Profissionais ainda mais preparados para atuar nos laboratórios de águas do Iparque
Uma equipe preparada para qualquer situação. Este foi o objetivo do treinamento teórico-prático de Hidrogeologia e Amostragem de Água Subterrânea que o Centro de Pesquisas e Estudos Ambientais (CPEA), do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, ofereceu aos profissionais de amostragem dos laboratórios de águas do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat).
Embasado em conhecimentos teóricos e experiências práticas, o treinamento teve carga horária total de 10 horas, e foi ministrado pelo geólogo do CPEA, Gustavo Simão. “A equipe é composta por profissionais de diversas formações, então o curso visou nivelar a compreensão dos aspectos técnicos referentes a água subterrânea”, explicou o profissional. A proposta do treinamento foi oferecer uma capacitação que tenha relação com as atividades desenvolvidas pelos técnicos de campo, preparando-os para o cotidiano no laboratório.
Durante as 10 horas de curso, foram abordados conceitos básicos sobre a água, ciclo hidrológico e bacias hidrográficas. “Também passamos por aspectos relacionados a hidrogeologia, como tipos e classificação de aquíferos e sistemas de captação de água”, elencou o geólogo.
Após a nivelação dos conhecimentos, o treinamento abordou aspectos técnicos das normas NBR 15.495 e 15.847, da ABNT, que englobam a construção de poços de monitoramento ambiental e técnicas de Amostragem de Águas Subterrâneas em Poços de Monitoramento. “Tratamos, também, das diversas características construtivas e especificações técnicas dos poços e dos equipamentos de amostragem”, comentou o profissional.
Para finalizar o treinamento, os técnicos conheceram ferramentas e equipamentos utilizados na coleta e amostragem de água. “Fechamos o curso com os diferentes equipamentos de amostragem existentes e suas respectivas especificações”, disse Simão. Após a discussão dos aspectos técnicos, os profissionais realizaram atividades de amostragem em ambiente real de campo.
As atividades práticas ofereceram o preparo necessário para a abordagem de um assunto tão importante para o meio ambiente. “A contaminação ambiental é um problema grave que pode prejudicar a qualidade de vida das pessoas, em casos extremos até expô-las a risco de vida, neste sentido, a amostragem ambiental deve sempre visar a obtenção de amostras representativas da condição hidroquímica do ambiente”, finalizou Simão.
Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Fagner Santos 05 de setembro de 2019 às 16:16Iparque apresenta propostas de Planos de Mobilidade Urbana para municípios da AMREC
Os municípios da Região Carbonífera podem estar mais próximos da mobilidade urbana consciente e eficiente. Isso porque o Centro de Engenharia e Geoprocessamento (Cegeo), parte do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, apresentou, na última semana, propostas de Planos de Mobilidade Urbana para nove dos 12 municípios da AMREC. Quem cuidou da apresentação e guiou os presentes pelas propostas foi o responsável pelo setor de captação de projetos do Iparque, Tales Garcia Antunes.
A associação convidou o Iparque para elaborar as propostas dos planos, desenvolvidas de maneira individual para cada município. “Cada um dos documentos foi construído com base na realidade de cada município, priorizando suas necessidades e respeitando seus limites”, explicou a arquiteta e urbanista do Cegeo, Renata Moretto Urbano.
Análise completa para melhoria da mobilidade
O Plano de Mobilidade Urbana é um documento que estuda a viabilização do tráfego e da mobilidade de veículos e pedestres em um município, englobando tudo o que envolve locomoção. “Analisamos do transporte de pessoas até cargas, estudando a qualidade das vias, o transporte público e privado, integração entre os meios de transporte, ciclistas e ciclovias, calçadas e acessibilidade, entre outros pontos que envolvem mobilidade”, elencou a profissional.
Todas as propostas foram desenvolvidas com a inclusão de valores finais específicos para cada município com base nas necessidades de cada um, servindo como direcionamento para que os gestores possam tomar conhecimento sobre o Plano de Mobilidade Urbana. “Caso algum município se interesse, aí sim o Cegeo parte para a elaboração do Plano completo, com todos os detalhes aprofundados”, pontuou Renata.
As propostas foram entregues para os responsáveis pelas pastas de mobilidade de cada município, além de representantes dos prefeitos, e seguem agora para análise. Outras duas empresas privadas também apresentaram propostas.
Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Fagner Santos 02 de setembro de 2019 às 16:10