Direito

Um projeto de extensão da Unesc que integra escola, pais e filhos

Um projeto de extensão da Unesc que integra escola, pais e filhos
A “Escola de Pais & Filhos” está em sua quarta edição e oferece troca de saberes e promoção da saúde, cidadania e cultura de paz(Fotos: Divulgação) Mais imagens

Na vanguarda da educação, a Unesc vem inovando na forma de incentivar o diálogo entre escola, pais e alunos. Através do projeto de extensão “Escola de Pais & Filhos” em sua 4ª edição (2021-2023), são desenvolvidas ações em escolas municipais de Criciúma desde 2014, por meio do Programa Território Paulo Freire.  A dinâmica desenvolvida é um importante mecanismo de troca de saberes e promoção da saúde, cidadania, envolvimento escola-família e Cultura de Paz, a partir da lógica do educador Paulo Freire.

O projeto envolve os cursos de graduação em Enfermagem, Direito, Pedagogia, Psicologia, Artes Visuais e Serviço Social. Na atual edição, desenvolve atividades em quatro escolas municipais da região do Bairro Santa Luzia e arredores:  Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental José Contim Portela (Bairro São Sebastião), Padre Carlos Wecki (Mineira Velha), Lili Coelho (Santa Luzia) e Adolfo Back (Vila Belmiro).

Dentro do projeto são realizadas a integração e troca de conhecimentos entre os professores e direção escolar, pais, escolares, professores e acadêmicos dos cursos de graduação envolvidos e integrantes da Residência Multiprofissional e do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva. No primeiro semestre de cada ano letivo é realizado um levantamento das necessidades e definido com a comunidade escolar o melhor dia e horário para realização dos encontros. 

O programa é desenvolvido e apoiado em três momentos junto ao ambiente escolar: ações com pais/responsáveis, filhos e professores; ações específicas com os escolares em horário de aula e formação continuada para os professores e equipe diretiva. Para esta edição foi incluído o curso de Serviço Social da Unesc.

No período de pandemia de Covid-19, os encontros presenciais com os pais e professores não foram realizados. As reuniões com as diretoras e pessoal do corpo diretivo passaram a ser via online, onde foram apresentadas as demandas das escolas. O segundo eixo, com atendimento aos alunos, foi mantido, e nesta fase pandêmica foi construído um site moderno e organizado pelo programa de pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSCOL), com informações sobre a Covid-19, no qual foi incorporado os produtos de educação em saúde construídos pelos acadêmicos da 2a fase de Enfermagem, sob orientação de residentes e membros do projeto, e supervisão geral da coordenadora do projeto professora Fabiane Ferraz. Nesses sites estão os materiais criados ao longo dos três semestres para consulta virtual.

Da interação entre os extensionistas e os estudantes, ainda foram elaborados vídeos, cards e a edição de um livro infantil para crianças de faixa etária abaixo de 5 anos, que explica sobre a Covid-19. Estes materiais estão disponíveis para todas as escolas e qualquer pessoa pode acessar.  

http://covid.unesc.net/projeto-pais-e-filhos-2020/

http://covid.unesc.net/projeto-pais-e-filhos-2021/

Segundo a coordenadora do programa de Extensão, o objetivo é entender as necessidades da comunidade. “Como instituição comunitária que somos, temos o dever de buscar e auxiliar no desenvolvimento de ações que possam melhorar a situação do público alvo. Nos últimos três semestres devido a pandemia, não foi possível irmos a campo para reconhecer as demandas, os diretores vieram para a nossas aulas meet e nos trouxeram as necessidades. Trabalhamos para atender as necessidades da melhor forma possível, com o que tínhamos no momento”, explicou.

Como tudo começou

O início do projeto foi criado e desenvolvido  pela atual reitora, Luciane Bisognin Ceretta, em 2009, dentro do curso de enfermagem, onde os acadêmicos de uma disciplina tiveram a oportunidade de estar dentro da comunidade, através da antiga Unidade de Saúde (Unasau). Com o lançamento do Programa Território Paulo Freire, o projeto de extensão foi proposto em 2014-2015 pelas professoras Franciele Gava e Fabiane Ferraz, com apoio da residência multiprofissional junto ao curso de enfermagem, com um formato diferenciado da estrutura criada em 2009. 

Na edição de 2016-2017, passou a incorporar de fato um caráter interdisciplinar. A proposta manteve os princípios em desenvolver atividades a partir das demandas expressas pelos pais, estudantes, professores e direção das escolas envolvidas, sendo que a cada edição foi incorporando novos cursos de diferentes áreas do conhecimento.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de outubro de 2021 às 19:43
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Tecnologia conecta mestrandos da Unesc com México e Colômbia

Tecnologia conecta mestrandos da Unesc com México e Colômbia
Programa de Pós-graduação em Direito promoveu aula inaugural internacional(Foto: Reprodução/Agecom) Mais imagens

O Programa de Pós Graduação em Direito da Unesc (PPGD) está exportando conhecimento e transpondo fronteiras. Nesta segunda-feira (18/10) foi realizada a primeira aula em parceria com o mestrado em Direitos Humanos da Universidade Autônoma de San Luis Potosí (UASLP) no México e com a Universidade Autônoma Latino-americana (Unaula) de Medellín, na Colômbia.

Via Google Meet, os acadêmicos assistiram a aula proferida em espanhol dentro da disciplina Derecho Humanos, Pensamiento Crítico y Constitucionalismo Latinoamericano. A aula remota durou cerca de quatro horas e foi dirigida pelos professores Lucas Fagundes e Antônio Carlos Wolkmer. O professor Lucas é coordenador de Internacionalização do PPGD da Unesc e professor convidado das duas instituições parceiras, do México e Colômbia. O professor Wolkmer coordena o PPGD.

Para o professor Lucas, essa é uma experiência única entre três programas de mestrado em Direitos Humanos de diferentes países. “Estamos realizando essa experiência conectando Brasil, Colômbia e México para debater sobre a questão dos direitos humanos entre os países e os estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidos. Os mestrandos participantes fazem parte do convênio internacional que pretende intercambiar conhecimentos e práticas entre as Universidades participantes. Enfim, é uma importante atividade de colaboração internacional sobre Direitos Humanos no contexto latino-americano”, avaliou.

Quatro eixos temáticos e duas derivações permearam o conteúdo apresentado pelo professor Wolkmer aos mestrandos. O primeiro tópico abordou a temática “Para um marco teorico e em estudio del Derecho” (Um quadro teórico no estudo do Direito). O segundo eixo tratou de “La modernidad occidental y la formación del derecho” (Crises e novos paradigmas no Direito) e encerrou explicando Teoria crítica y Derecho (Teoria crítica e o Direito).

A programação continua nesta terça-feira (19/10) com “Críticas libertadoras”, conteúdo ministrado pelo professor Lucas Fagundes. Na quarta-feira (20/10), “Antropologia jurídica del dolor y corrientes críticas del Derecho”, com a professora Diana Molina, da Unaula. Na próxima segunda-feira (25/10), o professor Juan Paulo Acosta, da Unaula, apresentará “Los Derechos Humanos desde una perspectiva crítica en clave relacional” e “Derechos Humanos y twail: una aproximación latino-americana”. Os últimos encontros serão na terça-feira (26/10) com os professores Guilhermo Bustamante (UASLP) e a aula de encerramento, na quarta-feira (27/10) com o professor Alejandro Rosillo.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de outubro de 2021 às 14:10
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O boa sorte da Unesc aos candidatos à OAB

O boa sorte da Unesc aos candidatos à OAB
Divulgação Mais imagens

Ocorreram no último domingo (17/10) a primeira etapa das provas de mais um exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Como de praxe, os candidatos foram recepcionados no campus pelos professores do curso de Direito da Unesc antes do exame. A ação faz parte da preparação promovida pelo curso e oportuniza um último contato com os docentes, que entregam água, canetas, barras de cereais e aproveitam o momento para tirar todas as dúvidas dos participantes.

A coordenadora do curso de Direito, Márcia Piazza, destaca que em todas as provas são montados um espaço pelo curso onde os alunos podem conversar e descontrair. Eles também clicaram a selfie da sorte, uma tradição antes do exame na Unesc.

Além da recepção, o curso promove aulas preparatórias com palestras para potencializar os estudos. “Realizamos, antes da prova, 10 encontros do projeto OAB, com o intuito de auxiliar os alunos na prova e proporcionar melhor desempenho. E fazemos a recepção para desejar boa sorte e incentiva-los”, ressaltou Márcia. 

Como funciona o exame

O exame é dividido em duas etapas. Na primeira, com 80 questões objetivas de múltipla escolha em 17 disciplinas, o postulante deve alcançar o percentual mínimo de 50% de acertos. Só assim estará apto para realizar a segunda etapa, que consiste na elaboração de uma peça prático-profissional dirigida especificamente para a sua área de atuação futura.

Todos os estudantes que estejam cursando no mínimo a nona fase do curso de Direito ou os já formados podem realizar o exame. A segunda etapa da prova será no dia 12 de dezembro.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de outubro de 2021 às 12:57
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Docência no ensino superior ultrapassa a preparação para o mundo do trabalho

Os professores passam boa parte de seu dia em contato direto com os alunos. Engana-se quem pensa que o docente é apenas o transmissor de informações. Ele também é agente de troca de experiências, que podem ser muito ricas e compensadoras. E é nesse aprendizado e num vasto campo de possibilidades que nascem oportunidades. O dia 15 de outubro, data em que se comemora o Dia do Professor é uma grande oportunidade para uma reflexão sobre a formação de novos professores. E nesse sentido, a Unesc, vem buscando aprimorar e realizar um trabalho de excelência junto ao seu corpo docente, na busca de novas alternativas que visem o aprimoramento da educação e o seu enriquecimento.

Para isso é fundamental acolher o professor e dar todo o suporte necessário para o processo enriquecedor da aprendizagem, e isso é o que a Unesc faz com toda a sua expertise, como conta a professora Indianara Reynaud Toreti Becker, pró-reitora Acadêmica da Universidade. De acordo com ela, o professor jovem e iniciante ou o de carreira de longa data têm um papel fundamental que é o de mediar todo o processo de aprendizagem. “O que difere é o tempo de experiência e o quanto se aprende com esse processo. O professor é um ser em construção, e o processo de aprendizagem se dá pela troca de experiências, de afetividade, de conhecimento técnico”, explicou.

Para a pró-reitora, todo professor que recém ingressa na carreira universitária vem, normalmente, com toda esperança e o desejo de promover a transformação. E o que ele vai desenvolver ao longo da carreira é a habilidade técnica de fazer docência. “Nosso papel é promover todo o processo de aprendizagem, de desenvolvimento, de habilidades para a área de docência”, ressaltou, abordando ainda a riqueza no que tange a troca de experiências em todo esse processo modificador.

Por falar em transformação e possibilidades, Elaine Guglielmi Pavei Antunes, 40 anos, é um desses grandes exemplos. Quando ainda estava na quinta fase do curso de Engenharia Civil ouviu de um professor, quando estava apresentando um trabalho, a seguinte frase: “você será professora”.

Esse presságio, quando ela tinha 21 anos, foi ganhando força à medida que o tempo avançava. Hoje, Elaine soma nove anos de carreira na docência na Unesc. A chance dessa carreira, que para ela, atualmente, é parte crucial da sua trajetória, ocorreu porque a Unesc abriu as portas.

“Estava fazendo mestrado em Engenharia Civil, em 2012, e recebi o convite para dar aula na Unesc, para os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. Paralelo a isso tinha meu escritório e a família, e sempre fiz tudo muito planejado, assim como deve ser em uma construção”, analisou.

Por amar a profissão de engenheira civil, ela também sentia a necessidade de ressignificar e dar um sentido ainda maior à sua vida. E foi pelo motivo de poder repassar os seus conhecimentos da construção civil, e por gostar tanto da área que mais a motivou e a motiva na sua vida acadêmica.

“Todo início é desafiador, mas com apoio de toda equipe da Universidade eu pude enxergar e aproveitar cada oportunidade que foi surgindo”, sinalizou. Foi quando veio a chance de fazer doutorado e, com determinação, Elaine conseguiu conciliar as suas tarefas. “Eu dava as minhas aulas aqui e fazia o doutorado na UFSC”, referiu, citando a instituição da qual é egressa.

Atualmente, a professora Elaine é coordenadora do curso de Engenharia Civil e dá aula na área. Foi membro da Comissão Assessora de Avaliação (CAA) de Engenharia Civil (Enade 2019), sendo que já fez parte do CAA de Engenharia Civil no Enade 2017.

No Direito, o crescimento do professor Leandro

Quem também tinha vontade de contextualizar seus conhecimentos e imergir para o mundo acadêmico foi o advogado criminalista Leandro Alfredo da Rosa, 42 anos. A ideia de poder transmitir a prática que tinha surgiu em 2011, quando somava nove anos de advocacia. Ele foi convidado para substituir um professor no estágio do curso de Direito da Unesc, e foi aí que esse universo transformador passou a fazer parte da sua vida.

“Como era praticamente o que eu fazia todo dia, ou seja, a prática da advocacia criminal, aceitei o convite. Sabia que se tratava de um grande desafio, pois lecionar em uma Universidade referência e com tamanha qualidade no corpo docente, certamente necessitaria de preparação, estudo e dedicação”, pontuou.

Porém, a vontade de continuar e estar cada vez mais inserido no ambiente universitário era a força que fazia buscar e se preparar mais para as aulas e proporcionar aos alunos o melhor que eles poderiam receber. “Pois se eu estava me sentindo acolhido e incentivado, então por que não proporcionar a eles o meu melhor? Estar atualizado, transmitir informações diárias, seguir um plano de ensino e conseguir vencer o conteúdo foi desafiador”, comentou.

Mas para que tudo saísse da melhor maneira possível, ele ainda contou com a recepção espetacular dos professores que estavam dispostos a auxiliar em todos os momentos. Após a substituição inicial, foi convidado para mais um semestre e em seguida, aberto um processo seletivo, se inscreveu e hoje já soma 10 anos de vida acadêmica que, para ele, uma oportunidade de crescimento dentro da nova carreira que se enraizava junto com a advocacia.

Prática alinhada à docência

O professor não só precisa saber, mas o que ensinar e como ensinar. É por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, que se manifestam possibilidades de aproximação. A experiência no mercado de trabalho também auxilia os professores a ensinar com exemplos da vida real. E essa habilidade se torna cada vez mais importante. Foi o que explicou a professora Elaine Guglielmi Pavei Antunes. “A prática ajudou muito. No curso de Engenharia Civil, por exemplo, a maioria já trabalha em construção, e muitos são os questionamentos durante as aulas. Se eu não tivesse a experiência de obra, ou seja, da prática, certamente seria mais difícil”, argumentou.

Por falar em alinhamento do exercício da docência, enquanto ação transformadora juntando teoria com a prática, o professor Leandro da Rosa conta que hoje leciona e advoga percebendo o quando as duas atividades as fazem ser um docente em condições de transmitir aos alunos a teoria e a prática. “Falar para eles das vivências profissionais junto com o que o que os livros trazem, possibilitam conduzir os alunos a estarem nos locais que, futuramente, estarão como profissionais”, argumentou.

Para ele, ser professor é uma missão. “Penso que dom todos nós temos para algo. Precisamos ter a sensibilidade de nos colocarmos à disposição para servir, para auxiliar, para ajudar. E ajudar ensinando, é algo verdadeiramente incrível”, sublinhou o advogado.

Essa importante troca de experiências é o pensamento também da professora Elaine. Para ela, o melhor em ser docente é a possibilidade de aprender pela criatividade dos outros. “Quando você se dispõe a dar aula, você se dispõe a escutar o outro, a compartilhar experiências com o outro. Isso é muito importante para a formação e para o crescimento de todos”, enfatizou.

E esse vínculo e a relação com mercado de trabalho é importante e desafiadora, conforme a pró-reitora Acadêmica da Unesc, porque ela aproxima ainda mais com o cenário, sobretudo em uma universidade comunitária. “Quando se fala em uma formação em uma universidade comunitária, se fala de uma formação pautada em um cenário que a gente vive, dos problemas reais, de situações reais. Toda aprendizagem e projetos desenvolvidos tem como objetivo a resolução de problemas reais e o desenvolvimento da região. Esse vínculo e essa relação com o mercado de trabalho que os professores tem, é importante, porque aproxima ainda mais do cenário”, explicou a professora Indianara.

Pandemia muda maneira de dar aula

Mesmo que muitos não tivessem a experiência com as aulas à distância, os professores e alunos toparam os desafios de se reinventarem e mostraram que tem como verdadeira missão: educar.

A pandemia foi um processo desafiador para a gestão, para os acadêmicos, e sobretudo, para os docentes, pois uma das suas atribuições é planejar esse processo de aprendizagem. “Toda essa etapa de planejamento do processo de aprendizagem, avaliação, mediação, mudou por conta da tecnologia que entrou como instrumento primordial para que se pudesse manter os vínculos, e o professor teve um papel preponderante nesse processo todo”, enalteceu Indianara.

Hoje temos a satisfação de dizer que estamos numa Universidade que se adaptou de uma maneira muito rápida no desenvolvimento do processo de aprendizagem. “Os professores foram incansáveis, encararam os desafios com muita dedicação e coragem. Vários processos metodológicos, de experiências foram compartilhadas porque cada um foi descobrindo e encontrando possibilidades. Não tenho dúvidas de que isso qualificou muito o nosso processo acadêmico. Isso aconteceu não só no ensino, mas na pesquisa e na extensão. Crescemos muito e encontramos soluções e caminhos, que dificilmente vamos deixar de percorrer porque foram construídos, deram certo, e qualificaram o processo”, emendou Indianara.

Com as aulas mediadas por tecnologia ganhando mais força, principalmente em virtude da Covid, o quadro foi deixado de lado e apareceram outros protagonistas: a câmera, o computador, o pincel marcador de quadro branco e o microfone. Mas, se a Universidade não tivesse agido rápido, esse novo método não seria possível.

Para isso a Unesc ofereceu vários cursos e muitos tutoriais. Estagiários também foram colocados à disposição dos professores com menos habilidades com a parte tecnológica, e isso foi muito importante para o desenvolvimento e o engajamento da Universidade, do professor e do aluno. Todos os processos foram reorganizados, desde a recepção de calouros, aulas, e até a formatura tiveram que ser adaptados, e a gestão passou a encontrar outras possibilidades de trocas de experiências.

A professora Elaine comenta que as redes sociais também foram grandes aliadas para o contato do docente com o aluno, o que vai além da sala de aula e seguindo para a vida. “Hoje tenho muitos alunos que já se formaram, por exemplo, e que ainda mantemos contato e trocamos experiências. Muitos até são convidados para dar palestras e contar as suas experiências”, comemorou.

Essa transformação também foi reforçada pelo professor do curso de Direito. A vinda de novos equipamentos, cursos de aperfeiçoamento, equipes sempre dispostas a ajudar, professores se auxiliando, tudo muito bem montado pela Universidade, foi o respaldo necessário. “Estávamos dando aulas pelo computador, gravando e mantendo o contato, porém mediados pela tecnologia”, lembrou Leandro, que teve que lidar com outro desafio. Ele testou positivo para a Covid, e junto com a sua esposa, teve que ficar internado por 20 dias.

O oxigênio que necessitava

Nesse período, novamente a força de equipe se destacou e a vida falou mais alto. Leandro da Rosa contou que lembra até hoje da visita que recebeu da reitora Luciane Bisognin Ceretta e da frase dela: “Professor, precisamos de você”. “Era o oxigênio que me faltava. Parecia que estava sendo suprido por essa frase e por cada mensagem que recebia de alunos, professores, colaboradores, familiares. Lembro que quando saí da UTI no meu celular tinham mais de 70 mensagens de Whatsapp”, rememorou. “Esse momento peculiar da minha trajetória, teve um suporte humano por parte da nossa reitora, da pró-reitoria, da coordenação do curso, e de todos os professores e alunos, além dos colaboradores”, acrescentou.

Desafios pós pandemia

Aproveitar esse movimento para a qualificação do processo aprendizagem será um grande desafio e um diagnóstico será importante para o processo de qualificação com todo o processo da pandemia, na busca pelos novos métodos, e a integração entre a presencialidade e a virtualidade, pois houve toda uma mudança no cenário, no vínculo com o estudante e o espaço com a aprendizagem, já que tudo ficou mediado por tecnologia.

Mas para que isso fosse, de certa forma, suprido, a universidade passou a encontrar outras possibilidades para a aproximação. A presencialidade é importante e a instituição que é caracterizada por maior número de atividades, cursos presenciais, mas conseguiu identificar que a virtualidade pode auxiliar o processo como fator qualificador do processo-aprendizagem.

A pró-reitora Acadêmica Indiana, ressaltou que as atividades vão se retornando aos poucos, e vai ser necessário, inclusive ressignificar a presencialidade, verificar como a virtualidade pode auxiliar em todo processo.

“Nosso docente volta com toda a experiência que o ensino mediado à tecnologia proporcionou, volta com novo olhar e com certeza vai impactar na política acadêmica, de ensino, pesquisa e extensão”, enfatizou.

Além disso, com a experiência aplicada, o profissional vai poder aproveitar esse movimento para a qualificação do ensino-aprendizagem, e o que se pode fazer para adaptar e qualificar ainda mais o processo, sobretudo por meio da pesquisa, e no fortalecimento das áreas, com decisões coletivas de avaliação e de prospecção de novos cenários.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

14 de outubro de 2021 às 19:41
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Protagonismo estudantil: Unesc lança Empresa Júnior do Curso de Direito

Protagonismo estudantil: Unesc lança Empresa Júnior do Curso de Direito
Projus passa a integrar o Movimento Empresa Júnior na Universidade (Fotos: Décio Batista) Mais imagens

O incentivo ao protagonismo estudantil por meio do Movimento Empresa Júnior (MEJ) na Unesc ganha mais uma peça chave com o lançamento, na noite desta terça-feira (5/10), da Empresa Júnior do Curso de Direito (Projus). Em noite de celebração, acadêmicos e gestão da Universidade oficializaram o início dos trabalhos desta, que é a sétima empresa júnior protagonizada por estudantes de diferentes cursos de graduação. O evento, realizado no Auditório Ruy Hülse, foi transmitido por meio do canal da Unesc TV no Youtube.

A criação da Projus na Unesc marca a realização de um desejo semeado há algum tempo e que agora, com empenho e parcerias, se torna real. Esta será a oportunidade para que os acadêmicos do curso de Direito ampliem ainda mais seus horizontes profissionais e adquiram habilidades indispensáveis para o exercício da profissão, seja ela como futuros funcionários públicos, professores, pesquisadores ou advogados.

A experiência formativa proporcionada a partir da participação na Empresa Júnior, para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, é incomparável e confere ao estudante um passo ainda maior em sua qualificação já diferenciada por meio de uma Universidade Comunitária que prima pelo ensino por meio da pesquisa e da extensão. “Vivenciar processos como esse que envolvem a superação, a possibilidade de construção das ideias, a necessidade de resolver conflitos, respeitar diferenças, passar por cimas de muitas outras questões individuais em nome do coletivo, aprender estratégias de liderança, prospecção de novos negócios, entre tantos outros aspectos, é de um aprendizado pessoal e profissional imensurável, fantástico e transformador”, garante.

Tamanho potencial encontrado no projeto, conforme Luciane, que a gestão não se furtou em momento algum ao apoio. “Nenhum movimento tem sentido se não for com vocês, por vocês e para vocês. Vemos nessa iniciativa um valor imenso e é por isso que nós apoiamos e torcemos tanto para o sucesso”, acrescenta.

Defesa da causa

Os responsáveis por apresentar o projeto e defendê-lo no evento de lançamento da Projus foram os acadêmicos Cassiano Carlos Farias e Laís Pereira, lideranças estudantis engajadas na causa das Empresas Juniores.

Conforme Cassiano, ao participar da Empresa Júnior do curso de Direito o acadêmico será estimulado e desafiado a assumir o protagonismo e desenvolver habilidades que transcendem as áreas que pretende atuar. “Queremos desafiar os estudantes a gerir um negócio. Engana-se quem pensa que no Direito não precisamos pensar em planejamento estratégico, planejamento financeiro, modelo de negócio, gerir pessoas, desenvolver técnicas de liderança, dicção, oratória e convencimento”, comentou.

Acolhidos e incentivados pelos colegas, de acordo com Cassiano, os estudantes terão na Projus as portas abertas para um aprendizado único. “Oferecemos neste projeto algo diferente de tudo o que temos hoje, algo a complementar. Essa é mais uma dentre tantas grandes oportunidades que o curso oferece”, pontuou ainda.

O convite para integrar o time de acadêmicos engajados na causa foi feito por Laís. Conforme a acadêmica, o processo seletivo para novos membros está oficialmente aberto a partir do evento e segue até a próxima quarta-feira (13/10). “Esse não é apenas um convite para o processo e, sim, uma proposta para aqueles que querem mudar a vida profissional”, destacou.

O formulário para inscrição, conforme Laís, está disponível na página oficial da Projus no Instagram @projus.unesc.

Entre as atividades desempenhadas pela Empresa, de acordo com a estudante, estão serviços de regularização de entidades estudantis, elaboração e correções contratuais, serviços de pesquisa e regularização segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Exemplo de protagonismo

O envolvimento nas atividades extracurriculares como na Projus, para a pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti, mostra, na prática, a qualificação proporcionada aos estudantes de uma grande Universidade Comunitária que incentiva as ações neste sentido. “Hoje tivemos uma aula de protagonismo estudantil. Não tenho dúvida de que este será um exemplo para o nosso processo enquanto Universidade”, opinou, parabenizando o empenho de cada um dos envolvidos para que o desejo fosse colocado em prática.

Tirar um projeto como esse do papel, conforme a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento da Unesc, Gisele Coelho Lopes, requer investimento de tempo, dedicação, resiliência e negociação. “Falar de empreender não é só falar de negócios. É falar de mudança de vida. É acreditar que os sonhos são possíveis. Desejo que possamos cada vez mais juntar energias e fazer acontecer aquilo que faz a diferença na nossa vida”, pontuou Gisele, que acrescentou ainda o empenho da reitora da Universidade, pessoalmente engajada nesta causa desde 2014 e recentemente envolvida no projeto com o ex-procurador jurídico e coordenador do curso de Direito da Unesc, João Carlos Medeiros Rodrigues Junior, um defensor da ideia, vítima da Covid-2019 no início de 2021.

Para Márcia Piazza, atual coordenadora do curso e procuradora jurídica da Instituição, é um prazer participar da concretização deste projeto iniciado pelo querido colega in memorian. “A perseverança resulta hoje na conquista que é a consolidação da Projus. O movimento tem como finalidade transformar e trazer a característica do empreendedorismo para mudar a sociedade. É acreditando em um país mais ético, na força da educação e na necessidade de pensarmos em novos formatos, que acredito no projeto e no papel do empresário júnior”, acrescentou.

Apoio das lideranças 

A emoção pela realização foi compartilhada ainda pelo vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Vittor Teixeira, acadêmico do curso de Direito. Entusiasta da ideia desde as conversas com o ex-coordenador João Carlos, conforme a liderança estudantil, o sentimento é de orgulho e satisfação pela celebração do grande passo que é lançar o projeto. “Desta vez, graças ao empenho dos acadêmicos e apoio da gestão, executamos essa grande ideia que fomenta o empreendedorismo e oferece oportunidades no mercado de trabalho. Lutamos, tivemos apoio e realizamos. Foram momentos de angústia e ansiedade, mas a Projus criou base, foi construída democraticamente e teve como princípio básico a perenidade. A longevidade da proposta é nossa maior ambição”, declarou em nome do Diretório.

Para o presidente do Centro Acadêmico do curso, Jeferson Gonçalves Martins, a noite leva grande significado. “É um momento de muita felicidade para mim. A primeira coisa que me vem à mente agora é o contato feito no início deste ano pelo professor João Carlos Medeiros Rodrigues Júnior com o desafio de lançar a Empresa Júnior neste ano. Este pacto que fizemos lá atrás está se concretizando graças ao trabalho de muitas pessoas. Isso é uma vitória de um trabalho coletivo, que demonstra que unidos podemos fazer dar certo”, destacou em sua fala de agradecimentos e congratulações.

Representando o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Criciúma, o presidente Rafael Búrigo Serafim, egresso da Universidade, deixou também seu apoio ao movimento e a confiança no processo idealizado junto à Instituição. “Há aqui, sem dúvida, uma evolução que salta aos olhos na formação jurídica e preparação dos acadêmicos para ingressar no mercado de trabalho. A oportunidade que se abre é certamente um grande diferencial para os estudantes, que saem cada vez mais capacitados e mais preparados para exercer a profissão que escolherem a partir da formação”, acrescentou.

A cerimônia completa de lançamento da Projus pode ser acessada a qualquer tempo:

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de outubro de 2021 às 22:52
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