Direito

Candidatos prestam exame da OAB na Unesc

Candidatos prestam exame da OAB na Unesc
Universidade recebeu estudantes e egressos de Direito de toda região sul (Foto: Leonardo Ferreira) Mais imagens

Foram cinco anos de empenho e dedicação aos estudos, e neste domingo (8/4), alunos e egressos de Direito, de Criciúma e região, se reúnem na Unesc para um dos momentos mais decisivos de suas carreiras, o exame da OAB (Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil).

A prova é um momento determinante no futuro do candidato, onde ele pode se deparar a insegurança e a incerteza. Buscando tranquilizar seus acadêmicos, o curso de Direito da Unesc promoveu ações para auxiliá-los no exame.

Os aulões, as palestras e as rodas de conversa potencializaram seus estudos, e no dia da prova não foi diferente, os professores e a coordenação do curso, acompanhados do Centro Acadêmico, marcaram presença mais uma vez. “Logo na chegada ao local do exame montamos nossa tenda para recebê-los. É um momento que os professores tentam tranquiliza-los, passar orientações básicas e trocar algumas informações, tudo em prol da tranquilidade do estudante”, destaca a coordenadora adjunta do curso Márcia Piazza

Resultado

A recém-formada Flavia Amboni afirma que momentos como este trazem confiança para vencer o nervosismo. “Já fiz algumas provas de teste antes, mas agora como formada o frio na barriga é ainda maior. Por outro lado, me sinto preparada. É impossível saber tudo, mas estudamos muito durante o curso e a preparação específica, sei que posso passar”, afirma.

A prova

O exame é dividido em duas etapas. Na primeira, com 80 questões objetivas de múltipla escolha em 17 disciplinas, o examinando deve alcançar o percentual mínimo de 50% de acertos. Só assim estará apto para realizar a segunda etapa, que consiste na elaboração de uma peça prático-profissional dirigida especificamente para a sua área de atuação futura. Podem realizar o exame todos os estudantes que estejam cursando no mínimo a nona fase do curso de Direito ou os já formados.

Parceria

Além das ações promovidas, o curso conta com uma parceria que eleva a excelência da preparação. São as ações conjuntas com a Damásio Educacional, que oferece simulados gratuitos e questões analisadas e corrigidas no site da instituição. “Há alguns meses nós do Centro Acadêmico e a coordenação conseguimos trazer este diferencial para o curso, mas nossa atuação não parou por aí. Buscamos incentiva-los a cada passo dentro da Universidade, na preparação, na divulgação, nas conversas que antecedem o exame e com muito apoio nas ações promovidas pelo curso”, conta o presidente do Centro Acadêmico, marcos Meller.

Saiba mais sobre a preparação e o exame da OAB

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 08 de abril de 2018 às 14:44
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Projeto Amora inicia parceria com jovens da Abadeus

Projeto Amora inicia parceria com jovens da Abadeus
Ação ocorre no bairro Cristo Redentor de Criciúma (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Temas como gênero, sexualidade, violência e mercado de trabalho serão levados até os jovens da Abadeus de Criciúma por meio do projeto Amora, da Unesc. A parceria ocorre com o intuito de levar a Universidade para perto das demandas da comunidade.

A ação será realizada com mais de 80 jovens, de 14 a 24 anos que integram o programa Jovem Aprendiz. Os trabalhos ocorrem por meio da estudante do curso de Psicologia da Unesc Camila Maffioleti Cavaler, sob a orientação das professoras Giovana Ilka Jacinto Salvaro, de Psicologia, e Mônica Ovinski de Camargo Cortina e Janete Triches, do curso de Direito.        

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 04 de abril de 2018 às 16:24
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Pluralismo jurídico no curso de Direito contribui para a construção de profissionais humanizados

Pluralismo jurídico no curso de Direito contribui para a construção de profissionais humanizados
Professor Wolkmer comenta sobre a inserção do tema na Universidade (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

Futuros advogados, juízes e promotores tem como base de estudo a lei do Estado. É por meio dessas normas que eles aplicam suas ações no processo legislativo e jurisdicional. Entretanto, independente destas regras institucionalizadas, existem outros protagonistas, os cidadãos, que também contribuem para formas de criação normativas da sociedade. Seriam esses, possíveis produtores de regras sociais? Porque não?

As respostas a essas perguntas se inserem dentro do pluralismo jurídico, fenômeno que possibilita o surgimento de direitos além daqueles ditados pelo Estado, que passa a não ser o único a determinar práticas de normatividade. Um dos grandes nomes deste fenômeno no Brasil, é o professor de Direito Unesc Antonio Carlos Wolkmer, e segundo ele, a inserção de temas como esse, dentro da Universidade, possibilita aos futuros profissionais uma visão mais sensível e muito mais humanizada.

“Trabalhar esses temas que são de cunho mais sócio jurídico, no âmbito de uma Universidade, nos permite uma visão mais aberta, mais flexível, e principalmente interdisciplinar. Antes de formar excelentes profissionais práticos, que dominam os códigos e que vão saber aplicar a legislação em sua área de opção profissional, o curso de Direito precisa disponibilizar disciplinas, principalmente nas fases iniciais, que deem uma visão ética, social e de valores. Isso faz com que o profissional se torne mais sensível a realidade que ele vive. Não se pode ser apenas alguém que decora códigos e aplica argumentos em cima de leis, já que nem sempre as leis são justas. ”, comentou Wolkmer.

Segundo o professor, o Direito não pode ser apenas identificado pelos códigos. “Ele vai além da lei propriamente escrita, o Direito tem que expressar um valor, a justiça, a ética, isso falta hoje na sociedade. Esses elementos são esquecidos, distorcidos, por meio de uma leitura seca e partidária, ativista da lei, jogando com ela de acordo com determinados interesses. Para que isso mude é preciso repensar, e trazer para a formação dos nossos estudantes um entendimento mais crítico, mais amplo”, ressaltou o professor.

A obra: Os Direitos Territoriais Quilombolas

Em fevereiro deste ano, pela maioria dos votos, o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou a validade do Decreto 4.887/2003, que garante a titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades quilombolas. Como base para a argumentação favorável ao decreto, os ministros Edson Fachin e Rosa Werber utilizaram a obra “Os Direitos Territoriais Quilombolas – Além do marco temporal”, organizada pelo professor Wolkmer, entre seus fundamentos para o voto que derrubou a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo partido DEM.

São oito capítulos, sendo que dois trazem depoimentos de pessoas ligadas às comunidades quilombolas. A obra é coordenada pelo professor Wolkmer, e mais dois professores de Universidades parceiras, Maria Cristina Vidotte Blanco, da Universidade Federal de Goiás, e Carlos Frederico Marés de Souza Filho, da PUC de Curitiba. A proposta foi uma reflexão, fruto de uma pesquisa que envolvia as comunidades quilombolas e a delimitação de suas terras, trazendo toda discussão que até então vinha ocorrendo a nível dos Tribunais Superiores no Brasil.

Vida de pesquisador

Wolkmer é pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) nível máximo. No CNPq, ele vem mantendo um projeto, desde 2014, envolvendo o tema do Pluralismo Jurídico, da interculturalidade e do constitucionalismo na américa latina. Com propostas que vão em encontro com a sociedade. Segundo o professor, são possibilidades que podem promover melhorias relacionados a gênero, raça, grupos religiosos e outras minorias, e diversas outras questões, que podem alavancar novos tempos sociais.

“Vejo coisas boas em uma perspectiva promissora. Não é tão fácil, já que estamos em uma estrutura econômica marcada por um tipo de capitalismo globalizado, uma sociedade liberal profundamente desigual, com o consumismo desenfreado, além da corrupção marcando nossas instituições. Mas temos que reagir, e na função de professor e investigador, de uma vida dedicada ao Ensino Superior, é necessário ser otimista. Não acredito em mudanças repentinas, as coisas se constroem ao longo de gerações, com respeito as instituições e com participação ativa da sociedade civil”, esclarece Wolkmer.

Wolkmer

Formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS, 1977). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela UNISINOS (1980). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 1983) e Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 1992). Wolkmer também é Professor titular Aposentado no Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSCeh e Docente Permanente no Programa de Pós-Graduação em Direito e Sociedade do UNILASALLE-RS. Coordenador e Professor do Mestrado em Direitos Humanos e Sociedade da UNESC. Consultor Ad Hoc da CAPES e do CNPq, sendo desta pesquisador nível 1-A. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC entre 2007-2011.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 03 de abril de 2018 às 19:19
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Aula Inaugural do Mestrado em Direito traz professora Mônia Leal

Aula Inaugural do Mestrado em Direito traz professora Mônia Leal
Evento ocorreu nesta terça-feira na Unesc (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

“A Corte Interamericana de Direitos Humanos: A garantia dos direitos no contexto das políticas públicas” foi o tema da Aula Inaugural do Mestrado em Direito da Unesc. Na tarde desta terça-feira (3/4), a professora doutora, pesquisadora e coordenadora do Mestrado e Doutorado em Direito da Unisc (Universidade de Santa Cruz do Sul), Mônia Clarissa Hennig Leal, falou para estudantes da primeira e da segunda turma do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito).

“É um orgulho e uma alegria estar aqui falar um pouco da minha pesquisa, especialmente porque quem se dedica à área acadêmica procura o compartilhamento. E que bom ter espaços como este. Estar aqui em uma universidade que eu considero coirmã da Unisc, pela vocação de Universidade Comunitária, por sua raiz na sociedade e que se constitui em uma perspectiva democrática”, afirma.

Mônia possui graduação, mestrado e doutorado em Direito e pós-doutorado pela Universität Heidelberg (Ruprecht-Karls), uma das universidades públicas de maior prestígio na Alemanha. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria Constitucional, atuando principalmente nos seguintes temas: constituição, jurisdição constitucional, legitimidade e abertura democrática da jurisdição constitucional, amicus curiae, controle de constitucionalidade, controle jurisdicional de políticas públicas, ativismo judicial e judicialização da política, estado democrático de direito, direitos fundamentais e teoria dos direitos fundamentais.

Mônia ainda é pesquisadora e Membro do Conselho Superior e do Comitê Assessor da Área de Ciências Humanas e Sociais da Fapergs (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul).

A Aula Inaugural foi prestigiada pelo vice-reitor, Daniel Preve, pelo coordenador do PPGD, Antônio Wolkmer, pelo coordenador adjunto, Reginaldo Vieira e pelo coordenador do curso de Direito da Unesc, João Carlos de Medeiros Júnior. Durante as falas, eles deram as boas-vindas aos estudantes e abordaram a importância da pesquisa na área do Direito e a parceria entre Unesc e Unisc no desenvolvimento de trabalhos que têm como foco a sociedade e os Direitos Humanos.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 03 de abril de 2018 às 17:37
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Encontros na Unesc estão debatendo as teorias dos Direitos Humanos e suas influências

Encontros na Unesc estão debatendo as teorias dos Direitos Humanos e suas influências
Evento está sendo ministrado pelo professor doutor Ricardo Prestes Pazello, da UFPR (Foto: Leonardo Ferreira) Mais imagens

Os direitos humanos, suas teorias e influências foram colocadas em discussão na Unesc. O 5º Diálogo em Direitos Humanos e Sociedade, que iniciou na tarde desta segunda-feira (2/4), está promovendo conversas sobre a “Teoria Marxista da Dependência: aportes para o pensamento crítico da América Latina”. O curso é ministrado pelo professor doutor Ricardo Prestes Pazello, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), e conta com outros encontros nesta terça (3/4) e quarta-feira (4/4), das 17 às 19 horas.

O professor do curso de Direito e do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito), Lucas Machado, explica que a teoria foi desenvolvida nos campos sociológicos e econômicos, buscando compreender a divisão entre o centro e as periferias. “Ela fomenta ideias de o porquê a América Latina, por exemplo, ocuparia a periferia do mundo e não o centro, como a Europa”, afirma.

Além do curso de Direito e do PPGD, o evento também é organizado pelo grupo de pesquisa Pensamento Jurídico Crítico na América Latina. Os interessados em participar podem se inscrever no e-mail grupoconst@unesc.net.

Especialista no assunto

Ricardo é professor do curso de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPR. Ele tem formação com Doutorado em Direito das Relações Sociais e é mestre em Filosofia e Teoria do Direito. Além de realizar trabalhos como pesquisador e conselheiro em grupo de pesquisas.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 02 de abril de 2018 às 19:01
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