeira noite do evento Maio Negro na Unesc. Com uma palestra na qual a grafiteira e artista visual mesclou informações sobre vida, filhos, defesas, lutas, conceitos e vivências na arte, foi oficialmente aberta a programação que volta os olhares para a temática da cultura afro-brasileira por meio do Núcleo de Estudos Étnico-raciais, Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade. De forma integrada, foi aberta também a Terceira edição da Semana Acadêmica dos Cursos de Artes Visuais e Teatro da Unesc.

Para o pró-reitor de Administração e Finanças da Unesc, José Otávio Feltrin, é cheia de significado a noite que reúne lideranças, estudantes, artistas e comunidade para tratar de uma temática tão importante. “Estamos falando de uma reconstrução que acontece aqui dentro e lá fora. Esses espaços não são privilégios. São construídos e reconstruídos constantemente por meio de grupos como o Neabi, que fazem a diferença. Estas ações são fundamentais e desejamos que elas não parem jamais”, destacou.

Ao contextualizar a importância da abordagem acadêmica da temática, a coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias, lembrou os primeiros passos para a realização do evento que hoje é referência. “A partir de uma demanda docente e estudantil surgiu, lá atrás, o Maio Negro lá no curso de licenciatura de História. O que por hora era para era para ocorrer em um seminário de curso de expandiu para a excelência de hoje, ocupando lugar de muita responsabilidade e carinho na Universidade. Celebramos hoje também a ousadia e a coragem das pessoas que deram esse passo inicial e histórico para enegrecer ainda mais esses 55 anos de Unesc”, observou.

“Celebramos hoje os aquilombamentos possíveis na Universidade, como diz nosso pesquisador Douglas Vaz Franco. Acrescento que celebramos os aquilombamentos possíveis para a construção popular que estamos fazendo juntos nesta cidade não apenas em maio”, acrescentou pontuando a necessidade promover anualmente espaços de discussões por uma sociedade com mais equidade em todas as esferas da vida.

Exatamente na data em que é celebrado o Dia do Artista Plástico no Brasil, conforme a coordenadora do curso de Artes Visuais, Daniele Zacarão, a Semana Acadêmica é integrada com um presente materializado com a presença de Gugie.

“A Semana Acadêmica compreendendo o lugar da arte como espaço da diversidade cultural existente na sociedade. Mais que um presente, a participação da nossa palestrante representa importante momento de diálogo e fortalecimento das manifestações artísticas, das pluralidades e do lugar da arte e do artista da sociedade, reflexões que se estenderão por toda a semana e para além”, enalteceu.

A noite contou ainda com a performance “Estímulos: entre nós e estruturas corrompidas” do acadêmico de Artes Visuais e membro do Neabi, Jackson Goulart.

Artista convidada

A espontaneidade da artista palestrante ao longo do bate-papo com os presentes tornou o encontro leve e produtivo.

Nascida em Brasília, Gugie cresceu em Florianópolis e atualmente é reconhecida em todo o país pelos murais nos quais coloca sensibilidade e realismo em tamanhos surpreendentes.

Como pessoa negra, mãe e mulher, busca nas artes produzidas nas ruas um espaço de diálogo, fortalecendo a visibilidade de pessoas que são racializadas e excluídas na estrutura social. “Não é só tinta. Gosto de estudar, conversar, conhecer, discutir e usar todos os elementos que compõem o cenário para que aquela imagem remeta um sentimento, tenha significado. Não é só tinta. Tudo gera o entendimento de uma mensagem”, explicou.

A pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, também conseguiu prestigiar parte do evento e fez questão de parabenizar a artista convidada para a palestra e para marcar uma das paredes da Universidade. “Nós recebemos a proposta, conhecemos teu trabalho e não titubeamos em investir nesse trabalho. Parabéns pela tua sensibilidade. Ela alcança muitos corações”, assegurou.

A partir desta terça-feira (9/05) Gugie deixará sua marca no campus da Unesc ao representar em um mural a primeira professora negra da Unesc. A obra de arte será feita com o apoio de acadêmicos ao longo de três dias. 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

08 de maio de 2023 às 16:06
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Neabi e Secretaria de Diversidades da Unesc compartilham saberes em escolas de Criciúma

Neabi e Secretaria de Diversidades da Unesc compartilham saberes em escolas de Criciúma
Profissionais realizaram bate-papo em cinco instituições de ensino da região de Criciúma e de Sombrio Mais imagens

Cinco escolas da região receberam a visita da equipe da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Unesc, para um bate-papo sobre temas pertinentes, como violência de gênero, capacitismo, racismo, respeito da diversidade cultural da sociedade e a importância da cultura afro-brasileira para a sociedade. 

As palestras foram ministradas pela coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, Janaína Damásio Vitório e a coordenadora adjunta Rita de Cássia Guimarães, além da coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias.

Entre as instituições de ensino visitadas estiveram a Escola de Educação Básica Governador Heriberto Hulse; a Escola de Educação Básica Coronel Marcos Rovaris; a E.M.E.B. Serafina Milioli Pescador; a Satc; e a EEB Catulo da Paixão Cearense de Sombrio.

“Enquanto Universidade Comunitária é de suma importância que esse diálogo vá para além dos muros da Instituição, pois estar nas escolas é propagar a ideia de cultura de paz que buscamos, bem como, anunciar para nossos futuros acadêmicos qual a linguagem que falamos enquanto Unesc, como espaço plural e de todos”, comentou Janaína.

Para Rita, essas atividades são muito importantes como fomento da discussão qualificada. “Só por meio da educação de pessoas mais jovens teremos chance para romper ciclos violentos que o preconceito e a discriminação promovem”, complementou.

“Essa interação com outras escolas e municípios faz com que o papel da nossa Universidade realmente se consolide como comunitária,  levando nossa identidade para aqueles que serão nossos futuros acadêmicos percebam que aqui é o melhor lugar para estarem se construindo como seres melhores, para transformar os lugares e termos um mundo melhor”, acrescentou Normélia.

O que disseram os participantes

“Ter a presença da Secretaria de Diversidades na discussão sobre capacitismo foi muito importante para a troca de informações com profissionais de currículo completo e compatível com a conversa apresentada em sala de aula”, Luiza Buratto, acadêmica do curso de Jornalismo da Satc.

“O bate-papo foi de grande importância para a fixação do conteúdo sobre feminismo e relações de gênero. A fala foi super descontraída e a interação com os jovens nos mostrou que eles têm interesse em questionar e, em alguns casos, desconstruir os papéis de gênero”. Nathan Damázio, professor e coordenador da trilha Mulheres Catarinenses da Escola de Educação Básica Cel. Marcos Rovaris.

“Temos a ciência de que nossos alunos passaram a ter uma visão mais ampla sobre a temática e irão perceber o seu papel como agentes de desconstrução do preconceito estrutural existente em nosso país. Assim como em anos anteriores, a parceria entre escola e Universidade, vem contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e críticos”. Equipe da EEB Catulo da Paixão Cearense.

“Não podemos silenciar diante do racismo estrutural. Só a conscientização poderá acarretar mudanças efetivas no combate ao racismo. É uma questão moral o envolvimento de todos nessa luta. O diálogo foi de extrema importância, pois, professores são os multiplicadores de conhecimento e informações e, ao estarem bem orientados e conscientes, farão a diferença na construção da equidade racial”. Equipe da E.M.E.B. Serafina Milioli Pescador.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

12 de abril de 2023 às 15:12
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Apresentação do espetáculo Sobre(vivências) emociona e inspira reflexões na Unesc

Apresentação do espetáculo Sobre(vivências) emociona e inspira reflexões na Unesc
Atrizes Ana Bertolina e Mixa Miranda, egressas do curso de Teatro da Unesc, comoveram o público presente (Foto: Isabela Thomé) Mais imagens

A peça de teatro Sobre(vivências), estrelada pelas atrizes do Coletivo Livre Ana Bertolina e Mixa Miranda, foi apresentada para um público que se emocionou, se comoveu e foi instigado a refletir sobre o papel das mulheres na sociedade.

A ação do Setembro Amarelo da Unesc, organizada pela Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, aborda vivências de mulheres e suas vozes caladas no mundo atual, por meio de histórias inspiradas nas obras “Esperança Feminista”, das escritoras Debora Diniz e Ivone Gebara, e “As janelas e outros contos”, da escritora criciumense Cristiane Dias.

Egressas do curso de Teatro da Unesc, as atrizes impressionaram o público com a força física e emocional de suas performances que retrataram histórias de abusos e violências sofridas por mulheres, tudo isso por meio de interpretações intensas e frenéticas, fruto de meses de ensaio, pesquisas e preparações.

Emoção

Ao final da apresentação um clima de emoção tomou conta do espaço e as atrizes foram ovacionadas por quem acompanhou as acompanhou, que aplaudiu de pé. A peça foi dedicada ao acadêmico do curso de Teatro, Gabriel Batista de Souza, grande amigo das atrizes, falecido em 2018 e que será homenageado em um novo ato do espetáculo, ainda em produção.

Ana Bertolina, uma das protagonistas da peça, falou sobre o sentimento de retornar para a Instituição que a acolheu por tanto tempo. “Toda vez que a Universidade nos convida para apresentarmos um trabalho é uma experiência muito emocionante. Nós sempre nos sentimos acolhidas neste lugar”, afirmou a atriz e produtora cultural, que considera o evento importante, não só para a comunidade acadêmica, mas também para o público externo. “Quando um evento artístico acontece na Universidade, ela cumpre seu papel enquanto uma instituição comunitária, que também é levar a arte e a cultura para toda a comunidade”, completou.

A roda de conversa também foi um momento de comoção para as atrizes e os espectadores. Mediado pela professora Giovana Ilka Salvaro e as psicólogas Janaina Vitório e Rita Guimarães Dagostim, da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, o bate-papo contou com depoimentos de pessoas, homens e mulheres, que foram impactadas com a apresentação.

Priscila Schacht Cardozo, coordenadora do curso de graduação em Serviço Social, ressaltou a importância de uma obra como esta em um ambiente acadêmico. “Existem muitas violências que as mulheres sofrem e que não aparecem, que não são nominadas, e a arte comunica isso de uma forma sensível. Nós precisamos da interdisciplinaridade, de pensar a arte nesses outros espaços”, afirmou a assistente social. A escritora Cristiane Dias, autora de um dos contos representados na peça, também esteve na roda de conversa.

Além de todas as emoções e reflexões destacadas pela peça, foram arrecadados mais de 250 absorventes, que serão destinados às mulheres em situação de vulnerabilidade.

Coletivo Livre

Ana Bertolina e Mixa Miranda fazem parte do Coletivo Livre, grupo que nasceu em 2019 com o objetivo de manter viva a memória de Gabriel Batista de Souza, acadêmico da Unesc falecido em 2018. O grupo tem o objetivo de unificar artistas de todos os campos para criar ideias performáticas que podem ser desenvolvidas em qualquer espaço. O grupo já produziu peças, oficinas e festivais na região Sul do estado.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

30 de setembro de 2022 às 18:16
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