Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz

Workshop de Arqueologia atrai público variado

Workshop de Arqueologia atrai público variado
Atividade ocorre até esta quinta-feira em frente ao Cedoc (Fotos: Milena Nandi e Leonardo Ferreira) Mais imagens

De crianças a adultos, o 4º Workshop de Arqueologia atrai um público curioso pelas atividades oferecidas, que ajudam a contar a história da região Sul do Estado, ao mesmo tempo que fala sobre o trabalho da Arqueologia e do arqueólogo. O Workshop iniciou nesta terça-feira (22/10) e segue até quinta-feira (24/10), com exposição e painéis, além de atividades como escavação simulada. O evento faz parte da programação da 10ª SCT (Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc), que ocorre em diversos locais do campus, de segunda a sexta-feira (21 a 25/10).

O evento chama o público para refletir com as perguntas “Você conhece arqueologia?” e “Você já se perguntou o que faz um arqueólogo?”. Segundo o coordenador do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz) do PPGCA (Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais), responsável pelo evento, a Arqueologia é um mecanismo para evidenciar que nossa sociedade, pautada na esfera científica, tem muito a considerar sobre os conhecimentos tradicionais dos povos originários e comunidades tradicionais.

O evento abordará temas como “Arqueologia, Patrimônio e História”; “Arqueologia Pública: Educação Patrimonial como prática no ensino”; “Arqueologia e as Engenharias: A interface entre estas diferentes áreas do conhecimento”; “Ciberarqueologia? Artes, Moda, Design e Jogos Digitais”; “Antropologia da Alimentação e Medicina Indígena”; “Dentes, Ossos e Significações: Arqueologia e Ciências da Saúde”.

O Workshop ainda oferece aos participantes, oficinas de Arqueologia; Confecção de Cerâmica Arqueológica; Atividade de Arte Rupestre; Vivência em Escavação Simulada e Diálogo Arqueológico.

Programação Workshop de Arqueologia

Programação Semana de Ciência e Tecnologia  

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 23 de outubro de 2019 às 14:40
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Território indígena e o avanço econômico em debate

Território indígena e o avanço econômico em debate
Professor doutor Clóvis Brighenti abriu a 2ª Semana Indígena (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

“A expansão do agronegócio e de outros empreendimentos econômicos nos territórios indígenas do Brasil” foi o tema da mesa redonda de abertura da 2ª Semana Indígena da Unesc, na noite de hoje (3/6). O professor doutor e pesquisador do Laboratório de História Indígena da UFSC, Clóvis Antônio Brighenti, contextualizou a luta dos índios brasileiros pelos seus direitos e a ação humana sobre os territórios indígenas, incluindo atos violentos em diversos estados.

Segundo o coordenador do curso de História da instituição, Paulo Sérgio Osório, o evento pretende discutir questões relacionadas ao povo Xokleng, grupo que habitava Santa Catarina na época da chegada dos imigrantes europeus ao Estado. “A realidade da população indígena ainda é desconhecida pela maioria das pessoas. Conhecemos mais a história europeia que a de nossos povos indígenas”, comenta.

O Musical Unesc foi a atração cultural da noite. Participaram da mesa redonda a representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Litoral Sul, Katiúcia Custódio e o cacique da aldeia da Figueira, Copacam Tschucambang – que presidirá o Círculo de Cultura “História e cultura dos índios Xokleng em Santa Catarina”, amanhã (4/6), no Miniauditório do Bloco P (Sala 19), a partir das 14 horas.

A 2ª Semana Indígena da Universidade ocorre paralelamente a 9ª Semana do Meio Ambiente e Valores Humanos e é organizada pelo curso de História, Setor de Arqueologia e Cedoc (Centro de Memória e Documentação da Unesc). O evento tem o apoio do Conselho Indigenista Missionário, da Funai (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Litoral Sul, Cahel (Centro Acadêmico de História Edson Luís), UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação).

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 03 de junho de 2014 às 21:50
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Cinco dias de debates sobre a valorização do Patrimônio Histórico

Cinco dias de debates sobre a valorização do Patrimônio Histórico
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“Lugares de Memória: ações, políticas e preservação do Patrimônio Histórico” é o tema central da 9ª Semana Acadêmica de História da Unesc, que começou na noite de hoje (1º/10), com a conferência “Configurações discursivas do campo do patrimônio no Brasil”, da professora doutora Andréa Ferreira Delgado, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Durante a abertura do evento, Andréa abordou o trabalho do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e como a base de dados do instituto pode ser utilizada para pesquisas. Após a conferência, Andréa respondeu aos questionamentos dos estudantes. A mediadora foi Marli de Oliveira Costa.

A Semana Acadêmica vai até sexta-feira (5/10) e o evento, que pretende ampliar as discussões sobre a importância da valorização e preservação do Patrimônio Histórico, é aberto ao público em geral. Além de palestras, a semana contará com um debate, uma noite cultural e o lançamento do livro “Faces da Urbe: processo identitário e transformações urbanas em Criciúma/SC (1945-1980)”, do professor doutor Dorval Nascimento, amanhã (2/10), no Miniauditório do Bloco P (sala 19), às 19 horas.

Segundo o presidente do Cahel (Centro Acadêmico de História Edson Luís), Ricardo Martins, as discussões durante o evento irão auxiliar os estudantes em suas pesquisas e agregará um importante conhecimento aos futuros historiadores. Segundo o coordenador do curso de História, Paulo Sérgio Osório, o tema patrimônio vem ocupando cada vez mais lugar no curso e é importante para a sociedade. “Vivemos em um tempo onde o descartável prevalece. Mas precisamos fazer uma reflexão acerca do Patrimônio Histórico e da sua importância”, comentou.

A Semana Acadêmica é promovida pelo Cahel, em parceria com o curso de História, o Cedoc (Centro de Memória e Documentação da Unesc), Ediunesc (Editora Unesc) e o Setor de Arqueologia.

Confira a programação

Fonte: Comunicação Social:imprensa@unesc.net

Por: Milena Spilere Nandi:milena.nandi@unesc.net 01 de outubro de 2012 às 22:06
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“Museu não é um depósito. Ele tem uma missão”, afirma pesquisador de instituto português

“Museu não é um depósito. Ele tem uma missão”, afirma pesquisador de instituto português
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A 1º Jornada de Arqueologia da Unesc iniciou na noite de hoje (25/9), com a conferência do pesquisador do ITM (Instituto Terra e Memória) de Portugal, o brasileiro Jedson Francisco Cerezer. Ele falou sobre “Arqueologia Brasil/Portugal: Pesquisas e perspectiva. O caso do Museu de Mação”, e explicou como uma cidade de aproximadamente oito mil habitantes teve a sua vida mudada por um museu. Ainda no evento de abertura, o coordenador do Setor de Arqueologia da Universidade, Juliano Campos, falou sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao setor.

Natural de Descanso, Extremo Oeste Catarinense, Cerezer é um dos pesquisadores do ITM que participarão do evento – que termina amanhã (26/9) na Unesc – e passarão duas semanas em Criciúma. Eles estarão desenvolvendo estudos em conjunto com colaboradores da Unesc. Em junho a Universidade firmou acordo de com o ITM (Instituto Terra e Memória), vinculado ao IPT (Instituto Politécnico de Tomar) e a UTAD (Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro), de Portugal.

O Museu de Mação possui três exposições permanentes e duas temporárias, além de laboratórios e uma biblioteca com um acervo de mais de 50 mil obras. Além disso, o Museu possui um espaço para que a comunidade local deixe utensílios que eram de seus antepassados, e assim, a história não se perca. “Museu não é depósito. Ele tem uma missão. Muda a realidade por meio de investigação, formação e comunicação”, afirmou.

Ao falar em transformação, o pesquisador lembra que é preciso que a comunidade local também receba um retorno. “Em Mação, 30% dos negócios são feitos pelo Museu, que recebe 15 mil visitantes de fora por ano. Mas o Museu não fica distante da comunidade na qual está inserido. As pessoas sabem o que tem lá dentro, participam dele”. Cerezer ressaltou ainda a importância da sustentabilidade para um Museu. Segundo ele, nos últimos dois anos, o de Mação teve apenas 35% de investimento público para a sua manutenção. O restante foi proveniente das atividades do próprio Museu.

Jornada de Arqueologia aberta à população

Até amanhã a Jornada de Arqueologia contará com debates sobre “Agricultura no Contexto Guarani”, “Patrimônio e Educação”, “Arqueologia e Ecologia de Paisagem”, “Patrimônio e Gestão” e “Arqueociências”. O evento é organizado pelos grupos de pesquisas Arqueologia e gestão territorial e Ecologia de paisagem e de vertebrados, em parceria com o Setor de Arqueologia, Laboratório de Ecologia de Paisagem, cursos de História, Geografia, Direito e Engenharia Ambiental, Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), ITM e Centro Acadêmico de História.

Segundo o coordenador do evento, Juliano Campos, a Jornada é aberta a estudantes de todos os cursos e comunidade em geral, e tem como objetivo divulgar as pesquisas de arqueologia realizadas na região do Extremo Sul de Santa Catarina e sua relação com outros campos da Ciência.

O pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc, Ricardo Pinho, afirmou que a Unesc prioriza o ensino, a pesquisa e a extensão, e que o trabalho do Setor de Arqueologia tem contribuído com os três pilares da Unesc. “A Universidade é um universo de possibilidades que vocês devem aproveitar. A formação extraclasse também é importante. Aproveitem eventos como este para agregar a sua formação. Aproveitem que somos uma Universidade com acordos de desenvolvimento científico, tecnológico e de conhecimento com vários países. Temos professores e alunos em intercâmbios internacionais, seja na graduação ou na pós”, afirmou.

Participaram também da abertura da Jornada, a coordenadora do PPGCA (Programade Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc), Birgit Harter Marques, o coordenador do curso de História, Paulo Sérgio Osório, o vice-coordenador do curso de Geografia, Marcos Back e o coordenador do Laboratório de Ecologia e Paisagem, Jairo Jozé Zock.

Confira a programação

Fonte: Comunicação Social:imprensa@unesc.net

Por: Milena Spilere Nandi:milena.nandi@unesc.net 25 de setembro de 2012 às 21:43
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