Ciências Biológicas - Bacharelado

Unesc monitora animais e qualidade da água em rios de SC e RS

Unesc monitora animais e qualidade da água em rios de SC e RS
Projeto tem participação de três universidades (Fotos: Paulo Ott/UERGS/Gemars) Mais imagens

Um projeto inédito de monitoramento de animais e qualidade da água nos Rios Tramadaí (RS), Mampituba (RS/SC) e Araranguá (SC) está sendo desenvolvido pela Unesc e pela UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), com colaboração da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande Sul). Os trabalhos iniciaram em fevereiro de 2016 e envolvem áreas do conhecimento como Biologia Marinha, Biologia Molecular e Ecologia.

A professora doutora da Unesc Vanessa Andrade conta que a última aferição de qualidade da água e dos peixes do Rio Mampituba nesse nível foi finalizada e publicada em 2004, por ela, para a sua tese de doutorado. Foi então, que em 2015, um pesquisador da UERGS teve a ideia de refazer e ampliar o trabalho feito anteriormente para demais rios e incluir a análise da população de botos no projeto. Para isso, foi feita uma parceria de trabalho entre as duas universidades, com a colaboração da UFRGS.

Na Unesc, além de Vanessa, os professores doutores Jairo Zocche e Ricardo Àvila auxiliam nas pesquisas do projeto “Monitoramento Integrado de uma População de Botos Ameaçada de Extinção no Sul do Brasil, com Ênfase na Qualidade dos Estuários da Região”. O projeto tem ainda a participação de alunos do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc) e acadêmicos dos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental que atuam na iniciação científica.

A cada mês, equipes vão até os três Rios para coletar amostras de água, sedimentos e de peixes, enquanto outra observa o comportamento dos golfinhos presentes no local. “Escolhemos as tainhas para fazer análise porque elas estão presentes nos três rios, e por estes se caracterizarem por uma atividade pesqueira intensa. Vamos analisar o DNA delas para ver se houve mutação em virtude da poluição”, explica Vanessa. Já na água dos rios Tramandaí, Mampituba e Araranguá serão analisadas a presença de agrotóxicos e metais pesados – em decorrência da agricultura – o despejo de esgoto doméstico e a poluição por indústrias como a carbonífera, por exemplo.

Toda uma cadeia é impactada por mudanças na qualidade desses estuários. A população de golfinhos, os peixes e os humanos”, afirma a professora da Unesc, lembrando que os botos já não frequentam mais determinadas áreas dos rios, provavelmente pela qualidade da água.

Segundo Zocche, o projeto tem duração inicial de 12 meses e a ideia é publicar os resultados da pesquisa em revistas especializadas e em congressos científicos. “O projeto foi de fácil engajamento por parte dos pesquisadores, alunos e da comunidade. Todos entenderam que as modificações ambientais geram impacto na vida de todos, inclusive financeiros no caso dos pescadores”, conta o professor da Unesc. “Queremos repassar as informações do projeto para órgãos e entidades ambientais, comitês de bacias hidrográficas para colaborar com o planejamento de ações”, complementa.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 01 de abril de 2016 às 16:02
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Alunos compartilham pesquisas durante Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental

Alunos compartilham pesquisas durante Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental
Evento tinha como tema “Os desafios do presente para o futuro profissional” Mais imagens

Alunos da Unesc socializaram onze trabalhos durante o 8º SBEA (Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental), em Curitiba, no Paraná. O encontro ocorreu no final de semana, com o tema “Os desafios do presente para o futuro profissional”.

Durante o evento o professor do curso de Engenharia Ambiental Carlyle Torres Bezerra de Menezes participou de uma mesa-redonda, sobre “O processo de consolidação no Brasil e as perspectivas futuras”. A coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, Paula Tramontin Pavei, também participou do encontro. Paula e Carlyle participaram também do Fórum Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia Ambiental, paralelo ao Simpósio

“O SBEA é o maior evento na área de Engenharia Ambiental do país e foi uma grande oportunidade para trocarmos experiências, adquirirmos conhecimento sobre assuntos atuais relacionados com a área de Engenharia Ambiental, além de interagir com profissionais e acadêmicos de todo o Brasil”, comenta Paula.

Confira os trabalhos apresentados clicando aqui
 

 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Davi Carrer 08 de setembro de 2015 às 18:28
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Paleontólogo do EUA ministra palestra na Unesc nesta quarta

Paleontólogo do EUA ministra palestra na Unesc nesta quarta
John Isbell (esq.) está de passagem pelo Brasil (Foto: Troye Fox - Phys.org) Mais imagens

Já leu sobre o Gondwana*? Conhece a paleontologia e sua importância? Pois um paleontólogo da Universidade do Wisconsin, de Milwaukee/EUA, estará na Unesc nesta quarta-feira (2/9). O pesquisador doutor John Isbell fez diversas expedições pelo mundo para buscar entender mudanças ambientais que ocorreram durante intervalos críticos da história da Terra. E todo este conhecimento vai estar disponível no Auditório Edson Rodrigues (Bloco P), a partir das 19h30, aberto aos interessados.

O evento é alusivo ao Dia do Biólogo (3 de setembro) e contará com mais duas palestras, com o professor doutor Roberto Iannuzzi, do Laboratório de Paleobotânica da UFRGS, e com o paleontólogo da Unesc e doutorando em Paleontologia da UFRGS Guilherme Arsego Roesler.

*Gondwana: supercontinente que contava com América do Sul, África, Índia, Antartica e Austrália - existiu há cerca de 200 milhões de anos.

Temas das palestras
- “Paleontologia, Patrimônio e Salvamento” (Guilherme Arsego Roesler)
- “A Importância da Flora do Gondwana” (Roberto Iannuzzi)
- “Gondwana Glaciation during Late Palaeozoic” - "A Glaciação do Gondwana durante o Paleozóico Tardio" (John Isbell)

Confira entrevista que John Isbell deu ao site Phys.org sobre o código do gelo (em inglês)

John Isbell é especialista em Sedimentologia e Estratigrafia de Sequências, e trabalha com depósitos Glaciais, Glaciomarinhos, Fluviais, Deltáicos, Marinho Raso e com Influência Glacial. Atualmente trabalha com exposições rochosas da Antartica, Argentina, Australia, África do Sul, Brasil e Ilhas Falklands (Malvinas), Leste da Rússia (Sibéria), Oeste dos Estados Unidos, Montanhas Apalache e Winsconsin.

Seu principal objetivo é entender mudanças ambientais que ocorreram durante intervalos críticos da história da Terra. Isto inclui:
- A Glaciação do Final do Paleozóico;
- O aquecimento durante a transição Permo-Triássico;
- A transição do Cretáceo para o Terciário e o subsequente evento de extinção em massa.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Davi Carrer 01 de setembro de 2015 às 17:48
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Unesc e Famcri assinam convênio para atividades no Parque Municipal do Morro do Céu

Unesc e Famcri assinam convênio para atividades no Parque Municipal do Morro do Céu
Universidade realizará atividades de pesquisa e educação ambiental (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A Universidade e a Famcri (Fundação do Meio Ambiente de Criciúma) assinaram, na tarde desta sexta-feira (10/7), um convênio para a realização de atividades junto ao meliponário (caixas de abelhas sem ferrão), localizado no Parque Municipal Morro do Céu. A partir da parceria, estudantes e professores dos cursos de Ciências Biológicas e do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), desenvolverão atividades de pesquisa e educação ambiental no local.

O convênio foi assinado entre o reitor da Unesc, Gildo Volpato, e o presidente da Famcri, Gelson Fernandes, com a presença do prefeito Márcio Búrigo, e das pró-reitoras de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unesc, Luciane Ceretta, e de Administração e Finanças, Kátia Soratto, além do chefe de gabinete da Reitoria, Ricardo Pieri, e do diretor da Aditt (Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia), que abriga a Sala dos Municípios, onde o convênio foi formalizado, Michel Alisson da Silva..

Segundo a coordenadora do PPGCA da Unesc, responsável pelo Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais, Birgit Harter Marques, as atividades no meliponário incluirão pesquisas com as abelhas sem ferrão – as únicas que podem ser estudadas em áreas urbanas – para fazer um levantamento de quais plantas são polinizadas por elas e sobre as plantas nativas que devem ser utilizadas no lugar das exóticas existentes na área do parque. “As atividades no local possibilitarão um campo de estudo também para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. As abelhas tem um trabalho muito importante para a manutenção da biodiversidade e como bioindicadores”, comentou.

A professora da Universidade contou ainda que o meliponário já está recebendo visita de alunos de escolas da região, para o desenvolvimento de um trabalho de conscientização ambiental.  

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 10 de julho de 2015 às 18:36
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Alunos buscam soluções para a não extinção de plantas e animais

Alunos buscam soluções para a não extinção de plantas e animais
Estudos são realizados em laboratório da Unesc e em ambiente externo (Fotos: Divulgação) Mais imagens

A cooperação entre animal e planta é essencial para a sobrevivência do ecossistema. A extinção de espécies animais desencadeia uma carência de dispersão de sementes. Este cenário preocupa cientistas e biólogos, em função das consequências para o meio ambiente, já que os animais dependem das plantas para se alimentar, e elas deles para se reproduzir.  Para trazer soluções relacionadas ao tema e que possam ser aplicadas na região, alunos e professores de cursos de graduação, mestrado e doutorado da Unesc realizam pesquisas no Liap (Laboratório de Interação Animal Planta).

No local, são estudados insetos que polinizam plantas, decompositores, bioindicadores e animais dispersores de sementes, além de análise aplicada em espécies de plantas em geral. “O principal objetivo é entender a autoperpetuação vegetal, tendo como constituinte a base da cadeia alimentar, com o ser humano como topo”, comenta a coordenadora do Liap, a professora Birgit Harter-Marques.

O espaço abriga pesquisas envolvendo alunos de programas de iniciação científica da graduação e do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais).  Um dos estudos realizados é sobre a probabilidade de desaparecimento das plantas Palmito e Geonoma. O estudo é realizado pela doutoranda Alexandra Rocha Vinholes, em parceria com alunos do Doutorado em Ciências Ambientais que seguem outras linhas de pesquisa relacionadas ao mesmo tema.

A pesquisa será de aproximadamente três anos e ocorre na Serra Furada, em Orleans. “Com a extinção dessas plantas, animais que necessitam delas para sobreviver ficarão sem alimento e podem acabar se extinguindo junto com elas”, comenta Alexandra.

O Liap fica na Sala 11 do Bloco da Biblioteca.

Fonte: Secom

Por: Mayra Lima - imprensa@unesc.net 04 de setembro de 2014 às 17:06
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