Artes Visuais - Bacharelado

COORDENADORA GERAL DO ARTE NA ESCOLA POLO UNESC PARTICIPA DO 28º ENCONTRO NACIONAL DA REDE ARTE NA ESCOLA EM FORTALEZA - CEARÁ

COORDENADORA GERAL DO ARTE NA ESCOLA POLO UNESC PARTICIPA DO 28º ENCONTRO NACIONAL DA REDE ARTE NA ESCOLA EM FORTALEZA - CEARÁ
Silemar Maria de Medeiros da Silva Mais imagens

O Arte na Escola Polo Unesc participou do 28º Encontro Nacional da Rede Arte
na Escola, que aconteceu de 09 a 12 de abril. O evento foi sediado pelo Polo
UECE, em Fortaleza - Ceará. Em comemoração aos 30 anos do Instituto Arte
na Escola, foi rememorado muitas conquistas e aprendizagens vivenciadas
nessa trajetória. O Encontro Nacional se faz como o momento de pensarmos
caminhos para fortalecer a arte na educação no país.
A Coordenadora Geral, professora Silemar Maria de Medeiros da Silva
apresentou o trabalho que vem desenvolvendo no Polo Unesc por meio de um
relato específico da pesquisa que orientou e que foi desenvolvida pela
professora Julmara Goulart em 2018. A pesquisa teve como fio condutor a
Sequência Didática discutida dentro do grupo de estudo do Polo.

- Qual o objetivo deste evento?
O Encontro Nacional acontece de dois em dois anos em diferentes regiões do
país, já tivemos em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Manaus,
Espírito Santo, entre outros, e desta vez foi em Fortaleza. O próximo já está
marcado para acontecer na UEL, em Londrina, em 2021. O objetivos desses
encontros é ampliar os contatos entre os mais de 40 polos distribuídos pelo
país e refletir sobre como fortalecer as ações dos polos para melhor atender às
necessidades de um ensino da arte cada vez mais potente, que atenda os
direitos de nossas crianças e de nossos adolescentes com relação ao acesso
ao capital artístico cultural na sua dimensão artística/poética e estética,
considerando a apropriação e a produção.

A programação do evento contemplou a apresentação de 8 pesquisas
didáticas, das quais uma foi desenvolvida na UNESC; Palestra cujo tema foi
Diálogos entre os Territórios da Arte e a BNCC, com Gisa Picosque; Oficina:
Memória em movimento, onde a Profª Drª Ana Angélica Albano da UNICAMP,
tratou do tema Memórias Projetadas e O ateliê de arte enquanto laboratório de

pesquisa. O encontro promoveu vivências culturais orientadas pelos
Patrimônios Históricos da cidade de Fortaleza – CE, como a visita ao Museu
Dragão do Mar, a apresentação do grupo Maracatu Nação Pici e a
apresentação Coco da Praia do Iguape e Roda de Coco. A gastronomia típica
da região ampliou as experiências com uma cultura diferente da nossa e ao
mesmo tempo tão brasileira.

Neste encontro se confirmou que a UNESC estará sediando o próximo
encontro Regional que acontecerá no próximo ano (2020), no qual se reunirão
todos os polos da Região Sul do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
Paraná.

- Participaram deste encontro coordenadores e coordenadoras de Polos
em instituições como a UECE, UNESC, FURB, UNIVILLE, UFSC, UFPEL,
UFPR, UEL, Faculdade Novo Milênio de Espírito Santo, UFRN, UPE, entre
outros. Quem representou a UNESC foi a Coordenadora Geral, professora
Silemar Maria de Medeiros da Silva.
-
- Qual o objetivo da divulgação (Ex.: informar a comunidade acadêmica
ou estimular a participação do público externo)?
A divulgação objetiva informar a comunidade acadêmica e comunidade externa
sobre a dimensão do Arte na Escola Polo Unesc, evidenciando a importância
dele no cenário nacional. Nessa direção atenta à importância da participação
de professores e professoras de Artes nos encontros de formação, os quais
vem acontecendo de maneira a contemplar experiências sobre ensinar e
aprender arte.
Quer participar conosco? Entre em contato pelo e-mail
artenaescola@unesc.net ou pelo telefone (48) 3431 2555.

Professora Ma. Silemar Maria de Medeiros da Silva (Professora do Curso de
Artes Visuais e do Curso de Pedagogia da UNESC).

Por: Franciele Bock Da Rosa 15 de abril de 2019 às 16:18
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VISITA AO LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA PEDRO IGNÁCIO SCHMITZ – LÁPIS

VISITA AO LABORATÓRIO DE ARQUEOLOGIA PEDRO IGNÁCIO SCHMITZ – LÁPIS
Silemar Maria de Medeiros da Silva Mais imagens

Fomos recebidos pelo coordenador do setor: Professor Doutor Juliano
Bitencourt Campos

Na última segunda-feira , na aula de Arte Brasileira, do Curso de Artes Visuais
Bacharelado Unesc, aconteceu uma visita noLaboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (LAPIS) Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) localizado no Iparque - Parque científico e tecnológico, no
endereço: 4146, Rod. Gov. Jorge Lacerda, 3978 - Universitário, Criciúma – SC.
Com o objetivo de ampliar as possibilidades de compreensão sobre a
arqueologia enquanto uma ciência interdisciplinar que visa o estudo das
atividades humanas pré-históricas e históricas, estabelecendo relações com as
origens da arte brasileira. Com interesse de melhor compreender sobre os
vestígios associados as ocupações dos grupos humanos em um determinado
espaço e tempo, os acadêmicos tiveram acesso à conhecimentos fruto de
pesquisas arqueológicas de grande valor.

De que lugar faremos a visita? Do lugar de artistas em formação que estão
estudando a arte brasileira, nessa direção foram formuladas perguntas
envolvendo a Arte Rupestre nas Encostas da Serra do Sul de Santa Catarina e
seus registros. O Professor Doutor Juliano Bitencourt Campos, além de uma
aula expositiva, abriu espaços para perguntas, fez algumas demonstrações
com objetos que auxiliaram a abordagem dos conhecimentos socializados.
Conhecer a reserva técnica no setor com materiais da cultura Guarani foi a
última etapa da visita e motivou alguns acadêmicos/artistas a estreitarem
relações entre essas produções históricas e suas poéticas pessoais.

- Qual o objetivo desta visita?
O objetivo desta visita de estudos é atender às necessidades dos acadêmicos
da disciplina de Arte Brasileira no sentido de ampliar seus conhecimentos
sobre a cultura dos índios de Santa Catarina.

- Participaram?
Acadêmicos da disciplina de Arte Brasileira. (5ª fase Bacharelado).
Professora da disciplina: Ma. Silemar Maria de Medeiros da Silva
-
- Qual o objetivo da divulgação (Ex.: informar a comunidade acadêmica
ou estimular a participação do público externo)?
A divulgação objetiva informar a comunidade sobre as possibilidades que o
Curso de Artes Visuais vem oferecendo aos seus acadêmicos no sentido de
melhor formar seus profissionais. Evidenciar o LAPIS como um rico espaço de
conhecimento interdisciplinar que pode fomentar outras visitas. Agradecer a
acolhida do Lapis e parabeniza-los pelo trabalho desenvolvido e em
desenvolvimento.

Professora Ma. Silemar Maria de Medeiros da Silva (Professora da disciplina
de Arte Brasileira).

Por: Franciele Bock Da Rosa 03 de abril de 2019 às 18:12
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Unesc realiza projeto de extensão com foco na comunicação do autista

Unesc realiza projeto de extensão com foco na comunicação do autista
Ação é realizada semanalmente e tem a participação de acadêmicos de Ciência da Computação, Artes Visuais e Pedagogia (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

Um dia inteiramente azul. Assim foi o dia 2 de abril, data em que se é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), o autismo afeta uma a cada 160 crianças e, tendo em vista o grande número de famílias que lidam com o transtorno, a Unesc realiza, desde 2018, o projeto de extensão Tecnologias Assistivas e Móveis, na inclusão social e digital do autista. A atividade é realizada em parceria com a AMA-REC/SC (Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera de Santa Catarina), de Criciúma.

O projeto tem como objetivo propiciar suporte técnico e pedagógico para o uso de tecnologias assistivas e móveis na inclusão social e digital do autista. De acordo com a professora e coordenadora do projeto, Leila Laís Gonçalves, o intuito das atividades é desenvolver e ampliar a comunicação dos portadores do transtorno. “Muitas vezes o autista tem dificuldade na verbalização, porém existem várias formas de comunicação possíveis, sendo uma delas a tecnologia assistiva”, explica a professora.

A ação busca a possibilidade de interação dos autistas por meio de aplicativos que estimulam a comunicação dos alunos da AMA. Por meio das figuras e efeitos sonoros do programa no tablet, os alunos aprendem novas formas de se comunicar com as pessoas a sua volta.

Conforme a coordenadora, o projeto iniciou com o estímulo de estudar tecnologias e entender o transtorno. Após isso, iniciou-se um estudo e a busca por aplicativos e ferramentas que poderiam colaborar para a realização do projeto.

A etapa atual da ação está voltada para o uso da plataforma Livox, um aplicativo de comunicação alternativa e aumentativa que permite aos usuários com doenças e/ou deficiências prejudiciais à fala se comunicarem e aprenderem por meio de um tablet.

Para a professora, a TA (Tecnologia Assistiva) estimula a comunicação dos portadores. “Acreditamos que contribuem para proporcionar ou potencializar habilidades de comunicação e interação, um dos maiores desafios para a educação de indivíduos com autismo, promovendo inclusão social e digital”, explica a professora.

O projeto conta com a participação de acadêmicos de Ciência da Computação, Artes Visuais e Pedagogia e do o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação e Cultura Digital (EducDigital). Atualmente, a atividade é realizada semanalmente nas terças-feiras na AMA, com quatro alunos, sempre acompanhada de profissionais da instituição, e conta com a participação do EducDigital (Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação e Cultura Digital). 

Primeiros contatos

Conforme a coordenadora, o primeiro contato é tocante. “Primeiros os alunos têm que se habituar com a nossa presença, alguns não aceitam no primeiro contato, mas com o tempo observamos que podemos ir além da sala de aula, além dos conteúdos abordados pelos alunos”, respalda.

Segundo a acadêmica de Pedagogia, Thaiane Kalenca da Rocha Pimentel, o momento de conhecer os alunos e o transtorno é impactante. “A partir do projeto, nós acabamos vivendo a AMA, vivendo o autismo. É diferente quando temos uma visão externa do que está acontecendo e estar aqui dentro, vendo a situação e convivendo com a rotina deles, é outra realidade”, explica. “É desafiador e gratificante quando conseguimos usar um aplicativo para fugir do padrão das formas de comunicação e conseguimos chamar a atenção deles, conseguimos uma porta mais ampla para o contato”, completa o acadêmico de Ciências da Computação, Luciano Roza de Melo.  

Resultados a curto e a longo prazo

Apesar de o projeto estar em atividade há pouco menos de um ano, os resultados já aparecem. Um exemplo é um aluno que recentemente, após clicar diversas vezes no personagem que representava a ida ao banheiro, conseguiu verbalizar a ação. “Ele ficou clicando no boneco e o tablet emitia a palavra ‘xixi’, então depois de apertar repetidas vezes ele falou ‘xixi’, pegou na mão da professora e foi em direção a porta, sinalizando que queria ir ao banheiro”, conta Leila.  Conforme ela, a atitude do aluno deixou todos os participantes emocionados. “Aquilo estimulou ele a falar e apresentou que já estamos colhendo resultados”, apresenta.

De acordo com a diretora da AMA-REC, Sandra Henrique, o projeto é de extrema importância para a instituição e as ideias de oportunizar novas comunicações alternativas para os alunos se completam com o atual objetivo da Associação. “Nós estávamos procurando possibilidades de realizar isso e quando a Unesc veio com essa ideia do projeto, casou muito bem com o que procurávamos”, explica. Para a diretora, a ação é fundamental para a comunicação do autista e a AMA acredita que o projeto resultará em bons frutos. “É muito importante para o aluno poder verbalizar e a expectativa é das melhores, de que o projeto vai gerar resultados”, acrescenta.

O Autismo

O autismo, ou TEA (Transtorno do Espectro Autista), é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social. O transtorno tem a prevalência no sexo masculino, sendo que, para cada quatro casos de autismo, três se referem ao sexo masculino e apenas um para o feminino.

O diagnóstico se baseia, principalmente, na história de vida do paciente, também sendo utilizados anamnese (exame psicológico) e observações dos profissionais capacitados para a avaliação. 

Os principais sintomas dos portadores são: dificuldade de estabelecer e compreender as relações sociais; dificuldades na comunicação verbal; dificuldade em brincadeiras “de faz de conta”; respostas sensoriais anormais; crises; e outros sintomas.

Dia do Autismo

O Dia do Autismo foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007. Em Criciúma, o dia contou com extensa programação realizada na cidade. Os integrantes do projeto da Unesc participaram da quinta edição da Carreata Azul, promovida pela Cruz Vermelha e pela equipe Multi-Institucional, passando pela cidade com veículos de diversas instituições, com o objetivo de conscientizar a população.

Após a Carreata, os participantes foram até a AMA para continuar as atividades do projeto.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 02 de abril de 2019 às 18:41
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