Colégio Unesc

Semana Mundial do Brincar é comemorada com contação de histórias e atividades lúdicas no Colégio Unesc

Semana Mundial do Brincar é comemorada com contação de histórias e atividades lúdicas no Colégio Unesc
Estudantes do Ensino Fundamental conheceram a brinquedoteca do curso de Pedagogia e a história de “Matilde” (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

Vestida de “Star vs As Forças do Mal”, a aluna do terceiro ano do Ensino Fundamental, Maria Helena Wieczorkievicz Hacker, de oito anos, se encantou com a experiência vivida nesta sexta-feira (28/5) na Biblioteca Professor Eurico Back e na Brinquedoteca do curso de Pedagogia da Unesc. “Amei tudo! Adorei a Matilde! Uma das melhores coisas do mundo é ouvir histórias e brincar”, afirma a pequena com os olhos brilhando enquanto ela e a turma se despediam da autora do livro “Matilde”, a coordenadora do curso de Pedagogia da Unesc, Gislene Camargo. 

As atividades organizadas pela direção do Colégio Unesc, em parceria com a Biblioteca foram alusivas a Semana Mundial do Brincar, que ocorre entre 22 e 30 de maio. Os alunos do primeiro ao quinto ano do Colégio Unesc participaram de sessões de contação do livro “Matilde”. Cada sessão seguiu os protocolos de biossegurança e ocorreu de forma híbrida, ou seja, com estudantes presencialmente na Biblioteca e outros acompanhando de forma virtual. 

Segundo Wânia Ramos, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Unesc, a ideia foi estimular a imaginação e a criatividade das crianças, além do compartilhamento da alegria em brincar. Por isso também, todos receberam o convite para virem fantasiados nesta sexta-feira: alunos, professores e funcionários do Colégio. “O brincar, a criatividade, a imaginação, o ouvir e contar histórias é muito importante. Por meio da brincadeira, a aprendizagem acontece! Todo dia é dia de brincar e precisamos cada vez mais incentivar nossas crianças ao mundo interativo da brincadeira!”, salienta.

Após a contação da história, os alunos puderam conversar com a autora do livro infantil “Matilde” e tirar dúvidas sobre a obra e o seu processo de criação. “Olhei para um azulejo e vi a Matilde, a vaquinha de pescoço torto. Escrevi a história e ilustrei durante um período delicado de minha vida e digo que a Matilde me salvou. Cada um que lê me dá uma devolutiva. Cada um dá o seu sentido para a história, e isso é fantástico”, afirma Gislene.  

Sinopse de “Matilde” 

O livro, lançado pela Editora Unesc em 2020 também em forma de e-book, conta a infância de uma vaquinha com pescoço torto. Matilde nasceu e desde então não desgrudava da sua mãe, sempre mamando. Quando não cabia mais embaixo da mãe, perceberam que ela tinha o pescoço torto e até diziam que ela vivia no mundo da lua. Mas Matilde via o mundo de outra perspectiva e pode usar a imaginação e criar histórias incríveis. Os animais que moravam no mesmo sítio de Matilde, decidiram se reunir para pensar na maneira que Matilde iria se alimentar, sendo que o seu pescoço não virava para baixo, como iria comer a grama? E Matilde mostrou a todos que sabia se virar muito bem.

O livro está disponível para comprar no link.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2021 às 18:23
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Biologia e Artes se unem para proporcionar aprendizados diferentes no Colégio Unesc

Biologia e Artes se unem para proporcionar aprendizados diferentes no Colégio Unesc
Projeto interdisciplinar “Corpo Célula” resultou em uma exposição na Sala Edi Balod (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O que te torna humano hoje? Este foi o questionamento que o projeto “Corpo, célula, territórios de si” lançou aos estudantes das primeiras séries do Ensino Médio do Colégio Unesc. A resposta veio em forma de exposição e novos aprendizados. O projeto interdisciplinar, desenvolvido dentro dos componentes curriculares Arte e Biologia, chamou os alunos a estudarem as organelas celulares, ao mesmo tempo em que refletiam sobre conhecimento pessoal. A tradução do que cada aluno absorveu desta experiência foi feita em produções, que nesta quarta-feira, foram expostas na Sala Edi Balod, da Unesc.

A socialização dos trabalhos ocorreu de forma híbrida, e respeito aos protocolos de biossegurança. Desta forma, alguns alunos participaram de maneira presencial do evento e outros, de forma online. Os trabalhos foram construídos ao longo de um mês e meio, com aulas de Biologia em laboratórios da Unesc. Neles, a professora Gabriela Thomaz da Silva ensinou sobre as células e suas estruturas, e os alunos puderam verificar no microscópio inicialmente, partículas de cebola. Depois, puderam observar no estereomicroscópio outros materiais, escolhidos e coletados por eles.

E aí, as Artes entraram em cena: foi proposto uma espécie de autorretrato contemporâneo de cada um a partir da observação de materiais palpáveis que fossem retirados de atividades da rotina deles, como água da chuva, café passado, pó de café, terra da casa, gotas do mel. A partir disso, os estudantes pintaram tecidos fazendo a conexão entre os componentes curriculares. “Em uma estrutura interdisciplinar, que é a proposta do Colégio Unesc hoje, queremos tornar o ensino significativo, mas não de modo fragmentado e sim, unificado. É formar alunos e alunas que pensem nas possibilidades de traçar as próprias metas. Trabalhamos o protagonismo, mas não de modo formatador. Queremos que eles reflitam, pensem e criem possibilidades para alcançar os seus projetos de vida”, afirma o professor de Artes, Gabriel Valga Ricardo, que orientou os alunos no projeto, juntamente com Gabriela. 

Segundo a professora de Biologia, os alunos retornaram atividades muito boas, não só trazendo especificamente a função de cada organela celular, mas relatando o que cada um enxergou nele mesmo. “Fiquei muito contente e impactada com o resultado desta experiência para eles. A ideia era não cobrar o conteúdo em uma avaliação, como estávamos acostumados, mas em uma atividade em que conseguissem internalizar melhor o conhecimento. Acredito que tivemos sucesso neste projeto!”, afirma Gabriela.

No que depender dos alunos, a inciativa está aprovada. O estudante da primeira série do Ensino Médio, Eliel Borges Santana, considerou a experiência agregadora de forma positiva. “Foi muito importante a participação neste projeto. Percebi uma conexão entre os componentes curriculares e entendi depois de ver no estereoscópio, a ligação entre biologia e arte e entre a gente e as organelas”, comenta. 

Conexões dentro da Universidade


O resultado do projeto “Corpo, célula, território em si”, ficará até esta sexta-feira (28/5) na Sala Edi Balod, na Unesc e será visitada por outros estudantes do Colégio Unesc. Na manhã desta quarta-feira as produções foram avaliadas pela coordenadora do curso de Artes Visuais da Unesc, Aurélia Regina Honorato e pela professora do Artes do Colégio Unesc, Juliana Pereira Guimarães. Elas conversaram com os estudantes, ouviram deles como foi o processo de desenvolvimento das pinturas e deram suas contribuições sobre o trabalho.

A diretora do Colégio Unesc, Giselle dos Passos Vieira, salientou a alegria de participar do evento de socialização dos trabalhos e da importância da parceria entre o curso de Artes Visuais, a Sala Edi Balod e o Colégio Unesc. “Utilizamos os diferentes espaços que temos no campus para proporcionar um ensino de excelência para os nossos estudantes. Agradeço a todos os envolvidos para que pudéssemos ter este momento hoje, mas, especialmente, aos nossos alunos, que tiveram as mentes e os corações abertos para mergulhar neste projeto tão interessante”. 

A coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Unesc, Mainara Figueiredo Cascaes enfatizou que o processo vivenciado pelos alunos demonstrou que eles têm o protagonismo do seu processo de aprendizagem. “Que bom que no Colégio Unesc os alunos estão conseguindo ser a melhor versão deles mesmos. Que estão tendo liberdade nas construções de cada conteúdo. O projeto está lindo e com certeza vocês não esquecerão de tudo o que vivenciaram nele”.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de maio de 2021 às 10:10
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Interação entre alunos mostra novas possibilidades para as aulas híbridas no Colégio Unesc

Interação entre alunos mostra novas possibilidades para as aulas híbridas no Colégio Unesc
Atividade sobre áreas urbanas e rurais ganhou novo significado a partir de experiência oportunizada por aluno que acompanha as aulas de forma remota (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Os conceitos de área urbana e área rural ganharam novo significado para a turma do terceiro ano do Colégio Unesc. Enquanto a professora da turma, Vanuza Martinello Rocha, explicava e exemplificava o conteúdo, o aluno Luís Miguel Alves Teodoro, de sete anos, se prontificou a mostrar o local onde mora, caracterizado como espaço rural. A interação possibilitada pela aula síncrona fez com que o assunto se tornasse inesquecível não só para ele, que mostrou orgulhoso os animais e a natureza que o rodeiam, mas para os colegas, que se surpreenderam com as imagens que viram.

Luís Miguel acompanha as aulas todos os dias pelo computador, sob supervisão da avó. Com o aumento no número de casos de Covid-19 e o contato próximo com a idosa, a família decidiu que, ao menos até que ela receba as duas doses da vacina contra a doença, essa será a forma de estudo do garoto. Apesar de não estar presente em sala de aula, a participação do estudante, conforme a professora, é constante. “Ele é muito participativo e comunicativo. Quando demonstrou que teria interesse em falar sobre o local rural onde mora eu perguntei se ele teria condições de fazer isso mostrando esse cenário em detalhes para os colegas e o resultado foi melhor que o esperado. Ele se saiu muito bem e os amigos na sala ficaram encantados”, descreve Vanuza.

Conforme a mãe do menino, Mônica Santana Alves, o contato do pequeno com o campo é uma paixão que herda da família. “Nós moramos em uma comunidade na qual todos são conhecidos e até fazem parte da mesma família. O Luís vive em contato com os animais e gosta de explicar sobre o que aprende, então foi a oportunidade perfeita para ele apresentar galinhas, vacas e ovelhas para os amigos que estavam na aula no Colégio”, comentou.

Para Mônica, a participação de forma virtual não tem prejudicado o aprendizado e a evolução do garoto. “Ele tem aprendido e se desenvolvido muito. Para isso nós também acompanhamos de perto, cobramos, orientamos que preste atenção, capriche nos cadernos e siga uma rotina escolar como se estivesse indo pra lá. É claro que o contato presencial com os amiguinhos faz falta, mas dentro das possibilidades está sendo muito bom dessa forma também”, garante.

O desempenho positivo é comprovado pela professora, que garante que os pequenos já estão adaptados com a nova realidade. “A estrutura que o Colégio Unesc nos oferece proporciona essa troca. Temos dois projetores na sala, sendo que um deles mostra durante toda a aula os alunos que estão em casa. Eles participam, comentam, fazem perguntas, apresentam trabalhos e mostram suas atividades”, aponta Vanuza, que comanda a turma de 26 crianças e que conta com aproximadamente dez delas acompanhando de forma remota.

Além do episódio inesquecível com a participação de Luís Miguel e suas atrações rurais, conforme a professora, outras oportunidades marcaram a turma e demonstraram os pontos positivos do novo formato de aulas. “Nosso desafio é perceber essas oportunidades e aproveitá-las da melhor forma possível para as experiências deles”, acrescenta.

A atenção especial aos detalhes e oportunidades criadas nas aulas, conforme a diretora do Colégio, Giselle dos Passos Vieira, faz parte do jeito de ser da escola e seu potencial ao fazer parte de uma grande Universidade. “No Colégio Unesc, nossos professores estão sempre atentos a todas as oportunidades que surgem, para tornar as aulas cada vez mais interessantes, seja de forma presencial ou on-line, auxiliando os alunos e alunas a realizarem as conexões necessárias para o aprendizado” acrescenta.

Os meses de aulas remotas não deixarão de estar entre as lembranças felizes da infância de Luís e sua turma. Conforme a mãe, já em 2020 foi possível perceber que lições especiais também sairiam deste período. “Na turma do segundo ano eles estavam aprendendo sobre meios de comunicação e precisavam fazer um modelo de jornalzinho. Na época ele estava com a outra avó, que mora em Laguna, e aproveitou isso também para contar a história do local no seu informativo. São pequenas coisas que fazem com que eles aprendam e se orgulhem ao contar aos colegas”, relembra a mãe orgulhosa.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

12 de abril de 2021 às 18:34
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Alunos do Colégio Unesc reinauguram projeto Unesc Bike

Alunos do Colégio Unesc reinauguram projeto Unesc Bike
Bicicletas voltaram a circular pelo campus nesta segunda-feira (5/4) (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

As bicicletas do projeto Unesc Bike estão novamente em circulação pelo campus. Após período de pausa no projeto, nesta segunda-feira (5/4), as “magrelas” foram recolocadas para uso. Quem fez a reinauguração da ação foram as crianças do quinto ano do Colégio Unesc, na aula de Educação Física.

O processo de empréstimo das bicicletas, dispostas em três pontos do campus, funciona do mesmo modo lançado em 2019. Na entrada do Bloco Administrativo, no estacionamento do Bloco XXI, que fica nas proximidades da cantina Cantinho da Gula, e em frente ao Bloco S, estão os pontos de retirada e devolução das bikes. Para utilizá-las basta que o estudante ou colaborador apresente seu código de cadastro, o mesmo utilizado para empréstimos de livros na biblioteca, nas Centrais de Atendimento em cada um dos pontos.

Para o Colégio Unesc foram inauguradas novas bicicletas, em dois diferentes tamanhos, e disponibilizadas em um bicicletário exclusivo bem em frente da escola. O uso por parte dos alunos será regulado pela própria direção do Colégio e liberado em momentos e atividades específicas de acordo com a série escolar dos alunos.

A atividade desta segunda-feira (5/4) que marcou o início oficial do projeto no Colégio começou ainda em sala de aula com a explicação completa da professora da disciplina, Bruna Caroline De Bona, da coordenadora pedagógica, Wânia Inácio da Silva Ramos, e da diretora da escola, Giselle dos Passos Vieira. Ali mesmo as crianças já foram orientadas sobre os cuidados de biossegurança necessários ao longo da ação, assim como sobre a necessidade de atenção ao pedalar em grupo e estar em meio ao trânsito no campus da Universidade.

Para garantir que tudo sairia como programado, a equipe do Colégio Unesc contou com a ajuda do setor de Apoio Logístico da Universidade, que acompanhou todo o trajeto com um carro de apoio.

A aluna Valentina Zinc Pacheco, de 10 anos, estava entre as primeiras da fila para usar a bicicleta da escola. Ela, que aprendeu a pedalar aos nove anos, estava ansiosa pela oportunidade de viver essa experiência junto dos colegas. “Tenho certeza que vai ser muito legal podermos andar de bicicleta juntos no Colégio. Ainda ontem eu pude treinar um pouco e hoje tive a surpresa dessa atividade”, disse.

Conforme a professora de Educação Física, a oportunidade tem o objetivo não só de recreação para os alunos, já que eles de fato se divertem muito em atividades como essa, mas também de ensinar sobre o ciclismo e os cuidados uns com os outros. “Eles estavam ansiosos por esse momento e aproveitaram muito. Tenho certeza de que chegarão em casa contando sobre a experiência”, comenta.

Os alunos que não possuem ainda a habilidade de andar de bicicleta, de acordo com Bruna, serão estimulados e ensinados para que logo participem também com o grupo. “Hoje alguns deles não participaram, mas com as bicicletas à disposição logo eles também poderão aprender sobre equilíbrio e irão somar essa experiência não só em suas infâncias, mas também como aprendizado sobre esporte”, acrescenta.

Para a diretora da escola, esse é mais um ponto de extrema importância que destaca o Colégio em toda a região. “Proporcionamos experiências de Universidade em diferentes situações. Essa é mais uma delas. Além das metodologias, da estrutura, dos museus, da biossegurança que segue os padrões da Universidade, da qualificação dos professores e de todo o conjunto de fatores que formam os seus diferenciais, o Colégio Unesc oferecer esse tipo de vivência dentro da escola é algo inédito. Para nós, enquanto equipe de gestão, é uma imensa satisfação. Somos muito gratos a tudo o que a Unesc nos proporciona”, acrescenta Giselle.

Unesc Bike

Quem vier pessoalmente ao campus da Unesc já poderá usufruir novamente das bicicletas dispostas nos três pontos definidos. A orientação, conforme assessora da Gestão do Campus, Elisangela Machado, é para que os usuários retirem a chave no ponto de partida e devolvam na sequência, sem permanecer com ela longo de várias horas. “As pessoas podem usar à vontade. Só pedimos que tenham todo o cuidado na higienização das bikes e na devolução da chave para que as bicicletas continuem circulando”, explica.

A higienização de todo o material, bicicletas, chaves e cadeados, será feita pela equipe da Universidade uma vez a cada dia e ficará sob responsabilidade dos alunos e colaboradores a limpeza e desinfecção a cada uso. “As regras de biossegurança orientadas pela Sala de Situação da Unesc seguem mantidas para quem utiliza as bikes. É importante manter o distanciamento, higienizar as mãos antes e depois do uso e estar sempre com seu álcool e máscara, disponibilizados em todos por meio dos kits”, completa.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

05 de abril de 2021 às 17:02
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Alunos do Colégio Unesc dialogam sobre obras de Lima Barreto com professora do curso de Psicologia

Alunos do Colégio Unesc dialogam sobre obras de Lima Barreto com professora do curso de Psicologia
Encontro virtual ocorreu na manhã desta sexta-feira Mais imagens

A literatura traz à tona conceitos e assuntos que fazem parte do cotidiano da sociedade. Um dos exemplos são as obras “Cemitério dos Vivos” e “Diário de um hospício” do autor brasileiro Lima Barreto. Ambas trazem relatos que convidam à reflexão sobre saúde mental e a fazermos uma análise sobre a evolução dos tratamentos e a visão social a respeito do assunto. Os livros foram a base de uma atividade realizada na manhã desta sexta-feira (23/10) por alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Unesc, que durante a aula de Literatura, participaram de um encontro online com a professora do curso de Psicologia da Universidade, Janine Moreira.

A partir da realidade da saúde mental no Brasil no século 19, a professora da Unesc trouxe um paralelo com a realidade atual, falando sobre os desafios da reforma psiquiátrica brasileira e sobre a alta medicalização. “Não adianta apenas desospitalizar, termos que desinstitucionalizar, tirar as paredes da nossa cabeça e modificar o nosso jeito de se relacionar com os outros. Todos estes problemas não só apenas do indivíduo, mas de toda a sociedade”, afirma Janine. “Hoje, temos farmácias abrindo e livrarias fechando. Existe uma ‘indústria da loucura’ atrás disso. O remédio é necessário sim, mas não é a única maneira de tratamento. As pessoas também precisam de psicoterapia para ajudar a reverem suas vidas”, complementa.

A professora de Literatura do Colégio Unesc, Beatris Pizzoni de Freitas, explica que a proposta do encontro foi realizar uma conversa sobre temáticas interligadas aos livros e que dizem respeito a conceitos passíveis de reflexão, como o de loucura, o surgimento e a consolidação dos manicômios, os tratamentos psicológicos e a solidão advinda do isolamento social. “A partir deste momento em aula, os alunos puderam observar as interligações existentes entre literatura e questões de ordem social que permanecem ou se modificam no decorrer dos anos. Este momento foi muito importante e demonstra o quanto a Universidade estando próxima da escola agrega na formação dos estudantes”.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

23 de outubro de 2020 às 11:24
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