Direito

Curso de Direito da Unesc promove preparação dos alunos para exame da OAB

Curso de Direito da Unesc promove preparação dos alunos para exame da OAB
Curso já foi reconhecido com o selo OAB Recomenda (Foto: Divulgação) Mais imagens

O curso de Direito da Unesc está promovendo ações para auxiliar seus acadêmicos no exame da OAB (Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil). No último final de semana os estudantes receberam a oportunidade de agregar conhecimento e potencializar sua preparação em quatro aulões.

O coordenador do curso de Direito da Unesc, João Carlos Medeiros Rodrigues Júnior, conta que a iniciativa, além dos aulões, promove palestras, conversas e acompanhamentos nas provas.  “Nosso objetivo é qualificar o ensino dos estudantes, melhorando, por consequência, os índices de aprovação da Universidade no Exame de Ordem”, afirma.

Durante as trocas de conhecimentos, os acadêmicos puderam participar de conversas sobre Direito Constitucional, com o professor Luiz Eduardo Lapolli Conti; Processo Penal, com os professores João de Mello e Anamara de Souza, Direito Penal, com o professor Leandro Alfredo da Rosa e Processo Civil com a Professora Adriane Bandeira Rodrigues.

Novas oportunidades

A primeira etapa do próximo Exame de Ordem ocorre no dia 8 de abril, e para o dia anterior o curso planeja mais dois encontros. “Realizamos estas ações para criar mais uma tradição no curso, de voltarmos nossa atenção para a OAB também. Em 2007, por exemplo, fomos reconhecidos com o selo OAB Recomenda, e vamos buscar esta referência mais uma vez”, destaca o Coordenador.

No início de março os estudantes participaram do evento “Como passar no exame da OAB”, ministrado pelo professor Frederico Ribeiro de Freitas Mendes. As atividades começaram a ser implementadas ainda em 2017, com um acompanhamento realizado pela coordenação e professores no dia da prova da ordem. “Nós os acompanhamos nas três provas do ano e buscamos dar apoio a cada um, seja entregando água e canetas ou até tirando pequenas dúvidas”, conta João.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 28 de março de 2018 às 13:20
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Professores da Unesc participam de primeiro livro da OAB Criciúma

Professores da Unesc participam de primeiro livro da OAB Criciúma
Lançamento da obra ocorreu nesta terça-feira (Foto: Talise Freitas/Ápice Comunicação) Mais imagens

A OAB Subseção Criciúma lançou na noite desta terça-feira (20/3) sua primeira obra. O livro “O Ensino Jurídico no Brasil: Perspectivas em Debate”, que une oito artigos em formato e-book, teve a participação de professores da Unesc, como o vice-reitor, Daniel Preve, idealizador do projeto.

O evento teve a presença de profissionais da área, comunidade acadêmica, e foi prestigiado pela reitora da Unesc, Luciane Ceretta. O lançamento contou ainda com a palestra do professor doutor em Direito e presidente da Comissão Jurídica da OAB/SC, Horácio Wanderlei Rodrigues.

O e-book tem como foco compartilhar conhecimento e debater questões de interesse da sociedade. Os artigos foram escolhidos por meio de edital, que exigiu que fossem abordados, de forma inédita, práticas, metodologias, ações e experiências na trajetória histórica, política e social do ensino jurídico brasileiro, oferecendo assim, um material de alto nível para profissionais e estudantes da área.

Preve, que é presidente da Comissão de Estudos e Educação Jurídica e idealizador do projeto, a obra veio da necessidade de promover um diálogo com as instituições de Ensino Superior que abordam o ensino jurídico. “E por meio da OAB, que apesar de ser uma entidade que regula a atividade profissional do advogado, ela também, desde em nível estadual e nacional, tem uma atuação muito forte no ensino jurídico”, afirma.

“Tivemos uma aceitação muito grande, não somente na nossa região, mas de fora dela, sendo que um dos artigos que foram aprovados veio da presidência da Comissão Estadual do Ensino Jurídico da OAB do Rio Grande do Sul. Inclusive já fomos convidados para fazer o lançamento do livro em Porto Alegre. Uma grata satisfação de socializar este material com toda comunidade acadêmica, não apenas os profissionais, os advogados, mas todos aqueles que querem discutir a educação e principalmente a educação jurídica”, ressalta Preve.

Para o presidente da OAB Subseção Criciúma, Fábio Jeremias, a obra vem cumprir o papel de promover e inserir no debate todo conhecimento produzido, divulgando assim práticas, metodologias, experiências e ações do ensino jurídico brasileiro.

“É um material de suma importância por oferecer conteúdo de alto nível para profissionais e estudantes, principalmente aproximando o meio universitário que é onde tudo acontece. Ficamos muito lisonjeados, pois o lançamento foi o evento que mais encheu a nossa casa até então”, observou, referindo-se a sede da OAB.

Artigos e autores


Ecologia de Saberes, Interdisciplinaridade e Direitos Humanos no Ensino Jurídico – Alexandre Torres Petry;

A Histórica Dicotomia entre Teoria e Prática: Reflexos no Ensino Jurídico Atual e a Necessidade de Superação das Metodologias de Transmissão de Conteúdo – Morgana Bada Caldas e Gildo Volpato;

Desatando o Nó Górdio: Considerações Acerca da Crise do Ensino Jurídico – Nathália Santos Veras;

Reflexões para o Ensino Jurídico na Pós-modernidade: Pelo Resgate da Metodologia Jurídica e Demais Disciplinas Propedêuticas – Bruna Casimiro Siciliani;

Cinema e Literatura: Alternativas Didático-Pedagógicas para o Ensino do Direito – Fernando da Silva Mattos e Thais Luzia Colaço;

O Ensino Jurídico Brasileiro como Manifestação do Poder Simbólico – Paulline Ribeiro Barros e Igor Ramos Rosa;

Uma Reflexão sobre a Regulação em Cursos de Graduação em Direito a partir da Instrução Normativa Nº 01, de 23 de fevereiro de 2017 – Thiago Henrique Almino Francisco, Daniel Ribeiro Preve, João Carlos Medeiros Rodrigues Júnior e Yuri Borba Vefago;

20 Anos de Presença/Ausência de Paulo Freire: Desafios para o Ensino Jurídico no Brasil – Mariana Barbosa de Souza, João Paulo Reis Costa, Bibiana Barbosa de Souza.

*Com informações da jornalista Talise Freitas, da Ápice Comunicação.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Assessoria de imprensa 21 de março de 2018 às 11:05
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OAB Criciúma lança obra “O ensino jurídico no Brasil – Perspectivas e Debates”

OAB Criciúma lança obra “O ensino jurídico no Brasil – Perspectivas e Debates”
Livro tem coautoria do vice-reitor Daniel Preve (Foto: Arquivo) Mais imagens

A OAB Criciúma faz nesta terça-feira (20/3), o lançamento do livro “O ensino jurídico no Brasil – Perspectivas e debates”, uma coleção de artigos de pesquisadores que abordam a educação jurídica no Século 21. A obra tem como organizadores o vice-reitor da Unesc e doutorando em Direito, Daniel Preve, do professor doutor em Direito da Universidade Ismael Francisco de Souza e do presidente da Subseção de Criciúma da OAB de Criciúma, Fábio Jeremias.

A obra, com 163 páginas possui oito artigos, selecionados ao longo de 2017 através de um edital da OAB, com a proposta de temas inéditos práticas, metodologias, ações e experiências na trajetória histórica, política e social do ensino jurídico brasileiro. Todo o conteúdo estará disponível num e-book no site da OAB Criciúma e da Editora Multideia.

O livro é fruto do trabalho da Subcomissão de Estudos e Educação Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Criciúma. Conforme o vice-reitor da Unesc a obra atende ao objetivo da OAB de fomentar a qualificação do estudo na área. “A qualidade do ensino jurídico no país influencia na advocacia e nos direitos dos jurisdicionados. Desta forma, a Ordem considera que esta qualidade se alcança com a melhoria das IES, através da valorização e qualificação do seu corpo docente, suas instalações, bibliotecas, ambientes de estágios, relações com a comunidade, entre outros fatores”, informa Preve.

O evento ocorre às 19h, no auditório da OAB Criciúma, tendo ainda como atração a palestra do professor e doutor em Direito, Horácio Wanderlei Rodrigues.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 20 de março de 2018 às 15:15
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Emanuela encontrou no México novas formas de lutar pelos Direitos Humanos

Emanuela encontrou no México novas formas de lutar pelos Direitos Humanos
Intercâmbio trouxe experiências transformadoras por meio do curso de Direito (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

Ainda adolescente, a estudante Emanuela Caciatori já se interessava por temas políticos e movimentos sociais. Quando se deu conta das inúmeras injustiças que assolam o mundo, o tema “Direitos Humanos” começou a aflorar em sua vida. Foi assim que ela descobriu: esse seria o seu caminho para a transformação da realidade. Em meio a tais questionamentos, Emanuela encontrou no curso de Direito da Unesc sua porta de luta, e sem parar por aí buscou experiências ainda mais transformadoras por meio de um intercâmbio no México.

Emanuela fez duas disciplinas no curso de Direito da UASL (Universidad Autónoma de San Luis Potosí), Sociologia Jurídica e Ciência Política. A universidade escolhida possui um programa específico em direitos humanos. “Eu soube da universidade por meio do meu orientador da iniciação científica, o professor doutor Lucas Machado Fagundes, foi ele quem deu início aos tramites institucionais para realizar o convênio entre as universidades. A partir daí, quando abriu o edital, me inscrevi, fui aprovada, e decidi ir. Além disso, eu sempre tive um interesse pela América Latina, inclusive o recorte geopolítico na minha pesquisa é o cenário latino-americano, então o México foi a opção ideal para mim”, ressaltou a aluna.

Experiências mexicanas


Além de fazer as matérias do curso de Direito da UASL, Emanuela também aturou na Clínica em Direitos Humanos da universidade, um projeto que parte do mestrado em Direitos Humanos da instituição. “Esse projeto foi o que mais me motivou a ir para o México. “Todos os casos selecionados pela Clínica envolvem alguma violação de direitos humanos, então costuma sempre ser algo complexo. Trabalhamos bastante com questões ligadas à imigrantes, com violações de direitos trabalhistas, à uniões homoafetivas, à defesa dos recursos naturais e das populações indígenas e campesinas. Fizemos também algumas saídas de campo com a equipe da Clínica, visitando as pessoas a quem prestávamos auxílio jurídico, para intercambiar conhecimentos e informações relativas aos casos”, relatou Emanuela.

Entre os casos que a aluna atuou, um em especial a marcou durante o intercâmbio. Ela contou que uma empresa tentou instalar um lixão tóxico, de lixo industrial, no subsolo de uma comunidade rural. A ação iria afetar toda a agricultura e os meios de subsistência da população. Alguns integrantes da comunidade perceberam a intenção e passaram a se organizar para impedir a instalação, requerendo auxílio jurídico da universidade.

A Clínica ingressou com ações para impedir a construção e descobriu inclusive documentos com assinaturas falsificadas, ingressando também com uma ação penal. “Até o ponto em que pude acompanhar, as obras estavam suspensas e a comunidade acompanhando o caso de perto. Participamos de uma assembleia comunitária da população sobre o caso e foi uma experiência incrível ver a comunidade organizando-se e resistindo”, ressaltou.

Realizações pessoais e profissionais

Conhecer uma realidade totalmente diferente trouxe à Emanuela grandes ensinamentos em um pequeno espaço de tempo. Segundo ela, o amadurecimento está em primeiro lugar entre as experiências transformadoras. “Perceber que o mundo é muito maior que nosso umbigo nos possibilita encarar a vida e seus desafios com outros olhos. Fui muito bem recebida, fiz muitos amigos do México e também intercambistas de outros países. Também aprendi a me comunicar em outro idioma, falar, escutar, escrever, o que é imensurável enquanto aprendizado para a vida”, comenta a estudante.

Segundo a aluna, quem tiver a oportunidade de fazer um intercâmbio não deve deixar a chance passar. “É uma experiência imensurável e rica em muitos aspectos. O aprendizado extrapola o âmbito acadêmico. Eu optei por trocar a festa de formatura pelo intercâmbio e não me arrependo em nada, pois me agregou muito. É desafiador? É. Às vezes é difícil também, pois temos que aprender a nos virar sozinhos em um país diferente, que tem outro idioma, possui outros costumes”, comenta a aluna.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 13 de março de 2018 às 17:42
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Número de mulheres nas profissões jurídicas cresce cada vez mais no Brasil

Número de mulheres nas profissões jurídicas cresce cada vez mais no Brasil
Dados foram apresentados durante a Aula Inaugural do curso de Direito (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

"A Ordem dos Advogados do Brasil mostra que há 50% de mulheres entre a classe, isso aponta para uma mudança gradativa e constante na composição por sexo em todas as profissões jurídicas, porque se cada vez mais nós temos mulheres que estão ocupando esse espaço, e a tendência é ultrapassar esses 50%, se espera que nós tenhamos mais juízas, mais membros do ministério público, mais delegadas de polícia, e assim por diante”. A fala é da professora doutora da Universidade de Brasília e ex-vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko Volkmer de Castilho. Com a temática “Mulheres e Carreiras Jurídicas”, Ela apresentou um panorama nacional sobre o assunto aos estudantes e professores do curso de Direito da Unesc, durante a Aula Inaugural.

Segundo a professora, a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), do Ministério do Trabalho, diz que as profissões de ingresso exclusivo para formados em Direito são divididas em seis grandes famílias ocupacionais: magistrados, advogados, procuradores e advogados públicos, membros do ministério público, delegados de polícia e defensores públicos e procuradores de assistência judiciária, e tabeliões e registradores.  

Dentro dessas profissões, no Brasil, e nos países em geral, eram exercidas majoritariamente por homens ou até mesmo exclusivamente. Isso começou a mudar não faz muito tempo. “Em nosso país você começa a perceber a entrada das mulheres nas profissões jurídicas a partir do final dos anos 70, eu, por exemplo, entrei no concurso do Ministério Público Federam em 1975, mas essa entrada das mulheres só se acentuou a partir dos anos 90, isso não faz muito tempo”, comentou.

Reflexão necessária

Este é o segundo ano que Direito faz a sua Aula Inaugural para marcar o início de um semestre letivo no Dia Internacional da Mulher. Segundo o coordenador do curso, João Carlos de Medeiros Júnior, a escolha parte da necessidade de reflexão sobre temas envolvendo as mulheres. “Quando falamos em discriminação, infelizmente, falamos de intolerância. Se existe com as mulheres, é porque também existe com pessoas com menos condições financeiras, com negros, índios, em função de orientação sexual, da identidade de gênero, devido a religião. Mas cabe pensar o seguinte: estamos no mesmo planeta e somos todos da mesma raça, a humana. Então vale olharmos para dentro de nós e para o outro. Em essência, somos iguais”.

A coordenadora adjunta do curso, Márcia Piazza, lembrou da importância de debater a mulher na carreira jurídica. “A mulher não quer ser mais ou menos. Ela quer representatividade e respeito”.

O vice-reitor da Unesc, Daniel Preve, afirmou que eventos como o de hoje são importantes para a formação acadêmica e cidadã e que todos os profissionais do Direito têm responsabilidade social de colaborar com a transformação de realidades. Segundo ele, falar sobre o tema mulher vem ao encontro de uma realidade vivida. “Hoje, 64% dos estudantes de Direito da Unesc são do sexo feminino. No Brasil, elas correspondem a 56% do total de acadêmicos no curso de graduação de Direito e 52% nas Instituições de Ensino Superior. No entanto, 70% das mulheres brasileiras sofreram ou vão sofrer algum tipo de violência física ou moral. A educação é primordial no sentido de trabalhar a conscientização e mudar paradigmas”.

Homenagem

Uma surpresa. Durante a aula inaugural, o curso de Direito da Unesc proferiu uma homenagem a reitora, Luciane Cereta, primeira reitora mulher da Universidade. Uma placa, e um vaso de orquídeas foram entregues pela professora Marcia Piazza. “Sensibilidade para escutar, sabedoria para analisar e coragem para tomar decisões, no tempo certo. Essa é a chave do sucesso, para homens e mulheres. Eu sonho em um dia não precisarmos ter um dia específico da mulher para debater questões como essa. Sonho em que haja apenas a comemoração ao ser humano, em sua total igualdade”, ressalta a reitora.

Representação

Durante a palestra da manhã, representantes da sociedade também deram suas contribuições ao debate. O comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, Evandro Fraga, falou sobre a Rede Catarina de Proteção à Mulher e a Patrulha Maria da Penha, que tem agido para proteger a mulher em casos de violência doméstica.

A presidente do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, Maria Estela Costa da Silva, falou sobre o trabalho do conselho, as parcerias com outras entidades e as dificuldades e luta das mulheres negras na sociedade. A presidente da Subcomissão da Mulher Advogada da OAB/Criciúma, Rosana Guimarães Corrêa convidou mulheres e acadêmicos para participarem dos trabalhos e comissões da Ordem.

Os estudantes também tiveram participação no evento. Representados pelo presidente do DCE, Alexandre Bristot, pelo presidente do CA de Direito, Marcos Meller e pela vice, Amanda Costa Milan.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 08 de março de 2018 às 21:54
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