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Projeto de arqueologia é contemplado pelo Edital Elisabete Anderle

Projeto de arqueologia é contemplado pelo Edital Elisabete Anderle
Área do Rio Urussanga está dentro da abrangência da pesquisa (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc teve um de seus projetos contemplados pelo Edital Elisabe Anderle de Apoio às Artes e à Cultura do Estado de Santa Catarina de 2017. O “Arqueologia entre Rios: Do Urussanga ao Mampituba - Registros Arqueológicos no Extremo Sul Catarinense”, foi aprovado no segmento Patrimônio Material Imóvel e receberá aporte financeiro para o desenvolvimento de suas atividades.

O coordenador do projeto, Juliano Bitencourt Campos, pesquisador do Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz) e professor doutor do PPGCA ( Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais), afirma que a pesquisa busca entender a forma pela qual os grupos humanos interagiam nos territórios ocupados – tanto no período pré-colonial quanto no período colonial –, o que resultou na gama de vestígios arqueológicos presentes nos variados ambientes que compõem o Extremo Sul catarinense.

“O projeto procura, alicerçado em bases científicas, subsidiar as discussões relativas à Gestão Integrada do Território. Assim, buscando o refinamento do cenário do conhecimento arqueológico que já vem sendo construído para o Extremo Sul catarinense ao longo dos últimos anos de pesquisa, têm-se como direcionamento mapear os diferentes estratos ambientais da área compreendida pelo projeto, a fim de registrar a diversidade dos sítios arqueológicos (pré-históricos e históricos) presentes”, explica.

A proposta é identificar e realizar o levantamento e mapeamento dos sítios arqueológicos localizados na região Litorânea dos municípios de Balneário Rincão, Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres. O resultado da pesquisa será disponibilizado para as fundações culturais e ambientais da região, com o objetivo de colaborar com os planejamentos municipais.

Em 2017, o edital chegou a sua quarta edição, e distribuirá R$ 5,6 milhões para até 176 projetos catarinenses nas modalidades: Culturas Populares; Arte e Cultura Negra e Indígena; Artes Visuais; Dança; Literatura; Música; Patrimônio Material e Imaterial; Museus; de Teatro e Circo; Apoio a Eventos Artísticos e Culturais; Bolsa de Trabalho, Intercâmbio e Residência.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 11 de agosto de 2017 às 17:28
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Dirigentes de instituições da América Latina visitam a Unesc

Dirigentes de instituições da América Latina visitam a Unesc
Comitiva veio conhecer o trabalho em inovação e gestão estratégica (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Representantes de Instituições de Ensino Superior de sete países da América Latina, estiveram em Criciúma nesta quinta-feira (15/12) para conhecer a estrutura da Unesc e as atividades de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) realizadas no campus, como ela trabalha com inovação e como faz sua gestão estratégica. A comitiva esteve esta semana no Brasil participando do curso do Centro IGLU Região Brasil (Instituto de Gestão e Liderança Universitária) e visitou três Universidades catarinenses. As atividades do curso encerraram no campus da Unesc.

Os 15 dirigentes estrangeiros, acompanhados por professores brasileiros, foram recepcionados no Iparque (Parque Científico e Tecnológico) pelo reitor Gildo Volpato; pelo diretor do Iparque, Marcos Back; pelo gestor da Aditt (Agência de Desenvolvimento de Inovação e Transferência e Tecnologia da Unesc), Michel Alisson da Silva, e pela coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo da Universidade, Gisele Coelho Lopes.

Além de conhecerem as instalações da Itec-In (Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios) e o Setor de Arqueologia, conheceram o laboratório onde funciona o Projeto Pozolana e conversaram com o professor doutor Agenor De Noni sobre este projeto de pesquisa que estuda a utilização de um dos subprodutos do carvão na indústria cimenteira, garantindo o uso de menos energia na fabricação de cimento e conferindo mais durabilidade às construções.

Já o professor doutor Elídio Angioletto apresentou o projeto de pesquisa “Processo de geração e transferência de ozônio na recuperação de solos e recursos hídricos contaminados por metais pesados em mina de urânio”, na qual a Unesc é responsável técnica por aplicar, avaliar e construir indicadores de eficácia da aplicação de ozônio nos solos e nas águas contaminados pela mineração. O grupo conheceu ainda espaços no campus como as Clínicas Integradas, laboratórios, Biblioteca e Museu de Zoologia.

O diretor do Iparque apresentou o funcionamento do local, explicando o trabalho desenvolvido na prestação de serviços para empresas de todo o Brasil, na pesquisa e na formação de novos profissionais nos cursos de graduação da Unesc, além das atividades comunitárias. Já Gisele abordou como o Núcleo de Empreendedorismo busca fomentar inovação e ações empreendedoras na comunidade externa e nos estudantes da Instituição. Ações como o programa Mentoring, que ajuda pessoas a colocarem sua ideia em prática, por meio de mentorias para o desenvolvimento da ideia até a pré-incubação.

O grupo também soube mais sobre o Planejamento Institucional da Unesc, com a responsável pelo setor, Almerinda Bianca Bez Batti Dias, e sobre atividades de ensino, com a pró-reitora de Ensino de Graduação, Maria Aparecida Mello.

Para o reitor da Universidade, receber dirigentes de países como Chile, Colombia, México, El Salvador, Argentina, República Dominicana e Costa Rica foi uma honra para a Instituição. “É um momento importante de diálogo e troca de experiências, além de uma honra poder mostrar o trabalho realizado pela Universidade na área de P&D e que tem sido reconhecido nacionalmente”, comentou Volpato.

O coordenador do Centro IGLU Região Brasil e diretor do Inpeau (Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária), o professor doutor da UFSC Pedro Antônio de Melo, afirmou ter se interessado pelo que viu.

“Estou impressionado com tudo isso. É a primeira vez que venho à Unesc e até então só a conhecia através de palestras do reitor Gildo Volpato. Conheço mais ou menos 300 instituições de ensino brasileiras e estrangeiras e fiquei lisonjeado em poder estar aqui. Esta Universidade possui harmonia e melodia entre a sua equipe, e ritmo acelerado no desenvolvimento do trabalho. Com certeza o modelo que conhecemos aqui traz muitos elementos interessantes para as nossas instituições”, afirmou.

Comitiva internacional


Os dirigentes de instituições de ensino de países da América Latina que visitaram a Unesc foram:

Reitor da Universidade Centroamericana José Simeón Cañas (El Salvador) Andreu Oliva De La Esperanza
Diretor de Faculdade da Universidade Tecnológica Metropolitana (Chile), Carlos Rojas Rios
Diretora do Departamento de Gestão Organizacional da Universidade do Rosário (Colômbia), Carole Tovar Siachoque
Diretora da Universidade de Guanajuato (México), Elisa Gómez Hernández
Diretor do Departamento de Ciências Sociais, Jurídicas e Econômicas da Universidade Nacional de Chilecito (Argentina), Gérman Oscar Antequera
Diretor do  ProteinLab da Universidade Tecnológica Metropolitana (Chile), Héctor Torres Bustos
Diretor do Departamento de Verificações da Universidade Central do Leste (República Dominicana), Jeyson Ulises López Alvare
Gestor de Melhoramento de Processos e Estruturas Institucionais da Universidade do Rosário (Colômbia), Jorge Fernandez Nope
Chefe de Processos de Apoio da Universidade do Rosário (Colômbia), Leonardo Arango Martínez
Vice-reitora de Desenvolvimento da Universidade de Playa Ancha (Chile), Maria Francisca Briones Rosas
Diretor de Docência da Universidade Técnica Nacional (Costa Rica), Mario Gómez Gómez
Vice-reitor de Cultura e Bem-Estar da Universidade de Cauca (Colômbia), Milton Arango Quintana
Diretor de Escola da Universidade Tecnológica Metropolitana (Chile), Rodrigo Fernando Geldes Requena
Diretora de Carreira em Contabilidade e Finanças/Contadoria Pública da Universidade Técnica Nacional (Costa Rica), Tamy Soto Gonzáles

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 15 de dezembro de 2016 às 21:18
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Unesc participa de Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa

Unesc participa de Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Trabalhos apresentados falam de projeto nacional desenvolvido pela Universidade (Fotos: Divulgação) Mais imagens

A Universidade participa até esta quinta-feira (22/10) do 26º Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa, em Poços de Caldas, em Minas Gerais, com três trabalhos vinculados ao projeto “Processo de geração e transferência de ozônio na recuperação de solos e recursos hídricos contaminados por metais pesados em mina de urânio”.

O projeto é desenvolvido por meio da parceira entre Unesc, Fundação Patria (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências), empresa Brasil Ozônio, de São Paulo, e pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), com sede em Caldas, Minas Gerais. O projeto tem recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e conta ainda com a participação de pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e da Comissão de Energia Nuclear. Na Unesc, as atividades do projeto ocorrem em laboratórios do Iparque (Parque Científico e Tecnológico).

Representam a Unesc no evento, que iniciou nesta segunda-feira (19/10), o professor Elídio Angioletto, o mestre em Engenharia Química Thauan Gomes e os alunos de iniciação científica Ana Carolina Feltrin e Willian Acordi Cardoso. “Os resultados são animadores e estão sendo apresentados neste congresso específico da área de mineração. Na quinta-feira as equipes da Unesc, Brasil Ozônio, USP e INB recebem os congressistas na planta piloto implantada na INB para uma visita técnica”, conta Angioletto.

Trabalhos apresentados:

“Estudo do avanço do gás ozônio em pilhas de estéril de mineração de carvão para minimizar a geração de drenagem ácida”;
“Uso do ozônio para remoção do manganês de águas de drenagem ácida de mina na INB/Caldas”;
“Controle de microrganismos formadores de drenagem ácida em estéreis de mineração de carvão”.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 19 de outubro de 2015 às 15:46
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Ipese auxilia empreendedores com pesquisa de viabilidade econômica

Ipese auxilia empreendedores com pesquisa de viabilidade econômica
Estudos de mercado são alguns dos serviços oferecidos (Fotos: Arquivo) Mais imagens

Tão importante quanto empreender é saber onde se está “pisando”. Um dos aliados para quem quer abrir um negócio é a pesquisa de viabilidade econômica, que aponta questões que vão ajudar o investidor a analisar as reais possibilidades de o negócio dar certo. E este é um dos serviços que o Ipese (Instituto de Pesquisa Socioeconômica Aplicada), do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), oferece às empresas.

Criado em 2011, o Ipese realiza cadastramentos e diagnósticos socioeconômicos, pesquisa de contagem de fluxo de veículos e pessoas, executa PTTS (Projetos de Trabalho Técnico Social) e pesquisas de mercado.

O coordenador do Ipese, Andrigo Rodrigues, explica que a pesquisa de mercado envolve temas como satisfação do cliente, opinião pública e perfil socioeconômico do cliente, por exemplo, gerando informações para auxiliar na tomada de decisão de empresas como supermercados, indústria dos setores cerâmico, plástico e de alimentos e cartórios das microrregiões da Amurel, Amrec e Amesc. O Ipese presta serviços para empresas como Votorantim, Ferrovia Tereza Cristina e Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

Rodrigues afirma que o Ipese também trabalha em parceria com os demais institutos do Iparque, em projetos multidisciplinares, como o realizado para a Funasa, que prevê que a Universidade elabore os Planos Municipais de Saneamento Básico para 12 cidades catarinenses. “A duração dos projetos varia de acordo com os objetivos do cliente. Há pesquisas de mercado que levam um mês para serem concluídas, diagnósticos que levam de três a seis meses e este projeto da Funasa, por exemplo, tem um prazo de dois anos para ser entregue”, comenta.

Campo de estágio


O conteúdo produzido pelo Ipese é utilizado por professores da Unesc em suas aulas, especialmente informações históricas e atualizadas da região. O instituto também é um meio para o aperfeiçoamento dos acadêmicos, seja na condição de bolsista ou de estagiário, na prática da pesquisa com dados primários e secundários.

Rodrigues, que é bacharel em Estatística pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e mestrando em Ciência e Engenharia de Materiais pela Unesc, conta que o Ipese é formado por uma equipe multidisciplinar, com profissionais da área de Geografia, Administração, Economia, Matemática e Comércio Exterior. “Muitos dos funcionários do Ipese vêm dos cursos de graduação da Unesc e começaram como estagiários”, afirma.

Serviços oferecidos pelo Ipese

Pesquisas de mercado

As pesquisas de mercado são realizadas de acordo com os objetivos e público-alvo do cliente, utilizando parâmetros estatísticos para as definições de margem de erro, tamanho da amostra e intervalo de confiança. Exemplos: pesquisas de opinião, de demanda, satisfação de clientes e estudos de localização.

Pesquisas e estudos socioeconômicos
As pesquisas e estudos socioeconômicos correspondem a trabalhos específicos de interesse coletivo regional. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo Ipese estão estudos de viabilidade da Barragem do Rio São Bento; pesquisa de fluxo de veículos para a duplicação do trecho Sul da BR–101 e o referencial socioeconômico do EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) da Usitesc (Usina Termelétrica do Sul Catarinense).

Estudos setoriais
Os estudos setoriais geram cartas de conjuntura sobre o mercado de trabalho e comércio internacional das microrregiões de Criciúma e Araranguá. Em relação ao mercado de trabalho são consideradas as categorias: gênero, faixa etária, nível de instrução e faixa salarial. No comércio internacional, são considerados: principais produtos exportados/importados, origem/destino do comércio, preços e relações de troca.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 31 de agosto de 2015 às 15:33
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Arqueólogo de Universidade da Espanha participa de Ciclo de Conferências

Arqueólogo de Universidade da Espanha participa de Ciclo de Conferências
Arte Pré-Histórica e Comportamento Simbólico será tratado nesta sexta-feira (Foto: Divulgação) Mais imagens

O Grupo de Pesquisa Arqueologia e Gestão Integrada de Território e o Lapis (Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz) da Unesc realizam nesta sexta-feira (21/8), às 14 horas, no Auditório Edson Rodrigues da Universidade, o segundo evento do Ciclo de Conferências em Arqueologia 2015. O arqueólogo Neemias Santos da Rosa (Universitat Rovira i Virgili – Espanha/Unesc) falará sobre “Arte Pré-Histórica e Comportamento Simbólico: do mito de Picasso a uma arqueologia pragmática”.

O Ciclo de Conferências tem apoio do Setor de Arqueologia, Iparque (Parque Científico e Tecnológico), PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unesc), curso de História, Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão), Nuped (Núcleo de Estudos em Estado, Política e Direito) e UNA HCE (Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação).

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 19 de agosto de 2015 às 16:52
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