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Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios da Unesc inova na metodologia e expande estrutura para auxiliar empreendedores

Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios da Unesc inova na metodologia e expande estrutura para auxiliar empreendedores
Investimentos trazem mais assertividade na incubação; Processo de reestruturação conta com mais ações para os próximos anos (Fotos: ArquivoUnesc) Mais imagens

Alinhada às transformações do mercado, a Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios (ITEC.in) da Unesc está em processo de reformulação. Criada em 2013, junto ao Iparque (Parque Científico e Tecnológico) da Universidade, a ITEC.in nasceu com o objetivo de dar suporte à empreendedores. Em 2020, mesmo em meio a crise instaurada pelo coronavírus, vem ganhando um novo modelo para ir além de potencializar negócios. 

Conforme a pró-reitora de Desenvolvimento e Planejamento Institucional, Gisele Coelho Lopes, o movimento está alinhado a política de inovação da Universidade, voltada para o desenvolvimento de soluções de negócios, processos e produtos. “Este espaço, onde os empreendedores podem encontrar a oportunidade de desenvolver a sua idéia, se consolida como uma vitrine de destaque frente ao mercado. A Unesc, considerando o seu DNA como comunitária, apresenta seu novo projeto de Incubadora Tecnológica preparada para receber os novos negócios, dando condições de crescimento e consolidação. É a garantia de sustentabilidade econômica aliada a processos ágeis e um desempenho estratégico”, frisa Gisele.

A Incubadora se coloca agora em um processo mais amplo de atuação, para auxiliar no complexo processo de empreender no Brasil, que apresenta um cenário com burocracia, mudança rápida de comportamento do mercado, empecilhos de logística, instabilidade econômica e outros obstáculos que fazem da gestão eficaz dos investimentos uma necessidade pontual. “A nova abordagem será mais próxima das empresas incubadas, em uma dinâmica que vai conectar os empreendimentos ao corpo docente da Unesc e à expertise do mercado Sul catarinense, em uma rede que possibilite o desenvolvimento”, destaca o gerente de Inovação e Empreendedorismo, Paulo Priante.

A nova metodologia conta com um programa de progressão, de acordo com o estágio da ideia incubada e que oferta um desenvolvimento mais assertivo. O mecanismo classifica o negócio em três níveis. “O empreendimento pode estar ainda na fase de idealização ou já ser um produto minimamente vendável. O cenário interno é avaliado por uma banca de especialistas, e posteriormente há a aplicação da metodologia de crescimento específica, com processos de formatação do negócio, posicionamento de mercado, construção de uma identidade e outras diversas ações para fortalecer o empreendimento. Ao fim, a entrega é de um negócio pronto para ser acelerado e até entrar no mercado”, enfatiza o coordenador da ITEC.in, Gustavo Bisognin.

Além da nova metodologia, a ITEC.in também expande sua estrutura. O primeiro Ambiente de Inovação já está disponível para os empreendedores no Parque Científico e Tecnológico (Iparque), com salas de reuniões e cocriação, recursos tecnológicos e iniciativas organizacionais compartilhadas para conexões e suporte. Ao longo de 2021, novos espaços serão reproduzidos no campus da Universidade, em Criciúma, e também há projetos para a Cidade Universitária, em Araranguá.

Potencializando ideias inovadoras

Mais do que o desenvolvimento técnico, os incubados também podem usufruir de suportes contábil, jurídico, de gestão financeira, de custo, de comercialização, de exportação e desenvolvimento do negócio. Registro de propriedade intelectual, licenciamento de produtos, elaboração de projetos para captação de recursos, ponte com eventos e feiras ligados à área de atuação da empresa também fazem parte do processo de incubação. 

Neste sete anos, mais de cem ideias já foram potencializadas na ITEC.in. No momento, 11 empresas estão inseridas e outras seis prospectam uma entrada. São cases de potencial sucesso nacional, como a UpAir que já atua na Incubadora e quer entrar no mercado da aviação executiva com uma proposta para revolucionar a prestação de serviços do segmento. 

A plataforma vai permitir o fretamento de aeronaves online, diretamente com o Táxi Aéreo, e sem intermediadores. O cliente terá o menor preço do mercado, aeronaves certificadas, e poderá comparar centenas de aeronaves em poucos minutos.

Para ter um empreendimento incubado, basta ter uma ideia criativa e inovadora em mente e vontade de empreender. As propostas podem ser inscritas em editais de seleção ofertados por instituições de fomento à educação e inovação, como a Unesc, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e o poder público. Outro meio de entrada é a inscrição para avaliação da banca. 

A ITEC.in ainda proporciona:

●      Programa de apoio e acompanhamento das empresas incubadas (startups) nos seus Planos de Negócios, Planejamento Estratégico e Planos de Ação;

●      Apoio às empresas incubadas na gestão (financeira, custos, marketing, planejamento, administração geral, produção, operação) de seus negócios;

●      Promoção de capacitações e consultorias;

●      Acompanhamento e divulgação de editais para projetos com possibilidade captação de recursos junto às agências de fomento;

●      Promoção de cooperação e parcerias entre as incubadas;

●      Apoio na identificação de pesquisadores e desenvolvedores que possam colaborar no aprimoramento tecnológico dos produtos, processos e serviços;

●      Apoio técnico para apresentação de projetos a investidores em particular e ao ecossistema de inovação em geral;

●      Interação com o hub de conexões da Universidade para acesso às informações científicas e serviços tecnológicos, incluindo a biblioteca universitária.
 

Os empreendedores também recebem o apoio da equipe da Aditt (Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia). Além de Priante e Bisognin, a equipe é composta pelo coordenador do NIT, Evanio Ramos Nicoleit (Núcleo de Inovação Tecnológica ); pela coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo, Cristiane Dias; pelo coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo de Araranguá, Diogo Moraes; pelo assessor de Inovação, Christan Engelmann, e pela assistente administrativa, Marina Dutra.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de outubro de 2020 às 12:10
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Estação Meteorológica da Unesc contribuiu com dados de alta precisão e proporciona segurança ao Sul de Santa Catarina

Estação Meteorológica da Unesc contribuiu com dados de alta precisão e proporciona segurança ao Sul de Santa Catarina
Estação está aberta a visitação de escolas para fomento à ciência (Foto: ArquivoUnesc) Mais imagens

O Sul de Santa Catarina registrará  temperaturas elevadas nos próximos dias, seguidas de frio e possibilidade de temporais. Diante de mudanças extremas no clima, a Estação Meteorológica da Unesc tem contribuído com informação em tempo real para empreendimentos que utilizam-se do tempo e garantido uma reação rápida das autoridades diante de possíveis situações de risco. 

Em Criciúma, a Universidade foi pioneira e desenvolveu sua estação no Ipat (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas), localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico), em 2009. A implantação da estrutura foi realizada em uma parceria entre Unesc, Famcri (Fundação do Meio Ambiente de Criciúma), Condema (Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Criciúma) e Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). “Atualmente, a Empresa de Pesquisa utiliza-se dos dados gerados no Iparque como referência estadual, que também são cedidos à comunidade e podem auxiliar em questões acadêmicas, subsidiando dados para pesquisas, e empresariais”, evidenciou o coordenador.

Outro importante papel desempenhado no local está ligado ao risco de desastres naturais. Com capacidade para monitorar direção e velocidade do vento, radiação solar, molhamento foliar, pressão atmosférica, temperatura, umidade e chuva. Galatto explica que a estação tem contribuído de maneira significativa nas previsões de eventos extremos como ventos, trovoadas, chuvas intensas e geadas. 

Em 2020, a ferramenta registrou, no dia 15 de julho, a temperatura mais baixa do ano: de 0,3°C. Já no dia 18 de fevereiro deste ano foi registrada a temperatura mais alta nos últimos 12 meses, de 39,28°C. No último mês,  setembro, a temperatura mínima registrada foi de 4,04°C, no dia 21, e a máxima de 29,38°C, no dia 24. O maior volume de precipitação pluviométrica registrada em 1 hora foi de 18,8 mm no dia 1 de abril. O maior volume de chuva de registrada com duração de 1 dia, foi de 80,4mm, ocorrida em 7 de julho.

Formada por um conjunto de instrumentos e sensores, que captam dados para análise meteorológica, a ferramenta tem, em uma área de 591 metros quadrados em forma octogonal, uma cinta de blocos de concreto, uma torre de mais de nove metros e o pluviômetro da estação, responsável por monitorar a quantidade de chuva. 

Também contribuindo para a educação, no ano de 2019 a Estação recebeu mais de 130 visitas de escolas da região. “Além de uma importante inovação tecnológica para a região na época, a Estação também agrega a questões de educação e fomento da ciência, recebendo anualmente estudantes de escolas do Sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul”, destaca o coordenador de projetos ambientais, Sérgio Luciano Galatto. 

Para realizar uma visita ao local, o Parque Científico disponibiliza os contatos (48) 3444-3766 e 3444-3740.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

14 de outubro de 2020 às 18:13
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Iparque Unesc entrega plano de recuperação ambiental de área degradada pela mineração em Urussanga

Iparque Unesc entrega plano de recuperação ambiental de área degradada pela mineração em Urussanga
Execução e fiscalização do plano serão realizadas pelo Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Profissionais do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque) entregaram, no dia 1º de outubro, um importante Plano de Recuperação Ambiental (Prad) para a região. Realizado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Iparque, o plano traz um estudo para a recuperação de uma área de 77 hectares na localidade de Santana, em Urussanga, degradada pela mineração. O documento final foi entregue para a equipe de Criciúma do Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), contratante do estudo. 

O geólogo do Ipat e coordenador do estudo, Gustavo Simão, explica que o trabalho original foi concluído em 2012 e neste período, ocorreram mudanças de diretrizes e com isso, a necessidade de atualização do estudo. “A nossa equipe multidisciplinar buscou as melhores alternativas para que se atinja a finalidade de um plano que efetivamente traga melhoras ambientais dentro do que é factível para a área degradada pela mineração. Em casos como a desta área é muito difícil reverter a totalidade do dano ambiental e toda a avaliação, estudo e concepção do plano tem o objetivo de melhorar o máximo possível a qualidade da água”, afirma.

Segundo Simão, a finalidade principal do Iparque é conciliar o atendimento à comunidade, a melhoria ambiental da região e a realização de pesquisa e desenvolvimento, assim, a equipe inseriu no plano novas técnicas e visões para esta atualização. “Temos acadêmicos, professores, pesquisadores, mestrandos e doutorandos atuando em nossa equipe e conseguimos entregar um estudo ambiental com um viés executivo. Esta bagagem nos permitiu fazer um plano mais focado na efetividade das ações. Queremos agradecer a parceria do SGB/CPRM na cooperação técnica. Um estudo como este só foi possível por conta desta troca de conhecimento. Ele tem uma experiência muito grande e sempre escutamos muito o que dizem, pois estão no dia a dia da execução”, afirma.

O técnico do SGB/CPRM e fiscal do plano, engenheiro civil Geovani de Costa, comenta que por algumas urgências, o projeto inicial, de 2012, não foi executado e por isso houve a necessidade de atualização do mesmo. Ele explica que a área na localidade de Santana foi minerada na década de 70 pela Carbonífera Treviso, e que uma ação civil pública determinou que a União realizasse a execução e fiscalização da obra de recuperação ambiental, uma vez que ela deveria ter fiscalizado a atividade no passado.

“Como a União não fiscalizou da forma correta na época, passou a ser subsidiaria da ação e se os réus não executarem a recuperação, a União precisaria fazer. Como se trata de uma massa falida, a Justiça determinou que fosse a União a responsável. Por ser área minerada, a ação foi para o Ministério de Minas e Energia (MME) e como o SGB/CPRM já atua na região, o MME entendeu que a gerência da recuperação ficasse conosco”, conta.

O próximo passo, segundo Costa, é encaminhar o Prad para o Instituto de Meio Ambiente de Criciúma (Imasc) para avaliarem. Com a validação do Instituto, uma licitação para contratar a empresa para a execução da obra será realizada – há a possibilidade ainda do Exército Brasileiro atuar nessa parte da realização da obra. “A localidade de Santana é muito atingida pelo passivo da mineração, especialmente os rios. Queremos realmente fazer as obras e que em 10 anos tenhamos melhorias das águas superficiais, devolvendo à população uma melhor qualidade de vida”.

Para o chefe do Núcleo de Apoio do SGB/CPRM de Criciúma, Albert Teixeira Cardoso, este tipo de recuperação é relativamente novo no país e por isso a importância da parceria com uma instituição que pode dar consultoria e também fazer pesquisa. “Desta maneira vamos conversando, pesquisando e descobrindo quais as melhores técnicas para ser empregada de acordo com a realidade local. Acreditamos nisso, que a recuperação das áreas degradadas pela mineração de carvão precisa ser realizada levando em conta as especificidades de cada local”.

A entrega do plano teve ainda a presença de técnicos do Iparque, Sergio Galatto, Tiago Rosso Urbano, Jóri Ramos Pereira e Éder Costa Cechella.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de outubro de 2020 às 13:36
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Iparque realiza treinamento sobre Hidrogeologia e Amostragem de Água Subterrânea

Iparque realiza treinamento sobre Hidrogeologia e Amostragem de Água Subterrânea
Parte presencial da capacitação ocorreu nesta sexta-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Técnicos do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), concluíram nesta sexta-feira (2/10), o treinamento sobre Hidrogeologia e Amostragem de Água Subterrânea. A capacitação, realizada pelo Iparque, ocorreu em três etapas: duas aulas mediadas por tecnologia com conteúdo teórico, realizadas em setembro, e uma presencial.

A coordenadora dos laboratórios do Ipat e Instituto de Alimentos (Iali), Josiane Ferreira Nagel, comenta que o treinamento teve intuito de reciclar o conhecimento dos técnicos que já atuam no Iparque e capacitar os novos membros da equipe. A responsável pelo Setor de Amostragem dos laboratórios do Ipat, Fernanda Cardoso Silveira, conta que o treinamento incluiu todos os técnicos que atuam em campo, na coleta de material; no laboratório, realizando as análises; os técnicos responsáveis pelo estudo ambiental e os profissionais do IMA.

O geólogo, mestre em Geoquímica e doutorando em Hidrogeologia e Hidroquímica, Gustavo Simão, foi o responsável pelo curso. Ele, que é profissional do Ipat, tem experiência em estudos ambientais incluindo a amostragem de águas subterrâneas e avaliação ambiental de passivos de águas subterrâneas. Simão explica que o curso começou com conceituação básica da temática de água e hidrogeologia, tratando dos tipos de aquífero para depois entrar na temática de poços de monitoramento e técnicas de amostragem de água subterrânea.

Para ele, a capacitação colabora com a manutenção do nível de excelência dos serviços prestados. “Iniciamos tratando do conhecimento de base para entender a água subterrânea e como fazer um poço de monitoramento para ter um resultado correto, que não tenha problema de contaminação cruzada e por último, fomos às diferentes técnicas de amostragem, para a coleta de água e destinação ao laboratório da análise”, conta.

Para o analista ambiental do IMA, Cesar Bussolo, o curso foi muito oportuno para o Instituto, uma vez que os profissionais do IMA se deparam constantemente com demandas fiscalizatórias e análises de poços de monitoramento no processo de licenciamento ambiental, principalmente relativos a processos de mineração e áreas de recuperação ambiental. “O conhecimento do comportamento hidrogeológico é extremamente importante para a melhoria continua do monitoramento ambiental de águas subterrâneas. Ademais, com a disseminação do conhecimento junto aos técnicos pode-se mais facilmente desenvolver uma sistemática para elaboração de relatórios uniformes”, afirma.

A técnica em Controle Ambiental, Nadja Zim Alexandre, afirma que para os profissionais do IMA, que analisam os relatórios, é importante ter um conhecimento mais aprofundado das técnicas de coleta de amostras. “O curso foi ótimo e o conteúdo profundo foi passado de uma maneira de fácil entendimento. Quando recebemos o laudo dos laboratórios, é importante sabermos o que pode acontecer de errado na hora da coleta da amostragem, até porque isso pode dar diferença no resultado da análise”, considera.

O curso finalizado nesta sexta-feira faz parte de um cronograma de capacitações que o Iparque oferece aos seus funcionários e a convidados de órgãos e entidades parceiras.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

02 de outubro de 2020 às 17:38
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