Ciências Biológicas - Licenciatura

Pesquisadores da Unesc participam de escavação em sítio arqueológico mais antigo do Estado

Pesquisadores do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), vinculado ao PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais) da Unesc participam de uma missão internacional organizada pelo Departamento de Pré-História do Museu Nacional de História Natural da França. Até o dia 31 de maio, o grupo desenvolverá atividades em Águas de Chapecó, no Oeste Catarinense, junto de uma equipe formada por arqueólogos do Museu Nacional de História Natural da França, da Universidade de Ferrara, da Itália, da Universidade de Paris – Sorbonne e por arqueólogos e estudantes da Unesc, UnoChapecó e universidades federais de Santa Catarina, de Sergipe e do Vale do São Francisco.

Conforme o coordenador do Lapis e pesquisador da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, as pesquisas fazem parte de um projeto que busca investigar a trajetória das primeiras ocupações do Alto e Médio Vale do Rio Uruguai e achados arqueológicos conhecidos desde a época da construção da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, iniciada em 2006, entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS). “As escavações na área já revelaram dois períodos da pré-história distintos”, conta.

Segundo o coordenador do projeto, o professor doutor do Departamento de Pré-História do Museu de História Natural da França, Antoine Lourdeau, os resultados demonstraram uma ocupação com grupos nômades de caçadores-coletores que viveram entre 11,7 a 9 mil anos atrás, o que caracteriza o local da escavação como o sítio arqueológico mais antigo de Santa Catarina. “Os habitantes dominavam uma tecnologia de lascamento da pedra único na Pré-História brasileira, com produção de instrumentos refinados, como pontas de projéteis”, afirma.

Outra ocupação mais recente de acordo com Lourdeau, está associada a grupos Guarani, por volta de 500 anos atrás, que dominavam bem os trabalhos de olaria na produção de vasilhames cerâmicos de diversas formas e funções. As escavações também evidenciaram que no período, agricultores viviam em grandes aldeias com complexa organização social.

A equipe, que iniciou os trabalhos em 1º de maio, é coordenada por Lourdeau e pela professora doutora da UnoChapecó, Mirian Carbonera. A missão faz parte de um projeto que teve início em 2013 e conta com apoio financeiro do Ministério das Relações Exteriores da França. Ele é executado pelo Museu Nacional de História Natural da França, em parceria com instituições de ensino superior como a Unesc, que tem os doutores e pesquisadores do Lapis, Marcos Cesar Pereira Santos e Juliano Bitencourt Campos e a bolsista de Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Unesc Giovana Cadorin Votre como participantes.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 21 de maio de 2018 às 17:01
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Projeto de extensão aproxima a arqueologia de crianças de Balneário Rincão

Projeto de extensão aproxima a arqueologia de crianças de Balneário Rincão
Oficinas de educação ambiental e patrimonial fazem parte das atividades (Foto: Divulgação) Mais imagens

Alunos da Escola José Réus, de Balneário Rincão, têm a oportunidade de conhecer melhor a arqueologia e a importância da preservação do meio ambiente e do patrimônio público em atividades desenvolvidas pelo Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz), pelo PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc) e pelos cursos de História e de Ciências Biológicas da Universidade. Por meio do projeto de extensão "Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Incentivando os Pequenos a Valorizar e a Preservar seu Patrimônio”, as crianças participam de diversas ações, como palestras e oficinas no Museu de Arqueologia do Município de Balneário Rincão.

O projeto está no segundo ano de execução e no primeiro semestre de 2017 as atividades tiveram início na última quinta-feira (11/5), quando os estudantes do quarto e do quinto ano do Ensino Fundamental tiveram contato com a Arqueologia através de palestra explicativa que abordou conceitos sobre a Ciência Arqueológica, no intuito de responder as seguintes perguntas: “O que é arqueologia?”, “O que é cultura material?”, “Existem sítios arqueológicos na região?” e “O que são sítios pré-históricos e históricos?”.

Já na manhã de sexta-feira (12/5) eles participaram de oficinas de cerâmica, de pintura rupestre e de escavação.

Participaram das atividades na Escola José Réus, o coordenador do projeto de extensão da Unesc, Juliano Bitencourt Campos, os acadêmicos de História André Martins e Lauro Carrer, de Ciências Biológicas Giovana Cadorin e Nathan Gava e a bióloga do Lapis, Giovana de Souza Pereira e a diretora da escola, Dolores da Luz.

Saiba mais

O projeto tem duração de dois anos e as atividades envolvem o Museu de Arqueologia de Balneário Rincão, o Lapis, o PPGCA, os cursos de História e de Ciências Biológicas da Universidade e faz parte das atividades de extensão desenvolvidas pela UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação), vinculadas a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

Iniciou as atividades em 2016, com um trabalho de educação ambiental e patrimonial com os professores da escola de Balneário Rincão. Já em seu segundo ano de execução as atividades envolveram os alunos da escola.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 15 de maio de 2017 às 22:00
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Projeto de Arqueologia realiza atividades com professores de Balneário Rincão

Projeto de Arqueologia realiza atividades com professores de Balneário Rincão
Primeiro encontro ocorreu nesta quinta-feira (Fotos: Divulgação) Mais imagens

O projeto de extensão “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: incentivando os pequenos a valorizar e a preservar seu patrimônio”, iniciou a ação com professores da Escola José Réus, de Balneário Rincão, nesta quinta-feira (1º/9). Na primeira etapa as atividades, divididas em três módulos, serão executadas com na forma de workshops e saídas de campo, evidenciando a contexto arqueológico, paisagístico e histórico cultural da comunidade.

O projeto tem duração de dois anos e as atividades envolvem o Museu de Arqueologia de Balneário Rincão, o Setor de Arqueologia e os cursos de História e de Ciências Biológicas da Unesc e fazem parte dos projetos de extensão desenvolvidos pela UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação).

Segundo o coordenador do projeto e do Setor de Arqueologia da Unesc, Juliano Bittencourt Campos, o objetivo é realizar atividades de educação patrimonial e ambiental com os educadores e alunos da Escola José Réus, na Lagoa dos Freitas. “As oficinas serão realizadas em espaços formais e não formais de ensino, utilizando a escola, Museu de Arqueologia, espaço pedagógico do Setor de Arqueologia da Universidade, sitio arqueológico Lagoa dos Freitas e biomas da comunidade de Balneário Rincão”, explicou.

A abertura das atividades do projeto teve a presença do vice prefeito de Balneário Rincão, Olírio José Lino, da diretora da Escola José Réus, Valcinéia Borges, da museóloga do Museu de Arqueologia de Balneário Rincão, Elis Machieski, da professora da Unesc e participante do projeto, Lucy Cristina Ostetto, dos acadêmicos de História Jodoel Cardoso e Alexandre Sachet, e dos pesquisadores do Setor de Arqueologia da Universidade, Josiel dos Santos e Diego Moser.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 02 de setembro de 2016 às 20:17
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