Ciência da Computação

Sonhos + Unesc = Realização!

Sonhos + Unesc = Realização!
Ana Cleusia Saldanha dos Santos, graduada em Ciência da Computação, tem na Unesc o fator de mudança em sua vida (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Natural de Angola, a jovem Ana Cleusia Saldanha dos Santos chegou ao Brasil, há seis anos, como muitos de seus colegas, com a bagagem cheia de sonhos. A filha única, que deixou a família em seu país de origem para enfrentar um mundo totalmente novo, encontrou em Criciúma, na Unesc, um novo local para chamar de lar. Ao graduar-se em fevereiro de 2020 como bacharel em Ciência da Computação Ana deu mais um passo em sua carreira que já é de vitórias e continua tendo na Universidade a referência que precisa para um futuro ainda mais brilhante.

O próximo passo almejado por Ana, que sofre todos os dias de saudades da família, mas não hesita em continuar buscando qualificação profissional, é o ingresso em um programa de mestrado em sua área de atuação. Seu desejo é adquirir ainda mais conhecimento para, em um futuro breve, poder contribuir com a educação em seu país e viver ao lado dos pais em melhores condições.

O gosto pela união da Ciência da Computação com a área da educação surgiu também dentro da Universidade. Ao longo da graduação Ana participou ativamente de projetos de Extensão da Unesc e, com eles, ganhou uma bagagem profissional ainda mais extensa. “Trabalhei, além dos estágios em escolas da região, com o projeto Informática para a Terceira Idade. Essa experiência foi maravilhosa e me fez perceber o que eu quero, que é estar em sala de aula”, destaca a jovem.

A luta ao longo dos anos de estudo, conforme a bacharel, foi difícil, mas o apoio encontrado na Unesc, entre lideranças, professores e colegas, tornou o fardo mais leve. “Foi uma luta muito, muito árdua. O fato de estar esse tempo todo longe de meus pais que ficaram em Angola e, por exemplo, celebrar minha formatura sem eles, corta meu coração, mas é tudo em busca de um sonho maior”, descreve.

No período pós-formatura, em meio a quarentena necessária por conta da pandemia, Ana segue se dedicando aos estudos em casa. “Ainda conto com apoio, orientação e incentivando no meu sonho de fazer um mestrado. No momento estou estudando para provas e escrevendo artigos para qualificar meu currículo, tudo ainda com muito apoio da Unesc”, completa.

Acompanhando de perto o desempenho da aluna em três das disciplinas que ministra, a professora Merisandra Côrtes de Mattos Garcia é um dos grandes suportes de Ana. Conforme Merisandra, ao longo de todo o contato foi possível perceber a dedicação e o empenho da jovem em busca do desenvolvimento acadêmico, profissional e humano. “Dias após a sua colação de grau, voluntariamente, ela me procurou na Universidade para darmos continuidade a alguns estudos e pesquisas acadêmicas, visando a sua preparação para a entrada em um programa de mestrado, apoio que ofereci com carinho. A Unesc foi o elo entre a minha história e a de Ana Cleusia, hoje uma grande amiga”, acrescenta.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

23 de abril de 2020 às 14:02
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Como será o mundo pós-pandemia? Professores da Unesc apontam desafios e soluções

Como será o mundo pós-pandemia? Professores da Unesc apontam desafios e soluções
A Covid-19 vai rever valores e mudar hábitos da sociedade em todas as escalas (Foto: Arquivo) Mais imagens

O mundo pós-pandemia será diferente. Os impactos da Covid-19 já são sentidos em nossas vidas, com mudanças que vão além do isolamento social. São rastros de transformação que devem moldar a realidade à nossa volta nos próximos anos. A partir deste momento, questionamentos são feitos, tentando vislumbrar um possível futuro. Quais problemas enfrentaremos? Onde encontrar respostas?

Um desafio já presente em países por todo o mundo é a recuperação da economia. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas Empresas), 600 mil empresas já quebraram no Brasil e o número de desempregados pode chegar a 14 milhões em dezembro. “Uma recessão mundial é plausível. Não podemos ser otimistas e ingênuos de pensar que a economia pode se recuperar rapidamente. É algo que não se pode mensurar ainda e não sabemos onde está o fundo do poço”, aponta o professor do curso de Ciências Econômicas, Amauri de Souza Junior.

🎧 Podcast | Os impactos na economia


Para responder ao cenário que se apresenta, empresas estão recorrendo à inovação e à transformação digital, por meio da Tecnologia de Informação. “A sociedade está passando por um processo de adaptação. Muitas empresas tiveram que acelerar processos e quem nem havia projetado a inovação teve que fazer avanços em meio ao caos da situação. Trabalho remoto, encurtamento de processos, o uso da tecnologia não só pode como deve perpetuar e organizações vão se reinventa, desde a pequena até a grande empresa”, explica o coordenador adjunto do curso de Ciência da Computação da Unesc, Luciano Antunes.

Já presente em fórmulas de sucesso empresarial em todo o mundo, mais do que nunca a inovação se apresenta como solução. Segundo o gerente de Inovação e Empreendedorismo da Universidade, Paulo Priante, será fundamental ter entendimento sobre o que o mercado requisita neste momento e a partir dele. “O grande segredo será a percepção de valor e a reação rápida diante de possibilidades”, explica Priante.

Para o empreendedor mais vulnerável à crise, em pequenas empresas e negócios individuais o momento deve ser visto com cautela, mas também como oportunidade para crescer. “Novos modelos de atuação vão surgir. A criação de canais de trabalho e uma análise dos processos realizados internamente devem ser prioridade, para uma reconfiguração do negócio. Quem sobreviver certamente sairá fortalecido deste desafio”, garante o gerente de Inovação e Empreendedorismo.

Pandemias na história nos ensinaram a valorizar as pessoas

O que o mundo apresenta à humanidade hoje já fez parte da vida em séculos passados. Gripe Espanhola, Varíola, Cólera. Inúmeras vezes enfrentamos inimigos invisíveis com capacidade para disseminar todo o mundo. “O que estamos passando com a Covid-19 hoje não é nenhuma novidade. Epidemias e doenças extremamente contagiosas mataram milhões de pessoas e não desapareceram, apenas aprendemos a conviver com elas. Historicamente, o desconhecimento faz com que os seres humanos fiquem perdidos e acabam por disseminar falsas informações, o que agrava ainda mais a situação”, conta o coordenador do curso de História da Unesc, Tiago da Silva Coelho.

🎧 Podcast | Pandemias na história


A Organização Mundial de Saúde calcula que sejam necessários pelo menos 18 meses para haver uma vacina contra o novo coronavírus. Isso significa que, assim como empreendimentos e o estímulo a avanços tecnológicos são necessários, outras mudanças devem ser postas, em busca do fortalecimento de valores, como solidariedade e empatia, e o bem-estar da população, como ensina a professora Elenice Sais, do curso de Psicologia da Unesc. 

“Estamos vivendo um período crítico. Para tanto, é natural buscarmos recursos internos para compreensão e posicionamento. Gosto muito de pensar na palavra “crise” como uma oportunidade que a vida nos dá para reflexão e avaliação de nossa condução de futuro.  Talvez, passar por esta situação justifique tão belas atitudes que vemos a humanidade tomando, diante do cenário da epidemia. Em momentos assim, temos a excelente oportunidade de fortalecer os valores tanto pessoais quanto coletivos, principalmente os de dimensões por tantas vezes esquecidas, como os da empatia e da solidariedade”, afirma.

Outros fatores que merecem atenção, segundo material indicado pela professora, são os mergulhos na busca por informação, distanciamento das pessoas, sinais de estresse e ansiedade. Confira a cartilha compartilhada.

A cronologia da pandemia no Brasil e a busca por soluções

O início do contágio da Covid-19 no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, após um homem de 61 anos de São Paulo que retornou da Itália testar positivo para a SARS-CoV-2. Desde então, em 17 de abril de 2020, confirmaram-se 30.425 casos, a maior parte deles no estado de São Paulo, causando 1956 mortes. A transmissão comunitária foi confirmada para todo o território nacional, o que resultou em impactos diretos na vida da sociedade brasileira. 

Em todo o país, soluções são procuradas diariamente. Em contribuição a esse esforço coletivo, a Unesc concluiu, nesta quinta-feira (16/4), o primeiro projeto de higienização por ozônio para o combate da pandemia Covid-19 do Sul do Brasil. A concretização da iniciativa, em colaboração com a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, foi simbolizada com a entrega do primeiro túnel de higienização por ozônio, localizado no Centro de Triagem do bairro Boa Vista. 

Além deste projeto, mais de 20 iniciativas estão em execução, com o objetivo de garantir a qualidade de vida ao ambiente que cerca a Instituição.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

17 de abril de 2020 às 15:57
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