Alunos de Engenharia Civil visitam obra na Serra da Rocinha
Um grupo formado por acadêmicos e professores do curso de Engenharia Civil realizou uma visita técnica à obra de pavimentação da Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, no último sábado (18/5). Os alunos puderam acompanhar alguns dos trabalhos que estão sendo realizados na pavimentação dos 22 quilômetros da Serra da Rocinha (BR-285), que liga Timbé do Sul (SC) a São José dos Ausentes (RS).
A visita foi uma iniciativa do Centro Acadêmico em parceria com a coordenação do curso e teve a participação dos professores Márcio Vito, Luiz Renato Steiner, Daiane Godinho e Elaine Pavei Antunes.
Segundo Elaine, o grupo pode visualizar os trabalhos de terraplenagem, topográficos, execução de pontes e viadutos, o canteiro de obras, o laboratório de controle tecnológico do concreto, o local de manutenção dos equipamentos, o centro administrativo e o horto criado pela gestão ambiental da obra, executada pelo consórcio Setep/Ivaí/Sotepa, contratado pelo DNIT.
Milena Nandi - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Projeto Saúde Construção Civil promove qualidade de vida aos trabalhadores
Um projeto pensado para os trabalhadores da construção civil. Esse é o foco do projeto Saúde na Construção Civil. Fruto de uma parceria entre os cursos de Fisioterapia, Engenharia Civil e Engenharia de Produção da Unesc, ele impacta principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores. Na última semana, os participantes do projeto realizaram o fechamento da primeira etapa de trabalhos com os colaboradores da construtora Eza, de Criciúma.
No Brasil, o setor da construção civil ainda é caracterizado pelo baixo grau de mecanização e grande utilização de mão de obra. O alto índice de lesões dos trabalhadores e de desconforto causado no âmbito de trabalho são cotidianamente observados.
Com isso, o projeto Saúde na Construção Civil busca promover subsídios ergonômicos a fim de melhorar a saúde de profissionais da área, além de conscientizar os trabalhadores dos riscos ocupacionais e como preveni-los. O projeto é realizado com acadêmicos dos três cursos, que observam os trabalhadores, estudam os impactos e apresentam as melhorias que podem ser realizadas por eles.
De acordo com a professora do curso de Engenharia Civil, Elaine Guglielmi Pavei Antunes, os trabalhadores da construção civil passam a maior parte do seu dia a dia dentro dos canteiros de obras e muitas vezes não tem a conforto correto nos locais de trabalho. “Isso acaba prejudicando a vida do trabalhador, pois é o bem-estar dele tanto no serviço quanto em casa”, comenta. “Quando o profissional trabalha bem, com qualidade de vida, a sua produtividade aumenta e a qualidade do trabalho também”, completa a professora.
Interdisciplinaridade
O projeto envolve três cursos de graduação da Universidade. No curso de Engenharia Civil é observado o orçamento de obras, os materiais da construção civil, seus sistemas e estruturas. No curso de Engenharia de Produção, é observada a produção ergonômica do trabalho, a produtividade e a engenharia de segurança. Já no curso de Fisioterapia, os acadêmicos observam a ergonomia, a fisioterapia do trabalho, a promoção da saúde e a gestão em fisioterapia.
Para Elaine, a interdisciplinaridade entre os cursos mostra o engajamento e a troca de informação entre as três áreas. “Qualquer um dos profissionais vai encontrar problemas nas suas atuações, e essa troca direta de informações enriquece demasiadamente a integração e a produtividade”, explica.
Etapas do projeto
O projeto é dividido em cinco etapas. Os acadêmicos primeiro realizam a Fase de Diagnóstico, Fase Propositiva, Fase de Acompanhamento de Obras, Fase de Avaliação e, por fim, a Promoção de Melhorias.
“Primeiro são realizadas as entrevistas com os trabalhadores, depois são apresentados os resultados das pesquisas e as constatações das partes que necessitam um olhar mais adequado na hora do serviço, mostrando a eles a maneira correta de realizar e prevenir malefícios à saúde”, comenta Elaine.
Na última sexta-feira (17/5), o grupo realizou o fechamento dos trabalhos realizados na empresa Eza, de Criciúma. Após todas as etapas, os acadêmicos apresentaram para os trabalhadores as formas corretas de realizar o seu trabalho diário, prevenindo assim malefícios na saúde, como dores no corpo e lesões internas. No fechamento, foram realizadas ainda atividades de alongamentos para que os trabalhadores repitam diariamente, além da entrega de uma cartilha com dicas para serem efetuadas.
Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayara Cardoso 21 de maio de 2019 às 19:00
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