Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz

Exposição “Aprendendo com os Povos Indígenas” traz resultado de estudos de alunos do Colégio Unesc

Exposição “Aprendendo com os Povos Indígenas” traz resultado de estudos de alunos do Colégio Unesc
Mostra fica aberta à visitação até dia 30 de setembro no Nações Shopping (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

A exposição “Aprendendo com os Povos Indígenas”, apresenta as atividades realizadas com o primeiro ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc, em parceria com o Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio), ligado ao PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc, durante seus estudos sobre os povos indígenas do Sul Catarinense. A mostra foi inaugurada sábado (22/9), no Nações Shopping e fica aberta à visitação até o dia 30 de setembro.

A mostra tem o objetivo de incentivar o interesse pelo patrimônio cultural nacional, com a intenção oportunizar, de forma lúdica e interativa, a compreensão do valor das ações para garantir a cultura material e imaterial dos povos indígenas.

O projeto iniciou com os estudos sobre os povos indígenas e as evidências científicas de sua existência pelos alunos do Colégio Unesc, em parcerias com o Lapis. De acordo com a professora da turma responsável pelas atividades apresentadas, Ana Karen Rosado, as ações valorizam a cultura dos povos. “Desenvolvemos em sala de aula atividades que valorizam e reconhecem a riqueza cultural dos povos indígenas”.

A partir dos estudos pautados no assunto, os alunos do Colégio Unesc receberam a visita dos estudantes e familiares da Terra Indígena Tekoa Nhu Porã, de Torres, no dia 12 de setembro, o que também culminou na exposição gratuita. “Ações como essa, é compartilhar com a comunidade os conhecimentos que as crianças adquiriram com os estudos em sala de aula. Os indígenas nos ensinam muito sobre a união, cuidado, habilidade, harmonia e amizade”, acrescenta.

Além das atividades realizadas pelos estudantes, a mostra traz utensílios preservados pelo Lapis. “Esse é um projeto que faz com que os alunos conheçam Arqueologia material dos índios, pois, é através disso que podemos ter um conhecimento desse povo e poder preservar ele”, enfatiza o coordenador do LAPIS, Juliano Bitencourt Campos.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

24 de setembro de 2018 às 16:24
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Alunos do Colégio Unesc trocam experiências com índios da Escola Estadual Indígena Nhu Porã

Alunos do Colégio Unesc trocam experiências com índios da Escola Estadual Indígena Nhu Porã
Estudantes da Escola Estadual Indígena Nhu Porã, de Torres, visitaram a Unesc (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

Sorrisos, apresentações e muito aprendizado. Assim foi a tarde dos alunos do 1º ano do Colégio Unesc e dos estudantes da Escola Estadual Indígena Nhu Porã, na localidade de Campo Bonito. Isso porque uma parceria entre o Colégio Unesc, o LAPIS (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) e com o apoio do Ânima e do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros), trouxe os índios da cidade de Torres para conhecer a Universidade e trocar experiências nesta quarta-feira (12/9).

Os alunos do 1º ano do Colégio Unesc trabalharam em sala de aula a cultura indígena e, para marcar o encerramento do conteúdo, receberam a visita dos integrantes do grupo indígena. Entre os assuntos estudados estiveram a cultura, a vivência e a arte indígena, como por exemplo o grafismo, que é a pintura corporal. “O interesse foi despertado com o incêndio do Museu Nacional. Dessa situação surgiu a ideia de trazer os indígenas para tratarmos do assunto, pois estudamos a cultura indígena como patrimônio histórico”, explica a professora responsável, Ana Karen Rosado.

De acordo com o coordenador do Ânima, João Batanolli, a convivência entre as crianças do próprio grupo é o que mais desperta interesse. “Uma convivência valiosa, um amor muito grande que têm entre si. Temos muito o que aprender com eles, como por exemplo a lição de ser feliz com poucas coisas”, enfatiza.

Educação diferenciada

Acompanhando o grupo de estudantes, esteve no Colégio o professor da Escola indígena, Francisco Moreira Alves, que é responsável pela alfabetização guarani, do 1º ao 7º ano. “Nós ensinamos todas as séries tanto na língua portuguesa quanto na língua guarani. Eu dou aula de guarani, tratando sobre a língua, os valores e a arte do nosso povo”, comenta.

Além disto, os alunos também aprendem as disciplinas de ensino comum e de preservação da cultura guarani.

Desconstrução de estereótipos

Para Alves, o principal objetivo do contato proporcionado foi difundir a cultura indígena. “É importante para nós estarmos aqui para divulgar a nossa cultura e destruir essa negatividade. A nossa cultura sempre está presente e, se as pessoas não verem isso, não vão respeitar ela”, comenta.

Acrescentando à fala de Alves, a professora Ana Karen afirma que a visita tinha a proposta de desconstruir estereótipos. “Além de vermos a cultura deles, nós também estamos mostrando a nossa cultura”, completa.

Os visitantes conheceram ainda o Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc, tiveram momentos de brincadeiras de integração, oficinas de artesanato e rodas de conversa. Os representantes da tribo participaram também de um momento de conversa com os estudantes da primeira fase de Medicina, na disciplina de Interação Comunitária, conversando sobre aspectos de saúde e comunitários.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto 13 de setembro de 2018 às 18:47
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Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc lança Nota de Apoio

Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc lança Nota de Apoio
Documento manifesta tristeza diante do incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro (Foto: Vitor Abdala/ Agência Brasil) Mais imagens

Após o trágico incêndio, acontecido no domingo (2/9), na sede do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, os membros do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc lançaram uma Nota de Apoio ao Museu Nacional do Rio de Janeiro. No documento, assinado pela coordenadora do Programa, Patrícia de Aguiar Amaral, e pela coordenadora adjunta, Vanilde Citadini Zanette, o grupo manifesta sua profunda tristeza pelo acontecimento.

O texto afirma que “o Museu Nacional representa a história brasileira, de diversos campos do conhecimento científico. Instituição importante na gestão e na preservação do patrimônio cultural nacional, responsável pelo desenvolvimento científico do País, com seus diferentes programas de pós-graduação, sendo um centro acadêmico de referência nacional e internacional. Um país que valoriza a memória e seu patrimônio cultural, fortalece a construção de uma sociedade libertadora”.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 03 de setembro de 2018 às 22:15
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