Uma viagem pelo mundo da Engenharia Civil
Misturar ciências, tecnologias, engenharia e matemática em uma única atividade parece uma tarefa complicada. Mas, com a ajuda da STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), é possível integrar conhecimento destas quatro áreas, proporcionando a resolução de desafios de forma colaborativa.
E foi com a ajuda da perspectiva STEM que os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc realizaram, na última quinta-feira (27), diversas atividades práticas dentro e fora da sala de aula. Primeiro, tiveram que responder questões como: quais materiais, técnicas e estratégias mais pertinentes para a construção de uma torre, de uma ponte, um viaduto, de um alicerce, entre outros?
Após o conteúdo visto em sala, os estudantes visitaram o Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, onde, de capacete e jaleco, conheceram os laboratórios de Materiais de Construção Civil, Mecânicas de Solos e Experimental de Estrutura do curso de Engenharia Civil. “Vi muitas arquiteturas, coisas científicas e coisas legais que quebraram para experimentos científicos, mas o que mais achei legal foram as maquetes”, comentou a estudante Thalia Francisco Vitorini, referindo-se às maquetes arquitetônicas apresentadas durante o passeio.
Ainda no Iparque, os pequenos puderam produzir argamassa em conjunto. “Cada um colocou um pouquinho de areia e cimento, depois misturamos”, completou a colega, Helena Minotto Rodrigues. Para ela, este foi o ponto alto da viagem. “Usamos capacete e jaleco, e foi divertido misturar tudo, fazer os experimentos e aprender como os engenheiros trabalham”, disse.
A utilização da STEM busca alinhar o Colégio Unesc com o que há de mais moderno em processos educativos. “As atividades práticas conduzem a uma aprendizagem criativa aliada ao empenho em desenvolver planos de ação, o que gera grande motivação aos estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc”, colocou a professora do 2º ano do Ensino Fundamental, Ana Karen Rosado.
Iparque oferece estrutura para aulas práticas
O Colégio Unesc não fica atrás quando se trata de oferecer conteúdo prático e moderno para os estudantes. “Temos toda a estrutura da Unesc à disposição para que as crianças possam utilizar no cotidiano, então são muitas aulas práticas nos laboratórios”, pontuou a docente. “Hoje, visitamos o Iparque, que é uma excelente oportunidade para que eles descubram o mundo que nos rodeia de maneira vívida, real e inesquecível”, acrescentou Ana Karen.
Para auxiliar na visita, os estudantes contaram com a ajuda das engenheiras e professoras do curso de Engenharia Civil da Unesc, Daiane dos Santos da Silva e Elaine Guglielmi Pavei Antunes. “Guiamos eles através de atividades, como a dosagem de argamassa, misturaram solos e ainda conheceram os corpos de prova utilizados em experimentos”, colocou Elaine.
Após a visita, os estudantes receberam atividades ligadas ao curso de Engenharia Civil, incluindo desenhar estruturas que podem ser construídas por meio da engenharia civil. “É uma forma de fixar o conteúdo visto, além de possibilitar que despertem interesse pela área, o que pode gerar novos engenheiros no futuro”, finalizou Daiane.
Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Fagner Santos 28 de junho de 2019 às 17:17Estudantes da Unesc entre os vencedores do Startup Weekend Criciúma
Acadêmicos dos cursos de Ciências da Computação, Administração, Design, Engenharia Química e Engenharia Civil da Unesc participaram da terceira edição do Startup Weekend Criciúma, realizado de 28/9 a 30/09 na Plurall Coworking. O case Biscato, um aplicativo que localiza prestadores de serviços, desenvolvido para o mercado de Angola, ficou em segundo lugar entre as 13 equipes formadas pelos 100 participantes do evento. Entre os integrantes do grupo estavam os estudantes angolanos Edmundo Nascimento e Aristóteles Lopes. Também integraram o grupo: Bruno Girardi, André Felipe Fraga e Thiago Águida. "A Biscato é uma ideia que surgiu aqui no Brasil devido a atual realidade que Angola se encontra: altíssima taxa de desemprego. Por esse motivo, a maior parte das pessoas necessitam fazer trabalhos autônomos (bicos ou biscato em Angola) para complementarem sua renda familiar", explica Bruno Girardi. O produto criado auxilia a conexão das pessoas que sabem realizar determinado biscato com alguém que necessita fazê-lo. Em apenas 24 horas houveram mais de 60 inscritos com 7 conexões e 1 negócio fechado. Parte da renda obtida será destinada a instituições de ensino técnico em Angola para capacitar jovem. A Unesc também teve seus acadêmicos premiados com a 3ª colocação, com a ideia "Surfwend". Neste grupo, participaram João Paulo Martins, Victor Pedro Moretti, Caio Canarin Mroninski, Gustavo Perito, Gabriel de Bona, Alef Emerich Vieira e Leonardo Salvaro. Outros acadêmicos e egressos da Unesc também estiveram participando, como o Engenheiro Civil, Vitor Pirolla e o aluno da Engenharia Química, Hyan Dias Tavares, com o projeto Retorno Rápido, que ficou com a menção honrosa. Vitor explica que prestigia os eventos buscando pensar e desenvolver ideias que atendam alguma necessidade da sociedade.
O SW segue uma sistemática desenvolvida pela Techstars, em parceria com o Google, que é aplicada no mundo todo simultaneamente. Na sexta-feira foram apresentadas ideias, sendo 13 validadas e escolhidas para serem trabalhadas no final de semana, finalizando em um MVP (produto mínimo vendável). No final da tarde de domingo foi feito o pitch, que consiste de uma apresentação curta (no caso da SW 3 minutos) com a finalidade de explicar o negócio para os jurados e para o público presente, incluindo os próprios concorrentes e organizadores.
O SW premiou os três primeiros colocados e ainda fez uma menção honrosa. Para o diretor da Plurall Coworking (empresa que sediou o evento no final da semana e é uma das organizadoras), Claiton Pacheco Galdino, a SW é um evento que permite os jovens testarem todas as etapas de construção de um negócio, tendo como base a metodologia disponível e a criação de um negócio do zero. “Eles podem entender exatamente quais são as complexidades que cada uma dessas etapas têm, principalmente, a validação com o mercado e de ter um MVP." explica.
Essa foi a 3ª edição da SW em Criciúma. O evento foi acompanhado pelo Gestor de Inovação da Unesc, Evanio Nicoleit; pelo Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, Oscar Montedo; pela Coordenadora do curso de Ciências da Computação da Unesc, Ana Claudia Garcia Barbosa; pelo professor do curso de Design, Igor Drudi; egressos e acadêmicos da Unesc.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Ana Sofia Schuster 01 de outubro de 2018 às 09:54Com acesso facilitado, Unesc pretende expandir utilização do Iparque
A partir da parceria estabelecida pela Unesc com a ACTU (Associação Criciumense de Transporte Urbano) e a DTT (Diretoria de Trânsito e Transporte) de Criciúma, que irá criar a oferta de linhas de ônibus para acesso ao Iparque (Parque Científico e Tecnológicos), a utilização do espaço deve ser ampliada. O complexo, localizado na Rodovia Jorge Lacerda, nas proximidades da universidade, conta com salas de aula e de reuniões, biblioteca setorial, laboratórios, auditório e outros espaços e recebe aulas dos cursos de Design, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica e Tecnologia em Jogos Digitais.
Além da melhoria nos horários do transporte municipal para o Parque, foram realizadas também mudanças na infraestrutura e serviços de alimentação, com a intenção de qualificar ainda mais o local para receber os acadêmicos, pesquisadores e comunidade.
Conforme o coordenador do Curso de Design, professor João Rieth, a possibilidade de utilizar uma estrutura diferenciada como a do Iparque é de extrema importância para as disciplinas. “Temos aulas todas as noites naquele e espaço e percebemos como faz toda a diferença. É um centro tecnológico que precisa ser valorizado”, afirma.
As adequações idealizadas em parceria entre a universidade, o Município e a ACTU, de acordo com Rieth, irão garantir uma facilidade para o deslocamento e, logo, um melhor aproveitamento de todo o complexo. “Até então alguns alunos tinham dificuldade de chegar lá por conta própria, especialmente aqueles que vêm de outros municípios. Com uma linha especial, esse problema estará superado e a tendência é que consigamos aproveitar ainda mais tudo o que a estrutura tem a oferecer. Por isso é que estamos fazendo um grande esforço para que os alunos entendam e se cadastrem”, completa.
Incentivo à pesquisa
A facilidade de deslocamento e todas as melhorias preparadas, para o coordenador do curso de engenharia civil, Márcio Vitto, irão, acima de tudo, incentivar ainda mais o desejo pela pesquisa. “Frequentando de forma mais assídua o Iparque o aluno passa a ver as oportunidades com outros olhos. Imagina poder explicar uma teoria e já mostrar a prática ali mesmo no laboratório para eles? É muito bom. Essa onda irá fortalecer o desejo por pesquisas, experimentos em busca de novos produtos, inovação e a sustentabilidade. Isso é o diferencial em uma universidade”, destaca.
Linha para o Iparque de segunda à sexta-feira
A nova linha sairá às 19h10 do Terminal do Pinheirinho e irá até o Iparque, com saída do local às 22h de volta à universidade. Ao longo desta semana os acadêmicos foram informados sobre a criação da linha e os interessados em utilizá-la ou fazer o cadastro para utilização do sistema de transporte de forma geral já puderam entregar à equipe da ACTU os documentos necessários para a emissão do Cadastro do Estudante. Nesta sexta-feira (3/8) foi realizada a última etapa da mobilização para cadastramento com ação no Bloco J.
Os estudantes que realizaram o cadastro receberão seus cartões já na próxima segunda-feira (6/8), quando será iniciado o funcionamento da nova linha.
Aqueles que perderam a oportunidade de realizar o cadastro facilitado na universidade podem procurar a sede da ACTU, na galeria do Terminal Central, de segunda à sexta-feira em horário comercial.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Ana Sofia Schuster 03 de agosto de 2018 às 21:35Pesquisa alerta para perigo de liberação de elementos tóxicos na queima de madeira tratada com CCA
O comportamento dos diversos materiais é afetado pela temperatura. Pensando nisso a Unesc realizou uma pesquisa com o Eucalyptus citriodora (conhecido popularmente como eucalipto), utilizado como elemento construtivo. O estudo analisou a madeira tratada com CCA (Arsenato de Cobre Cromatado) e a não tratada, durante o processo total ou parcial de queima. “A madeira tratada com CCA apresentou uma liberação maior daqueles elementos (arsênio, cobre e cromo), quando comparada à madeira não tratada”, comentou o professor do curso de Engenharia Civil da Unesc, Marcio Vito. O estudo foi desenvolvido no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).
“Este fator pode ser considerado preocupante, uma vez que pequenas quantidades, principalmente de arsênio, podem levar a condições agravantes de saúde”, explicou Vito. O professor explica que a exposição está muito acima do permitido. “Por exemplo, para o caso do arsênio, o máximo de exposição ao ser humano (determinado pela Organização Mundial de Saúde) seria inferior a 0,00001 mg/l e o observado em laboratório foi de 0,881 mg/l, ou seja, 88.100% acima do permitido”, revelou.
O pesquisador explica que a nível mundial o CCA foi substituído por CCB (Óxido Cuproso e Boro), mas que, segundo ele, também é um produto preocupante. “O boro não se adere a madeira como o arsênio, provocando o processo acelerado da sua liberação. Dessa forma em todos os países fica uma lacuna na espera de um produto mais eficaz”, afirmou.
Norma brasileira
A norma brasileira (NBR 10004:2004) determina o uso do CCA como Classe 1 (perigosos) no que se refere à lixiviação (liberação do elemento), mas não especifica a classificação quanto à volatilização (passagem do estado sólido ou líquido para o gasoso). “O que deveria ser considerado, já que em condições de incêndio há grande liberação de fumos, principalmente com o uso em ambientes de grande concentração de pessoas, tal como o ocorrido na cidade de Santa Maria, onde o acidente em janeiro levou a morte mais de 230 vidas por toxidade e mais de 100 foram hospitalizadas com problemas de pneumonia química”, comentou.
CCA
O CCA é o preservativo responsável pelo maior volume de madeira tratada e tem sido utilizado amplamente no mundo inteiro desde a sua descoberta, em 1933, pelo cientista indiano Sonti Kamesan. Os componentes presentes, principalmente arsênio e cromo, são elementos com alta toxicidade e, em vários países, há restrições quanto à sua utilização.
Essas restrições possuem como base a perda dos componentes do CCA ao longo do tempo por lixiviação ou volatilização, acarretando riscos de contaminação ao ser humano e ao meio ambiente. Além dos problemas ambientais e ocupacionais relacionados à produção e utilização da madeira tratada com CCA. Outro desafio é a disposição final dos resíduos gerados após a vida útil, por serem considerados perigosos.
A legislação brasileira impõe que a madeira para uso estrutural passe por tratamentos com preservativos e o processo mais utilizado no Brasil é o tratamento a base de CCA.
Fonte: Secom
Por: Davi Carrer 16 de abril de 2013 às 14:56Unesc promove 1º Fórum do Plano Diretor Sustentável do Campus
Professores, funcionários e acadêmicos da Unesc participam sexta-feira (30/10) do 1º Fórum do Plano Diretor Sustentável do Campus. O evento vai ser realizado no auditório Ruy Hülse, a partir das 8 horas, tendo como tema “O papel da Unesc na promoção do Ecodesenvolvimento - Avaliação interna e perspectivas futuras”. A iniciativa é da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Valores Humanos, órgão vinculado à Reitoria.
Prevista para os períodos da manhã, tarde e noite, a programação deverá contemplar três momentos, iniciando com o debate conceitual sobre ecodesenvolvimento, no período da manhã. À tarde entram em pauta temas específicos relativos ao campus – Projetos Arquitetônicos, Humanização, Arborização, PEGA (Programa de Educação e Gestão Ambiental) e Saneamento. A avaliação do evento e encaminhamentos ficam para a noite.
Princípios socioambientais
O fórum, conforme o presidente da comissão, professor doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, "representa um espaço aberto para o debate, contribuições e ações no sentido de que a Universidade possa cumprir sua missão, no âmbito de seus espaços internos, de maneira a fortalecer os seus princípios socioambientais e de busca permanente da qualidade do ambiente de vida".
Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net
Por: Zeca Virtuoso:zeca@unesc.net 28 de outubro de 2009 às 16:24