Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz

Estudantes do Colégio Unesc conhecem história regional na prática

Estudantes do Colégio Unesc conhecem história regional na prática
A escavação arqueológica foi uma das atividades práticas realizadas durante a visita (Fotos: Paula Just Vassoler) Mais imagens

Os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc visitaram, na última segunda-feira (27/5), o Laboratório de Arqueologia Pedro Igácio Schmitz (Lapis), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc. O Lapis fica localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc.

Durante a visita, os estudantes puderam conhecer os costumes de alguns dos povos indígenas que habitaram a região, tais como os sambaquianos, conhecer utensílios utilizados pelos povos ancestrais catarinenses, a cerâmica Guarani e oficinas de escavação arqueológica, pintura rupestre e produção de vasilhames cerâmicos.

O sucesso do Lapis com os visitantes fica estampado no rosto de cada um ao final da visita. “Eu adorei fazer a argila, modelar a cerâmica e conhecer a escavação arqueológica”, ressaltou Lucas Kuczbick Rodrigues, aluno do Colégio Unesc.

Mas não foi só o Lucas que aproveitou a visita. A colega dele, Ana Carolina Olímpio Manenti, também saiu do Lapis com um largo sorriso no rosto. “Amei o laboratório. Aprendi sobre os povos sambaqui, a arte, a cultura e o modo de vida deles”, pontuou a estudante, que também brincou na escavação arqueológica. “É muito divertido”, disse.

Bons resultados no primeiro semestre

Os visitantes foram recebidos pelas bolsistas do projeto de extensão “Arqueologia pública do extremo Sul catarinense: patrimônio arqueológico e a história e cultura Guarani nas séries iniciais”, Francine Lunardi Calegari e Eloisa de Figueiredo. “O projeto busca educar as crianças sobre os povos indígenas da nossa região através de atividades lúdicas e divertidas, como a escavação arqueológica”, explicou Francine.

Por meio do projeto, o Lapis coletou bons resultados nos últimos três meses. Mais de 15 escolas já visitaram o Laboratório, somando quase 450 alunos. “A gente vê que eles saem daqui com um sorriso no rosto, comentando sobre o que aprenderam. É gratificante saber que o conhecimento está sendo repassado de forma divertida para as crianças”, comentou Eloisa.

O projeto é adaptado para diferentes idades, visto que adolescentes também visitam o Laboratório. “O conteúdo é direcionado de acordo com a idade e a grade de estudos”, expôs Francine. Até o fim do semestre, mais quatro escolas ainda visitarão o Lapis.

Teoria e prática andam juntas

Com a prática no Lapis, os estudantes podem entender com mais facilidade o conteúdo teórico das aulas de História e Ciências, ministradas pela professora regente do 4º ano, Paula Just Vassoler. “Estamos estudando os povos indígenas catarinenses em História, o que já casa muito bem com o estudo de fósseis e da paleontologia em Ciências”, colocou a docente. “Com a visita, fica bem mais fácil relacionar o que foi visto em sala, além de fixar melhor o conteúdo e ser uma experiência que os alunos dificilmente vão esquecer”, acrescentou Paula.

Durante a visita, os estudantes vivenciaram os hábitos culturais dos grupos indígenas pré-históricos e históricos da região, além verem utensílios, ossos e até fósseis. “Assim, eles acabam descobrindo um passado que se estrutura através da cultura material e arqueológica, pesquisados pela equipe do Laboratório”, frisou o coordenador do Lapis, professor doutor Juliano Bitencourt Campos.

O coordenador também ressaltou a importância da Unesc e da realização das atividades com os visitantes. “As iniciativas reforçam a missão institucional da Unesc, que, por meio do ensino, pesquisa e extensão, promove a qualidade de vida e sustentabilidade do ambiente”, finalizou Campos.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 28 de maio de 2019 às 17:00
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Projeto de extensão garante conhecimento do passado da região no Lapis, da Unesc, para estudantes

Projeto de extensão garante conhecimento do passado da região no Lapis, da Unesc, para estudantes
Lapis/Arquivo Mais imagens

Abril está sendo palco para o projeto “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Patrimônio arqueológico e a história e cultura Guarani nas séries iniciais” no Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc. O projeto busca contar a história da ocupação indígena na nossa região e também o cotidiano do arqueólogo para estudantes do Ensino Básico e Fundamental de Criciúma e região.

Durante a última quarta-feira (17/04), o Lapis recebeu 23 alunos do 6º ano da Instituição Padre Francisco Bertero, de Criciúma. “O objetivo é trazer os alunos para dentro da Universidade, para que eles possam conhecer, de maneira lúdica, as pesquisas arqueológicas desenvolvidas no Lapis”, coloca o coordenador do projeto e do Lapis, Dr. Juliano Bitencourt Campos. O laboratório é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc.

As atividades com os estudantes são desenvolvidas nos espaços escolares e também no Lapis, sempre adaptadas para a faixa etária dos participantes. “São contextualizados os diferentes grupos humanos, seguido de atividades e debate sobre o assunto”, coloca. Os alunos participam de oficinas de escavação arqueológica, pintura rupestre e produção de vasilhames cerâmicos. “Assim, o projeto consegue alinhar o conhecimento teórico com o prático”, complementa Campos.

O projeto foi aprovado no Edital Nº 200/2018 - Proacad (Pró-Reitoria Acadêmica) - Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias - Programa Institucional de Projetos de Extensão, conduzidas pelo Prof. Dr. Juliano Bitencourt Campos e pelas bolsistas pesquisadoras do Lapis, Eloisa de Figueredo e Francine Lunardi Calegari, acadêmicas do curso de Geografia. Escolas interessadas em participar do programa podem entrar em contato com a equipe de Educação Patrimonial do Lapis, através do telefone (48) 3444-3761 ou pelo e-mail lapis@unesc.net. É possível marcar visitas entre março e dezembro deste ano.

Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 18 de abril de 2019 às 17:05
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Alunos do colégio Unesc exploram o mundo arqueológico no Lapis

Alunos do colégio Unesc exploram o mundo arqueológico no Lapis
Wânia Ramos Mais imagens

A semana foi de integração do conhecimento para os alunos do sexto ano do Colégio Unesc. Eles conheceram o Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc. A visita fez parte da disciplina de História dos estudantes. O Lapis fica localizado no Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc.

Buscando incentivar o interesse de conhecer os povos que habitavam Santa Catarina e seus modos de vida, a atividade levou os alunos a conhecerem o projeto de extensão “Arqueologia pública do extremo sul catarinense: patrimônio arqueológico e a história e cultura Guarani nas séries iniciais”. Quem cuidou de guiar os pequenos foi a bolsista do projeto, Francine Lunardi.

“Esta visita é importante para que eles reconheçam a importância da Arqueologia para a História, a função do arqueólogo, o trabalho com as fontes históricas, o que é um sítio arqueológico, entre outras questões”, colocou a professora de História do Colégio Unesc e responsável pela visita, Wânia Inácio da Silva Ramos.

Os alunos também assistiram uma palestra ministrada pela bolsista de iniciação científica Arqueobotânica Guarani, Giovana Cadorin Votre. “Foi uma maneira de conhecer o modo de vida dos primeiros povos que habitaram o Brasil e em específico em Santa Catarina”, elogiou a docente.

Saber convertido em arte

Após a palestra, a turma realizou oficinas de escavação arqueológica e pintura rupestre. “Assim, garantimos que eles possuam contato com artefatos e réplicas de vestígios deixados por nativos que habitaram a nossa região” disse Wânia.

Com a visita, os alunos produziram peças em cerâmica relacionadas ao que aprenderam no Lapis. “Vasos, esculturas, pinturas, entre outros tipos de arte rupestre e Guarani, surgiram das criações deles”, elencou a professora de artes do Colégio Unesc e responsável pelo projeto multidisciplinar, Juliana Pereira Guimarães.

Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Fagner Santos 08 de abril de 2019 às 16:00
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Pesquisadores da Unesc participam de escavação em sítio arqueológico mais antigo do Estado

Pesquisadores do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), vinculado ao PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc participam de uma missão internacional organizada pelo Departamento de Pré-História do Museu Nacional de História Natural da França. Até o dia 31 de maio, o grupo desenvolverá atividades em Águas de Chapecó, no Oeste Catarinense, junto de uma equipe formada por arqueólogos do Museu Nacional de História Natural da França, da Universidade de Ferrara, da Itália, da Universidade de Paris – Sorbonne e por arqueólogos e estudantes da Unesc, UnoChapecó e universidades federais de Santa Catarina, de Sergipe e do Vale do São Francisco.

Conforme o coordenador do Lapis e pesquisador da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, as pesquisas fazem parte de um projeto que busca investigar a trajetória das primeiras ocupações do Alto e Médio Vale do Rio Uruguai e achados arqueológicos conhecidos desde a época da construção da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, iniciada em 2006, entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS). “As escavações na área já revelaram dois períodos da pré-história distintos”, conta.

Segundo o coordenador do projeto, o professor doutor do Departamento de Pré-História do Museu de História Natural da França, Antoine Lourdeau, os resultados demonstraram uma ocupação com grupos nômades de caçadores-coletores que viveram entre 11,7 a 9 mil anos atrás, o que caracteriza o local da escavação como o sítio arqueológico mais antigo de Santa Catarina. “Os habitantes dominavam uma tecnologia de lascamento da pedra único na Pré-História brasileira, com produção de instrumentos refinados, como pontas de projéteis”, afirma.

Outra ocupação mais recente de acordo com Lourdeau, está associada a grupos Guarani, por volta de 500 anos atrás, que dominavam bem os trabalhos de olaria na produção de vasilhames cerâmicos de diversas formas e funções. As escavações também evidenciaram que no período, agricultores viviam em grandes aldeias com complexa organização social.

A equipe, que iniciou os trabalhos em 1º de maio, é coordenada por Lourdeau e pela professora doutora da UnoChapecó, Mirian Carbonera. A missão faz parte de um projeto que teve início em 2013 e conta com apoio financeiro do Ministério das Relações Exteriores da França. Ele é executado pelo Museu Nacional de História Natural da França, em parceria com instituições de ensino superior como a Unesc, que tem os doutores e pesquisadores do Lapis, Marcos Cesar Pereira Santos e Juliano Bitencourt Campos e a bolsista de Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Unesc Giovana Cadorin Votre como participantes.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 21 de maio de 2018 às 17:01
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Professor da Unesc lança obra em parceria com Instituto Olho D’ Água e Unicamp

Professor da Unesc lança obra em parceria com Instituto Olho D’ Água e Unicamp
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A Unesc, por meio do LAPIS (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), o Instituto Olho D’ Água, do Piauí, e o Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) reuniram conhecimentos para criar o livro Digital “A multivocalidade da Arqueologia pública no Brasil: Comunidades, práticas e direito”. A obra está disponível desde esta terça-feira (5/12) e foi viabilizada pela Editora Unesc.

O e-book reuniu informações resultantes das pesquisas dos professores doutores Juliano Bitencourt Campos, Pedro Paulo Abreu Funari e Marian Helen Rodrigues, com foco na arqueologia pública e na gestão de patrimônios.

Campos, que desenvolve seus trabalhos na Unesc, conta que este campo de atuação da Arqueologia foi iniciado no fim do século 20 e vem se expandindo. Ele explica ainda que seu objetivo é relacionar a prática arqueológica com as sociedades e comunidades indígenas. “A Arqueologia Pública vem se popularizando nas duas últimas décadas. Esta área, que antes era masculina, hierárquica e militar, passou a incluir mulheres e indígenas nas qualificações acadêmicas. Assim, foram cruzadas pesquisas que resultaram na revista, formada por uma rede de pesquisadores multidisciplinares do Brasil e Exterior”, esclarece.

Outro fator de destaque, segundo Campos, são as várias áreas do conhecimento que se completam. “Unimos contribuições de variadas regiões do país e perspectivas teóricas e multidisciplinares, englobando à Arqueologia, Letras, História, Ciências Ambientais, Pedagogia, Música, Turismo, Geografia, Ambiente e Sociedade, Filosofia, Comunicação Social, Jornalismo, Oceanologia, Direito, Antropologia Social, conhecimentos acadêmicos, profissionais e indígenas. Essa mistura mostra a fertilidade desta área de pesquisas”, afirma.

Os interessados podem conhecer a obra através link

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

06 de dezembro de 2017 às 17:54
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