Psicologia

Você sabe o que é Alienação Parental?

Você sabe o que é Alienação Parental?
Unesc auxilia famílias a não desvincularem laços entre pais e filhos (Foto: Divulgação) Mais imagens

A ausência do pai ou da mãe no crescimento de crianças compõe um cenário comum em diversas famílias. Entretanto, se o afastamento ocorre por meio de uma pressão psicológica, promovida pelos próprios pais em seus filhos, com o intuito de “difamar” a imagem um do outro, o caso vira um abuso moral. E com o intuito de contribuir para a efetivação do direito de convivência familiar sadia para as crianças e adolescentes, a Unesc promove o projeto “Prevenção e Erradicação da Síndrome da Alienação Parental”, que desde 2013 já beneficiou, direta ou indiretamente, mais de 800 pessoas.

As atividades são realizadas nas Casas da Cidadania do Rio Maina, da Próspera e na Unesc. Os atendimentos são feitos pelos acadêmicos de Direito matriculados na nona e décima fase do curso, mediante estágio de prática jurídica, sob a orientação dos professores advogados. Há também a participação de estudantes do curso de Psicologia nos casos de mediação. A Alienação Parental começa a ocorrer, na maioria das vezes, nesse ambiente de separação e disputa pela guarda da criança.

“Há um diálogo com os casais que estão buscando a dissolução do vínculo conjugal, e nessa conversa nós explicamos para eles o que é Alienação Parental, se eles reconhecem atitudes que já foram feitas. São dados exemplos, com vídeos e documentários, além de explicar a lei da alienação e suas penalidades”, comentou Sheila Martignago Saleh, coordenadora do projeto.
 
Segundo ela, essa conversa facilita a conciliação no momento da audiência. “Muito acontece de as mães não deixarem os pais, que não pagam pensão alimentícia, visitarem seus filhos. Então o filho passa a ser uma moeda de barganha para receber o valor da pensão. Só que nós mostramos que a criança precisa muito mais do que o dinheiro, ela tem o direito de uma convivência familiar sadia, e o fato de interromper essa ligação e convivência causa transtornos psicológicos e problemas sérios”, ressaltou.

Síndrome da Alienação Parental

Uma pesquisa divulgada pelo IBGE em 2012 registrou no Brasil a maior taxa de divórcios desde o ano de 1984, num crescimento de 45,6%. “Esses dados repercutem em inúmeros efeitos jurídicos aos filhos, cabe destacar o regime de guarda, diretamente relacionado ao direito de visitas. Assim, é justamente dentro deste contexto que se insere a SAP (Síndrome da Alienação Parental) um transtorno psicológico desenvolvido por filhos de pais alienadores, os quais geralmente enfrentam ou enfrentaram a dissolução de um vínculo conjugal e agem de forma a impedir ou obstar o direito-dever do outro genitor em visitar o filho”, comentou Sheila.

A SAP adquiriu conceito nos anos 80 pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner. No Brasil, a partir do ano de 2003, quando apareceram as primeiras decisões judiciais sobre o tema, houve a divulgação da Síndrome da Alienação Parental, a qual passou a ter uma maior atenção por parte do Poder Judiciário.  Segundo o art. 2º. da Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010, a alienação parental é considerada uma interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente.

Guarda compartilhada

Quando ocorre o fim do casamento, ou da união estável, com a decretação da guarda, o pai, ou a mãe, que ficou apenas com o direito de convivência com o filho, acaba se distanciando, já que não poderá mais participar da rotina da criança com a mesma intensidade. Dentro desse contexto, a guarda compartilhada serve para minimizar os efeitos da separação.

Sheila aponta esta medida como sendo a mais eficaz, já que o casal deverá manter o diálogo, mesmo que tenham constituído nova vida familiar. “Esta é uma forma de os filhos, que estão sob a guarda compartilhada, manterem os mesmos hábitos, as mesmas divisões de tarefas e as regras de educação que vinham sendo ensinadas pelos pais”, afirmou.

Resultados

Uma análise dos resultados das conciliações das duas Casas de Cidadania em 2015, é possível perceber que os números de acordos celebrados nos dias em que os acadêmicos de Direito estavam presentes foi superior aos dias em que houve as audiências sem a realização do projeto.

“Em uma análise comparativa dos dois períodos (com o projeto e sem), foi possível verificar que 62,50% dos acordos celebrados na Casa do Rio Maina foram realizados nos dias em que os acadêmicos estavam presentes, realizando as oficinas do projeto, com relação à Casa do Centro, 45% dos acordos foram celebrados nos dias em o projeto estava sendo realizado”, comentou Sheila. 

O projeto se controi junto à professora Renise Melillo Zaniboni, com apoio dos bolsistas Joao Batista Costa e Jessica Macedo.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 12 de dezembro de 2017 às 16:51
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Cursos e programas recebem novos gestores

Cursos e programas recebem novos gestores
Posse ocorreu na tarde desta quarta-feira (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Os cursos de Psicologia, Gestão Comercial (presencial), Teatro, e o PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), receberam novos gestores na tarde desta quarta-feira (9/8).

A reitora da Unesc, Luciane Ceretta, parabenizou os professores pelo novo desafio e ressaltou a importância de fortalecer a Universidade ainda mais. “Ser gestor é abrir mão dos seus interesses para o bem maior. Conto com vocês para essa nova caminhada, juntos poderemos seguir neste rumo de uma Unesc de excelência”, comentou.

O vice-reitor, Daniel Preve, também fortaleceu a importância do trabalho em conjunto e agradeceu os professores que auxiliaram na construção e no engrandecimento dos cursos e do programa.

Tomaram posse:

Curso de Psicologia
Coordenadora: Karin Martins Gomes
Coordenadora Adjunta: Graziela Amboni

Curso de Gestão Comercial - Modalidade Presencial
Coordenadora: Michele Domingos Schneider
Coordenadora Adjunta: Elenice Padoin Juliani Engel

Curso de Teatro
Coordenadora: Katiuscia Angelica Micaela de Oliveira

PPGDS
Coordenadora: Melissa Watanabe
Coordenador Adjunto: João Henrique Zanelatto

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Mayra Antonio De Lima 09 de agosto de 2017 às 21:22
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Projeto Amora inicia atividades de 2017

Projeto Amora inicia atividades de 2017
Mulheres do Bairro Cristo Redentor participaram do encontro nesta terça (Foto: Divulgação) Mais imagens

Mulheres de Bairros da periferia de Criciúma iniciaram na tarde desta terça-feira (2/5) uma caminhada em busca do conhecimento de seus direitos. As atividades do projeto de extensãoAmora: Capacitando Mulheres em Direitos Humanos” começaram no Bairro Cristo Redentor com participantes dos 18 e 75 anos de idade, que participam de programas sociais do Governo Federal e em muitos casos, são responsáveis pela criação dos filhos sozinhas.

O projeto ocorre uma vez por mês em cada um dos seis CRAS do município: Cristo Redentor, Renascer, Próspera, Tereza Cristina, Santa Luzia e Vila Miguel. Os grupos variam de cinco a trinta participantes. Os encontros têm duração de duas horas. A capacitação é realizada pelas bolsistas Camila Maffioleti Cavaler, do curso de Psicologia, e Maria Rachel da Silva de Mello, do curso de Direito, sob a supervisão das professoras do curso de Direito, Mônica Ovinski de Camargo Cortina e Janete Triches.

Resultados


Desde sua criação, o projeto já atendeu mais de duas mil mulheres e têm mostrado importante relevância social na vida delas. Segundo Janete, ao longo dos encontros, as mulheres demonstraram maior empoderamento frente às injustiças sociais e confiança em lutar por seus direitos. Também há relatos de mulheres que voltaram ao mercado de trabalho e retomaram seus estudos.

“Acreditamos no potencial emancipador da educação, como instrumento de cidadania, para construção de uma sociedade onde haja a igualdade entre homens e mulheres e que todos alcancem o direito a uma vida livre de violência”, afirma a professora Mônica.

Módulos e conteúdos

O nome Amora se deve a analogia ao gomo da fruta que simboliza a união das mulheres em torno de um mesmo propósito – a cidadania. E é isso que elas visam, ao participar das atividades do projeto, organizado em seis módulos: mulheres e gênero: respeitando a diversidade, mulheres e mercado de trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e saúde das mulheres, violência contra as mulheres, formas de prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres e cidadania e participação feminina em espaços públicos.

“Concluídos os seis módulos, as participantes recebem os certificados na formatura, situações absolutamente inéditas para a maioria delas, que abandonou os estudos antes de concluir o Ensino Fundamental ou não passou nem perto de uma escola”, comenta Janete.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 02 de maio de 2017 às 20:40
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Pelo 14º ano consecutivo, Unesc tem cursos estrelados no Guia do Estudante Abril

Pelo 14º ano consecutivo, Unesc tem cursos estrelados no Guia do Estudante Abril
A publicação apresenta os melhores cursos do país (Foto: Arquivo) Mais imagens

A Unesc tem 18 cursos recomentados pelo GE (Guia do Estudante) da Editora Abril. Este é o 14º ano consecutivo que a publicação reconhece os investimentos e a busca pela qualidade do ensino na Universidade. Esta semana, a Editora Abril divulgou a avaliação de cursos superiores realizada pelo Guia 2016 e que constará no GE Profissões Vestibular 2017, que passa a circular a partir de 14 de outubro.

A Universidade teve os seguintes cursos estrelados pelo GE: Administração, Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Pedagogia, Psicologia e Secretariado Executivo.

Lançado a cada ano, o GE avalia e apresenta, segundo os critérios da Editora Abril, os melhores cursos do país. O objetivo da publicação é oferecer subsídios aos estudantes na escolha de uma profissão e as opções de universidades para a realização dos cursos.

Segundo a Pró-reitora de Ensino de Graduação da Unesc, Maria Aparecida Mello, a universidade também apresenta excelentes resultados nos processos de avaliação externa, com conceitos que variam de 4 a 5, demonstrando a excelência no ensino, pesquisa e na extensão. “Os índices dos cursos de graduação apresentados pelo GE oportunizam aos estudantes uma escolha segura dos cursos de graduação para a construção de sua carreira profissional”, afirma a pró-reitora.

 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 08 de setembro de 2016 às 18:05
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Sonhos voltam a movimentar o campus

Sonhos voltam a movimentar o campus
Primeiro dia de aula trouxe mais de 12 mil pessoas à Unesc (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

O 1º de agosto de 2016 vai ficar na memória de muitas pessoas, como a Ketollem Vargas Pedroso. A data marcou o início da vida acadêmica desta criciumense de 19 anos, que escolheu fazer Psicologia na Unesc e bem antes do horário da aula, chegou para garantir não se atrasar logo no primeiro dia de aula no curso superior. “Gosto muito de trabalhar com pessoas e escolhi Psicologia para poder ajudá-las de alguma maneira”, conta Ketollem. “Na hora de escolher a Universidade, me informei e soube que a Unesc tem um dos melhores cursos na área”.

Entre novos estudantes e alunos que já eram de casa (do Colégio Unesc à pós-graduação), a Universidade recebeu nesta segunda-feira mais de 12 mil pessoas, entre elas, a Carolina da Silva Rodrigues, de 21 anos. Natural de Joinville, veio morar em Urussanga, aos 16 anos, quando os pais, que nasceram na região de Tubarão, resolveram deixar Joinville e retornar ao Sul do Estado. “Dei continuidade aos estudos aqui e passei pelo Prouni para Engenharia Química na Unesc. Durante os semestres o curso me mostrou outro lado que eu não conhecia. Cheguei a pensar em trabalhar na área de petróleo, mas hoje quero dar consultoria para empresas e voltar para Joinville para construir minha carreira”, afirmou.

Sucesso nesta jornada, Carolina, Ketollem e todos os calouros e veteranos da Unesc!

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

Por: Milena Spilere Nandi 01 de agosto de 2016 às 20:45
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