Design

Egresso da Unesc reafirma que nunca é tarde para seguir um sonho

Egresso da Unesc reafirma que nunca é tarde para seguir um sonho
Anderson (esquerda) e o coordenador do curso, João Luis Rieth, durante evento em São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal) Mais imagens

Aos 31 anos de idade, Anderson Paes, de Tubarão, decidiu que era hora de recomeçar, seguir um desejo adormecido ainda quando jovem. Graduado em Jornalismo e Publicidade, em 2014 ingressou no curso de Design - enfâse em projetos de produtos da Universidade, mudou-se de Laguna para Criciúma e aqui viveu experiências que mudariam sua vida. 

“Eu sempre quis estudar Desenho Industrial, era como chamavam o curso quando eu estava no ensino médio. Na época só havia em Florianópolis, e aos 16 anos acabei seguindo por outro caminho: a comunicação”, conta. 

Foram mais de 15 anos dedicados à área, trabalhando com desenho técnico, arte gráfica, rádio, fotografia e ensino superior, até a tomada de decisão. O professor de Design e hoje coordenador do curso, João Luis Rieth, acompanhou o então estudante desde a chegada na Unesc à concretização de sua carreira. Uma história, segundo Rieth, que vale a pena ser conhecida. “É uma trajetória muito interessante, de alguém que já passou por duas graduações e deu uma guinada em sua vida. Aqui foi um excelente aluno, que contribuiu com o curso, foi finalista do concurso Tok&Stok de Design Universitário, participou de eventos internacionais em nome da Instituição e até hoje segue nos trazendo suas ideias”, compartilha o coordenador.

Em seus quatro anos na Universidade, foi premiado na Feira da Inovação da Unesc e também levou a marca da Instituição para os desafio de design Heineken e McBride, promovidos pela NimbleBee da Bélgica. Ativo em tudo que podia na graduação, ajudou a melhorar a experiência acadêmica de seus colegas e deixou um legado para os que estariam por vir, com participação na criação da disciplina Eletrônica Aplicada ao Design, que aproximou ainda mais o curso da tecnologia e da inovação.

Quilômetros para a realização de seus objetivos 

Diariamente, durante seu primeiro semestre, enfrentou mais de 180 quilômetros para vir e voltar para Laguna, inclusive aos sábados, quando participava de orientações para concursos de Design, como o Tok&Stok. “voltei mais velho para a faculdade, mas estava fazendo o que eu gostava e o que mais queria. Era arriscar ou levar comigo a pergunta - e se eu tivesse feito?", explica. 

Formado em 2017, até então estagiário da empresa Plason, foi tempo de buscar por emprego e fez alguns trabalhos como autônomo. Meses depois, uma oportunidade na Nexello se apresentou, na área de Design de Experiência do Usuário, e t odo o esforço até aqui foi recompensado. “sempre quis fazer o melhor que pude e no meio criativo, estudar, ter uma bagagem cultural sempre renovada é importante para conseguir resultados novos. Para as pessoas que se encontram na posição onde estive, de escolha, você tem que fazer o que gosta, o que quer. Sempre há tempo”, enfatiza. 

Hoje Anderson tem 37 anos e ainda mora em Criciúma. Com o passar do tempo viajou pelo mundo e seguiu fotografando e desenhando, também somando seus hobbies ao que aprendeu no mundo do Design, mais das coisas que realmente gosta. Conheça alguns deus trabalhos. 
 

O Hub, projeto finalista do prêmio Tok&Stok

 










Eve, criado em sala de aula durante a graduação  









Conheça o portfólioc ompleto 

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

15 de abril de 2020 às 18:29
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Covid19: Design Unesc desenvolve protótipo de Caixa Protetora de Dispersão Aérea para uso no atendimento hospitalar e do Samu

Covid19: Design Unesc desenvolve protótipo de Caixa Protetora de Dispersão Aérea para uso no atendimento hospitalar e do Samu
O protótipo foi entregue nesta terça-feira ao médico emergencista Vitor Benincá e será testada por diversos profissionais de saúde (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc segue desenvolvendo o seu papel comunitário e contribuindo com sua expertise no combate ao corona vírus. Esta semana, o curso de Design – ênfase em Projeto de Produtos, finalizou o protótipo de uma Caixa Protetora de Dispersão Aérea, com o objetivo de evitar a contaminação de profissionais da saúde durante atendimentos de emergência. A caixa, inédita em Santa Catarina, será testada por médicos e enfermeiros e a intenção é que seu uso seja introduzido, inicialmente, no sistema hospitalar e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Criciúma.

A Caixa Protetora de Dispersão Aérea foi desenvolvida pelos professores do curso de Design, João Rieth (coordenador) e Bárbara Alvarez (coordenadora adjunta), com o auxílio do técnico do Laboratório de Design da Unesc, Anderson Camargo e demais professores, e após o contato do médico emergencista e professor de pós-graducação da Unesc, Vitor Benincá. A solicitação partiu de um grupo de médicos, entre eles, Benincá, o coordenador do Samu de Criciúma, Jebsen Yanagihara Coelho Galvão, o coordenador do pronto socorro do hospital de campanha da Unimed, Saul Pereira Júnior e o anestesista João Henrique Araújo.

Nesta terça-feira (7/4), Rieth e Bárbara realizaram a entrega do protótipo para Benincá. Nos próximos dias, a caixa de acrílico será testada por profissionais no hospital de campanha da Unimed e pela equipe do Samu. No momento da entrega, o médico emergencista fez alguns testes simulando o atendimento, com a participação dos professores da Universidade.

A pesquisa que desenvolveu um protótipo de equipamento para proteger os profissionais de saúde e permitir o atendimento correto em casos de paradas cardiorrespiratórias ou durante a entubação de pacientes, foi divulgada recentemente pelo The New England Journal of Medicine e pensada, para beneficiar profissionais de todo o mundo – tanto que os estudos detalhados são de domínio público. “A partir das necessidades apresentadas pelos médicos, fizemos o desenho da caixa e a professora Bárbara cuidou das questões ergonômicas . Além de possibilitar o conforto do paciente, ela precisa dar liberdade ao médico ou enfermeiro para realizar o seu trabalho. A nossa proposta foi desenvolver um protótipo para avaliar sua eficiência”, comenta Rieth. 

Segundo Benincá, iniciativas semelhantes foram feitas em estados como Rio Grande do Sul e Ceará e a caixa será um avanço importante para a segurança dos profissionais não apenas durante a pandemia da Covid19. “Essas caixas em cima da cabeça do paciente retêm grande parte das partículas que acabam contaminando o ambiente com o corona vírus, qualquer outro tipo de vírus e até mesmo bactérias. No momento em que os pacientes que chegam na emergência ou na sala de cirurgia e precisam de um manejo das vias aéreas, tossem ou expelem secreção, a caixa evita que isso se espalhe no ambiente. Esta caixa veio para ficar. Vai trazer um avanço não só nesse momento de pandemia, mas será um marco na segurança de médicos e enfermeiros”, afirma Benincá.

Milena Nandi – Agência de Comunicação

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

07 de abril de 2020 às 17:40
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