Edi Balod

Exposição “nada agora” traz trabalhos de artistas catarinenses produzidos em solo francês

Exposição “nada agora” traz trabalhos de artistas catarinenses produzidos em solo francês
Mostra será aberta dia 26 de agosto na Unesc (Fotos: Divulgação) Mais imagens

A Sala Edi Balod da Unesc recebe na próxima semana a exposição “nada agora”, das artistas catarinenses Sarah Uriarte e Kim Coimbra. Os trabalhos foram produzidos durante o período em que ambas moraram na França, e traduzem os sentimentos aflorados quando se está longe de casa. A abertura da mostra ocorrerá no dia 26 de agosto, às 19h30, e será aberta ao público em geral.

“nada agora” traz trabalhos de autoria compartilhada entre Sarah e Kim, realizados em uma residência artística em Paris, durante os três primeiros meses de 2019. A residência fez parte do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea 2018, ganho por Sarah.

O desenvolvimento do trabalho foi motivado pelos momentos e dificuldades enfrentados pelas artistas longe de casa e o que isso refletia em suas vidas. “Fotografamos diariamente e registramos no último mês a parede do quarto vazia e branca e as nossas mãos, ao dormir e ao acordar. Um delicado guardar e se despedir. “nada agora”, é um breve texto dos três momentos em relação à residência: ir, estar e voltar”, comenta Sarah.

A mostra poderá ser visitada até o dia 13 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas.

Conheça as artistas


Sarah Uriarte, natural de Itajaí, pesquisa relações entre fotografia e performance, corpo e arquitetura, espaço público e privado, corpo público e privado e seus desdobramentos em fotografias, vídeos, ações e publicações impressas.

Kim Coimbra, também de Itajaí, ultimamente tem se interessado pela relação entre processos e procedimentos de coleção e o modo de apresentação e diálogo destes, através de desenhos e fotografias. 

Sala Edi Balod

A Sala Edi Balod da Unesc é um espaço de exposições e laboratório de Artes Visuais que tem como objetivo divulgar pesquisas e produções artísticas, propiciar aos acadêmicos do curso de Artes Visuais intercâmbio com artistas de outras regiões e promover ações educativas voltadas à formação de público e transformação social.

Milena Nandi - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 23 de agosto de 2019 às 14:06
Compartilhar Comente

Exposição “Rodar o Deserto” chega a Sala Edi Balod, na Unesc

Exposição “Rodar o Deserto” chega a Sala Edi Balod, na Unesc
Artista de Criciúma, Letícia Cardoso, traz imagens registradas em viagem (Foto: Letícia Cardoso) Mais imagens

A sala Edi Balod – Espaço de Exposições e Laboratório de Artes Visuais, na Unesc, recebe nesta quarta-feira (10/10), a exposição “Rodar o Deserto”, da artista criciumense Letícia Cardoso. A abertura oficial da exposição será realizada às 19h30, recebendo artistas, professores, acadêmicos e a comunidade externa.

Nas obras que traz à sua cidade natal, Letícia retrata imagens registradas em uma viagem que fez entre outubro e dezembro de 2009, percorrendo a extensão do deserto nos Estados Unidos, entre Austin e a cidade de Paris, no Texas. O trabalho, contemplado pelo Edital Elisabete Anderle 2017, na categoria Artes Visuais, do Governo do Estado de Santa Catarina/Fundação Catarinense de Cultura, compreende exposição e publicação.

Letícia é professora de pintura na Unesc, porém está afastada para realizar o doutorado em artes visuais na Udesc, em Florianópolis. A exposição está vinculada ao projeto de doutorado na linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos iniciado em 2017 denominado “Cartas ao Desconhecido”.

A exposição é um desdobramento do vídeo “Austin ⇔ Paris: um ruído entre Jane e Travis”, captado com dispositivo móvel (câmera de telefone celular) no trajeto entre Austin e Paris no Texas (EUA). O resultado apresentado em imagens, no entanto, é formulado a partir da perda dos arquivos de fotografias e vídeos originais referentes a viagem em um HD Externo, aproveitando apenas registros que estavam disponíveis na rede e em fragmentos de textos e imagens que ficaram preservados em mensagens trocadas pela artista, trazendo, de forma curiosa, novos sentidos ao material.

O trabalho da artista ficará disponível para visitação até 31 de outubro, de segunda a sexta-feira das 14h às 18h.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 08 de outubro de 2018 às 18:57
Compartilhar Comente

Realease Entre Meios

A produção que se apresenta na exposição ENTREMEIOS é um percurso de buscas, conquistas
e necessidades de pensar a arte, a experiência, a criação, o sensível, a imagem e a formação do
aluno, artista, pesquisador que está dentro e ao mesmo tempo fora da universidade.
Considero esta exposição como um olhar para dentro. Permeada de aproximações e
afastamentos que tornam estes artistas/pesquisadores espectadores emancipados que a partir
das experiências estéticas que vivenciam tornam-se ativos oferecendo suas próprias
traduções, se apropriando das histórias e fazendo a sua própria história. Constituem-se assim,
sujeitos na arte e pela arte na busca da reinvenção. O que vejo aqui é a nascente do crescer de
artistas que, com suas produções, não estão criando o novo, mas sim abrindo espaços para o
pensamento visual e plástico unidos às suas práticas artísticas. São artistas que elaboram
mental e conceitualmente suas produções como forma de pensar o mundo, ao mesmo tempo
em que criam materialmente suas obras. Se colocam no meio e no entre. Nós não estamos
diante da imagem, nós estamos entre elas, assim como elas estão entre nós, e a questão não é
saber como nos movemos entre elas, mas como as fazemos circular. Não há ausência
representada, nem tampouco o imediatismo da presença. Não estamos diante, não estamos
no lugar de algo. Estamos sempre entre.

Por: Jackson De Araujo Belloli 11 de setembro de 2018 às 14:37
Compartilhar Comente

EXPOSIÇÃO “INTERIOR” ABRE EM CRICIÚMA NO DIA 9 DE AGOSTO

Pensar o lugar pode ter sentidos diferentes. Para os que ficam, no lugar de origem, da primeira
casa, ele pode ser uma noção de pertencimento, mas para os que viajam e exploram territórios
estrangeiros, lugar é antes uma descoberta. Em cidades grandes ou capitais, no contexto
cosmopolita sempre a procura de relações humanas se dá por algum tipo de identificação. Seja
por gosto, opções ou escolhas por modos de vida. No caso dos artistas aqui reunidos, se deu pelo
sotaque, o gosto pela polenta, pelo strudel, pelo pinhão, chimia ou só o simples fato de saber o
que significa chimia, motivos suficientes para um contato entre pessoas do interior catarina.
A cultura do estado é mista pelo fato de ser tomada de imigração. A própria palavra “chimia” é um
neologismo de mistura entre alemães e italianos. Ao mesmo tempo em que essas misturas são
ricas em termos gastronômicos, culturais, da terra e costumes com uma estética curiosa, há uma
educação rígida, cristã e por (muitas) vezes repressora que faz ode ao trabalho, principalmente
braçal e ao conservadorismo, longe de considerar arte uma ocupação plausível ou profissional.
Os sete artistas nasceram e/ou foram criados em cidades em que a criação é moldada por todas
essas relações, são Concórdia, Chapecó, Joaçaba, Lages, Guabiruba, Jaraguá do Sul e Rio do
Sul. Assim, o lugar, deslocamento, e fronteiras como formadores e modificadores de nossa
identidade, são, em seus duplos sentidos usados como objeto de pensamento e criação dos
trabalhos aqui propostos.
Com trabalhos de Diana Chiodelli, Gabi Bresola, Marcos Walickosky, Mariana Berta, Priscila L.
Kolling, Sebastião G. Branco e Tina Merz., este circuito da “Interior” conta com uma nova
publicação e ações paralelas, realizadas por cada artista que acompanhará as viagens no interior
do estado.
A exposição circulou, em 2017, pela Rede Sesc de Galerias em Joaçaba e São Bento do Sul. Em
2018 circula, através do Prêmio Elisabete Anderle 2017, passando por Lages, Concórdia,
Chapecó e Criciúma.

A quarta cidade da Circulação 2018 será Criciúma, com abertura da exposição e conversa com os
artistas no dia 9 de agosto, quinta-feira, às 19h, na Sala Edi Balod, na UNESC.
A entrada é gratuita e a classificação livre.

________________________
Exposição coletiva “Interior”
abertura: 09/08, quinta-feira, 19h
visitação: até 31/08
segunda a sexta: das 14h às 18h
Sala Edi Balod / Unesc
entrada gratuita | classificação livre

A circulação 2018 é uma realização da Ombu produção, com curadoria e produção de Gabi
Bresola e Marcos Walickosky, contemplada com o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura
2017 e conta com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura
e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura e FUNCULTURAL.
Acompanhe o circuito na página do facebook e pelo instagram: @ombuproducao
Mais infos sobre o projeto: www.ombuproducao.com/interior
Contato: ombuproducao@gmail.com | 48 99155-9985 e 48 99856-3167

Mais informações: 101

Por: Jackson De Araujo Belloli 11 de setembro de 2018 às 11:26
Compartilhar

EXPOSIÇÂO: Variações do Tempo

RELEASE DA EXPOSIÇÃO: Com trabalhos em diferentes linguagens - vídeos, textos e desenho -, a exposição VARIAÇÕES DO TEMPO, de Claudia Zimmer, busca refletir sobre a volatilidade do tempo que faz lá fora e a constância do tempo que passa, levando em consideração que essas duas dinâmicas são co-implicadas. No entanto, não costumamos contar o tempo minuto a minuto, assim como não temos por hábito passar as horas analisando as intempéries. Apenas existimos.

CURRÍCULO: Claudia Zimmer é artista, formada em Artes Plásticas pela UDESC, mestre e doutora em Artes Visuais pela UFRGS, com pós-doutorado em Processos Artísticos Contemporâneos pelo PPGAV-UDESC. É professora do Instituto Federal Catarinense. Interessa-se por questões relacionadas ao tempo, à semivisibilidade e à paisagem, pelo deslocamento na arte contemporânea, bem como por títulos e topônimos, desenvolvendo trabalhos em fotografia, vídeo e outros meios.

Por: Jackson De Araujo Belloli 03 de outubro de 2018 às 10:38
Compartilhar Comente