Ciências Biológicas - Bacharelado

Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola

Roda de conversa fortalece vínculos entre a Unesc e a comunidade Quilombola
Grupo esteve na Universidade para atividade da Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Em mais uma noite de compartilhamento de conhecimento na 14ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos, a Unesc recebeu, nesta quarta-feira (5/6), integrantes da comunidade de Quilombolas Catarinenses, de Praia Grande. O grupo, formado por moradores e professoras da comunidade, dividiu experiências, compartilhou anseios e, principalmente, preocupações quanto a sua sobrevivência no espaço em que vivem. Mediaram a conversa, realizada no Auditório Ruy Hülse, os professores Alex Sander da Silva e Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

Defensores do meio ambiente e dos meios sustentáveis de sobrevivência, o grupo trouxe ao debate questões como a utilização de terras de forma inapropriada e invasiva, a discriminação do povo quilombola, o cuidado com a água e a utilização de agrotóxicos, entre outros temas.

O debate, conforme Carlyle, foi iniciado já na chegada dos visitantes a Universidade, onde foram recebidos com um café. De acordo com o professor, o diálogo firmado já direcionou para a assinatura de um Termo de Cooperação entre a comunidade e a Unesc muito em breve. “Já lhes adianto isso em primeira mão. Queremos estreitar cada vez mais nossos vínculos e estarmos mais próximos na luta pelos seus direitos, na resistência e na busca pela demarcação de terras”, salientou.

A acadêmica Maria Eduarda de Azevedo, da segunda fase do curso de Ciência Biológicas, foi uma das participantes que fez questão de deixar seu pronunciamento no evento. Emocionada, Maria Eduarda destacou sua emoção ao ouvir de perto relatos como os dos visitantes e agradecê-los pelos seus papeis na sociedade. “Isso é muito lindo de ver. Estamos tendo a oportunidade de conhecer de perto aquilo que só vimos por meio dos estudos no Ensino Médio. Ter essa troca de experiências é simplesmente maravilhoso e só podemos agradecer por estarem aqui e pela Universidade nos proporcionar esse contato”, relatou.

A programação do evento segue até sábado (8/6) com atividades em Forquilhinha.

Mayara Cardoso -  Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 05 de junho de 2019 às 22:55
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Museu de Zoologia da Unesc promove décima Mostra Arte Animal

Museu de Zoologia da Unesc promove décima Mostra Arte Animal
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O Museu de Zoologia da Unesc Morgana Cirimbeli Gaidzinski promove, de 22 a 29 de novembro, a décima edição da Mostra Arte Animal. O tema proposto para a Mostra deste ano é “Aves Aquáticas”, e terá abertura nesta quinta-feira, nos espaços expositivos do Museu de Zoologia, no Bloco S da Unesc.

A Mostra Animal é o resultado de um Programa Educativo do Museu de Zoologia intitulado “Arte Animal”, oferecido às escolas das redes de ensino pública e privada do município de Criciúma e região.  “O Programa desenvolve exposições artísticas e culturais produzidas pelo público escolar, incentivando a criatividade e a sensibilização ambiental. Se caracteriza por atividades realizadas na escola e no museu ao longo do ano letivo, as quais culminam com a “Mostra Arte Animal”, explica a coordenadora do Museu, professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski.

Na escola, os estudantes participam de estudos sobre as cores, texturas, expressão artística e produção de obras. Também aprofundam o conhecimento sobre os animais relativos à temática escolhida, bem como sobre a consciência planetária. No museu, fazem visitas direcionadas ao tema escolhido para o ano letivo e participam de aulas teórico-práticas e oficinas de sensibilização e produção artística. Após produzirem suas obras, os estudantes participam com elas da exposição artística e cultural “Mostra Arte Animal”.

“Este programa está sendo desenvolvido ao longo de 10 anos consecutivos com os alunos dos primeiros anos do Ensino Fundamental do Colégio Marista, de Criciúma, e já foi premiado nacionalmente com o Prêmio Darci Ribeiro de Educação em 2011”, conta a professora.

A visitação é aberta ao público e acontece no campus da Unesc, em Criciúma. Nesta quarta-feira o evento terá abertura no Auditório Ruy Hülse. Os trabalhos serão expostos no primeiro e segundo andar do Bloco S, da Unesc.

Ana Sofia Schuster - Assessoria de Imprensa Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 21 de novembro de 2018 às 19:27
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Quando o amor pela natureza vira profissão

Quando o amor pela natureza vira profissão
Patrícia ajudou na montagem da Baleia de Bride na Unesc (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Ao visitar o Museu de Zoologia da Unesc após anos, Patrícia Canapini fica com os olhos cheios de alegria. Isso porque foi ali que ela viu nascer a paixão que a levou a escolher o caminho pessoal e profissional a seguir. Foi neste espaço que a menina que adorava “mato e bicho” se encantou, a acadêmica fez estágio e TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e decidiu que iria levar educação ambiental para crianças e adultos.

Natural do Paraná, Patrícia mora há 22 anos em Treviso. Ela lembra que já na primeira vez que teve contato com o Museu, sentiu algo diferente. “Desde criança eu gosto da natureza. Meu pai era fitoterapeuta e nós sempre tínhamos contato com as plantas e os animais. Na quinta série minha escola veio conhecer o que na época era Unidade de Zoologia da Unesc. Tivemos uma palestra no laboratório e conhecemos o acervo. Quando vi tudo aquilo, meu olho brilhou”, conta.

Depois desse episódio, Patrícia retornou à Unesc várias vezes enquanto estudava no Cedup, até que em 2005 se tornou aluna de Ciências Biológicas (Bacharelado) da Universidade. “No segundo semestre do curso já fui até o Museu e conversei com a professora Morgana pedindo para trabalhar lá. Fui monitora e acompanhava as escolas nas visitas. No meu TCC ‘O potencial da Unidade de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski na educação ambiental’ eu verifiquei como as atividades dele motivavam as crianças a conhecerem e respeitarem o meio ambiente”, comenta Patrícia, que colou grau em 2009 e durante o estágio, fez parte da equipe que montou a baleia-de-Bryde, exposta no Bloco Administrativo da Universidade.

Do estágio no Museu, em 2010, Patrícia agora bióloga, partiu para uma temporada como voluntária no Projeto Baleia Franca, em Imbituba. Morou um tempo em São Paulo e em 2012 começou o trabalho como monitora em trilhas ecológicas em Porto Belo, em Santa Catarina. No ano seguinte, passou a trabalhar no Museu de Biologia Marinha de Bombinhas e, atualmente, desenvolve atividades de educação ambiental no Museu de História Natural Charles Darwin, também em Bombinhas.

Para Patrícia, trabalhar com educação ambiental é uma maneira de fazer algo pelo planeta. Segundo ela, as crianças chegam aos locais com muita curiosidade e depois costumam ensinar aos adultos – de quem acabam reproduzindo modelos – o que aprenderam. E em sua opinião, já está ocorrendo, mesmo que lentamente, uma mudança de postura das pessoas. “É preciso analisar melhor a frase ‘colocar o lixo para fora’. Não existe ‘fora’. Tudo o que produzimos vai para algum lugar do planeta. E também devemos nos preocupar com essa questão. As nossas ações afetam a todos. Nada está isolado”, afirma a bióloga.

E que tal fazer essa reflexão também? Hoje (5/6), no Dia Mundial do Meio Ambiente, a Unesc quer lembrar que cada um é responsável pela “casa comum”, e que sim, as pequenas ações são necessárias e importantes. Elas podem crescer e influenciar positivamente mais pessoas, em uma onda positiva. A gente se sente orgulhosa de acolher em nosso campus projetos como o Museu de Zoologia, que tocou a Patrícia, que está tocando outras pessoas. Além dele, nossos professores, alunos e funcionários desenvolvem de atividades de extensão que abordam as questões ambientais em diferentes comunidades até projetos inéditos no Brasil para a recuperação de áreas degradadas e que beneficiam pessoas em uma esfera macro. Não importa o tamanho da sua ação. O importante é que você faça. O planeta agradece. 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 05 de junho de 2017 às 09:00
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Projeto de extensão discute tratamento adequado de resíduos na José Contim Portella

Projeto de extensão discute tratamento adequado de resíduos na José Contim Portella
Encontro desta quinta apresentou uma série de possibilidades a serem desenvolvidas Mais imagens

Discutir novas ações relacionadas ao tratamento adequado de resíduos sólidos, envolvendo coleta seletiva e reaproveitamento de material para produção de papel artesanal no ambiente escolar. Com este objetivo, a equipe do projeto de extensão da Unesc “Educação e gestão ambiental na Escola Municipal José Contim Portella e sua ampliação para a comunidade do entorno”, que integra o Programa Território Paulo Freire, participou da reunião pedagógica da escola nesta quinta-feira (20/4).

Na oportunidade, o coordenador do projeto, professor José Carlos Virtuoso, e a acadêmica bolsista Marina Pacheco Teixeira (Ciências Biológicas) apresentaram uma séria de possibilidades que poderão ser desenvolvidas no local. “Oficinas de reciclagem e confecção de papel artesanal são expedientes já desenvolvidos que deverão ser retomados, por indicação dos próprios docentes, os quais deverão inseri-los como conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Essas são iniciativas que já apresentaram bons resultados junto aos alunos das diversas turmas, das séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano)”, explicou Virtuoso.

Água da chuva já é utilizada

Sequência de projetos anteriores na José Contim Portella, a iniciativa extensionista já rendeu ao estabelecimento a implantação de um sistema de captação de água da chuva, cujo uso é destinado à lavação do pátio e rega das plantas. Da mesma forma, uma composteira recebe os resíduos orgânicos que viram húmus para aproveitamento no jardim. “Estamos muito motivados para dar sequência ao processo, que contribui muito para a sensibilização ecológica na escola”, disse a diretora, Simone Garcia Conceição de Sá.

O projeto, que utiliza conceitos de gestão ambiental como estratégia pedagógica de sensibilização, também contempla ações a serem desenvolvidas no conjunto Residencial Venezia, situado em frente à escola, no Bairro São Sebastião. Uma delas é o apoio para o correto gerenciamento de resíduos no condomínio, composto por 16 unidades habitacionais em que residem aproximadamente 1.300 pessoas. A equipe extensionista também tem a colaboração do professor Gustavo Zambrano e do bolsista Eduardo Fernandes Martinello (Engenharia Ambiental e Sanitária).

 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

20 de abril de 2017 às 15:13
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Alunos encerram disciplinas com atividade de extensão.

Alunos encerram disciplinas com atividade de extensão.
Rafael Martins Mais imagens

Os alunos da 6ª fase do curso de Ciências Biológicas concluíram as atividades das disciplinas de Práticas de Campo em Botânica, Práticas de Campo em Zoologia e Interação Animal Planta, instalando placas explicativas nas árvores do parque ecológico maracajá. Este trabalho multidisciplinar consistiu na elaboração de material eplicativo a partir de um levantamento florístico ao longo da trilha do Parque Ecológico a fim de se obter uma lista das espécies ali presentes. Com as informações os alunos realizaram pesquisa para identificar a  fauna  com possibilidade de interação com as plantas selecionadas. 

O objetivo principal do trabalho foi que a partir das identificações das plantas e dos animais os alunos pudessem estabelecer relações entre eles e assim de forma autônoma encontrar a maneira mais lúdica de contextualizar as temáticas tratadas em materiais para públicos não especializados.  

As placas têm um caráter autoexplicativo, tendo como objetivo principal fornecer informações ecológicas básicas sobre as espécies ali presentes, de forma a subsidiar ações de educação ambiental, tendo como público-alvo tanto a comunidade escolar da região e os visitantes do parque de forma geral.

As atividades foram conduzidas pelos professores Dr. Rafael Martins, Me. Jader Lima Pereira, Dr. Fernando Carvalho, Dr. Jairo José Zocche e Dra. Birgit Harter-Marques.

 

 

Por: Rafael Martins 16 de dezembro de 2016 às 17:25
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