Clínicas Integradas

Projeto da Unesc oferece atendimento farmacêutico

Projeto da Unesc oferece atendimento farmacêutico
Projeto visa acompanhar pacientes durante o tratamento medicamentoso (Foto: Vitor Netto) Mais imagens

Responsáveis pela produção e dispensação de medicamentos, os boticários eram profissionais que, no século passado, tinham o contato direto com os pacientes. Anos mais tarde, já conhecidos como farmacêuticos e tendo acesso a formação profissional por meio de curso superior, eles continuaram atuando no cuidado com os medicamentos e os pacientes, porém, assumindo outras funções dentro das farmácias, como a de gerenciamento do negócio. E para resgatar este contato mais direto com o paciente, a Farmácia Solidária da Unesc oferece desde 2012 o atendimento farmacêutico. O intuito do projeto é realizar um atendimento clínico farmacêutico às pessoas que estão em tratamento médico e instruí-las sobre a utilização e a conciliação dos medicamentos.

“Nós atendemos o paciente, coletamos as informações e avaliamos se o tratamento está adequado, se os pacientes seguem as orientações prescritas, se as doses e o tempo de tratamento estão adequado e se existem interferências medicamentosas”, explica a coordenadora do ambulatório de atendimento Clínico Farmacêutico, professora doutora Silva Dal Bó. Os atendimentos são realizados nas Clínicas Integradas da Unesc ou no domicílio do paciente.

Os atendimentos são realizados por estagiários das fases finais do curso de Farmácia, com a orientação de Silvia. Durante o auxílio, os profissionais instruem os pacientes para que eles entendam como funciona o tratamento medicamentoso. “Nós coletamos informações atuais e anteriores do paciente e tentamos resolver problemas, como por exemplo, o paciente toma diversos remédios e ele não está suprindo a meta terapêutica dele porque toma vários medicamentos juntos, ou por causa da quantidade, esquece com frequência de tomar algum deles”, comenta.

Exemplos

O atendimento também tem o objetivo de corrigir hábitos do paciente. “Muitas vezes ele toma o medicamento errado, então a gente resolve só organizando o horário. Ou percebemos que a dose não está adequada com o tipo do tratamento, então encaminhamos uma solicitação de adequação da quantidade ao médico”, explica.

Outros casos encontrados é a conciliação dos medicamentos. “Temos pacientes que vão em diversos médicos e um não sabe o que o outro profissional receitou. Um acaba interferindo no tratamento do outro, ou até o paciente tomando o mesmo medicamento e nem sabe. Então nós fazemos uma análise e o que pode ser realizado para corrigir isto”, acrescenta.

Para Silvia, o acolhimento é o principal agente do atendimento. “O paciente não sabe o que ele está tomando ou não entendendo o porquê ele está tomando aquele medicamento, por isso nós vemos a necessidade deste acompanhamento”.

Outra situação que ocorre com frequência é a negligência no uso de medicamentos. “Temos uma paciente que tomava 15 medicamentos diferentes ao dia e ela começou a tomar só a metade, pois achava que era muito. Veio aqui e começou a entender quais eram os problemas mais sérios e o que precisava proteger no corpo dela com o tratamento”, comenta.

Contato médico


“O atendimento não é igual a consulta médica, não temos o objetivo de fazer diagnóstico de doença crônica. Não temos o objetivo de interferir no que o médico prescreve”, explica Silvia.

Após o acompanhamento do paciente, se necessário, é realizado um contato com médico, que é feito através de cartas, relatando o que está acontecendo com o paciente. “A carta é lacrada e enviada direto para o médico responsável. Às vezes é enviada até para mais de um médico do paciente e eles costumam responder para nós também através de carta”, conta a professora da Unesc.

A maioria dos casos do contato com o médico rende bons resultados. “Em parceria com um psiquiatra, um paciente que tomava cinco psicofármacos atualmente toma apenas dois”, conta Silvia. “Outro paciente tomava medicamentos que um deles resultava em crise de gota (doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações) e depois de tirar o medicamento resolveu. No final das contas, muitas vezes é melhor suspender um medicamento do que aumentar a dosagem de outro”, acrescenta.

Diferencial


A cada semestre, até seis vagas de estágio são disponibilizadas para realizar os atendimentos. Suelen Souza é acadêmica de Farmácia da Unesc e neste semestre será uma das estudantes participantes do programa. Para ela, o principal objetivo do programa é colocar em prática a teoria do curso. “É uma nova mudança de postura, pois começamos a olhar para o paciente como um todo, ver o que ele passa e o que podemos fazer para ajudá-lo”, explica.

Para os acadêmicos participantes do projeto, o contato com os pacientes é o principal diferencial. Segundo Jéssica Pacheco, o aprendizado colabora com a formação de profissionais com um outro olhar. E Lucio Guasselli acredita que o mercado precisa justamente desse foco. “Vamos lidar com isso diariamente e precisamos dessa orientação de acompanhamento do paciente”, considera o aluno.

E esse diferencial também percebido pelos pacientes. Zenaide Garcia Adriano Barbosa é atendida há um ano pelos profissionais. “Eu fui pegar um medicamento na Farmácia Solidária e a moça do balcão me perguntou porque eu estava tomando aquele medicamento. Ali mesmo eu tive meu primeiro contato com o pessoal e eu amei”, comenta.

Para Zenaide, a confiança é uma das peças chaves. “É difícil a gente se abrir com as nossas doenças para as pessoas, mas ali nós nos sentimos acolhidos, pois eles começaram a me explicar o porquê eu estava tomando aquilo e me instruindo sobre os medicamentos que eu tinha nas receitas”.

Como participar

Os atendimentos são realizados mensalmente ou a cada dois meses. Para participar, a pessoa deve procurar a Farmácia Solidária, nas Clínicas Integradas. O atendimento não tem custo.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

21 de agosto de 2018 às 15:33
Compartilhar Comente

Presidente do Conselho Nacional de Saúde visita campus da Unesc

Presidente do Conselho Nacional de Saúde visita campus da Unesc
Ronald Ferreira foi recepcionado pela Reitoria nesta quarta-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira, esteve na Unesc nesta quarta-feira (15/8) para falar para professores e estudantes sobre as perspectivas e desafios do SUS, em evento organizado pelo Núcleo de Saúde Coletiva e antes da palestra, pode conhecer melhor a Instituição. Ferreira participou de um encontro com a Reitoria da Universidade, representação estudantil e a equipe do CER (Centro Especializado em Reabilitação).

Ferreira estava acompanhado pela pré-candidata a deputada federal, Angela Albino, que demonstrou o apoio às Universidades Comunitárias, reconhecendo a importância delas para o desenvolvimento regional e a formação de profissionais capacitados. “Vemos nessas Instituições grandes aliados. É um desejo particular nos empenharmos em favor destas universidades”.

A reitora, Luciane Bisognin Ceretta, a Universidade contribui para a formação de profissionais qualificados e conscientes de seu papel na sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, colaborando também para a modificação de cenários por meio de projetos e parcerias visando o desenvolvimento regional. “Mais de 60% dos nossos alunos têm algum tipo de bolsa ou benefício. Somos pública de origem mas não recebemos receita pública para nos manter e toda a receita que recebemos, reinvestimos para a manutenção das atividades e desenvolvimento da Instituição”, explica a reitora.

Após o encontro, o presidente do Conselho Nacional de Saúde e Angela visitaram as Clínicas Integradas e ficaram entusiasmados com o que viram. “Depois de ver tudo o que é feito aqui em prol da comunidade e da formação de profissionais teremos ainda mais convicção da qualidade da Unesc e do papel importante que tem”, comenta Ferreira.

O encontro desta quarta-feira teve também a participação do vice-reitor, Daniel Preve; da pró-reitora acadêmica, Indianara Reynaud Toreti; do pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Thiago Fabris; do diretor de Ensino de Graduação, Marcelo Feldhaus; do gerente do Escritório de Inovação, Evânio Nicoleit; da gestora da Gerência de Atendimento ao Estudante, Mira Dagostin, da chefe de Gabinete da reitoria, Gisele Coelho Lopes; da coordenadora do CER, Tatiane Macarini; do vice-presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Lucas Gonçalves e do presidente da UCE (União Catarinense dos e das Estudantes), Lucene Magnus.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 15 de agosto de 2018 às 16:49
Compartilhar Comente

Unesc disponibiliza vacinas gratuitas contra o sarampo

Unesc disponibiliza vacinas gratuitas contra o sarampo
Interessados podem receber a dose até 30 de agosto (Foto: Divulgação) Mais imagens

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo do SUS (Sistema Único de Saúde) iniciou nesta segunda-feira (6/8) e a Unesc aderiu a iniciativa. A Universidade está disponibilizando, por meio da Clínica Escola de Enfermagem, vacinas gratuitas até 30 de agosto.

A enfermeira da Clínica Escola Zoraide Rocha explica que a oportunidade é oferecida aos estudantes, professores e pessoas da comunidade e destaca a importância da participação. “A doença é altamente contagiosa e perigosa, o que torna os meios de proteção indispensáveis. A vacina é um importante meio de defesa para a saúde”, afirma.

Zoraide ainda alerta para os sintomas sarampo. “O contagiado vai apresentar febre, manchas pelo corpo, dores de garganta e de cabeça, mal-estar e uma tosse continua”, explica a enfermeira.

Para receber a vacina, o interessado deve ter entre 12 meses e 49 anos e ir até a Clínica Escola de Enfermagem, nas Clínicas Integradas, de segunda a sexta-feira das 8 às 11h30 e das 13 às 16h30. É obrigatório apresentar carteira de identidade, cartão do SUS e carteira de vacinação (se possuir).

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 06 de agosto de 2018 às 18:16
Compartilhar Comente