História

Ensino de História e Formação de professores é tema de evento na Unesc

Ensino de História e Formação de professores é tema de evento na Unesc
Professora doutora da UFRGS, Carmem de Vargas Gil, abriu o evento nesta quinta-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Estudantes, pesquisadores e professores estarão reunidos nesta quinta e sexta-feira (16 e 17/10) para a 16ª edição Semana de Estudos Históricos da Unesc. Neste ano, o evento traz debates sobre o tema “Ensino de História e Formação de Professores” e visa discutir as possibilidades para a disciplina e a docência em História na contemporaneidade.

A abertura oficial da Semana ocorreu na tarde desta quinta-feira, e contou com a palestra da professora doutora da UFRGS, Carmem Zeli de Vargas Gil, que abordou “Saberes e práticas pedagógicas do ensino de História para Educação Básica”. A historiadora e pesquisadora iniciou sua fala parabenizando o curso de História e o Cahel (Centro Acadêmico de História Edson Luís), da Unesc pela iniciativa de realizar um evento como a Semana de Estudos de forma coletiva e colaborativa. “É importante pensar de maneira conjunta a formação do professor que vai atuar nas escolas”, enfatizou.

Carmem convidou os presentes para refletirem o trabalho docente a partir de leituras de trechos do livro “Esperando não se sabe o quê: Sobre o ofício de professor”, de Jorge Larrosa e Cristina Antunes. “A mensagem que o autor traz para pensar é o nosso desafio hoje. Como ser professor destituído do seu ofício e como formar docentes para atuarem em um ofício deslegitimado? Como existir e reexistir como professor e tentar não sucumbir à paralisia e descobrir formas de continuar trabalhando?”.

A professora falou ainda sobre as dificuldades enfrentadas para o entendimento de que História não é apenas uma área de formação, mas também uma área de pesquisa. “Isso é uma luta desde os anos 80. Uma luta contra uma visão dicotômica de uma total separação entre ensino e pesquisa. Embora com avanços importantes, a escola ainda é vista como um local de transmissão e a Universidade, de pesquisa. Mas o professor da Educação Básica, que está no dia a dia da escola, pode sim trabalhar com pesquisa”, comenta.  

Abertura


A abertura do evento teve a participação do coordenador do curso de História, Tiago Coelho e da presidente do CA (Centro Acadêmico) Samira Rampinelli.

Segundo o coordenador, cada vez mais é importante discutir o educação e ensino de História. “Estamos passando por reformas e mudanças no cenário nacional da educação e com elas, algumas questões que precisamos superar para o ensino da nossa disciplina e formação de novos professores. Também é necessário questionar que docentes de História queremos formar”, afirma.

A presidente do CA, também deu as boas-vindas aos participantes do evento e salientou que refletir e discutir a educação e o papel do professor de História é primordial no ambiente acadêmico.

Semana de Estudos segue até sexta-feira


A programação da 16ª Semana de Estudos Históricos encerrará nesta sexta-feira (18/10). Para a data, duas palestras estão programadas. A primeira, às 13h30, falará sobre ‘Desafios e práticas pedagógicas na atualidade”, com a doutora em História e professora do Departamento de História da Udesc e do Programa de Pós-Graduação em História e no Mestrado Profissional em Ensino de História da mesma Universidade, Cristiani Bereta da Silva. O evento ocorrerá no Auditório Edson Rodrigues.

A segunda palestra desta sexta-feira será sobre o “Ensino de História e espaços virtuais”, às 19 horas, no Auditório Edson Rodrigues. Os trabalhos serão conduzidos pelo doutorando em História pela UFSC, pesquisador e responsável pelo canal Leitura ObrigaHISTÓRIA no YouTube, Icles Rodrigues e pela historiadora e apresentadora do quadro “Mulheres na História” do canal Leitura ObrigaHISTÓRIA, Luanna Jales.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 17 de outubro de 2019 às 16:51
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Feminismo indígena é tema de debate na Unesc

Feminismo indígena é tema de debate na Unesc
Semana de Feminismos é promovida pelo CA de História (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

“Metida não. Empoderada!”. É assim que Ana Roberta Uglõ Patté, índia Xokleng, respondia e responde aos seus irmãos quando a chamam, carinhosamente, de metida. Ana é acadêmica de Direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e militante do movimento feminista. Nesta quinta-feira (9/8) ela participou de um debate dentro da programação da Semana de Feminismos Marielle Franco, promovido pelo CA (Centro Acadêmico) do curso de História da Unesc. O evento contou com a participação de professores e acadêmicos de diversos cursos de Licenciatura da Universidade.

O objetivo do encontro foi de abordar e desfazer os paradigmas do movimento feminista dentro da cultura do povo indígena. “Desde pequena eu sempre fui metida, no bom sentido. Sempre envolvida com as causas da aldeia, por isso meus irmãos brincam comigo assim”, comenta. Incentivada pela mãe, Ana saiu da aldeia para estudar em Florianópolis e conheceu o movimento feminista. “Quando você sai da aldeia, você começa a ver as diferenças. Nossa realidade de vida é diferente. Hoje eu sei o que é o feminismo”, acrescenta.

De acordo com ela, o seu interesse não é o de retirar os costumes do povo indígena, mas sim de criar uma nova política feminista indígena. “Eu penso de que forma levar o feminismo sem ferir os usos da minha aldeia, pois lá se tem costumes que não serão modificados, pois fazem parte da cultura daquele lugar”, comenta.

Segundo Ana, alguns hábitos que as mulheres da aldeia praticam são parte histórica daquele povo. “As mulheres da aldeia têm uma política diferente. O machismo que hoje existe lá dentro, veio de fora, veio do homem branco da cidade. É por esse machismo que lutamos contra, pois ele fere com os costumes que os homens indígenas praticam dentro da aldeia”.

Espaço de atuação


A professora do curso de Direito da Unesc Mônica Ovinski de Camargo Cortina, produziu um recente trabalho que trata sobre os direitos das mulheres indígenas. De acordo com ela, atualmente o avanço nessa área tem aumentado. “Não compete a nós tomar a fala das mulheres indígenas, mas temos que dar espaço e fala para elas. Porém, isso de nada vai adiantar se não tivermos pessoas para escutá-las”, enfatiza.

Segundo Ana, a luta das mulheres dentro e fora da aldeia é constante. “Nós temos que além de aprender com a Universidade, ensinar e ter espaço de fala”. De acordo com ela, está ocorrendo um aumento da participação indígena na UFSC, o que seria um reflexo da luta de muitas pessoas por espaço ao povo indígena.

Além de Mônica e Ana, o debate teve a participação da professora do curso de História Michele Gonçalves. 

Semana de Feminismos

Iniciada nesta terça-feira (7/8), o evento tem por objetivo promover o debate do tema entre os acadêmicos. “O número de feminicídios cresce e o feminismo pode parecer um tema batido, mas queremos trazer conhecimento e conscientização para dentro da Universidade. O machismo não vai acabar tão cedo, então precisamos debater, pois ele não afeta só as mulheres, ele afeta a sociedade como um todo”, comenta a presidente do CA, Samira Rampinelli.

Em sua abertura, o evento abordou a temática geral do movimento feminista. Na quarta-feira (8/8), foi o dia de debater o Feminismo Negro. Nesta sexta-feira (10/8) o encontro ocorrerá na sala 1 do Bloco O, às 14 horas e vai debater o Transfeminismo.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de agosto de 2018 às 09:50
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Maio Negro encerra com debates sobre a mulher negra e tráfico de haitianos

Maio Negro encerra com debates sobre a mulher negra e tráfico de haitianos
Programação do evento teve palestras, oficinas e discussões (Fotos: Lorraine Amorim) Mais imagens

O 12º Maio Negro encerrou nesta quarta-feira com debates sobre cultura e identidade negra e imigrantes contemporâneos. A programação do último dia iniciou com um café da tarde na Praça do Estudante, com o tema “A Identidade e Luta da Mulher Negra, com representantes do Comitê Feminista. Às 17h15, houve a a exibição do documentário “Até Breve Haiti”, no Auditório Edson Rodrigues e um debate coordenado por Ivan Ribeiro, da ACR (Anarquistas Contra o Racismo),  sobre a situação dos haitianos que são traficados para o Brasil.

Na terça-feira (19/5), o professor doutor Christian Muleka Mwewa, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), falou sobre “Identidade Diáspora Africana”, durante uma palestra na sala 1 do Bloco O.

Promovido pela Universidade, por meio da Prograd (Pró-Reitoria de Ensino de Graduação), pelo Neab e pelo curso de História, o Maio Negro ocorreu de 13 a 20 de maio com o apoio da Fapesc, Copirc e da ACR, com a participação dos Coletivos Antonieta de Barros e Chega de Racismo.

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 20 de maio de 2015 às 19:03
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Território indígena e o avanço econômico em debate

Território indígena e o avanço econômico em debate
Professor doutor Clóvis Brighenti abriu a 2ª Semana Indígena (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

“A expansão do agronegócio e de outros empreendimentos econômicos nos territórios indígenas do Brasil” foi o tema da mesa redonda de abertura da 2ª Semana Indígena da Unesc, na noite de hoje (3/6). O professor doutor e pesquisador do Laboratório de História Indígena da UFSC, Clóvis Antônio Brighenti, contextualizou a luta dos índios brasileiros pelos seus direitos e a ação humana sobre os territórios indígenas, incluindo atos violentos em diversos estados.

Segundo o coordenador do curso de História da instituição, Paulo Sérgio Osório, o evento pretende discutir questões relacionadas ao povo Xokleng, grupo que habitava Santa Catarina na época da chegada dos imigrantes europeus ao Estado. “A realidade da população indígena ainda é desconhecida pela maioria das pessoas. Conhecemos mais a história europeia que a de nossos povos indígenas”, comenta.

O Musical Unesc foi a atração cultural da noite. Participaram da mesa redonda a representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Litoral Sul, Katiúcia Custódio e o cacique da aldeia da Figueira, Copacam Tschucambang – que presidirá o Círculo de Cultura “História e cultura dos índios Xokleng em Santa Catarina”, amanhã (4/6), no Miniauditório do Bloco P (Sala 19), a partir das 14 horas.

A 2ª Semana Indígena da Universidade ocorre paralelamente a 9ª Semana do Meio Ambiente e Valores Humanos e é organizada pelo curso de História, Setor de Arqueologia e Cedoc (Centro de Memória e Documentação da Unesc). O evento tem o apoio do Conselho Indigenista Missionário, da Funai (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Litoral Sul, Cahel (Centro Acadêmico de História Edson Luís), UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação).

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 03 de junho de 2014 às 21:50
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Ensino de História em museus é tema de palestra na Unesc

Ensino de História em museus é tema de palestra na Unesc
Foto: Milena Spilere Nandi Mais imagens

Estudantes do curso de História da Unesc participaram na noite de hoje (27/3), da palestra “Ensino de História em Museus e Arquivos”, com a professora doutora Carmem Zeli de Vargas Gil, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Segundo Carmem, os profissionais de História devem ficar atentos às variadas possibilidades de locais de trabalho, como nos museus, arquivos, educação e como pensadores de políticas públicas. “Nos Museus, o trabalho não deve ser apenas do museólogo. É o historiador o profissional necessário para atuar na área de pesquisa”, comentou. A palestra foi uma promoção do curso de História.

Fonte: Secom

Por: Milena Spilere Nandi 27 de março de 2013 às 21:56
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