Ciências Biológicas - Licenciatura

Mestranda da Unesc representa Santa Catarina na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência

Mestranda da Unesc representa Santa Catarina na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência
Samira Baldin apresentou pesquisa com zebrafish desenvolvida para o Mestrado em Ciências da Saúde (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc foi representada na 1ª Web Conferência Internacional sobre o Zebrafish na Neurociência, pela mestranda em Ciências da Saúde, Samira Leila Baldin. Ela foi a única aluna de uma instituição de ensino superior catarinense a apresentar trabalho no evento. Ao todo, oito estudos com o uso do peixe zebra (zebrafish) nas áreas de comportamento e neurociências desenvolvidos por jovens pesquisadores foram selecionados para a conferência internacional. Destes, quatro são desenvolvidos no Brasil, sendo dois no Rio Grande do Norte, um em Santa Catarina e outro no Rio Grande do Sul.

O evento, organizado por pesquisadores do Brasil e da Inglaterra, ocorreu de forma digital em virtude da pandemia de Covid19. Na última quinta e sexta-feira (23 e 24/4), a web conferência reuniu jovens pesquisadores e cientistas de diversos países em apresentações de trabalhos e discussões em torno do uso do zebrafish na pesquisa e dos estudos desenvolvidos com o uso desse modelo animal.

Segundo o professor do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) e orientador de Samira, Eduardo Pacheco Rico, participar de um evento de representatividade internacional não somente proporciona o contato do grupo de pesquisa com grandes estudiosos, como permite a troca de conhecimentos, incrementando as pesquisas no Laboratório de Psiquiatra Translacional da Unesc. “Para o PPGCS é mais uma ação envolvendo a internacionalização da nossa pesquisa. Além disso, para o jovem pesquisador, a participação é uma experiência impar para o seu crescimento pessoal e acadêmico”, afirma.

Aluna da Unesc apresenta pesquisa inédita com zebrafish  

A pesquisa de Samira, intitulada “Exposição aguda ao ácido gálico induz ao comportamento ansiolítico no zebafish” é inédita e traz resultados do potencial antioxidante do ácido gálico em danos neurológicos causados pelo uso de álcool. “As plantas têm mecanismos de defesa e como não podem se mover, utilizam o ácido gálico. Testamos diferentes dosagens dele no zebrafish e descobrimos que a mais alta, de 20 mililitros por litro de água, os deixa menos ansiosos, mais calmos”, explica.

Samira, que é graduada em Ciências Biológicas pela Unesc, dará continuidade a pesquisa, que fará parte de sua dissertação para o Mestrado em Ciências da Saúde. Para ela, a participação no evento foi um marco em sua vida acadêmica. “A apresentação foi toda em Inglês e fiquei tensa por estar, pela primeira vez, falando sobre o meu trabalho para cientistas tão renomados. Foi um desafio e uma honra estar dialogando com pesquisadores com os quais eu sonho em fazer parceria”, revela.

Milena Nandi – Agência de Comunicação

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de abril de 2020 às 17:21
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