Unesc apresenta modelo inovador e seguro de respirador mecânico para o enfrentamento da Covid-19
Pesquisadores da Unesc apresentaram, nesta terça-feira (1º/8), o primeiro projeto de respirador mecânico constituído em uma instituição de ensino do Sul catarinense capaz de ser funcional e seguro para ser usado em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Desenvolvido no Iparque (Parque Científico e Tecnológico), por professores do curso de Engenharia Mecânica, o protótipo já tem potencial para ser entregue à sociedade como um modelo a ser reproduzido, e também pode seguir como objeto de pesquisas e aprimoramentos.
A ideia deste projeto nasceu com a chegada da pandemia. A necessidade por este equipamento ganhou proporções únicas, e como resposta a este cenário a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, buscou soluções na expertise tecnológica e na união das áreas de conhecimento da Universidade.
Na tarde desta terça-feira, ela acompanhou a primeira demonstração da funcionalidade, e comemorou mais esta conquista. “O protótipo do respirador é um equipamento resultante do empenho de um grupo de professores do curso de Engenharia Mecânica. Altamente avançado, e com grande sustentabilidade, demonstra as capacidades inovadora, tecnológica e científica de uma Universidade, que mesmo em tempo de forte crise sanitária se reinventa e coloca a ciência a favor da vida nas diferentes áreas do conhecimento. Esse protótipo também demonstra a importância das engenharias, principalmente a relevância de sua aplicação à saúde”, evidenciou Luciane.
O professor doutor Adriano Bernardim coordena a iniciativa há mais de cinco meses, desde sua implantação, e conta que todas as decisões foram debatidas por um grupo de especialistas formado para entregar um produto com maior assertividade. Entre adequações, importação de peças e busca de parcerias, foi possível concluir o protótipo. “Foram várias reuniões, simulações e outras atividades, até que chegássemos a este modelo apresentado. É um projeto impressionante, principalmente diante de um desafio para a presencialidade”, destacou.
Projeto inovador e aprovado por profissionais de saúde
Durante os primeiros passos de desenvolvimento, o professor, médico e pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol, chamou atenção para a necessidade de um respirador diferente do que já havia sido entregue às instituições de saúde. As ressalvas do profissional levaram a uma alteração do projeto, com o desenvolvimento de novas pesquisas e uma tecnologia pioneira.
Após o estudo, construção, testes e aprovação, o respirador mecânico da Unesc é diferente dos já entregues por outras instituições de ensino. Conforme o professor doutor Mauro Eduardo Benedet, o profissional de saúde tem controle completo sobre o sistema, que conta com sensores de monitoramento e aquisição de dados para o controle via software. O modelo conta com:
- Controle da entrada de ar comprimido e oxigênio via software;
- Medidores de vazão para o ar comprimido e oxigênio, com leitura via software;
- Pulmão artificial que permite a simulação precisa da realidade em UTIs;
- Válvula de expiração e temporizador via software;
- Conexões de mangueiras, válvulas de contenção e outros componentes auxiliares.
O futuro do projeto conta com a contribuição de professores do curso de Design - ênfase em desenvolvimento de produtos da Universidade. Os pesquisadores têm o papel de desenvolver a instalação final do respirador, garantindo a usabilidade e a segurança para seu deslocamento.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
01 de setembro de 2020 às 17:16Projeto de Desenvolvimento e Produção de Protetores Faciais da Unesc recebe apoio da empresa Canguru Embalagens
O Projeto de Desenvolvimento e Produção de Protetores Faciais da Unesc contou com mais uma doação da empresa Canguru Embalagens, uma das parceiras no enfrentamento à pandemia. A entrega contou com lote de 16 quilos de filme polimérico, que possibilita a produção de até mil unidades dos protetores. Após o desenvolvimento, os equipamentos serão distribuídos gratuitamente aos profissionais das Clínicas Integradas da Universidade e em instituições de saúde da região.
O coordenador do Projeto, professor Felipe Zanette da Silveira, explica que o material recebido é empregado na produção da touca e no sistema que prende o protetor ao usuário, partes fundamentais para a segurança do equipamento. “O Grupo Jorge Zanatta e a Canguru Embalagens possuem uma grande preocupação social e vem sendo grandes parceiros da Unesc. Atualmente temos parceria em projetos de pesquisa de ponta que estão em andamento nos laboratórios da instituição, e também parcerias como esta, que visa atender uma demanda social da região”, relatou.
Para o gerente técnico da empresa, Jucinei Donizeti Pereira, a ação faz parte do propósito do Grupo Zanatta. “O ato de ajudar faz parte de nosso lema. Se tem a oportunidade de fazer o bem, faça. Sem perguntar porque ajudar, mas como ajudar. Não somente agora, os parceiros como a Unesc nos motivam, e sempre estamos buscando formas de melhorar em todos os sentidos”, afirmou.
Caracterizado com um formato simples, o produto tem grande eficiência e proporciona uma experiência segura e confortável ao usuário. Sua forma também garante confiança após o uso, pois os matéria empregados permitem uma fácil higienização.
Até o momento, a iniciativa já distribuiu mais de 1.500 protetores, desenvolvidos e produzidos com a colaboração de professores, funcionários e pesquisadores dos cursos de Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica e Design de produtos da Universidade, que ficam situados no IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), localizado em anexo ao Iparque (Parque Científico e Tecnológico) e conta em sua estrutura com laboratórios de Simulação de Modelos, Metrologia, Processamento de polímeros, usinagem e outros espaços de trabalho que foram de suma importância para o desenvolvimento do projeto.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
30 de junho de 2020 às 15:45Colaboradores da Unesc recebem treinamento para o uso do ozônio na higienização do campus
Os colaboradores da Unesc estão sendo capacitados para uso do ozônio na higienização do campus. O primeiro treinamento ocorreu na manhã desta terça-feira (28/4), ministrado pelo professor e pesquisador responsável do projeto, Elídio Angioletto, e mais momentos podem ser promovidos de acordo com a necessidade.15 funcionários da Instituição, representantes do Sesmt (Serviço de Segurança do Trabalho), Apoio Logístico e Clínicas Integradas, estiveram presentes.
A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, explica que uso dos equipamentos dispersores de ozônio se tornará um hábito na Universidade, agora e também após o retorno das aulas. “A Unesc tem protagonizado movimentos e iniciativas que a colocam em destaque na produção da ciência. Hoje estou certa de que no imaginário da população, ao se falar em pesquisa e inovação, conecta- se o nome Unesc. Toda essa expertise, já utilizada em benefício da comunidade externa, nas cidades e seus serviços, também é pensada e ampliada para a comunidade interna: nossos colaboradores, nossos estudantes e aqueles a quem atendemos nos serviços de saúde essenciais das Clínicas Integradas”, enaltece.
Diariamente, três equipamentos serão mantidos no campus. O uso será noturno e supervisionado pelo Sesmt. “A tecnologia, presente entre nossas expertises há mais de sete anos e com resultados de grande eficiência, será também uma importante ferramenta na desinfecção dos ambientes institucionais. A partir de agora, em um processo diário, seu uso será aprimorado para que quando nossa comunidade interna retornar a pleno, tenha um ambiente ainda mais seguro para estudar, trabalhar e conviver”, completa Luciane.
Segundo a gerente administrativa do Campus e coordenadora-adjunta do curso de Enfermagem, Mira Dagostin, a implantação da iniciativa representa mais tranquilidade para o dia a dia. “Os mecanismos proporcionam segurança ao colaborador da Unesc, por meio da higiene e desinfecção. Estas ações demonstram a preocupação de nossa Universidade, com seus colaboradores e estudantes, que logo estarão no campus em ambientes totalmente seguros”, afirma.
Uso do ozônio tem resultados positivos
A tecnologia presente nesta ação faz parte do primeiro projeto de higienização por ozônio para o combate da pandemia Covid-19 do Sul do Brasil. Estruturas criadas pela Universidade já foram entregues a locais de combate à pandemia, como o Centro de Triagem de Criciúma, e obtido um índice superior a 90% de desinfecção dos ambientes, segundo o professor e pesquisador responsável, Elídio Angioletto.
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Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
28 de abril de 2020 às 10:36Profissionais de saúde da Unesc recebem protetores faciais para atuar frente à pandemia
Os profissionais de saúde da Unesc receberam, nesta segunda-feira (27/4), novas ferramentas de proteção para atuar no combate à pandemia. São protetores faciais, produzidos por profissionais da Universidade no Iparque (Parque Científico e Tecnológico). A entrega foi realizada nas Clínicas Integradas, o sétimo local atendido pela iniciativa.
Segundo o professor, pesquisador e coordenador do projeto, Felipe Zanette, a projeção é que até 800 equipamentos sejam entregues nas próximas semanas. “Tínhamos o objetivo inicial de atender apenas a Unesc. Porém, o projeto foi sendo expandido e até o momento realizamos a entrega de 479 protetores, interna e externamente”, conta Zanette.
A coordenadora das Clínicas Integradas, Mágada Tessmann, explica que os equipamentos serão distribuídos para todos os colaboradores presentes, agregando ao conjunto de proteção já utilizado no dia a dia. “Todos que atendem nas Clínicas vão receber uma unidade. O protetor funciona como um escudo, protegendo toda a face do usuário. Além do item, avental, luvas e outros EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) já fazem parte do figurino de nossos profissionais”, afirma.
Confira as instituições beneficiadas
- SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) - cinco unidades;
- Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga - 24 unidades;
- Hospital Santa Catarina, de Criciúma - 40 unidades;
- Centac (Central de Atendimento ao Estudantes), na Unesc - 20 unidades;
- Hospital São Donato, de Içara - 30 unidade ;
- Hospital São José, de Criciúma - 300 unidades,
- Clínicas integradas da Unesc - 60 unidades.
Projeto em constante evolução
O protetor facial foi desenvolvido e produzido com a colaboração de professores, funcionários e pesquisadores da Universidade no IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), que inclui laboratórios de Design, Simulação de Modelos, Metrologia, Processamento de polímeros, usinagem e outros espaços de trabalho, localizados no Iparque (Parque Científico e Tecnológico).
Caracterizado com um formato simples, o produto tem grande eficiência para isolamento do usuário, proporcionando uma experiência segura e confortável. Sua forma também garante confiança após o uso. O profissional terá facilidade ao higienizar seu equipamento.
“O objetivo atual é a implementação de melhorias no processo de fabricação e também no produto final. Buscamos atingir um produto de excelência, com baixo custo de implementação e produção, sendo uma solução pontual às necessidades da sociedade”, frisa Zanette.
A evolução do projeto fica evidenciada no tempo de produção atual, que de três horas foi reduzido para 15 minutos, oportunizando atender com mais eficiência as demandas da região.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
27 de abril de 2020 às 18:38Unesc entrega 300 protetores faciais aos colaboradores do Hospital São José
Os profissionais de saúde do HSJ (Hospital São José) receberam, na tarde desta sexta-feira (24/4), 300 protetores faciais para uso no enfrentamento da pandemia da Covid -19. Os equipamentos produzidos pela Unesc, com uso da tecnologia de impressão 3D, já receberam cinco atualizações desde o dia 17 de março, quando o projeto foi idealizado pela reitora da Universidade, Luciane Bisognin Ceretta.
Para o técnico responsável pela segurança do trabalho do Hospital, Régis Dieke, a partir desta data o colaborador da instituição terá mais tranquilidade ao prestar serviços à comunidade. “A doação da Universidade vem trazer segurança aos nossos trabalhadores neste momento de pandemia. O profissional de saúde, a partir do momento que recebe este equipamento, se sente mais confiante para prestar seu serviços de excelência, seja ao paciente com suspeitas ou confirmação de contaminação”, afirma
A palavra segurança também foi destacada pela diretora geral do Hospital, Irmã Isolene Lofi, que reafirmou a importância do item no dia a dia daqueles que se colocam na linha de frente da luta contra o coronavírus. “Vai suprir a necessidade de 300 colaboradores, do pronto socorro as clínicas de tratamento. Eles chegam em ótima hora”, frisa.
Na segunda-feira (27/4) uma nova entrega será realizada nas Clínicas Integradas da Universíade, totalizando 400 protetores faciais disponibilizados aos profissionais de saúde. Os hospitais Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga; São Donato, de Içara; Santa Catarina, de Criciúma, e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já receberam lotes dos equipamentos.
A evolução dos protetores faciais
Caracterizado com um formato simples, o produto tem grande eficiência para isolamento do usuário, proporcionando uma experiência segura e confortável. Sua forma também garante confiança após o uso. O profissional terá facilidade ao higienizar seu equipamento.
O projeto, coordenado pelo professor Felipe Zanette, passou por transformações desde de sua primeira formulação. “Já temos melhoramentos para o futuro do projeto, idealizados a partir das experiências iniciais de uso. O tempo de produção também foi reduzido. Inicialmente a produção era de três horas para cada unidade. Hoje um processo completo de produção e montagem é realizado em 15 minutos”, destaca.
Desde a primeira versão do protetor facial, o trabalho é desenvolvido na estrutura do IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), que incluí laboratórios de Design, Simulação de Modelos, Metrologia, Processamento de poímeros, usinagem e outros espaços de trabalho, localizados no Iparque (Parque Científico e Tecnológico).
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
24 de abril de 2020 às 20:56