Ciência da Computação

Informática para a melhor idade forma nova turma

Informática para a melhor idade forma nova turma
Entrega dos certificados ocorreu na tarde desta quarta-feira (17/4) (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

O momento certo para começar a vida digital é agora. Foi com este pensamento que os 25 formandos do projeto “Informática para a melhor idade” concluíram os seis meses de curso. Na tarde desta quarta-feira (17/4) ocorreu a entrega dos certificados aos concluintes, que iniciaram seus estudos em agosto de 2018 e participaram da última aula nesta terça-feira (16/4).

O projeto de extensão da Universidade, envolvendo os cursos de Ciências da Computação e Jogos Digitais, é realizado desde 2013 e já formou mais de 260 idosos. O objetivo é incluir os participantes com lições sobre o uso de computadores, celulares e redes sociais.

Segundo a coordenadora da iniciativa, Merisandra Côrtes de Mattos Garcia, o resultado vai além de informações técnicas básicas, é uma nova forma de se comunicar e reflete principalmente na qualidade de vida. “Eles desvendaram um novo universo. Que esta busca não se encerre por aqui, continuem aprendendo e se inserindo neste mundo tecnológico”, disse a coordenadora.

Entre os motivos para participar, foram elencados os desejos de conseguir entrar na internet sem precisar de ajuda, utilizar ferramentas eletrônicas nas atividades do trabalho, como acessar e-mails com mais facilidade, fazer pedidos de vendas e utilizar as redes sociais para conversar com os parentes.

Para Merisandra, as aulas já mudaram a realidade de muitos dos alunos e esta é uma forma de a Universidade retribuir na prática para a comunidade. “Temos exemplos claros do quanto isso significa em aprendizado, em melhora na vida social dos alunos, além é claro, da questão cognitiva por estar em processo de aprendizado. Para nós é muito bom tê-los aqui”, completou.

Durante o curso, o projeto foi ministrado pelas bolsistas Natalia Souza e Ana Saldanha e pelos monitores Breno Francisco, Leoquina Figueiredo e Jessica Silva. Participaram da cerimônia o assessor de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Rafael Amaral; a coordenadora de Ciências da Computação, Ana Claudia Garcia Barbosa; e os professores Mário Ricardo Guadagnin e Ricardo Bittencourt.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 17 de abril de 2019 às 16:33
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Acadêmicos dialogam com profissional de Ciência da Computação

Acadêmicos dialogam com profissional de Ciência da Computação
Encontro reuniu alunos e professores na noite desta segunda-feira (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Com o objetivo de apresentar o mercado de trabalho e as suas possibilidades de atuação na área da computação, o curso realizou mais um diálogo entre os estudantes e um profissional do mercado. A atividade ocorreu nesta segunda-feira (8/4) e fez parte da disciplina introdutória Cenários da Tecnologia, da primeira fase do curso de Ciência da Computação.

Os acadêmicos receberam a visita do sócio fundador da Ema Software, André Mendonça Marchioro. Conforme o palestrante, além de estar em constante estudo para seguir atualizado em sua área, o profissional precisa ter claro em sua mente o que busca para o futuro. “O mercado precisa e busca pessoas com propósito, que mesmo jovens saibam onde querem chegar. Com isso, vai querer sempre evoluir e fazer algo a mais em sua função. É isso o que faz a diferença, empregar o seu jeito e colocar algo a mais. Para esse tipo de profissional sempre haverá vagas”, destacou.

A atividade teve o objetivo de trazer para a sala de aula profissionais da área da computação, que possam apresentar aos estudantes o cenário e a visão geral do setor estudado. “Algumas vezes os acadêmicos chegam com uma visão diferente do que é o curso, sem saber o que podem encontrar, então essa atividade incentiva os alunos a continuar e prosperar na computação, já que apresenta um panorama geral da profissão”, explicou a coordenadora do curso, Ana Cláudia Garcia Barbosa.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 09 de abril de 2019 às 17:24
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Unesc realiza projeto de extensão com foco na comunicação do autista

Unesc realiza projeto de extensão com foco na comunicação do autista
Ação é realizada semanalmente e tem a participação de acadêmicos de Ciência da Computação, Artes Visuais e Pedagogia (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

Um dia inteiramente azul. Assim foi o dia 2 de abril, data em que se é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), o autismo afeta uma a cada 160 crianças e, tendo em vista o grande número de famílias que lidam com o transtorno, a Unesc realiza, desde 2018, o projeto de extensão Tecnologias Assistivas e Móveis, na inclusão social e digital do autista. A atividade é realizada em parceria com a AMA-REC/SC (Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera de Santa Catarina), de Criciúma.

O projeto tem como objetivo propiciar suporte técnico e pedagógico para o uso de tecnologias assistivas e móveis na inclusão social e digital do autista. De acordo com a professora e coordenadora do projeto, Leila Laís Gonçalves, o intuito das atividades é desenvolver e ampliar a comunicação dos portadores do transtorno. “Muitas vezes o autista tem dificuldade na verbalização, porém existem várias formas de comunicação possíveis, sendo uma delas a tecnologia assistiva”, explica a professora.

A ação busca a possibilidade de interação dos autistas por meio de aplicativos que estimulam a comunicação dos alunos da AMA. Por meio das figuras e efeitos sonoros do programa no tablet, os alunos aprendem novas formas de se comunicar com as pessoas a sua volta.

Conforme a coordenadora, o projeto iniciou com o estímulo de estudar tecnologias e entender o transtorno. Após isso, iniciou-se um estudo e a busca por aplicativos e ferramentas que poderiam colaborar para a realização do projeto.

A etapa atual da ação está voltada para o uso da plataforma Livox, um aplicativo de comunicação alternativa e aumentativa que permite aos usuários com doenças e/ou deficiências prejudiciais à fala se comunicarem e aprenderem por meio de um tablet.

Para a professora, a TA (Tecnologia Assistiva) estimula a comunicação dos portadores. “Acreditamos que contribuem para proporcionar ou potencializar habilidades de comunicação e interação, um dos maiores desafios para a educação de indivíduos com autismo, promovendo inclusão social e digital”, explica a professora.

O projeto conta com a participação de acadêmicos de Ciência da Computação, Artes Visuais e Pedagogia e do o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação e Cultura Digital (EducDigital). Atualmente, a atividade é realizada semanalmente nas terças-feiras na AMA, com quatro alunos, sempre acompanhada de profissionais da instituição, e conta com a participação do EducDigital (Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação e Cultura Digital). 

Primeiros contatos

Conforme a coordenadora, o primeiro contato é tocante. “Primeiros os alunos têm que se habituar com a nossa presença, alguns não aceitam no primeiro contato, mas com o tempo observamos que podemos ir além da sala de aula, além dos conteúdos abordados pelos alunos”, respalda.

Segundo a acadêmica de Pedagogia, Thaiane Kalenca da Rocha Pimentel, o momento de conhecer os alunos e o transtorno é impactante. “A partir do projeto, nós acabamos vivendo a AMA, vivendo o autismo. É diferente quando temos uma visão externa do que está acontecendo e estar aqui dentro, vendo a situação e convivendo com a rotina deles, é outra realidade”, explica. “É desafiador e gratificante quando conseguimos usar um aplicativo para fugir do padrão das formas de comunicação e conseguimos chamar a atenção deles, conseguimos uma porta mais ampla para o contato”, completa o acadêmico de Ciências da Computação, Luciano Roza de Melo.  

Resultados a curto e a longo prazo

Apesar de o projeto estar em atividade há pouco menos de um ano, os resultados já aparecem. Um exemplo é um aluno que recentemente, após clicar diversas vezes no personagem que representava a ida ao banheiro, conseguiu verbalizar a ação. “Ele ficou clicando no boneco e o tablet emitia a palavra ‘xixi’, então depois de apertar repetidas vezes ele falou ‘xixi’, pegou na mão da professora e foi em direção a porta, sinalizando que queria ir ao banheiro”, conta Leila.  Conforme ela, a atitude do aluno deixou todos os participantes emocionados. “Aquilo estimulou ele a falar e apresentou que já estamos colhendo resultados”, apresenta.

De acordo com a diretora da AMA-REC, Sandra Henrique, o projeto é de extrema importância para a instituição e as ideias de oportunizar novas comunicações alternativas para os alunos se completam com o atual objetivo da Associação. “Nós estávamos procurando possibilidades de realizar isso e quando a Unesc veio com essa ideia do projeto, casou muito bem com o que procurávamos”, explica. Para a diretora, a ação é fundamental para a comunicação do autista e a AMA acredita que o projeto resultará em bons frutos. “É muito importante para o aluno poder verbalizar e a expectativa é das melhores, de que o projeto vai gerar resultados”, acrescenta.

O Autismo

O autismo, ou TEA (Transtorno do Espectro Autista), é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social. O transtorno tem a prevalência no sexo masculino, sendo que, para cada quatro casos de autismo, três se referem ao sexo masculino e apenas um para o feminino.

O diagnóstico se baseia, principalmente, na história de vida do paciente, também sendo utilizados anamnese (exame psicológico) e observações dos profissionais capacitados para a avaliação. 

Os principais sintomas dos portadores são: dificuldade de estabelecer e compreender as relações sociais; dificuldades na comunicação verbal; dificuldade em brincadeiras “de faz de conta”; respostas sensoriais anormais; crises; e outros sintomas.

Dia do Autismo

O Dia do Autismo foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007. Em Criciúma, o dia contou com extensa programação realizada na cidade. Os integrantes do projeto da Unesc participaram da quinta edição da Carreata Azul, promovida pela Cruz Vermelha e pela equipe Multi-Institucional, passando pela cidade com veículos de diversas instituições, com o objetivo de conscientizar a população.

Após a Carreata, os participantes foram até a AMA para continuar as atividades do projeto.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 02 de abril de 2019 às 18:41
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