Diretoria de Extensão

Projeto Fitoterapia Racional encerra atividades de 2019 com conhecimento e confraternização

Projeto Fitoterapia Racional encerra atividades de 2019 com conhecimento e confraternização
Encontro ocorreu na Unesc e reuniu agentes da Pastoral da Saúde (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

O conhecimento popular das agentes da Pastoral da Saúde e o saber científico produzido na Universidade reunidos, com o objetivo de promover saúde e bem-estar à população por meio do uso de plantas medicinais. Assim atua o projeto “Fitoterapia Racional: Aspectos Taxonômicos, Agroecológicos, Etnobotânicos e Terapêuticos”, que nesta terça-feira (3/11) encerrou suas atividades de 2019.

O encontro foi marcado por uma socialização de informações sobre as plantas estudadas ao longo do ano, para revisão e documentação, e uma troca de mudas em uma brincadeira de Amigo Secreto. “São dez plantas estudadas ao longo do ano. Suas informações são coletadas, compartilhadas e documentadas. Ao fim dos estudos, o material é transformado em apostilas que auxiliam as agentes da Pastoral”, explicou a coordenadora do projeto e professora do curso de Farmácia da Unesc, Angela Erna Rossato.

A proposta da parceria entre Universidade e Pastoral da Saúde é promover encontros todos os meses, reunindo representantes de diversas cidades do Sul de Santa Catarina. Com a apostila pronta, as demais agentes da pastoral multiplicam as informações reunidas, dentro das áreas de botânica, etnobotânicas, agroecológicas, farmacológicas e terapêuticas advindas do contexto popular, tradicional e científico das plantas medicinais estudadas.

Os estudos analisam a origem, o uso popular e até pesquisas científicas, para esclarecer o modo de usar, as indicações, contraindicações e restrições. O projeto institucional já é desenvolvido há 19 anos, por meio da parceria entre Unesc e Pastoral da Saúde da Diocese de Criciúma. Ao todo a ação envolve mais de 400 agentes, divididas entre Lauro Müller e São João do Sul.

O projeto agrega pesquisa, ensino e extensão, pois várias demandas instigam pesquisas, na forma de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Pesquisa Científica) e 


PIC (Programa de Iniciação Científica), além de dissertações e teses, também agregam conhecimento às disciplinas de Botânica, Farmacognosia e Fitoterapia vinculadas ao curso de Farmácia da Unesc. 

Nos encontros na Unesc, os participantes do projeto podem visitar o Horto Florestal, onde além de exemplos de uso e cultivo das plantas, eles podem identificar cada espécie por meio do tato, visão e olfato.


Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 03 de dezembro de 2019 às 16:50
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Projeto Viver SUS: dia de embarcar em uma grande experiência

Projeto Viver SUS: dia de embarcar em uma grande experiência
Estudantes da área da saúde e residentes estarão em sete municípios até sexta-feira (19/7) (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

O campus da Unesc foi tomado pelo desejo de fazer a diferença e os 70 participantes do Viver SUS (Projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde) embarcaram em mais uma jornada. A segunda-feira (15/7) amanheceu fria e chuvosa, mas logo foi aquecida pelos estudantes da área da saúde e residentes do Programa de Residência Multiprofissional da Universidade. Eles estarão em sete municípios do Sul catarinenses até sexta-feira (19/7), para aprender e colaborar com os processos voltados ao SUS. Nesta edição, o evento será marcado pelo aniversário de 25 anos da Estratégia Saúde da Família. 

A animação dos participantes é resultado do novo formato do Projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, com foco na prática e na inserção comunitária. “A ideia é aproximar os integrantes e a comunidade, em uma forma mais atuante de atendimento. Este novo olhar proporcionará momentos de observação das demandas em saúde e de construção para atende-las. Nos dias finais de experiências, o que foi pensado resultará em ações práticas que farão diferença na realidade local”, conta o assessor de Ações Comunitárias e atual coordenador do projeto, Rafael Amaral.

A residente Nayara Moraes está participando pela primeira vez. Ela viu no Viver Sus a possibilidade de colaborar. “Estou muito entusiasmada com a experiência de vivenciar a realidade e poder auxiliar nos assuntos de necessidade local. É uma oportunidade única e espero contribuir com melhorias para as problemáticas do município”, afirma.

Já Taira de Oliveira, também residente, está participando pela terceira vez. Para ela, o Viver Sus vai além de um projeto de extensão. “É um paradigma na vida profissional de quem participa. Quando participei em 2016, a primeira vez, não imaginava os efeitos que causaria em minha trajetória. Hoje sou psicóloga. Minha profissão é voltada, em grande maioria, para um público particular. Assim o Viver SUS me fez ver além do consultório, e me mostrou uma rede de atenção que funciona, e pode proporcionar qualidade de vida aos usuários”, destaca.

Para a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego, histórias como as Taira e Nayara se completam e dão vida ao Projeto. “A troca de conhecimentos resulta em contribuições para o município, para a trajetória profissional dos participantes e para a integração dos colegas e das áreas de conhecimento. É um novo olhar, que transforma realidades e relações ao aproximar a Universidade da comunidade”, afirma.

Nesta edição, os representantes da Unesc estarão presentes em Criciúma, Nova Veneza, Sangão, Jaguaruna, Turvo, Sombrio e Balneário Gaivota, comtemplando as regiões da AMREC (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), AMUREL (Associação dos Municípios da Região de Laguna) e AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense).

Estão presentes no Projeto acadêmicos dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Educação Física - Bacharelado, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Psicologia e Odontologia da Universidade, e os residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, Saúde da Família e Saúde Mental. Antes de os municípios receberem os visitantes, os integrantes participaram de uma capacitação.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 15 de julho de 2019 às 10:40
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Unesc utiliza peixes em pesquisas científicas

Unesc utiliza peixes em pesquisas científicas
Zebrafish possui características similares às dos mamíferos (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

Quando se fala em pesquisa científica, logo se pensa em camundongos e ratos participando de testes. E isso é natural, já que aproximadamente 95% dos estudos experimentais utilizam roedores. No entanto, nos últimos anos, os laboratórios vêm abrindo espaço para uso do zebrafish (peixe-zebra), que possui características similares as dos mamíferos. No Brasil, o modelo de pesquisa com este animal tem apenas 16 anos; já, na Unesc, foi implantado em 2015 para estudos sobre alcoolismo.

A primeira menção ao zebrafish foi feita em 1981 pelo biólogo e professor da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, George Streisinger. Ele é considerado o introdutor do peixe na pesquisa, após perceber as vantagens do uso deste animal em estudos genéticos. O professor doutor Eduardo Pacheco Rico, do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unesc), fez parte do grupo de pesquisadores que introduziram o peixe-zebra em estudos desenvolvidos no Brasil e, segundo ele, a área de neurociências foi a primeira a se valer do modelo.

Rico explica que na Unesc os peixes são utilizados para avaliar o grau de toxicidade e os efeitos neurológicos e comportamentais do uso abusivo de álcool em diversas etapas da vida. “Conseguimos estudar as reações do álcool no organismo desde a fase embrionária, já que os ovos são transparentes”, comenta. Para isso, diferentes doses de fármacos (princípio ativo de substâncias) são colocadas na água dos tanques em que eles vivem.

Por serem de pequeno porte, os peixes exigem um espaço menor nos laboratórios de pesquisa e têm manutenção mais fácil. Segundo Rico, este animal tem uma elevada taxa de reprodução e já teve o seu genoma (conjunto de todos os genes) sequenciado, o que revelou uma semelhança com os mamíferos. No entanto, ele não tiraria o espaço dos roedores nas pesquisas. “O zebrafish é um modelo alternativo e complementar ao tradicional. Há pesquisas que são mais interessantes com o uso de roedores e outras com o peixe. Mas os dois modelos também podem ser utilizados para analisar diferentes pontos do mesmo estudo”, afirma.

Destaque em pesquisa


A pesquisa sobre alcoolismo com o peixe-zebra é coordenada por Rico e realizada com a participação de alunos do PPGCS e dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas e Psicologia da Unesc. Ela é um exemplo do intercâmbio de conhecimento incentivado na Universidade por meio da pesquisa, do ensino e da extensão. E só neste tempo em que está sendo desenvolvida, a pesquisa já formou quatro mestrandos e tem a participação de seis alunos de iniciação científica entre bolsistas e voluntários.

Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc, Oscar Montedo, a pesquisa é uma das áreas de destaque. “A Instituição tem investido significativamente em pesquisa de alto nível para manter a excelência acadêmica de seus cursos. A pesquisa coordenada pelo professor Eduardo, alinhada com o que de mais moderno tem sido praticado no mundo, comprova isto”, afirma Montedo.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 19 de dezembro de 2017 às 13:12
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Comunidade participa de mostra de projetos do Território Paulo Freire

Comunidade participa de mostra de projetos do Território Paulo Freire
Atividades ocorreram nesta quarta-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

No meio de crianças, jovens e adultos que aproveitaram o feriado de Proclamação da República (15/11) para ir até a Escola João Frasseto, no Bairro Santa Luzia participar da mostra dos projetos de extensão do Programa Território Paulo Freire da Unesc, esteve o presidente da Associação de Moradores do Bairro Vila Manaus, Avelino Reissatti. Colaborando nas atividades realizadas durante a tarde e conhecendo melhor os 12 projetos oferecidos pela Universidade para a região da chamada “Grande Santa Luzia”, ele falou do quanto a atuação da Unesc junto à comunidade traz benefícios para a população. “O conhecimento que vem da Universidade fica aqui, é absorvido e levado para a vida”.

Reissatti participou do primeiro projeto do Território Paulo Freire na Vila Manaus, em 2014 e afirmou que as informações repassadas sobre Direito do Consumidor e Direito Trabalhista são utilizadas até hoje por ele na associação. “Os projetos realizados colaboram com a vida da comunidade”, comentou.

Mostra


Nas salas de aula da escola estiveram professores e alunos responsáveis pelas atividades de cada um dos 12 projetos do Programa. Em uma delas estava a aluna da décima fase do curso de Psicologia da Unesc, Isabela Tellis Rodrigues, bolsista no projeto “Habitat Saudável e Sustentável”. O projeto atua no Bairro Progresso com atividades em parceria entre os cursos de Psicologia, Arquitetura e Urbanismo e História e segundo a acadêmica, quer mostrar que um ambiente saudável para morar não diz respeito apenas ao espaço físico, mas também ao que está ao redor. “Conversamos com os moradores e demonstramos que todos são responsáveis pelo ambiente. Ainda desenvolvemos ações que possam materializar esses espaços de uso coletivo na comunidade”.

Já em outra sala estiveram a coordenadora da “Escola de Pais e Filhos”, a professora da Unesc Fabiane Ferraz. Ela e os bolsistas do projeto, alunos dos cursos de Pedagogia, Enfermagem e Direito, realizaram uma roda de conversa com o tema “Direito”, envolvendo adultos e atividades de pintura facial apara crianças.

Segundo ela, foi apenas uma mostra do que o projeto faz há quatro anos em três escolas de diferentes Bairros. “A cada mês realizamos uma roda de conversa com os pais e outra com os filhos. A linguagem é adequada a idade dos participantes e os temas são trazidos pela própria comunidade. Além dos três cursos, temos a colaboração do Programa de Residência Multiprofissional”, explica. Além disso, a cada semestre os professores das escolas escolhem cinco temas e os alunos repassam suas dúvidas a serem sanadas durante um encontro.

Para a coordenadora do Programa Território Paulo Freire da Unesc, Sheila Martignago Saleh, o evento foi bem prestigiado pela comunidade e cumpriu o objetivo de atender moradores de todas as idades e permitir que eles pudessem conhecer melhor o trabalho realizado.

A mostra contou ainda com apresentações musicais e de dança. Os visitantes também receberam lanche.

Território Paulo Freire

Há quatro anos, a Universidade realiza o Programa Território Paulo Freire, com  projetos em áreas como Saúde, Educação, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Psicologia, Meio Ambiente e Informática. Eles reúnem pessoas de todas as idades em atividades que visam levar conhecimento e colaborar com a melhoria da qualidade de vida. O Programa é realizado por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 15 de novembro de 2017 às 18:31
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Santa Luzia recebe mostra de projetos desenvolvidos pela Unesc na região

Santa Luzia recebe mostra de projetos desenvolvidos pela Unesc na região
Programa Território Paulo Freire realiza ações há quatro anos em vários Bairros (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc desenvolve 122 projetos de extensão em diversos municípios do Sul do Estado e em Criciúma, os Bairros da chamada “Grande Santa Luzia” não ficam de fora das atividades. Há quatro anos, a Universidade realiza o Programa Território Paulo Freire, com 12 projetos em áreas como Saúde, Educação, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Psicologia, Meio Ambiente e Informática. Eles reúnem pessoas de todas as idades em atividades que visam levar conhecimento e colaborar com a melhoria da qualidade de vida. E nesta quarta-feira (15/11) a região vai receber uma mostra dos projetos, com a participação de professores e acadêmicos, em mais um momento de troca com a comunidade.

A mostra trará todos os projetos desenvolvidos entre 2016 e 2017 nos diversos Bairros da região. O evento ocorre das 13h30 às 17 horas na Escola João Frasseto, no Bairro Santa Luzia.

Segundo a coordenadora do Programa Território Paulo Freire da Unesc, Sheila Martignago Saleh, o evento foi pensado para atender aos moradores de todas as idades e para que as famílias possam participar e conhecer melhor o trabalho realizado. “Cada projeto vai levar um pouco do que faz para que as pessoas participem. Tudo de maneira dinâmica e leve para que os moradores vivenciem as possibilidades do Território Paulo Freire. Será um momento de troca muito importante. Eles poderão conhecer melhor o Programa, além de poder passar suas demandas”, conta.

O Programa Território Paulo Freire é realizado por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 13 de novembro de 2017 às 15:45
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