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Unesc participa de ação comunitária em Urussanga

Unesc participa de ação comunitária em Urussanga
Evento contou com a participação de 50 pessoas da Universidade (Fotos: Jessica Pereira – Assessoria de Imprensa de Urussanga / Divulgação) Mais imagens

A Unesc participou, na manhã de sábado (27/10), de uma ação social promovida pela Administração Municipal de Urussanga e da Secretaria de Saúde do município. A ação fez alusão as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul. O evento ocorreu na Praça Anita Garibaldi e contou com a participação dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia e do Programa de Residência Multiprofissional.

A ação tinha como objetivo a promoção da conscientização e a importância da prevenção. Entre os serviços prestados estiveram aferição da pressão arterial, orientação de medicamentos, auriculoterapia e ginástica laboral.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 29 de outubro de 2018 às 16:31
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Uso terapêutico da maconha: um debate a ser enfrentado

Como fazer pesquisa sobre uma planta que é simplesmente proibida de existir? Esse é apenas um dos questionamentos de pesquisadores que tentam aprofundar, no Brasil, os estudos sobre o uso terapêutico da cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha. A proibição do cultivo e processamento da maconha por décadas em muitos países, e até hoje no Brasil, faz com que o uso terapêutico dos seus componentes ande a passos muito lentos. O uso medicinal da maconha foi o tema de uma das palestras mais aguardadas da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, com o Farmacêutico e Doutor em Farmacologia, Rafael Mariano de Bitencourt, realizada no dia 25/10, no auditório Ruy Hülse.

Durante a palestra, o pesquisador apresentou um histórico sobre pesquisas relacionadas ao uso medicinal da maconha e todas as dificuldades enfrentadas por conta do preconceito quanto ao uso recreativo e a proibição gerada. Mesmo que de forma bastante lenta, a pesquisa tem comprovado diversos benefícios terapêuticos de substâncias como o canabidiol (CBD) e o THC, extraídas a partir da cannabis sativa. Conforme Bitencourt, o grande impacto da proibição aconteceu na ciência. “Houve um atraso gigantesco na pesquisa, sendo que apenas a partir da década de 90 foram iniciados efetivos estudos sobre as propriedades terapêuticas do CBD, do THC, bem como acerca do sistema endocanabinóide”. Ao longo desses estudos, os pesquisadores acabaram identificando receptores canabinóides e ligantes endógenos para estes receptores no encéfalo humano, ou seja, há “endomaconhas” sendo produzidas e distribuídas pelo nosso cérebro. Esta descoberta abriu possibilidades para muitas formas de intervenções farmacoterapêuticas para as mais diversas condições. Entre erros e acertos nas pesquisas, muitas foram as descobertas significativas, como a aplicação como medicamento para doenças neurológicas ligadas à depressão e síndromes convulsivas. Um desses estudos, de autoria do próprio Rafael Mariano de Bitencourt, egresso do curso de Farmácia da Unesc, mostrou a relação entre a administração de canabinóides no sistema nervoso central e a extinção de memórias aversivas em ratos. Hoje estudos em humanos têm confirmado que o uso do CBD pode ser eficaz como tratamento do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).

Mas o uso medicinal mais conhecido e que também tem gerado mais repercussão é a aplicação dessa substância como medicamento anticonvulsivo em pacientes com epilepsias refratárias. Devido ao atraso na aprovação da legislação referente à comercialização dos canabidióides, familiares de pacientes enfrentam todas as dificuldades para poder adquirir a medicação. O acesso só é possível após a realização de um longo processo burocrático para que o produto seja finalmente liberado para importação. Hoje, com essa batalha já vencida, o desafio está no preço e a esperança de familiares de pacientes é travada para que o país possa produzir esse subproduto da maconha. Conforme Bitencourt, algumas pessoas têm ganhado na justiça o direito de plantar e extrair de forma artesanal, mas enfrentam dificuldades técnicas quanto a concentrações medicinais corretas. Muitos apelam para laboratórios de universidades que realizam pesquisas na área.

O uso do canabidiol também tem sido usado de forma eficaz no tratamento dos efeitos colaterais em pacientes em quimioterapia. Todas estas possibilidades têm impactado positivamente na economia dos países que já liberaram o plantio, produção e venda dos subprodutos da maconha. Um dos casos relatados diz respeito ao estado americano do Colorado, onde a venda do canabidiol tem gerado receitas milionárias e economia no que se refere ao uso de outros medicamentos. Conforme e revista Forbes, dados da Hemp Business Journal, estimam que o mercado de canabidiol movimentou em 2017 mais de US$ 200 milhões nos Estados Unidos e deve passar de US$ 2 bilhões até 2020.

Com base nas informações, o professor questiona a demora no Brasil com relação ao uso dos canabidióides por aqui. Um dos grandes impactos seria a drástica redução de medicamentos pela indústria farmacêutica, usados atualmente. “Em países onde a lei permite o uso medicinal da cannabis, há uma diminuição drástica da prescrição de outros medicamentos. De acordo com estudos realizados pela universidade da Georgia (EUA), este consumo reduzido de medicamentos levou a uma economia de US$165,2 milhões para os cofres públicos em 2013”, salienta o professor. 

DANOS À SAÚDE

A palestra abordou ainda aspectos negativos do uso recreativo da maconha, através da combustão. Ele destaca que existe estudos os quais indicam um índice de 9 a 10% de possibilidade de dependência, bem como riscos de câncer, esquizofrenia em casos onde há histórico familiar e síndrome amotivacional. Por outro lado, estudos têm indicado que a maconha não leva ao uso de outras drogas nem é porta de entrada para vícios maiores. “Muitas vezes o que é porta de entrada é o próprio tráfico”, observa e conclui que, na sua análise, o maior mal da cannabis é o fato de ela ser proibida. “Mas tem muitas coisas acontecendo e a tendência é que se olhe cada vez mais de uma forma mais científica para tudo isso, menos preconceituosa e menos superficial”, conclui.

Ana Sofia Schuster - AICOM - Assessoria de Imprensa da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 26 de outubro de 2018 às 22:36
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Ação comunitária no Bairro Santa Luzia

Nesta sexta-feira (19/10), professores e acadêmicos de cursos de saúde da Unesc estiveram no Centro Comunitário do Bairro Santa Luzia para realizar atendimentos para os moradores da região.

Das 9 horas às 16h30, o curso de Farmácia realizou aferição de pressão arterial, tipagem sanguínea e prestou atendimento com a Farmácia Solidária. Biomedicina ofereceu serviços em tipagem e coagulação e Nutrição, com o projeto de culinária profissional e solidária.

Milena Nandi - Assessoria de Imprensa Unesc 

Por: Milena Spilere Nandi 19 de outubro de 2018 às 17:37
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Unesc entra em recesso sexta-feira

Unesc entra em recesso sexta-feira
Atividades administrativas serão retomadas na terça-feira (16/10), exceto Iparque e Farmácia Escola (Foto: Divulgação) Mais imagens

A Unesc estará em recesso nesta sexta-feira (12/10), sábado (13/10) em virtude ao Dia de Nossa senhora Aparecida e na segunda-feira (15/10), devido ao Dia do Professor. O campus da Instituição estará aberto apenas na segunda-feira para atendimento externo da Farmácia Escola e o Iparque (Parque Científico e Tecnológico) também funcionará.

A Biblioteca Professor Eurico Back, o Colégio Unesc, a UJC (Unidade Judiciária de Cooperação), que engloba as Casas da Cidadania e o PAC (Posto de Atendimento e Conciliação), os cursos de graduação e as Clínicas Integradas retomam atividades na terça-feira (16/10).

Universidade Comunitária

Aos 50 anos de vida, a Unesc é a Universidade Comunitária da região. Possui cursos considerados de excelência pelo MEC (Ministério da Educação) com notas 4 e 5 – de um máximo de 5 – nas diversas áreas do conhecimento. Com 13.000 alunos e 1.500 professores e funcionários, a Instituição recebe diariamente mais de 1.000 pessoas que transitam entre as Clínicas Integradas, Unidade Judiciária de Cooperação e outros serviços dedicados à comunidade.

A Unesc realiza projetos de extensão em diversos municípios do Sul do Estado e tem a qualidade de sua pesquisa reconhecida internacionalmente. Oferece ainda, 48 cursos de especialização, sete mestrados, três doutorados, sendo dois em processo de implantação, além de um mestrado em rede que está em construção juntamente com as Universidades do Sistema Acafe.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 11 de outubro de 2018 às 15:32
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Profissionais e acadêmicos discutem sobre a inclusão da pessoa com deficiência

Profissionais e acadêmicos discutem sobre a inclusão da pessoa com deficiência
CER Unesc levou experiências à Jornada da Saúde e oitavo Simpósio de Residência na Unesc (Foto: Mayara Cardoso) Mais imagens

O segundo dia de Jornada da Saúde e Simpósio de Residência na Unesc contou com a participação especial da equipe do Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Universidade. O grupo trouxe para uma Roda de Conversa o tema “Inclusão da pessoa com deficiência”, destacando as práticas adotadas e resultados obtidos dentro do Centro desde a sua criação.

Fizeram parte da discussão na noite desta terça-feira (9/10) a professora doutora Lisiane Tuon, a mestre em Saúde Coletiva Leyce da Rosa, a psicóloga Luana Ramos Bez, a terapeuta ocupacional Mayara Carames e o odontólogo representante do Núcleo de Saúde Coletiva, Rafael Amaral.

Abrindo as falas, a professora Lisiane Tuon fez um panorama sobre a criação do Centro de Reabilitação e a evolução no processo de acolhimento e tratamento de pacientes na região ao longo desses últimos cinco anos. Destacando a importância das políticas públicas voltadas à saúde e a importância do trabalho multiprofissional em prol do paciente, Lisiane salientou ainda a relevância do Centro para a região em atendimento, tanto à pessoas com deficiência física quanto com deficiência intelectual. “Afirmo com plena certeza que hoje, o CER é referência regional. Ele trabalha muito forte com uma linha de cuidados com as pessoas com deficiência, que por muitas vezes não tem onde procurar esse atendimento e até precisam de um fechamento de diagnóstico mais completo”, destacou.

Também participando da conversa, a mestre em Saúde Coletiva Leyce da Rosa, fez questão de destacar o processo de acolhimento dentro da estrutura do CER e a forma como o planejamento do tratamento é realizado. “Desde o diagnóstico nós trabalhos com a equipe formada por enfermeiro estomoterapeuta, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, médicos ortopedistas e neurologistas, psicólogas, nutricionista, farmacêutico, assistente social, pedagogo e dentista. De forma conjunta nós traçamos os trabalhos, sempre priorizando aquilo que é mais importante para o paciente e sua família. Queremos saber deles, qual o seu objetivo principal ao buscar o tratamento para que possamos lutar por isso”, destacou.

Nesta quarta-feira (10/10), o evento contará com outra Roda de Conversa, dessa vez com os secretários de saúde da AMREC. O encontro marcará a entrega da carta proposta, elaborada nos dias da III Jornada da Saúde e VIII Simpósio da Residência Multiprofissional

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 09 de outubro de 2018 às 21:50
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