Cocriadora, Unesc participa da abertura da Expomais
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
03 de outubro de 2023 às 17:02Reflexos da pandemia na economia e nas organizações em debate na Unesc
O impacto do auxílio emergencial na economia brasileira esteve no centro dos debates nesta segunda-feira (31/5), durante a abertura da 21ª Semana Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas e Encontro de Gestão e Negócios dos Cursos Tecnológicos da Unesc. Como convidado para abordar o assunto, o evento trouxe o economista, professor doutor da Universidade Federal de Pernambuco, Ecio de Farias Costa que juntamente com o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Marcelo Freire, desenvolveu um estudo a respeito do impacto do Programade Auxílio Emergencial (PAE), do Governo Federal, na economia do país.
Ao longoda palestra “O Impacto do Auxílio Emergencial: Reflexos da pandemia na economia e nas organizações”, online e transmitida ao vivo pela Unesc TV (acompanhe pelo link), Costa interagiu com os participantes e tirou dúvidas a respeito do estudo, finalizado em 22 de dezembro de 2020. O levantamento apontou que o PAE apresentou resultados positivos na massa de rendimentos do trabalho no Brasil.
Segundo o economista, levando em consideração o Produto Interno Bruto (PIB) dos estados brasileiros, os que tinham o índice de pobreza acima da média nacional foram os que tiveram um maior impacto com o pagamento do auxílio emergencial. Já os estados considerados menos pobres, os impactos do PAE foram menores – Santa Catarina, por exemplo, foi o estado com o segundo menor impacto do auxílio sobre o PIB. “Para atender a uma população mais pobre, que estava sofrendo com o isolamento social em função da pandemia, vemos que o auxílio emergencial foi realmente eficiente. Muitos dos trabalhadores mais pobres vivem na informalidade e sem conseguir trabalhar, não teriam rendimentos”.
Segundo o levantamento, há uma predominância do PAE nas regiões Norte e Nordeste, maiores beneficiários percentualmente. Nestas regiões, 51% dos beneficiários vieram do Programa Bolsa Família. Já no Sul e no Sudeste, há uma composição diferente de beneficiários, sendo que a maioria deles foi feita a partir de cadastros por aplicativos. Ao longo de sua explanação, o professor abordou ainda as mudanças nas cidades mais pobres em função do auxílio emergencial, dos problemas de acesso às agências da Caixa Econômica Federal e às lotéricas para a retirada do benefício, assim como as dificuldades em realização dos cadastros, levando pessoas a se deslocarem para outros municípios e causando aglomeração em alguns casos. Abordou ainda a preocupação com o “efeito retirada”, ou seja, em qual será o comportamento e as consequências do final do PAE e os problemas que podem ser gerados para a população a partir de um endividamento do Governo Federal para a realização de programas.
Semana aberta ao público em geral
A Semana Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas e Encontro de Gestão e Negócios dos Cursos Tecnológicos da Unesc, apresenta como tema central de debate os "Reflexos da Pandemia na Economia e nas Organizações". Até esta quarta-feira (2/6), o evento totalmente virtual, abordará, a partir das 19 horas, assuntos importantes e atuais em torno da pandemia e seus reflexos. O evento será transmitido pelo canal da Unesc TV no Youtube e é aberto para todos os interessados. Além de Costa, o evento receberá o colaborador da XP Investimentos, Gabriel Gastaldon; o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lauro Mattei; e o próprio coordenador do curso e membro do Observatório Socioeconômico da Unesc, Thiago Rocha Fabris, com olhar regional sobre os impactos da pandemia.
Para fazer a interlocução com o mercado regional o evento contará ainda com convidados de organizações como La Moda, Rede Giassi de Supermercados e Góes e Nicoladelli Advogados Associados. Na aberturados trabalhos, nesta segunda-feira, além de Fabris, o coordenador dos cursos de Gestão da Unesc, Volmar Madeira, e o presidente do Centro Acadêmico de Ciências Econômicas, Luiz Eduardo Candiotto acolheram os participantes.
O diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus, parabenizou os professores e estudantes dos cursos envolvidos no evento. “Com esta Semana, vocês apresentam, enquanto universidade, um importante exercício de integração e de encontrar pontos de convergência e que são transversais às formações dos três cursos”, afirma. Aos estudantes, Feldhaus falou sobre a importância de oportunidades para o enriquecimento da formação acadêmica.
Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
31 de maio de 2021 às 21:46Em palestra na Unesc, Secretário de Política Econômica fala sobre os impactos do novo FGTS
“Para que vocês estão na universidade? Para aprender, ir além, crescer e superar o que imaginam ser possível”. Assim o Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, iniciou a interação com o público que esteve na Unesc na noite desta sexta-feira (6/9) para participar da palestra “Impactos econômicos do novo FGTS”. O evento contou com a presença de estudantes, professores e profissionais da área de economia e marcou as comemorações dos 20 anos do curso de Ciências Econômicas da Universidade.
Durante a sua fala, Sachsida demonstrou como e equipe econômica do Governo Federal utiliza o instrumental de teoria econômica para reformular o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), considerado um dos programas mais importantes para o trabalhador.
Saschida abordou o missalocation (má alocação) de recursos a partir de políticas públicas que colocaram o dinheiro em locais não produtivos. “Uma vez que você gasta mal, continua esse ciclo. E é um problema sério na economia. E o que vamos tentar fazer com as medidas anunciadas é corrigir o problema de má alocação de recursos e produtividade”, afirma. Segundo ele, o que o Ministério fez foi utilizar o conhecimento em economia da sua equioe e transformar em um formato de lei. Foram anunciadas quatro medidas: saque imediato do FGTS, aumento de remuneração, saque aniversário e uso de recebíveis.
De acordo com o secretário, os R$ 500 a serem liberados por conta de FGTS vão gerar R$ 40 bilhões na economia, o que resultará em um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) em 0,35 pontos após 12 meses. “Dentro dos impactos estruturais a longo prazo (10 anos) o PIB per capita aumentará 2,6 pontos percentuais, a população trabalhando com carteira assinada crescerá 5,6%, o efeito acumulado no emprego formal será de mais 2,9 milhões, os aumentos das contribuições com o FGTS serão de R$ 11,3 bilhões, além de criação de uma renda anual extra para quem optar por sacar o FGTS na data de seu aniversário e da criação de um importante mercado de recebíveis”, salienta.
Participação de representantes de entidades da área de Economia
O evento que marcou as comemorações dos 20 anos de Ciências Econômicas contou com a presença de representantes de entidades da área e da comunidade acadêmica. O delegado do Corecon (Conselho Regional de Economia) em Criciúma, Fúlvio Marino Negro, o presidente da Oesc (Ordem dos Economistas de Santa Catarina), Alex Bristot e a coordenadora adjunta do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), Melissa Watanabe e o presidente do CA (Centro Acadêmico) de Ciências Econômicas da Universidade, Bruno Morais prestigiaram o evento.
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Thiago Fabris, que também é coordenador adjunto de Ciências Econômicas, agradeceu o aceite do convite pelo Secretário de Política Econômica e salientou a importância do curso e da Universidade para a região. “A Unesc é uma Universidade Comunitária, e por isso não tem fins lucrativos. Todo o resultado que ela obtém é revertido em ensino, pesquisa e extensão e vem há 51 anos contribuindo com a região. Ela é uma mola propulsora do desenvolvimento no Sul e Extremo Sul do Estado”.
O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unesc, Amauri de Souza Porto Júnior agradeceu e salientou a importância da presença de Sachsida nas comemorações dos 20 anos do curso, ressaltando a oportunidade de aprendizado aos acadêmicos e profissionais presentes.
Ciências Econômicas: 20 anos formando profissionais diferenciados
Ao longo de seus 20 anos de vida, completados em junho de 2019, o curso de Ciências Econômicas da Unesc evoluiu, se adaptando às necessidades do mercado e oferecendo as ferramentas para que o novo profissional encontre as melhores soluções técnicas.
Durante os quatro anos e meio do curso, o aluno tem contato com noções de Direito e Contabilidade e disciplinas relacionadas ao mercado financeiro estão entre os focos principais do curso, com tendência de estar cada vez mais presentes. A carreira do cientista econômico abrange desde a operação de forma autônoma até aqueles profissionais que trabalham com recursos de terceiros.
O curso também prima pela formação humana. Assim, os acadêmicos podem colocar o que aprenderam em sala de aula em prática também em projetos de extensão comunitária. Além disso, os estudantes são motivados a desenvolverem trabalhos de pesquisa e a participar de projetos extracurriculares.
Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Milena Spilere Nandi 06 de setembro de 2019 às 23:30Políticas fiscais em Santa Catarina é tema de palestra do curso de Ciências Econômicas
As políticas fiscais no Estado foi o tema tratado pelo economista Juliano Giassi Goulart, na noite de hoje (13/10), durante palestra para estudantes do curso de Ciências Econômicas. Durante o evento, ele, que é egresso do curso da Unesc, também lançou o livro “Desenvolvimento Desigual: Incentivos Fiscais e Acumulação em Santa Catarina”.
Em sua obra, Goulart observa as políticas fiscais catarinenses dos últimos 50 anos, analisando-as dentro dos cenários nacional e internacional.
A palestra teve a presença do presidente da Apec (Associação dos Pesquisadores em Economia Catarinense) e professor da Unesc, Dimas de Oliveira Estevão e do coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade, Thiago Rocha Fabris.
Goulart é mestre em Desenvolvimento Regional pela FURB e possui graduação em Ciências Econômicas pela Unesc. É membro da Apec e integra o grupo de pesquisa Histórica Econômica e Social de Santa Catarina, atuando na linha de pesquisa “Formação econômica e desenvolvimento regional”. É um dos autores do livro “Ensaios sobre a Economia Sul Catarinense”.
Fonte: Secom
Por: Milena Spilere Nandi 13 de outubro de 2014 às 21:01NÍVEL SALARIAL DAS PRINCIPAIS PROFISSÕES NA ÁREA DAS CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS
A formação generalista, proporcionada pelo curso de Ciências Econômicas, é reconhecida pelo mercado de trabalho. A compreensão e a resolução de problemas em nível público e privado tornam a profissão do economista a mais bem remunerada da área de Ciências Sociais Aplicadas. Abaixo segue o quadro comparativo, em inicio de carreira, do nível salarial das principais profissões da área de Ciências Sociais Aplicadas. Os dados são fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Profissão | Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) | Salário Inicial |
Economista | 251205 | R$ 4.150,00 |
Administrador | 252105 | R$ 3.321,00 |
Advogado | 241005 | R$ 3.291,00 |
Contador | 252210 | R$ 3.147,00 |
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Rais/Caged
Por: Hévila Vivian Borges 13 de novembro de 2013 às 16:41