Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz

Conhecimento construído e compartilhado para todo o Brasil no Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial da Unesc

Conhecimento construído e compartilhado para todo o Brasil no Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial da Unesc
Evento teve sua primeira realização na modalidade virtual (Fotos: Reprodução GoogleMeet) Mais imagens

A 11ª edição do Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial (SPPGT) da Unesc chegou ao fim com resultados positivos. Pela primeira vez na modalidade virtual, foram 11 atividades, com uma média de 110 espectadores de todo o Brasil e a presença de importantes nomes da área ambiental, como os professores doutores Luiz Oosterbeek, do Instituto Politécnico de Tomar de Portugal, e Nurit Rachel Bensusan, do Instituto Socioambiental do Brasil, que ministraram a palestra de abertura.

O evento iniciou na última terça-feira (17/11) e teve seu encerramento nesta quinta-feira (19/11), com duas palestras palestras: “Gestão de Áreas Protegidas por Sensoriamento Remoto”, ministrada pelo professor doutor Gustavo Macedo de Mello Baptista do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UNB), e "Modelagem cartográfica na promoção da geoconservação e do geoturismo", concedida pelo professor doutor Ítalo Sousa de Sena da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ).

Conforme o professor pesquisador da Universidade e líder da comissão organizadora, Nilzo Ivo Ladwig, o modelo virtual possibilitou a presença de prestigiadas autoridades e uma importante interlocução de conhecimento. “Tivemos receio que este formato online trouxesse problemas, mas apresentou novas reflexões. Tivemos a participação de profissionais, estudantes, professores e pesquisadores de todo o Brasil, com uma vasta troca de informações entre grupos de pesquisas”, explicou.

A presença do evento na internet foi além de um mecanismo para a execução dos momentos, e deu ao Seminário uma relevância nacional. “Isso refletiu em impactos significativos para a construção do conhecimento. Além de palestrantes e participantes de outras regiões, pode-se compartilhar parte da cultura em pesquisa, técnicas e métodos que vão enriquecer o campo acadêmico-científico de cada presente”, evidenciou Ladwig.

Também em destaque, o debate “Turismo em áreas protegidas: desafios e possibilidades” foi um dos exemplos da interlocução de conhecimento, recebendo autoridades no campo ambiental de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. O encontro foi realizado na quarta-feira (18/11) e teve a presença dos especialistas Cláudio Maretti, pesquisador e pós-doutorando da Universidade de São Paulo (USP); Paulo Fernando Meliani, professor doutor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); Orlando Ferretti, professor doutor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Múcio do Amaral Figueiredo, professor doutor da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), e Geraldo Majela Moraes Salvio, professor doutor do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais.

Além das palestras principais e mesas redondas, ao longo dos três dias foram realizadas apresentações de artigos, oficinas, lançamento de livros e sessões de comunicação. Todos os momentos foram norteados por temas conectados à conservação e a reconstrução das áreas protegidas no Brasil e no mundo, como parques, florestas, mosaicos florestais e muitos outros.

Entre os livros lançados esteve a obra Planejamento e Gestão Territorial: inovação, tecnologia e sustentabilidade. Vinculado à Editora Unesc (EdiUnesc), o trabalho organizado por Nilzo Ivo Ladwig e pelo professor pesquisador Juliano Bitencourt Campos traz os relatos, informações e conclusões de relevância social, profissional e de pesquisa apresentadas na edição 2019 do Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial.

O evento foi proposto pelo Laboratório de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial (LabPGT) da Unesc e Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), em parcerias com os programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS), Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis) e cursos de Geografia, Engenharia de Agrimensura e Biologia.

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - campus Criciúma, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e os comitês de Bacias do Rio Araranguá e Rio Urussanga também contribuíram para a realização.  

A próxima edição do Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial já está em planejamento para setembro de 2021. A transmissão do evento foi realizada pela Unesc TV no YouTube e via Google Meet.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de novembro de 2020 às 20:00
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Seminário na Unesc vai colocar em evidência as áreas protegidas no Brasil e no mundo

Seminário na Unesc vai colocar em evidência as áreas protegidas no Brasil e no mundo
Serão 11 seções, entre oficinas, comunicações, palestras, mesas redondas e lançamento de livros (Foto: ArquivoUnesc) Mais imagens

A conservação e a reconstrução das áreas protegidas têm ganhado evidência no Brasil e no mundo. Parques, florestas, mosaicos florestais e muitos outros espaços estão sendo tema central de debates, e na 11ª edição do Seminário de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial (SPPGT) não será diferente. O evento, aberto ao público, ocorre de 17 a 19 de novembro, 100% virtual.

Conforme o professor pesquisador da Universidade e líder da comissão organizadora, Nilzo Ivo Ladwig, a temática se justifica nos diversos setores da sociedade, para fomentar e debater metodologias e inovações tecnológica que possam dar sustentabilidade à vida na terra. A proposta está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ladwig também explica que o estabelecimento de espaços especialmente protegidos é uma das ferramentas mais utilizadas para a conservação da natureza, um movimento que busca identificar e separar algumas porções do território para o uso da terra e dos recursos naturais. “Assim convidamos para debater e exercitar novas acepções de políticas públicas que possam conduzir ao desenvolvimento territorial das áreas protegidas, não somente das Unidades de Conservação da Natureza (UCs), mas reconhecer a importância da proteção das terras indígenas, quilombolas e populações tradicionais”, pontua.

Nos três dias de evento, serão 11 atividades, entre oficinas, apresentações, palestras, mesas redondas e lançamento de livro, momentos conduzidos por pesquisadores especialistas em cada assunto. “O impacto esperado é que instrumentos sejam apresentados e debatidos, para que gerando ações preventivas e normativas que permitam controlar os impactos territoriais negativos dos investimentos público-privados sobre os recursos naturais. Com isso, almeja-se evitar a subutilização e a degradação dos espaços, para imprimir uma maior eficiência das dinâmicas socioambientais de preservação e conservação do patrimônio natural e histórico cultural”, pontua o professor pesquisador.

As inscrições podem ser feitas na página do evento (clique aqui). O evento é proposto pelo Laboratório de Pesquisa em Planejamento e Gestão Territorial (LabPGT) da Unesc, em parceria com os programas de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), Educação (PPGE) e Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS), Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis) e cursos de Geografia e Engenharia de Agrimensura.

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - campus Criciúma, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e os comitês de Bacias do Rio Araranguá e Rio Urussanga também estão contribuindo para a realização.  

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

09 de novembro de 2020 às 16:33
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Workshop de Arqueologia recebe arqueólogo do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e do Instituto Terra e Memória de Portugal

Workshop de Arqueologia recebe arqueólogo do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e do Instituto Terra e Memória de Portugal
Evento é mais uma atração da Semana de Ciência e Tecnologia (Imagem: Reprodução GoogleMeet) Mais imagens

Uma das mais tradicionais atrações da SCT (Semana de Ciência e Tecnologia), a 5ª edição do Workshop de Arqueologia recebeu, nesta quarta-feira (27/10), a palestra internacional do arqueólogo e pesquisador do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e do ITM (Instituto Terra e Memória) de Portugal, Pedro Filipe Mendes Cura. Direto do país europeu, o convidado propôs uma conversa dinâmica, em um cenário especialmente preparado para abordar o tema “educação patrimonial: pré-história através da experimentação”.

A proposta deste e de outros momentos do Workshop, conforme coordenador do Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (LAPIS) da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, foi evidenciar a conexão que há entre a arqueologia as diversas áreas do conhecimento presentes na SCT. “ Por meio do estudo que a ciência arqueológica faz, a respeito dos povos originários e comunidades tradicionais, sabe-se que a relação destes com o meio ambiente era de integração. Desta forma a arqueologia é um mecanismo para evidenciar que a nossa sociedade, pautada na esfera científica, tem muito a considerar sobre os conhecimentos tradicionais”, destacou. 

Direto de Portugal, Cura conduziu uma viagem pela Pré-História, pontuando momentos importantes e relacionando-os ao tema do Workshop. Além da palestra, o convidado fez a inserção de um cenário com objetos e elementos que marcaram cada época apresentada, tornando a experiência mais completa e proporcionando uma maior inserção no contexto apresentado. 

Dentro desta proposta, o público flutuou pela história aprendendo como a arqueologia conecta várias áreas do conhecimento, contribuindo para a compreensão da diversidade cultural e possibilitando uma consciencialização de que o conhecimento é construído através de métodos rigorosos e de um diálogo muitas vezes contraditório. 

Conforme Cura, o homem pré-histórico protagonizou processos educativos. Gravuras rupestres, vestimentas, ferramentas, utensílios e comportamentos representam a ligação concreta de um mundo que muitas vezes passa despercebido. Embora incluída nos conteúdos programáticos do ensino e presente em documentários, a Pré-História continua a se fazer cada vez mais presente.



O evento foi organizado pelo LAPIS, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e cursos de Geografia, História e Ciências Biológicas. Ainda nesta terça-feira, às 19 horas, o Workshop traz uma palestra com a temática “Promoção do patrimônio histórico cultural”, ministrada pela professora Ana Karen Rosado Teixeira, do curso de Pedagogia e Colégio Unesc, e pelo professor doutor Gildo Volpato, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE).

As atividades do Workshop de Arqueologia estão inseridos da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc. Saiba mais sobre o evento, inscrição e programação clicando aqui. 

O evento realizado pela Unesc tem patrocínio do Crea/SC (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina); apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e da empresa Biozenthi. 

Vinculados à Universidade, são parceiros a Itec.in, ADITT (Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia), Instituto de Idiomas, Núcleo de Empreendedorismo, NIT (Núcleo de Inovação e Tecnologia), Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação e Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas). A parceira externa ficou por conta da DRIN - Inovação e Negócios, Comitê de Implantação do Centro de Inovação de Criciúma, Prefeitura Municipal de Criciúma e a Câmara Municipal de Criciúma.


Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de outubro de 2020 às 15:52
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Estudos realizados na Unesc geram conhecimentos em evento nacional

Estudos realizados na Unesc geram conhecimentos em evento nacional
Encontro foi realizado na Universidade de Brasília (Foto: divulgação) Mais imagens

O PPGCA (Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais) da Unesc marcou presença no 9º ENANPPAS (Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ambiente e Sociedade), com a socialização estudos desenvolvidos na Universidade. O evento foi realizado na UnB (Universidade de Brasília), entre 8 e 11 de outubro, e contou com a participação de alunos e pesquisadores de todo o Brasil.

“O encontro é de grande relevância no meio acadêmico e propõe a interação entre disciplinas, saberes e instituições, em uma perspectiva democrática e sustentável com demonstrações efetivas do conhecimento científico aplicado”, destaca o professor doutor do Programa e coordenador do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio), Juliano Bitencourt Campos.

No evento, representaram a Universidade a mestranda Ana Karen Rosato Teixeira e os doutorandos Mario Ricardo Guadagnin, Joélia Walter Sizenando Balthazar e Gisely Possamai.

Pesquisas apresentadas

  • Perspectivas da educação para o patrimônio e da arqueologia dos processos educativos.
    Autores: Ana Karen Rosato Teixeira, Paola Vieira da Silveira, Juliano Bitencourt Campos e Marcos Cesar Pereira Santos, pesquisador associado da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná).

  • (Re) introdução produtiva perversa de catadoras e catadores na visão em paralaxe.
    Autores: Mario Ricardo Guadagnin e Viviane Kraieski.

  • Sociedade e natureza: perspectivas de diálogos para o ecossistema urbano.
    Autores: Joélia Walter Sizenando Balthazar, Geraldo Milioli, Regina de Oliveira, Thoy Mondardo Damiani Beker e Milla Lúcia Ferreira Guimarães.

  • Cidade e cidadania: um estudo sobre o plano diretor da cidade de Criciúma (SC) na perspectiva do estatuto da cidade.  
    Autores: Gisely Possamai e Teresinha Maria Gonçalves.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 17 de outubro de 2019 às 15:35
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Unesc promove minicurso sobre sabedoria indígena e cultura da paz

Unesc promove minicurso sobre sabedoria indígena e cultura da paz
Também será apresentado um panorama de contato com povos tradicionais (Foto: Arquivo) Mais imagens

Um dia para conhecer e aprender com a cultura indígena na Unesc. O minicurso “Indigenismo: mediação de conflitos e cultura de paz” está com inscrições abertas. Ministrado pelo ex-coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Nuno Nunes, o encontro ocorrerá no sábado (25/5), das 8 às 17 horas, na sala 5 do Bloco N.

O coordenador do Programa Ânima, João Batanolli, responsável pela vinda do minicurso, conta que o objetivo é esclarecer dúvidas e aproximar a Universidade dos povos Indígenas. Ele explica que durante a troca de informações serão abordados temas voltados às técnicas culturais dos povos indígenas, com o objetivo de diminuir conflitos e construir uma cultura de paz.

“Será um contato sem preconceitos e sem interesses fúteis. O evento proporcionará momentos para reconhecer e aprender, reforçando as políticas de diversidade fomentadas na Instituição. A identidade da Unesc preza por reconhecer e valorizar a diversidade presente em nossas raízes”, afirma Batanolli.

Também será apresentado um panorama sobre normas e meios de contato com povos e comunidades tradicionais. As inscrições podem ser feitas no e-mail Lapis@unesc.net.

Cultura indígena presente na Universidade


Para seguir aprendendo com a cultura indígena, o Ânima estabeleceu ações continuadas com os povos. Segundo Batanolli, a área desperta interesse em diversos segmentos dentro da Universidade. “Encontramos contextos valiosos de autoconhecimento e de cultura de paz que agregam em espaços de estudos da Instituição, como a área ambiental, de diversidades e direitos”, explica.

O evento também é uma realização do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas), Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), Comavh (Comissão de Meio Ambiente e Valores Humanos) e Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 21 de maio de 2019 às 17:08
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